quarta-feira, 23 de abril de 2008

Quiosque 15

Há um quiosque aqui em Balneário Camboriú, mais exatamente de número 15 (são barzinhos no calçadão da Avenida Atlântica, onde a gente escuta o mar e musiquinha tipo bate-estaca) onde a paixão de alguma coisa bate de frente com uma outra paixão, que não deixa de ser parecida... Não leitores, não é algo parecido com romance ou coisa parecida. É realmente, desculpem-me, a paixão pelo futebol! Então este quiosque chama-se Brasil! Porque é assim o brasileiro, defendendo o seu time, enquanto toma sua cervejinha, rindo e tirando sarro do seu amigo, torcedor de um outro time. Isso não existe no voley, no tênis, no golfe (golfe?) ou no basquete.... tem que ser futebol, tem que ser Vasco, Flamengo, Inter, Fluminense, São Paulo, Santos, Sport Recife e mais uma centena de times, mas times de futebol! Abaixo algumas fotos do "quiosque encantado"... rs ...rs...rs:

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Aqui exceção na paixão futebolística. Na foto o seu Túlio apaixonado por "long plays" (tem a maior coleção desses discos antigos aqui em BC). Mas também acompanhando o futebol...

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Nesta foto o gerente do quiosque futebolístico: o Lincon... botafoguense roxo!

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Finalmente, o Nicholas (tricolor paulista), Túlio Wolwerine (flamenguista) e eu, Ever, humilde torcedor do Peixe. E querem saber: o resto das fotos (as melhores) ficaram uma droga! Tenho que comprar uma câmera decente. Para provar o amor do brasileiro ao futebol (isso é desnecessário, tudo mundo sabe disso, mas achei uma jóia da MPB e tenho que compartilhar isso) apresento abaixo um documento histórico que morri de tanto rir, quando escutei (apertem ali embaixo do passarinho do lado direito):

No boteco do José (marcha/carnaval, 1946) - Wilson Batista e Augusto Garcez

Linda Batista

Vamos lá
Que hoje é de graça
No boteco do José
Entra homem, entra menino
Entra velho, entra mulher
É só dizer que é vascaíno
Que ali tudo lelé

Solta foguete até de madrugada
Canta-se o fado bebendo a champanhada
Segunda-feira só abre por insistência
Quando o Vasco é campeão
Seu José vai à falência!

Vamos lá
Que hoje é de graça
No boteco do José
Entra homem, entra menino
Entra velho, entra mulher
É só dizer que é vascaíno
Que ali tudo lelé