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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Cigarro eletrônico e os perigos

O cigarro eletrônico é apontado como uma alternativa mais saudável do que a sua versão original, no entanto, especialistas agora afirmam que o hábito pode ser mais perigoso do que parece. As informações são do Daily Mail.

Os tubos movidos à bateria contêm um sistema de aquecimento, que transforma a nicotina em líquido em uma fumaça, que é inalada. Assim, o cigarro eletrônico produz um efeito similar ao do cigarro tradicional, mas, de acordo com os fabricantes, sem as substâncias químicas cancerígenas. No entanto, Elisabeth Pott, diretora do Federal Centre of Health Education, na Alemanha, afirma que esse método pode causar "irritação aguda do sistema resporatório".

Além disso, em 2009, a Food and Drug Administration, nos Estados Unidos, analisou os cartuchos dos cigarros eletrônicos e encontrou vestígios de diversas substâncias cancerígenas, como a nitrosamina. No entanto, os fabricantes dos produtos deste tipo afirmam que os níveis dessas substâncias nos cigarros tradicionais são muito mais elevados.

Os cigarros eletrônicos já foram banidos em países como Canadá e Austrália e alguns estados americanos.

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Fonte: Terra
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Duas técnicas para parar de fumar

Foi só piscar os olhos que janeiro chegou ao fim. Mas sempre é tempo de se desafiar e colocar objetivos para o ano. Como no Brasil tudo só começa depois do Carnaval, as resoluções para 2013 ainda estão no prazo de serem definidas. Uma dica é parar de fumar, aumentar a qualidade de vida e garantir a saúde bucal.

O fumo pode causar e acelerar o desenvolvimento das doenças bucais como o acúmulo de tártaro, sangramento gengival, mobilidade e escurecimento dos dentes e halitose.

“O tabagismo é um elemento de risco para vários problemas da cavidade oral como as doenças das gengivas, alterações estéticas dos dentes e o câncer bucal”, explica o cirurgião dentista Mario Kruczan, o especialista em Periodontia e membro da Sociedade Francesa de Periodontia.

Segundo Kruczan, o tabagismo responde por cerca de 90% dos casos de câncer bucal. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) mostram que o câncer de boca está entre os dez tipos mais frequentes na população brasileira, sendo que 15 mil brasileiros são diagnosticados com esse tipo de câncer anualmente. “De cada dez casos de câncer bucal, nove estão relacionados ao uso do fumo ou do álcool”, diz Kruczan.

Caso alguém ainda precise de mais motivos para jogar o maço de cigarros no lixo, o especialista ressalta que cirurgias estéticas nas gengivas e implantes são prejudicados em quem fuma. Isso porque há um aumento da placa dental o que piora a cicatrização dos tecidos operados. Para amenizar a situação, o aconselhável é melhorar a higiene oral, assim como tornar as visitas periódicas ao cirurgião dentista mais frequentes. “A ação dos dentistas tem sido de suma importância na luta contra o tabagismo por sua participação em campanhas e no âmbito do serviço público e privado”, finaliza o cirurgião dentista.

Veja as dicas do Inca para parar de fumar.

Você tem duas opções:

Parada imediata
Essa deve ser sempre a primeira opção. Você deixa de fumar de uma só vez, cessando totalmente de uma hora para outra.

Parada gradual
Você pode usar esse método de duas maneiras:
- Reduzindo o número de cigarros. Para isso, é só contar o número de cigarros fumados por dia e passar a fumar um número menor a cada dia.
 - Adiando a hora em que fuma o primeiro cigarro do dia. Você vai adiando o primeiro cigarro por um número de horas predeterminado a cada dia até chegar o dia em que você não fumará nenhum cigarro.

Se você escolher a parada gradual não deve gastar mais de duas semanas no processo.

Mas atenção!
Fumar cigarro de baixos teores não é uma alternativa! Eles fazem tanto mal à saúde quanto os outros cigarros. Cuidado com os métodos milagrosos para deixar de fumar. Se tiver dúvidas, procure orientação médica. Somente um médico poderá avaliar a utilização de outros métodos, como, por exemplo, adesivos de nicotina.

Repense sua rotina
Para quebrar as associações que existem entre fumar e sua rotina, é necessário planejar atividades para colocar "no lugar do cigarro". Você deve manter seus prazeres e lazeres sem o cigarro. Nesse período inicial, contudo, é melhor evitar certas situações até que você se sinta fortalecido para lidar com elas.

Faça o que gosta
Preencha seu tempo com algo que você realmente goste de fazer. Dance, pratique jardinagem, cozinhe pratos diferentes, vá ao cinema, museus, ouça música, namore, leia, bata papo com os amigos. O importante é cuidar do corpo e da mente.

Fique de olho na alimentação
Se a fome aumentar, não se assuste. É normal um ganho de peso de até 2 quilos após deixar de fumar porque seu paladar vai melhorando e seu metabolismo, se normalizando. Evite doces e alimentos gordurosos. Mantenha uma dieta equilibrada. Para distrair a fome, chupe balas ou chicletes dietéticos. Beba sempre muito líquido, de preferência água e sucos naturais. Evite tomar café e bebidas alcoólicas. Eles podem ser um convite ao cigarro. Procure trocá-los por chá e coquetéis sem álcool.

Nos momentos de estresse
Procure se acalmar e entender que momentos difíceis sempre vão ocorrer e fumar não vai resolver seus problemas.

Se sentir muita vontade de fumar
Para ajudar, você poderá chupar gelo, escovar os dentes a toda hora, beber água gelada ou comer uma fruta. Mantenha as mãos ocupadas com um elástico, pedaço de papel, rabisque alguma coisa ou manuseie objetos pequenos. Não fique parado - converse com um amigo, faça algo diferente, distraia sua atenção. Saiba que a vontade de fumar não dura mais que alguns minutos.
Evite o primeiro cigarro e você evitará todos os outros.

Recompense sempre seu esforço
Diariamente: guarde o dinheiro que você gastaria com o cigarro e conte-o ao final da semana. Pegue o dinheiro que economizou e compre um presente para você ou para quem gosta; Se preferir, saia para fazer um programa diferente.

Se não conseguir se segurar e fumar, não desanime. A recaída não é um fracasso. Comece tudo novamente e procure ficar mais atento ao que fez você voltar a fumar. O mais importante é não usar o deslize como justificativa para voltar a fumar.

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Fonte: Terra
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domingo, 11 de novembro de 2012

O Brasil e os ex-fumantes

O Brasil está entre os países com maiores taxas de fumantes que abandonaram o vício, segundo um estudo divulgado em 16/08/2012 pela revista médica “The Lancet”. O país também tem a menor taxa de homens fumantes em relação ao total da população, comparado com os outros países analisados.

Segundo o levantamento feito entre outubro de 2008 e março de 2010, 46,4% dos homens brasileiros e 47,7% das brasileiras que disseram que já fumaram diariamente no passado tinham abandonado o vício.

O número é o terceiro mais alto da pesquisa, atrás apenas do Reino Unido (com 57,1% para os homens e 51,4% para as mulheres) e dos Estados Unidos (48,7% e 50,5%, respectivamente).

Em quarto lugar, o Uruguai também apresenta um bom resultado, com 42,8% de homens e 41% de mulheres ex-fumantes. A pior situação é encontrada na China (12,6% de homens e 16,8% de mulheres) e na Índia (12,1% e 16,2%).

A pesquisa avaliou o hábito de fumar nos Estados Unidos, no Reino Unido e em 14 países de “baixa ou média renda”: Brasil, Bangladesh, China, Egito, Índia, México, Filipinas, Polônia, Rússia, Tailândia, Turquia, Ucrânia, Uruguai e Vietnã.

De acordo com os autores, há uma “epidemia global de uso de tabaco” nos países em desenvolvimento no século 21. O fumo, segundo o estudo, “causa cerca de 9% das mortes no mundo”. “De acordo com a Organização Mundial da Saúde, seis milhões de pessoas morrem por causas ligadas ao tabaco todos os anos”, diz a pesquisa.

O levantamento mostra que em todos os países estudados o fumo é um hábito mais comum entre homens do que entre mulheres, mas que o uso do tabaco por elas está aumentando e começando cada vez mais cedo.

De todos os países estudados, o Brasil tem a menor porcentagem de homens fumantes: 21,6%. Em segundo lugar vem o Reino Unido, com 22,8% e os Estados Unidos, com 24%.

Entre as mulheres, o país está em décimo: 13,1% das mulheres brasileiras fumam – 11,5% diariamente. O país com menor quantidade de mulheres fumantes é o Egito, com 0,5%, seguido pelo Vietnã, com 1,4%.

A Rússia lidera a porcentagem de homens fumantes na população, com 60,2% da população masculina admitindo o hábito – 55% fumam todos os dias. Entre as mulheres, a liderança é da Polônia: 24,4% delas fumam – 21% diariamente. Em números absolutos, a liderança é da China, com 301 milhões de usuários de tabaco, seguida pela Índia, com 275 milhões.

Os dados mais recentes do Ministério da Saúde sobre o fumo na população brasileira trazem um panorama mais positivo. Segundo a última pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), divulgada em abril de 2012, 18,1% dos homens brasileiros e 12% das mulheres admitem ser fumantes.

Fonte: G1
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terça-feira, 30 de agosto de 2011

A origem do tabaco

O berço no qual se disseminou a nicotina conduzida pelo tabaco foi a América. É de tempos imemoráveis o costume dos aborígenes americanos de fumar tabaco nas cerimônias religiosas.

É um enigma que tantas culturas indígenas espalhadas neste continente, as quais dificilmente podiam contatar-se, partilhassem um ritual semelhante mágico, religioso, sagrado, no qual o sacerdote, cacique ou pajé e seus circunstantes entravam em transe aspirando o fumo do tabaco.

Quando Colombo aportou nestas paragens, plantava-se tabaco (nome comum dado às plantas do gênero Nicotiana L. - Solanaceae -, em particular a N. tabacum) em todo o continente. O primeiro contato do mundo civilizado com a nicotina ocorreu no início do século XVI, quando foi trazido para a Europa pelos espanhóis.

O corsário Sir Francis Drake foi o responsável pela introdução do tabaco na Inglaterra em 1585, mas o uso de cachimbo só se generalizou graças a outro navegador, Sir Walter Raleigh.

Um diplomata francês, de nome Jean Nicot (de onde deriva o nome da nicotina) aspirava-o moído rapé e percebeu que aliviava suas enxaquecas. Desta forma, enviou certa quantidade para que a então rainha da França, Catarina de Médicis, o experimentasse no combate às suas enxaquecas. Com o sucesso deste tratamento, o uso do rapé começou a se popularizar.

Jean Nicot apresentando a planta do tabaco à Rainha Catarina de Médicis - Ilustr. do séc. XVIII.

Cinqüenta anos após sua chegada, fumava-se cachimbo praticamente em todo o continente europeu: nobres, plebeus, soldados e marinheiros. Para os ricos, criaram-se as “Tabages”, onde homens e mulheres se reuniam em tertúlias, fumando longos cachimbos.

Rapidamente o tabaco integrou-se em todas as populações do mundo civilizado. Na Prússia, o tabagismo difundiu-se impulsionado por Frederico Guilherme, que no início do século XVIII, na sua corte, fundou o “Tabak Collegium”, no qual, diariamente, ministros, generais, políticos e literatos discutiam, propunham e assinavam decretos, sentados em torno de uma imensa mesa chupando cachimbos com hastes de meio metro ou mais.

A partir do século XVIII, espalhou-se a mania de aspirar rapé, que reinou por uns 200 anos. Os nobres usavam tabaqueiras até de ouro cravejadas de diamantes. Prosperou a indústria da ourivesaria miniaturizada, executada por artistas notórios. Havia os que usavam uma tabaqueira por dia, possuindo centenas de tipos diferentes. O povo, sem posses, usava o rapé deposto no dorso do polegar da mão, que flexionado forma uma fosseta triangular. Nos livros de anatomia é chamada “tabaqueira anatômica”.

O charuto teve seu reinado no século XIX. Sua popularidade entre os abastados simbolizava elevado status econômico-social. Nos Estados Unidos, havia a figura do “Tio Sam” de cartola e com um enorme charuto na boca.

O cigarro surgiu em meados do século XIX. Na Espanha, porém, muito antes já se fumava tabaco enrolado em papel, denominado “papeleta”. Existe uma tapeçaria, desenhada por Goya em 1747, figurando jovens com cigarros entre os dedos. Parece que o termo “cigarillos” em espanhol deriva de cigarral, nome dado a hortas e plantações invadidas por cigarras.

O nome generalizou-se: cigarette em francês, inglês e algumas outras línguas; zigarette em alemão; sigaretta em italiano e cigarro em português. Em várias línguas, cigarro ou cigar referem-se a charuto. Paris foi invadida pelo cigarro em 1860. Nos Estados Unidos, houve verdadeira explosão do cigarro na década de 1880, quando se inventou uma máquina que produzia duzentas unidades por minuto. Logo, surgiram máquinas produzindo centenas de milhões por dia.

O cigarro teve sua expansão por ser mais econômico mais cômodo de carregar e usar do que o charuto ou o cachimbo. A primeira grande expansão mundial foi após a Primeira Guerra Mundial, de 1914 a 1918. Entretanto, sua difusão foi praticamente no sexo masculino. A difusão entre as mulheres cresce após a Segunda Guerra Mundial, de 1939 a 1945.

Em linhas gerais, traçamos o panorama da difusão da nicotina no mundo. Essa droga é a mola mestra da universalização do tabaco. Como o uso dos derivados do tabaco inicia-se, em 99% dos casos, na adolescência, aos 19 anos de idade, mais de 90% já estão dependentes da nicotina. Por isso, o tabagismo é considerado doença pediátrica provocada pela nicotina.

Fontes: Nicotina - Droga Universal - Dr. José Rosemberg; Wikipédia.
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