Estava de passagem por uma capela moderníssima toda em cor de rosas, quando percebi que uma pessoa havia morrido.
Fiquei curioso para saber como eram os velórios naquela capelinha.
Ao chegar, vi milhões de bouquês de flores - das mais variadas das mais
sofisticadas às mais kits - e notei que no caixão estava a morta
inteiramente nua, loiríssima, e ao lado um grande pote cheio de creme
muitíssimo perfumado, do qual cada uma das presentes - também loirézimas
reluzentes - pegava um pouquinho e passava na defunta.
Surpreendido pela cena, coisa inusitada, aproximei-me de uma das mulheres e perguntei:
—
Desculpe-me a ignorância, mas porque estão passando creme na defunta? É tradição aqui?
A moça respondeu:
—
Não! É inédito! Nunca fizemos isso. Ela é que pediu para ser cremada!!
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O sujeito morreu e, como convém a todo defunto que se preza, ele foi
posto dentro do recipiente adequado: o caixão. O velório já ia começar,
quando o agente funerário chamou a viúva assim pra um lado e falou que
havia um problema. E o agente explicou meio sem jeito:
— É o instrumento do doutor. Não tem jeito dele ficar abaixado. A
gente abaixa ele, bota as flores em cima, mas daí a pouco ele levanta
outra vez. O que é que a gente faz?
A viúva pensou um pouco e disse:
— Corta e enfia nele.
— O quê? — espantou-se o agente funerário.
— É isso que o senhor ouviu: corta e enfia nele.
O agente tentou argumentar, que isso não se faz, pediu a ela outra solução, mas não teve acordo:
— Corta e enfia nele — disse a viúva com muita determinação.
E assim foi feito. Quando o caixão foi levado para a sala do velório,
a viúva chegou bem perto do defunto marido e viu uma lágrima escorrendo
do olho dele. Ela chegou bem juntinho do ouvido dele e sussurrou:
— Dói não, né?
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Uma loira estava preocupada pois achava que seu marido estava tendo um caso.
Um
dia ela volta para casa mais cedo e encontra seu marido na cama com uma
ruiva espetacular. Ela saca uma arma e aponta para a própria cabeça.
O marido pula da cama, e interrompe:
—
Não querida, não faça isso...
Aos berros a loira responde:
— Calado, você é o próximo!
Fonte: Internet
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Loiras no velório
HIV na Turma da Mônica
Maurício de Sousa lançou no mês de setembro deste ano seu primeiro gibi com personagens
que têm o vírus da imunodeficiência humana (HIV). Por meio de Igor e
Vitória, o criador da Turma da Mônica vai abordar questões como forma de
contágio, o que é o vírus, como viver com crianças soropositivas e o
impacto social da síndrome.
A ideia dos personagens foi
da ONG Amigos da Vida, que atua na prevenção e combate ao HIV/aids.
Christiano Ramos, presidente da ONG, diz que o trabalho resolver um
problema existente nas mídias voltadas para crianças. “ O Maurício tem
uma linguagem bem acessível, bem leve. Ele vem fazer um papel inédito,
que é trabalhar a aids com muita leveza, tranquilidade e naturalidade
para as crianças”, disse.
Não é a primeira vez que o
autor utiliza personagens de seus quadrinhos para levar informação e
conscientizar seus leitores. Humberto, que é mudo, Dorinha, que não
enxerga, e Luca, que não anda, mostraram que crianças com restrições
físicas são crianças normais e devem ser tratadas como tal.
“Vamos
usar a credibilidade da Turma da Mônica e nossa técnica de comunicação
para espantar esse preconceito, principalmente do adulto, que muitas
vezes sugerem medo à criançada. Vamos mostrar que a criança pode ter uma
vida normal, com a pequena diferença de ter de tomar remédio a tal hora
e, caso venha a se ferir, tem que ter alguém cuidando do ferimento.
Fora isso, é uma vida normal”, diz Maurício.
O autor
diz que Igor e Vitória podem vir a fazer parte do elenco permanente da
Turma da Mônica, não necessariamente citando o fato de eles serem
soropositivos. Ele explica que o gibi é também voltado para os pais. “É
uma revista única no mundo. E também é voltada para os pais. Criança não
tem preconceito, são os pais que inoculam”, diz.
Cláudia
Renata, que é professora, levou seus filhos Maria Teresa e Lourenço
para o lançamento. Ela diz que os filhos, antes de lerem o gibi,
perguntaram quem eram aqueles novos amiguinhos. Para Lourenço, de 5
anos, são crianças normais. “Eles têm uma doença e têm que tomar um
remédio. Só isso.”
No gibi, Igor e Vitória, que
aparecem ao lado dos personagens da Turma da Mônica, têm habilidades com
esportes e levam uma vida saudável. A professora na história é quem
explica que eles precisam tomar alguns remédios e que, no caso de se
machucarem, um adulto deve ser chamado para tomar os cuidados adequados.
São
30 mil exemplares do gibi, que serão distribuídos gratuitamente nas
brinquedotecas do Distrito Federal, na pediatria dos hospitais da Rede
Amil (um dos patrocinadores do projeto) e nos hospitais públicos do
governo do Distrito Federal.
O objetivo da ONG Amigos
da Vida é que em 2012 as histórias de Igor e Vitória cheguem também a
São Paulo, ao Rio de Janeiro, a Porto Alegre, a Curitiba, a Salvador e
ao Recife.
Fonte: Agência Brasil