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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Casa Agostinho Alves Ramos

"Ao construir sua casa, o homem pensa primeiro nas suas necessidades; as que venham garantir-lhe proteção e sobrevivência. Ao construí-la, mantém-se fiel a elementos que não o afastem da sua cultura. A arquitetura oferece esta possibilidade.

Por volta de 1822, chegou a Itajaí procedente da ilha do Desterro, Agostinho Alves Ramos com sua mulher. De origem portuguesa, Agostinho Alves Ramos muito contribuiu para a construção da nossa cidade.

Adqüiriu terras de José Coelho da Rocha, onde em 1823 edificou sua casa. Obra de incomparável valor histórico, uma das poucas casas que exemplificam a arquitetura do período colonial em nosso município. Ela não é rica em trabalhos arquitetônicos, mas seu valor histórico ultrapassa qualquer outra obra existente em Itajaí.

Situada na Rua Lauro Muller, ladeada à direita pela residência de Félix Busso Asseburg, e à esquerda, na esquina com a Praça Vidal Ramos, uma casa baixa onde se instalou uma Farmácia - Farmácia Santa Terezinha. Era uma casa com dois pavimentos, a única então construída de pedra, tijolo e cal. As paredes internas eram de taipa (pau a pique), amarradas com ripas e revestidas de barreado; uma das quatro casas assim edificadas neste período em nossa cidade.

Hoje, da casa sobra apenas a parte térrea, demolida que foi a área do sobrado nos anos de 1920. Encontra-se sem nenhum atendimento de preservação, como muitas das obras que contam a história da cidade. Das cinco portas térreas, só três continuam abertas ao público. Duas delas funcionam como salão de cabelereiros; a outra, um bar.

Pedaço da memória itajaiense do século passado que ainda assim permanecerá na memória da minha geração, na dos meus filhos e em quantas mais o Poder Público desejar empenhar-se em garantir."

Texto: Márcia D'Ávila (Itajaiense, artista plástica, professora da UNIVALI, funcionária do Museu Histórico de Itajaí, ex-Presidente da Associação dos Artistas Plásticos de Itajaí); Ilustração: Lindinalva Deóla da Silva

Algumas páginas sobre edíficios históricos de Itajaí:

Asilo Dom Bosco, Banco Inco, Bangalô, Bar Dinamarca, Bauer e Cia, Café Democrático, Caixa da Sociedade Beneficente dos Estivadores, Capelinha de Cabeçudas, Casa Agostinho Alves Ramos, Casa Alberto Werner, Casa Almeida e Voigt, Casa Amaral, Casa Asseburg, Casa Bonifácio Schmitt, Casa Bruno Malburg, Casa Cesário, Casa da Família João Bauer, Casa das Irmãs da Imaculada Conceição, Casa Jacob Bauer, Casa Konder, Casa Lauro Müller, Casa Popular da Vila Operária, Casa Primo Uller, Casa Rauert, Casarão Burghardt, Casarão da Família Fontes, Casarão Malburg, Casarão Olímpio Miranda, Casarão Peiter, Cia. Fábrica de Papel Itajaí, Colégio São José, Edifício da Fiscalização dos Portos, Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, Farmácia Brasil, Ginásio Itajaí, Grupo Escolar Floriano Peixoto, Grupo Escolar Lauro Müller, Grupo Escolar Victor Meirelles, Herbário Barbosa Rodrigues, Hospital Santa Beatriz, Hotel Brazil, Hotel Cabeçudas, Igreja da Imaculada Conceição, Igreja da Vila Operária, Igreja do Santíssimo Sacramento, Igreja Luterana, Mercado Público, Palácio Marcos Konder, Primeira Sede da Municipalidade, Primeira Sede dos Correios, Sociedade dos Atiradores, Sociedade Guarani.

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Casa Alberto Werner

"A caminho de Brusque, a seis quilômetros da cidade de Itajaí, na localidade Carvalho, estava a conhecida Casa Alberto Werner. Era construída reunindo seis chalés, dois pavimentos, arcos em madeira, emoldurando o beirado no alto. Na parte frontal haviam três portas e na lateral direita duas, com pequenas molduras de madeira, em relevo. Duas portas frontais e uma lateral, serviam para a entrada do compartimento ocupado no comércio varejista ( secos/ molhados / louças / armarinhos).

Sua construção deu-se no ano de 1923. A pintura externa era simples combinando rosa claro com amarelo, também claro, portas em marrom, janelas brancas. Seu interior era bastante original: o teto, na sala de visitas, era pintado em toda sua extensão, um caramanchão com trepadeiras horizontalmente, logo abaixo do teto, eram ramalhetes de rosas e, verticalmente, de espaço em espaço, rosas dispersas em cores suaves. No corredor, entrando pela porta da frente, na altura de um metro, pintura em marrom claro e fundo claro, assim como veios de madeira ao fundo, à esquerda, mais espaçosa, a sala de jantar, com pintura de cachos de uva. Foi habitável até 1983 sendo demolida em 1992.

O proprietário, Alberto Pedro Werner, nasceu em 27/01/1870, foi casado com Ambrosina Leite e tiveram 14 filhos (8 homens e 6 mulheres). Iniciou sua vida como condutor de tropas de gado, juntamente com o comércio. Possuía uma pequena fazenda com criação de gado e uma olaria, que muito contribuiu na construção de residências na cidade de Itajaí, principalmente na Vila Operária, cujo início deu-se graças a criação de uma cooperativa sendo um dos membros fundadores e contribuinte com áreas de terra. Hoje neste local, existe, uma das ruas com seu nome.

Era um apaixonado por animais, principalmente cavalos. Foi um dos fundadores da Sociedade Hípica do Vale do Itajaí. Participava de corridas, e, a área que circundava sua propriedade, nos finais de semana, era ocupada por encontros de outros apaixonados pelo mesmo esporte, servindo a mesma para troca, compra e venda de cavalos.

Descende de uma família pioneira na colonização da bacia do Itajaí-Mirim. Sua participação na política só ocorreu por volta do ano de 1929, ocasião da campanha da Aliança Liberal, cuja causa abraçou com entusiasmo. Em 02/01/1932 tomou posse como Prefeito Municipal, cargo para o qual fora nomeado pelo então Interventor Federal em Santa Catarina.

Sua trajetória pela Prefeitura foi breve, pois em 02/05/1933 deixou o cargo, devido às muitas reviravoltas na política local. Não realizou grandes empreendimentos, mesmo porque eram escassos os recursos do erário naquela época. Pode sim, pôr à mostra todos os seus reconhecidos dotes de honestidade, tão engrandecidos por seus conterrâneos. Faleceu em 01/12/1939."

Texto: Adolphina Werner Cunha; Ilustração: Lindinalva Deóla da Silva

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Asilo Dom Bosco, Banco Inco, Bangalô, Bar Dinamarca, Bauer e Cia, Café Democrático, Caixa da Sociedade Beneficente dos Estivadores, Capelinha de Cabeçudas, Casa Agostinho Alves Ramos, Casa Alberto Werner, Casa Almeida e Voigt, Casa Amaral, Casa Asseburg, Casa Bonifácio Schmitt, Casa Bruno Malburg, Casa Cesário, Casa da Família João Bauer, Casa das Irmãs da Imaculada Conceição, Casa Jacob Bauer, Casa Konder, Casa Lauro Müller, Casa Popular da Vila Operária, Casa Primo Uller, Casa Rauert, Casarão Burghardt, Casarão da Família Fontes, Casarão Malburg, Casarão Olímpio Miranda, Casarão Peiter, Cia. Fábrica de Papel Itajaí, Colégio São José, Edifício da Fiscalização dos Portos, Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, Farmácia Brasil, Ginásio Itajaí, Grupo Escolar Floriano Peixoto, Grupo Escolar Lauro Müller, Grupo Escolar Victor Meirelles, Herbário Barbosa Rodrigues, Hospital Santa Beatriz, Hotel Brazil, Hotel Cabeçudas, Igreja da Imaculada Conceição, Igreja da Vila Operária, Igreja do Santíssimo Sacramento, Igreja Luterana, Mercado Público, Palácio Marcos Konder, Primeira Sede da Municipalidade, Primeira Sede dos Correios, Sociedade dos Atiradores, Sociedade Guarani.

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Casa Almeida e Voigt

"Em 1923, em sucessão à frma comercial que construíra, anos antes, o comerciante Francisco de Almeida associou-se a seu cunhado Augusto Voigt e fundou a empresa Almeida & Voigt, uma sociedade mercantil que se dedicou ao mesmo ramo da antecessora, isto é, comissão, consignação, representações, expedições, despachos e conta própria.

Francisco de Almeida e Augusto Voigt foram destacados empresários do ramo comercial de Itajaí, participando inclusive da fundação do ex-Banco Inco, de que foram acionistas. O primeiro também se destacou na vida pública de Itajaí após a revolução de 1930, tendo sido prefeito municipal e deputado estadual.

A firma Almeida & Voigt, em 1924 construiu imponente edifício à rua Pedro Ferreira, antiga rua do Comércio, para sua sede; sólida construção em dois pisos, de alvenaria, em estilo neoclássico. A construção de duas belas fachadas, uma voltada para a já citada rua Pedro Ferreira e outra voltada para o rio Itajaí-Açu; ambas encirnadas por frontões triangulares, à semelhança dos tempos gregos antigos.

Os frontões sao decorados com figuras em alto relevo da Terra, da Lua e do Sol. Meias-colunas dóricas completam a decoração neo-clássica das fachadas do vetusto prédio.

A Casa Almeida & Voigt é um ilustrativo exemplar da arquitetura comercial das primeiras décadas do século XX em Itajaí, quando o Porto da cídade conheceu o melhor tempo de seu desenvolvimento econômico com a navegação de cabotagem e quando inúmeras empresas se firmaram na cidade.

Então, uma burguesia comercial enriquecida com os grandes lucros do comércio portuário passou a investir na construção de melhores sedes para suas empresas. Trata-se, assim, de sígnificatívo testemunho arquitetônico e histórico de uma época importante na história econômica e social do Vale da Itajaí, região sobremaneira destacada na construção da pujança econômica do Estado de Santa Catarina."

Texto: Edison D'Ávila (Itajaiense, museólogo, historiador, professor da UNIVALI e diretor do Museu e Arquivo Histórico de Itajaí/Fundação Genésio Miranda Lins, sócio do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina, da Sociedade Brasileira de Pesquisa Histórica e membro do Conselho Estadual de Cultura de Santa Catarina); Ilustração: Lindinalva Deóla da Silva

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Asilo Dom Bosco, Banco Inco, Bangalô, Bar Dinamarca, Bauer e Cia, Café Democrático, Caixa da Sociedade Beneficente dos Estivadores, Capelinha de Cabeçudas, Casa Agostinho Alves Ramos, Casa Alberto Werner, Casa Almeida e Voigt, Casa Amaral, Casa Asseburg, Casa Bonifácio Schmitt, Casa Bruno Malburg, Casa Cesário, Casa da Família João Bauer, Casa das Irmãs da Imaculada Conceição, Casa Jacob Bauer, Casa Konder, Casa Lauro Müller, Casa Popular da Vila Operária, Casa Primo Uller, Casa Rauert, Casarão Burghardt, Casarão da Família Fontes, Casarão Malburg, Casarão Olímpio Miranda, Casarão Peiter, Cia. Fábrica de Papel Itajaí, Colégio São José, Edifício da Fiscalização dos Portos, Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, Farmácia Brasil, Ginásio Itajaí, Grupo Escolar Floriano Peixoto, Grupo Escolar Lauro Müller, Grupo Escolar Victor Meirelles, Herbário Barbosa Rodrigues, Hospital Santa Beatriz, Hotel Brazil, Hotel Cabeçudas, Igreja da Imaculada Conceição, Igreja da Vila Operária, Igreja do Santíssimo Sacramento, Igreja Luterana, Mercado Público, Palácio Marcos Konder, Primeira Sede da Municipalidade, Primeira Sede dos Correios, Sociedade dos Atiradores, Sociedade Guarani.

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Casa Amaral

"Esta casa ensolarada, acolheu a vida de quatro gerações e serviu de aconchego para calorosos encontros de cinco gerações, em épocas contínuas, das famílias de João Pinto d'Amaral e de Elisiário Hipólito Pereira. Construída inicialmente de madeira, no final do século passado, com frente na Rua Lauro Muller.

Entre os anos de 1906 e 1908, João Pinto d'Amaral contratou o Sr. Joaquim Santana, Mestre Pedreiro, para construir a casa de alvenaria, voltada para a Rua Joca Brandão, onde fincou suas raízes, recomendando que a obra fosse de estilo "beirão", construção típica da região de Beira Alta, vizinha do local onde nascera - Porto Manso, região do Rio D'Ouro, Portugal. A casa de madeira ficou aos fundos da parte de alvenaria, interligada por dois degraus.

Alguns anos depois, sempre respeitando a linha arquitetônica, esta casa foi ampliada (no lugar da casa de madeira), abrigando novos cômodos.

Nesta residência, moraram inicialmente João Pinto d'Amaral e sua esposa Rosalina Ramos d'Amaral, com seus sobrinhos portugueses, Antonio, Juvencio e Augusto, além de suas sobrinhas Noêmia e Emília. Esta última, sobrinha e filha adotiva Emília, casa-se com Elisiário H. Pereira, que compra a parte de Noêmía, ficando como único proprietário da casa.

Sempre observando o estilo da construção, em 1936, Elisiário H. Pereira, mandou construir, no sentido oeste, parte complementar da casa que teve as aberturas feitas em madeira canela garuva, extraída da mata Atlântica.

Nesta casa nasceram seus filhos: Lucindo, João, Gilda, José, Elisiário, Marília e Maria de Lourdes. Esta última, após seu casamento com Tito Lívio Baião, ali fixou residência, em companhia de sua mãe, Emília. Mais uma vez, esta casa acolhe o nascimento de uma nova descendência: Liliane e Tito Lívio. Durante quatorze anos, três gerações ali viveram, fazendo reparos e conservando-a, sempre nova, aconchegante e festiva.

Relembro com profundo carinho e saudade, da sua última moradora: minha avó Emília, morou desde os cincos dias de idade nesta casa, por amor, e sempre ligada à sua origem portuguesa defendeu com vigor diante da preocupação de seus filhos, o desejo de ali viver até seus últimos dias.

Ano de 1991 . Da bela casa, surge um prédio. Moderno. Do passado, o nome: dona Emília. Vivem lembranças de inúmeros encontros familiares, de muitas histórias vividas, contadas e ouvidas por filhos, netos, bisnetos e tataranetos da família que viveu no calor daquela casa, tão sólida e acolhedora, como também, frágil e desprotegída diante da turbulenta modernidade."

Texto: Hilene do Amaral Pereira Granja Russo (Especialista em História do Brasil pela UNIVALI - Itajaí - SC); Ilustração: Lindinalva Deóla da Silva

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Asilo Dom Bosco, Banco Inco, Bangalô, Bar Dinamarca, Bauer e Cia, Café Democrático, Caixa da Sociedade Beneficente dos Estivadores, Capelinha de Cabeçudas, Casa Agostinho Alves Ramos, Casa Alberto Werner, Casa Almeida e Voigt, Casa Amaral, Casa Asseburg, Casa Bonifácio Schmitt, Casa Bruno Malburg, Casa Cesário, Casa da Família João Bauer, Casa das Irmãs da Imaculada Conceição, Casa Jacob Bauer, Casa Konder, Casa Lauro Müller, Casa Popular da Vila Operária, Casa Primo Uller, Casa Rauert, Casarão Burghardt, Casarão da Família Fontes, Casarão Malburg, Casarão Olímpio Miranda, Casarão Peiter, Cia. Fábrica de Papel Itajaí, Colégio São José, Edifício da Fiscalização dos Portos, Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, Farmácia Brasil, Ginásio Itajaí, Grupo Escolar Floriano Peixoto, Grupo Escolar Lauro Müller, Grupo Escolar Victor Meirelles, Herbário Barbosa Rodrigues, Hospital Santa Beatriz, Hotel Brazil, Hotel Cabeçudas, Igreja da Imaculada Conceição, Igreja da Vila Operária, Igreja do Santíssimo Sacramento, Igreja Luterana, Mercado Público, Palácio Marcos Konder, Primeira Sede da Municipalidade, Primeira Sede dos Correios, Sociedade dos Atiradores, Sociedade Guarani.

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Casa Asseburg

"O prédio da casa Asseburg, localizado na Rua Lauro Muller, é uma construção baixa em alvenaria de tijolos em estilo eclético, típico dos edifícios do final do século XIX e começo do século XX, caracterizado por elementos neoclássicos. Foi construída em 1866 pelo emigrante Guilhenne Asseburg, que chegou ao Brasil em 1862.

A Empresa Asseburg & Cia, se originou da Casa Comercial fundada em 1866.Nos primeiros anos deste século devido ao desenvolvimento das suas atividades, a Empresa foi expandindo a sua área construída ao longo da Praça Vidal Ramos e até a Rua República Argentina.Esta expansão foi concluída em 1918, com a construção da fachada do prédio para o rio Itajaí-Açu.

A casa Asseburg é um exemplar dos raros ainda em Itajaí de construção comercial do século XIX.

Nela funcionou a sede da mais próspera empresa comercial de Santa Catarina no final do século passado; foi sede do primeiro Consulado da Alemanha no Vale do Itajaí (1899 a 1904) e do Consulado da Argentina e Uruguai.

Hoje, tentando sobreviver à especulação comercial, encontra-se com uma parte demolida e noutra, o mais antigo Bar da cidade - o Trud's Bar."

Texto: Juarez José Vanni Muller (Engenheiro agrônomo, Presidente da Confederação Latino-Americana de Horticultura, pesquisador da EPAGRI com vários livros publicados e Ex Presidente do Conselho Municipal de Cultura); Ilustração: Lindinalva Deóla da Silva

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Asilo Dom Bosco, Banco Inco, Bangalô, Bar Dinamarca, Bauer e Cia, Café Democrático, Caixa da Sociedade Beneficente dos Estivadores, Capelinha de Cabeçudas, Casa Agostinho Alves Ramos, Casa Alberto Werner, Casa Almeida e Voigt, Casa Amaral, Casa Asseburg, Casa Bonifácio Schmitt, Casa Bruno Malburg, Casa Cesário, Casa da Família João Bauer, Casa das Irmãs da Imaculada Conceição, Casa Jacob Bauer, Casa Konder, Casa Lauro Müller, Casa Popular da Vila Operária, Casa Primo Uller, Casa Rauert, Casarão Burghardt, Casarão da Família Fontes, Casarão Malburg, Casarão Olímpio Miranda, Casarão Peiter, Cia. Fábrica de Papel Itajaí, Colégio São José, Edifício da Fiscalização dos Portos, Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, Farmácia Brasil, Ginásio Itajaí, Grupo Escolar Floriano Peixoto, Grupo Escolar Lauro Müller, Grupo Escolar Victor Meirelles, Herbário Barbosa Rodrigues, Hospital Santa Beatriz, Hotel Brazil, Hotel Cabeçudas, Igreja da Imaculada Conceição, Igreja da Vila Operária, Igreja do Santíssimo Sacramento, Igreja Luterana, Mercado Público, Palácio Marcos Konder, Primeira Sede da Municipalidade, Primeira Sede dos Correios, Sociedade dos Atiradores, Sociedade Guarani.

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Casa Bonifácio Schmitt

"A casa de Bonifácio Schmitt e Rosa Pereira Schmitt foi construída na Rua Lauro Muller, em 1917 com aproximadamente 5OO m2, passando por uma reforma (aumento) em 1925.

O prédio tem além de dois andares, um porão e um sótão. Suas paredes são bastante largas com aprosimadamente 30 centímetros de espessura. Os azulejos dos banheiros (2 originais até hoje) e da copa são belgas e as louças inglesas.

A residência tem hoje 28 compartimentos, sua pintura original conservada no piso superior, com desenhos artísticos tendo motivos especiais para cada ambiente, flores nas salas, bonecos e brinquedos para os quartos das crianças que ficavam ao lado do quarto do casal, foram pintadas por Germano Scheffer.

Nela nasceram os quatro filhos do casal Schmitt, uma menina Léa Maria, e três meninos José Bonifácio, Julio Cesar e Paulo Afonso. Com a morte do patriarca em 1950 a casa foi dividida em duas residências independentes.

No piso superior, continuou morando Dona Rosinha e na parte térrea moraram Júlio (Duda) e Zulma Schmitt, que lá criaram seus 5 filhos.

Com o passar dos anos os hábitos se modificaram, o porão feito para servir de adega e guardar carnes frescas se transformou em sala de música (boate). Foram construídos mais 3 banheiros e uma grande cozinha mais confortável e condizente com a época atual.

O sistema de adução e de abastecimento de água (que era feito através de uma bomba, hoje, objeto de decoração do jardim), também foi modificado, para o conforto dos atuais moradores. Uma piscina foi cuidadosamente construída em seu quintal sem que se perdesse toda a beleza e aconchego da arquitetura antiga.

Hoje a casa tem novo número "210", mas continua pertencendo aos descendentes de Júlio César Schmitt (Duda)."

Texto: Angela Maria Schmitt da Silva (Comerciante, neta de Bonifácio e Rosinha, quarta filha de Duda e Zulma, viveu sua infância - muito feliz - e adolescência - tranqüila - nesta casa); Ilustração:

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Casa Bruno Malburg

Acompanhei a construção desde o início, desde os alicerces, que foram escavados num terreno plano, num antigo pasto. Era muito comum acompanhar meu pai nas visitas que ele, com frequência, fazia à construção.

A casa foi construída sobre alicerces de pedra chata, a chamada pedra de alicerce e teve o início da construção em agosto de 1930. Situa-se na esquina da Rua Dr. José B. Malburg com a Rua Cônego Tomaz Fontes.

Constava a casa de um porão habitável, composto de vários compartimentos que eram do tamanho das peças superiores, à rés do chão, ou o 1° andar, como chamávamos. Ali era a parte social da casa e era constituída de um pequeno vestíbulo de entrada na porta principal, dando para outro grande hall de entrada. Este hall, se comunicava, à direita da porta principal de entrada, com o escritório de papai, no qual ficava também o telefone, e dava acesso para a sala de visitas, na parte da frente da casa.

Seguindo-se pelo hall no sentido da rua lateral, ficava a sala de jantar grande que tinha comunicação com a copa e dela era separada por uma grande porta de vidros coloridos. Deste pequeno hall, saía um corredor para o banheiro e a escada interna que se comunicava com o porão. Do pequeno hall, também se passava para a cozinha ampla e arejada, que dava para uma porta que se abria para uma pequena varanda e uma escada que descia para o quintal.

A cozinha tinha também outra porta para a grande varanda que circundava toda a parte lateral da casa. O grande hall tinha também a escada que nos levava ao segundo andar e ia terminar num hall de distribuição, para o qual se abriam todos os dormitórios e o banheiro social.

Sobre o vão da escada, num piso que se alcançava por dois degraus e era iluminado por três janelas estreitas,ficava o Santuário que era um altar e genuflexório com as imagens de nossos santos e onde a mamãe nos reunia para o rosaírio. A casa contava também com um grande terraço descoberto, que ficava na frente do escritório do papai e para o qual tinha entrada independente. O terceiro andar era constituído de quatro compartimentos.

Esta é a descrição da Casa que está gravada em minha memória. Outro detalhe importante que vale lembrar era a árvore de Natal, que alcançava o teto e era armada na sala de jantar, onde nos reuníamos em família, reuniões estas das quais o papai pode participar tão pouco, pois morreu três anos após o término da construção.

Hoje a casa Bruno Malburg pertence à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição.

Texto: Laércio Mauro Malburg (Filho de Bruno Malburg Jr. e Maria Salomé Dutra Malburg. Exerceu o cargo de diretor da Cia Comércio e Indústria Malburg por 25 anos); Ilustração: Lindinalva Deóla da Silva

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Casa Cesário

"Este prédio foi construído em 1947, na Praça da Bandeira, n° 28, em Itajaí-SC, defronte a Igreja Matriz do SS. Sacramento, para servir como residência do casal José Cesário Pereira Netto, Clara Maria Emmendoerfer Pereira e sua numerosa prole (geraram e criaram 16 filhos).

Trabalharam na construção, a família Morgado, a mesma que construiu a Igreja Matriz, e o sr. Alois Emmendoerfer, encarregado da obra e dos serviços de carpintaria.Era uma construção bastante moderna para a época, erigida sobre alicerces de pedra com um metro de largura, assentada sobre plataforma de areia firme. As paredes eram de tijolos maciços (conhecidos hoje, como Robertão) e mediam tijolo e meio de largura.

A casa possuia seis quartos, um dos quais, o de hóspedes, também conhecido como "quarto dos padres", pois ali se hospedavam os padres missionários, que vinham pregar as "santas missões" na paróquia e outros, como o Padre Moser, (precursor do Pe. Baron) envolvido com a instalação do Colégio Salesiano em Itajaí.

Também Monsenhor Pascoal Librelotto, na época Deputado Federal, que da varanda da casa, num dia de grande comício lotou a praça em frente, fundou o PDC (Partido Democrata Cristão) em Itajaí.

Nos demais quartos, além do quarto do casal, que sempre mantinha um berço a espera de mais um filho, ficavam os 10 filhos (oito homens e duas mulheres), que foram criados neste prédio, antes de ser ocupado pela SIES (Sociedade Itajaiense de Ensino Superior) onde foram ministradas aulas das Faculdades de Ciências Jurídicas e Sociais do Vale do Itajaí, e da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Vale do Itajaí.

Infelizmente, este prédio grandioso, robusto e belo, de saudosas e gratas lembranças, foi demolido para dar lugar àquelas pequenas lojas ali construídas, sem gosto, sem beleza e sem memória."

Texto: Adalberto Cesário Pereira (Advogado militante na Comarca, formado pela Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Vale do Itajaí, filho mais veiho do casal José Cesário Pereira Netto/Clara Maria Emmendoerfer Pereira e viveu sua infância e juventude no prédio descrito); Ilustração: Lindinalva Deóla da Silva

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