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segunda-feira, 7 de julho de 2014

A pneumonia e a velhice atual

"A pneumonia ainda não ganhou o respeito que merece”. Essa é a frase que Orin Levine, pesquisador da Escola de Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, tem na ponta da língua quando começa a falar da doença. Líder do esforço mundial por fundos para a pesquisa de vacinas, Levine lamenta que ainda persista a idéia de que se trata “apenas” de uma ameaça aos idosos. Segundo ele, isso ajudou a jogar a pneumonia para segundo plano. “A verdade é que muita gente não se dá conta de que esse é um problema de saúde global”, lamenta.

Em todo o planeta, a inflamação pulmonar é uma das principais causas de morte de milhões de idosos e crianças. “A população mundial está envelhecendo, o que certamente levará ao aumento explosivo de casos. Além disso, os agentes do mal estão ficando muito resistentes e isso torna o tratamento cada vez mais difícil”, explica Keith Klugman, professor de Saúde Global da Universidade Emory, também nos Estados Unidos.

Há quem diga que a pneumonia não é uma única doença, e sim várias. Os inúmeros agentes que ocasionam a inflamação dos pulmões, a dificuldade de descobrir qual deles levou ao mal e a crescente resistência aos antibióticos são hoje os grandes desafios da Medicina frente à encrenca. “Diagnosticar os sintomas é fácil. O difícil é saber qual microorganismo é o culpado”, justifica Levine. “Não há como coletar espécimes dos pulmões. Além disso, os testes feitos nas vias aéreas superiores e no sangue falham em quase metade dos episódios.”

Para Peter Appelbaum, especialista americano em resistência a antibióticos da Pennsylvania State University, a grande dificuldade é tratar a pneumonia bacteriana. “Além do pneumococo, uma série de outras bactérias pode causar a doença. Por isso, a terapia com antibióticos muitas vezes é empírica para ser capaz de cobrir uma grande variedade de organismos”, explica.

Veja como a pneumonia se desenvolve

Ataque impiedoso

A infecção ataca um ou ambos os pulmões, sobretudo quando o sistema de defesa foi debilitado por outra doença, como gripe, tuberculose, alcoolismo, fumo, diabete e males do coração

Abrigo nos alvéolos

Basta um espirro de alguém infectado para que o agente da doença — vírus, bactéria ou fungo solto no ar — chegue aos pulmões. Mas esses microorganismos também podem se alojar ali depois de pegar carona na corrente sangüínea. Uma vez nos pulmões, encontram abrigo nos alvéolos, pequenas estruturas em forma de saco onde acontecem as trocas gasosas.

Muco barra o ar

Eles se reproduzem rapidamente, causando uma infecção. Em resposta, o corpo produz pus e plasma, que se acumulam dentro dos alvéolos, prejudicando a troca de gases. Daí a dificuldade para respirar, que, nos casos graves, pode levar à internação.

As bactérias se espalham

As complicações mais comuns são o derrame pleural, que é o acúmulo de líquido entre as camadas da membrana que reveste os pulmões e a cavidade torácica. Outra encrenca é a bacteremia, quando as bactérias infestam a corrente sangüínea. Aí, podem provocar a morte.

E fique de olho nos sintomas:

- Calafrios
- Febre alta
- Suor intenso
- Dor no peito e dificuldade para respirar
- Falta de ar
- Tosse com ou sem catarro
- Fadiga, moleza, prostração


Fonte: Saúde / M de Mulher / Texto: Vanessa de Sá
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Pintas: nem todas são perigosas

Nem todas as pintas são perigosas, nem é necessário extraí-las, mas é preciso avaliá-las constantemente. Elas preocupam, mas não deixam de ser charmosas, dependendo do lugar em que apareçam. Mas, devido à relação com o câncer de pele, vale a pena conservar as pintas? Se ocorrer uma análise regular dos sinais, realizados pelo médico dermatologista, não existe problema em mantê-las.

Nem todas as pintas oferecem perigos. Pessoas que têm muitos sinais sofrem mais riscos de contrair tumores na pele, inclusive o melanona, que pode sofrer metástese. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer, o câncer de pele corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no país, porém o melanoma representa apenas 4% desses tumores. O melanoma pode se desenvolver a partir de uma pinta perigosa, ou exposição exagerada ao sol. Já os tipos mais brandos de câncer de pele, como o carcinoma basocelular e espinocelular, não têm relação com pintas.

As associações médicas desenvolveram o padrão ABCDE para análise. A de assimetria, quando um lado difere muito do outro; B de bordas, em que os contornos são irregulares, há reentrâncias para dentro e para fora; C de cor, quando a coloração é irregular; D de diâmetro, em que acima de 6 milímetros o risco de melanoma aumenta; e E de evolução, as que possuem crescimento acelerado.

O exame é realizado em consultório, através do dermatoscópio, aparelho portátil com lentes que aumentam de 10 a 70 vezes o tamanho da pinta e que identifica sinais precoces de câncer de pele.

Mas o diagnóstico final só é dado após o exame no laboratório das células removidas da lesão. Se o câncer for detectado, o médico irá extrair a pinta e o tecido ao redor. A aplicação de quimioterapia e imunoterapia dependerá do estágio do tumor.


Fonte: Bem Star
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sábado, 5 de julho de 2014

Doenças em salões de beleza

Muitas pessoas não se dão conta das doenças que podem ser transmitidas em salões de beleza. Caso não sejam observados cuidados relacionados à higiene, o risco de contrair doenças é grande.

Segundo a terapeuta capilar Sandra de Assis Maia, da clínica Alto Stima, o número de doenças causadas pelo uso compartilhado de objetos vêm crescendo a cada dia: "As pessoas estão sempre com horários corridos, e isso impede que elas percebam que ao usar objetos compartilhados nos salões de beleza podem estar adquirindo algumas doenças, principalmente quando falamos em objetos cortantes. A pessoa pode ser infectada por fungos, bactérias e até mesmo vírus ao cuidar dos cabelos no salão", afirma a terapeuta.

Mas calma, não se desespere. Também existem muitos mitos quando se fala sobre o uso de objetos compartilhados nos salões. Não é preciso deixar de frequentar o salão, mas é hora de ficar mais atenta. Veja o que é mito e o que é verdade:

Escova de cabelo pode transmitir doenças - Verdade. O compartilhamento desse objeto contaminado pode levar a uma infecção fúngica (micose) conhecida como pitiríase versicolor.

Retirar os fios de cabelos da escova é o bastante para que ela fique limpa - Mito. É recomendado que a limpeza seja feita por meio da lavagem com água e detergente, tanto nas escovas quanto nos pentes.

Água sanitária também pode ser usada na hora de higienizar escovas e pentes - Verdade. O uso de água sanitária também é indicado para retirar todas as impurezas dos objetos.

Escovas de metais não precisam ser higienizadas - Mito. Qualquer tipo de escova seja ela metálica, porcelana, plástica e almofadada deve ser higienizada corretamente, principalmente quando se fala em uso compartilhado.

Tesouras e lâminas de barbear podem transmitir hepatite - Verdade. O risco de transmissão da hepatite através de instrumentos compartilhados tais como lâminas de barbear e tesouras podem transmitir a doença. Principalmente homens que fazem a barba, esses devem checar atentamente sobre a higienização do material que será utilizado.

Pode se pegar piolhos somente se pentear os cabelos com pentes e escovas que não foram esterilizados - Mito. Este parasita são dificilmente visíveis e são transmitidos facilmente de pessoa para pessoa através do contato corpóreo e do compartilhamento de vestimentas (capas utilizadas na hora de cortar o cabelo) e objetos como: pentes, escovas e toucas. A infestação por piolhos causa coceira intensa e pode afetar qualquer área da pele, em especial o couro cabeludo.

Usar o mesmo lavabo sem higienizar pode transmitir alguma doença capilar - Mito. Doenças capilares só se pegam quando há contato direto com o couro cabeludo, no caso do lavabo a pessoa está mais propícia a ter uma doença de pele. Algumas pessoas vão de bermudas para o salão, com isso o contato da pele com cadeiras e lavabos pode ocasionar doenças de pele e não capilares. O correto é passar um pano com álcool para limpar toda a área.

Dermatite Seborreica pode ser contraída por meio de escovas de cabelos - Verdade. A dermatite seborreica pode ser contraída por meio de pentes e escovas. A doença é uma inflamação crônica da pele. Ela ataca o couro cabeludo sob a forma de lesões avermelhadas que descamam e coçam. Para tratar a doença existem medicamentos específicos para a pele e o couro cabeludo capazes de controlar os sintomas.

A Anvisa liberou o uso do formol somente nas escovas progressivas feitas pelos salões de beleza - Mito. A quantidade permitida pela Anvisa é de 0,2%, com a função de conservante. Todo cliente deve checar com o cabeleireiro qual a quantidade que será utilizada na hora do procedimento.

Escova progressiva pode causar câncer - Verdade. A inalação pode causar câncer no aparelho respiratório, dor de garganta, irritação do nariz, tosse, diminuição da frequência respiratória, irritação e sensibilização do trato respiratório. Pode ainda causar graves ferimentos nas vias respiratórias, levando ao edema pulmonar e pneumonia. O contato com a pele (couro cabeludo) causa irritação, dor e queimaduras.

As máquinas de cortar cabelo tem algum risco de se contrair o vírus do HIV - Verdade. Os objetos cortantes ou perfurantes contaminados com sangue fresco visível podem ser um risco se cortarem ou perfurarem a pele - ou seja se a máquina foi utilizada num soropositivo e fez um corte ficando contaminada com sangue e logo a seguir for utilizada noutra pessoa e também fizer um corte acidental, existe um risco de exposição ao HIV nesta pessoa. Segundo Sandra, uma máquina de barbear ou cortar cabelo faz apenas uma ferida superficial na pele, o risco é menor, mas existe.


Fonte: Vila Mulher / Texto: Jessica Moraes
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sexta-feira, 4 de julho de 2014

Paracetamol e seus riscos

Os medicamentos à base de paracetamol estão entre os mais vendidos no Brasil e no mundo e são indicados para o tratamento de febre e dores leves ou moderadas, especialmente com fraca ação anti-inflamatória. Apesar disso, alguns estudos têm colocado em cheque a segurança desse tipo de medicação.

Um recente levantamento feito pela organização ProPublica, dos Estados Unidos, mostrou que, entre os anos de 2001 e 2010, cerca de 150 americanos morreram por ano devido a intoxicações após o consumo de paracetamol. De acordo com o farmacêutico e professor da Universidade Federal do Piauí, Dr. Lívio César C. Nunes, tal relação pode realmente existir, mas algumas ressalvas devem ser feitas.

"O acetaminophen, como é conhecido o paracetamol nos EUA, é um dos fármacos mais utilizados no país, segundo o órgão regulador local. O uso indiscriminado de medicamentos oferece perigos à saúde do homem, mesmo com um medicamento como o paracetamol, que não é potencialmente tóxico, desde que seja usado sob as dosagens terapêuticas indicadas e tendo-se todo o cuidado com as interações medicamentosas", afirma Dr. Lívio Nunes.

Atualmente, várias são as indicações do paracetamol para adultos, entre elas dores associadas a gripes e resfriados comuns, dor de cabeça, dor de dente, dor nas costas e dores associadas a artrites e cólicas menstruais. Para o professor, uma associação entre baixo custo e eficácia é o principal fator que aumenta a procura pelo remédio.

"O medicamento tem início de efeito cerca de 15 a 30 minutos mais rápido do que o seu principal concorrente no Brasil, além de ser seguro em doses terapêuticas, possuir baixo custo e ser de venda livre, o que facilita o acesso. Nos EUA, até pouco tempo atrás, ele era o único antipirético e analgésico indicado, o que provocou falsa sensação de segurança", completa Dr. Lívio Nunes.

Riscos do paracetamol

A hepatotoxicidade é o principal risco do uso do paracetamol, especialmente em situações de maior suscetibilidade, como o consumo de álcool, idade, etnia e interações medicamentosas com outros fármacos nocivos ao fígado. No entanto, mesmo na presença desses fatores, o perigo é raro, desde que a administração medicamentosa seja feita em doses terapêuticas.

"A toxicidade pode resultar da ingestão de uma única dose tóxica, de ingestão repetida de grandes doses e de ingestão crônica da droga. A necrose do fígado é o efeito tóxico agudo mais grave associado à superdosagem e é potencialmente fatal. Ela se manifesta por náuseas, vômitos e dor abdominal, geralmente ocorrendo 2 a 3 horas após a ingestão de doses tóxicas. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. O diabético também deve estar atento, pois algumas apresentações comerciais contêm sacarose", alerta o professor.

O paracetamol também deve ser evitado em outras condições, como hipersensibilidade ao medicamento ou aos outros componentes da fórmula. Além disso, a administração repetida é contraindicada em pacientes com anemia, doença cardíaca, pulmonar, renal ou hepática.

"A possibilidade de ocorrência de toxicidade hepática é um dado importante em pacientes pediátricos que recebem doses múltiplas e excessivas de paracetamol. A dose pediátrica deve sempre ser calculada segundo o peso corporal, não se excedendo a dose máxima permitida. Os idosos são mais susceptíveis aos efeitos tóxicos no fígado. Atenção também às apresentações, pois os comprimidos revestidos (500 e 750mg) são contraindicados para menores de 12 anos", destaca Dr. Lívio Nunes.

Regulamentação

O Conselho Federal de Farmácia, por meio da resolução nº 586, de 29 de agosto de 2013, regulamentou a prescrição farmacêutica de medicamentos, pois não só o paracetamol, mas inúmeras outras drogas isentas de prescrição necessitam ser bem orientadas quanto ao seu uso. Por isso, é importante lembrar que existem medicamentos isentos de prescrição, mas que estes não estão isentos de diagnóstico preciso da enfermidade para a qual eles serão usados.

"Um medicamento, mesmo isento de prescrição, pode levar a problemas, como a intoxicação medicamentosa, podendo assim representar graves perigos à saúde se usado incorretamente. Uma solução a longo prazo seria a implantação de uma política de educação voltada para a população na atenção básica, através da inserção do profissional farmacêutico junto ao programa da estratégia da família, no qual ele poderia levar a informação diretamente a toda a população, promovendo o uso racional de medicamentos", finaliza o especialista.


Fonte: Idmed / Texto: Dr. Lívio César Cunha Nunes
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sexta-feira, 27 de junho de 2014

Água em garrafa plástica pode provocar enxaqueca

A reportagem à seguir, tem seu valor, sua "solidez científica", no entanto, sempre preferi beber água, um suco, ou mesmo um refrigerante em um recipiente de vidro já manufaturado há cerca de dois mil anos e bem seguro (até a coca-cola numa garrafinha de vidro é mais saborosa!). Mas vamos lá:

Beber água em garrafas ou copos de plástico pode ser um hábito responsável por fortes dores de cabeça, diz um novo estudo da University of Kansas. Com informações do site do jornal britânico Daily Mail. A pesquisa indica que o composto químico Bisfenol (BPA), presente em embalagens sintéticas, pode desencadear enxaquecas – que atingem um em cada sete adultos no Reino Unido.

Em pesquisas anteriores, o plástico já foi relacionado com outros problemas de saúde como obesidade, infertilidade e ataques cardíacos. Os especialistas alertam às pessoas que sofrem deste mal evitarem outras fontes do composto, como tampas de plástico para micro-ondas e coolers. Eles analisaram o comportamento de ratos. Metade deles foi exposta ao composto químico uma vez a cada três dias. Entre estes, ficou notável um comportamento menos ativo. Além disso, evitaram barulho e luz muito forte, além de se assustarem facilmente.

A enxaqueca também tem sido associada às mudanças nos níveis do hormônio sexual feminino. As conclusões mostram que muitos dos comportamentos evidenciados pelos ratos podem ser replicados pelos humanos. “Estes resultados sugerem que o BPA tem a capacidade de amplificar sintomas que diagnosticam a doença em pacientes humanos”, diz o relatório. Cerca de 5 milhões de britânicos sofrem de enxaqueca, sendo que as mulheres são três vezes mais propensas a ter o problema.

O besfenol é comumente encontrado em vários tipos de produtos e vários lugares ao redor do mundo, incluindo alguns estados europeus, o Canadá e a China, já o baniram da composição de mamadeiras.


Fonte: Terra
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quinta-feira, 12 de junho de 2014

Intestino preguiçoso e a batata yacon

Muitas mulheres reclamam de intestino preguiçoso. Algumas receitas caseiras, no entanto, podem ajudar a soltá-lo. Se você já tentou incluir na alimentação ameixa seca, mamão, linhaça e mesmo assim não conseguiu soltar o intestino, aposte em três receitas saborosas que levam um ingrediente diferente e eficiente: a batata yacon.

A batata yacon traz muitos benefícios à saúde: controla a diabetes, ajuda o intestino a funcionar e garante o bom humor. A nutricionista da Clínica Super Healthy, Paola Moreira, deu a dica de três receitas fáceis com o tubérculo.

Receita contra intestino preguiçoso: salada de frutas com batata yacon

Ingredientes

1 batata yacon;
8 unidades de uva rubi
1 mexerica
1 banana
1 pera
1 colher (café) canela em pó
1 colher (sopa) quinoa em flocos
Modo de preparo

Corte a batata e as frutas em pedaços pequenos. Na hora de comer, acrescente uma colher de canela e a quinoa em flocos.

Suco laxante de melão com yacon

Ingredientes

2 xícaras (chá) melão orange picado
1 batata yacon média
2 colheres (sobremesa) folha hortelã
1 xícara de água de coco
Modo de preparo

Bata tudo no liquidificador com pedrinha de gelo. Beba sem seguida.

Receita caseira contra intestino preso: salada com batata yacon

Ingredientes

400 g de batata yacon
1 pé de de alface cortada
2 pepinos japoneses
1 pé de agrião
12 tomates cereja;
10 azeitonas pretas sem caroço
Modo de preparo

Lave bem todos os ingredientes. Descasque e corte batata yacon e o pepino. Separe as folhas da alface e do agrião e reserve. Utilize algumas gotas de molho shoyo para temperar.


Fonte: Bolsa de Mulher  / Texto: Marina Lopes
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domingo, 18 de maio de 2014

Bebidas vegetais substituem o leite?

Bebidas produzidas à base de soja, arroz ou aveia podem ser chamadas de "leite"? Qual é a semelhança entre elas e o leite tradicional? Elas podem substituir o leite de vaca? Quem tem intolerância à lactose tem aí uma solução para seus problemas?

Muitas dúvidas costumam cercar as bebidas vegetais, nome que alguns nutricionistas preferem utilizar para evitar a palavra "leite". Isso porque o que une os dois alimentos nas prateleiras dos supermercados é basicamente a semelhança física.

O leite tradicional tem origem animal, enquanto as outras versões são extratos de grãos, cereais ou oleaginosas, esclarece Daniela Boulos, nutricionista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Há, portanto, muitas diferenças e uma das mais comentadas é ausência da lactose, um açúcar presente no leite que depende de uma enzima produzida no intestino delgado para ser digerida.

Assim, quem sofre com intolerância à lactose pode consumir essas bebidas no café da manhã e em outras ocasiões em que o leite normalmente estaria presente. No entanto, em termos nutricionais, será preciso trazer outros alimentos à mesa e até recorrer ao uso de fórmulas ou suplementos vitamínicos, dependendo do caso, para chegar a uma equivalência.

Oferta de cálcio e proteínas

De acordo com a nutricionista Raquel Bráz Assunção Botelho, o leite de vaca é naturalmente rico em cálcio, elemento que, geralmente, precisa ser adicionado às bebidas vegetais. "Além disso, o tipo de cálcio acrescentado pode não ser de tão boa absorção quanto o do leite tradicional", esclarece a especialista, que também é professora do Departamento de Nutrição da Universidade de Brasília (UBN), no Distrito Federal.

Sempre ressaltando que cada caso deve ser avaliado por um profissional, a nutricionista Silvia Andréa Guimarães, do Hospital Santa Isabel, que integra o complexo da Santa Casa de São Paulo, afirma que aqueles com restrição ao alimento devem incluir na dieta ingredientes como gergelim e folhas verdes escuras, como a couve, que são fontes do nutriente essencial para a saúde dos ossos.

Substituição

As bebidas vegetais também não substituem o leite do ponto de vista nutricional porque o tipo e a quantidade de proteínas são diferentes, acrescenta Botelho. Por isso, elas são recomendadas para quem tem alergia à proteína do leite de vaca (APLV), um distúrbio de origem genética, mas que também pode ser desenvolvido ao longo da vida.

Lembrando a importância do leite para o desenvolvimento adequado de crianças e adolescentes, Boulos afirma que, nesses casos, uma alternativa é ingerir fórmulas infantis especiais à base de proteínas extensamente hidrolisadas. "Nesse processo, a proteína é fragmentada e tem menor chance de causar a reação alérgica", diz. As fórmulas especiais compostas de aminoácidos livres – também disponíveis no mercado – são opções nesses casos.

Versatilidade de uso

Embora os alimentos não sejam comparáveis, os leites vegetais podem sim "quebrar um galho" na cozinha daqueles que não podem ou não querem ingerir o alimento de origem animal, como é o caso dos vegetarianos estritos.

O lado bom é que eles oferecem vitaminas e minerais, incluindo potássio, selênio, cobre, zinco, manganês, magnésio e ferro, como afirma a nutricionista do Sírio-Libanês, e ainda são livres de gordura saturada e colesterol, segundo Botelho.

A professora do Departamento de Nutrição da UNB garante que é possível preparar molho branco e até bolos. "Muitas vezes, é preciso diminuir um pouco a quantidade de farinha de trigo ou de amido de milho, pois as bebidas vegetais têm mais amido", detalha.

No laboratório da universidade, onde foram testadas algumas receitas, também já foram preparados leites vegetais condensados e até brigadeiro. "Não ficam iguais, mas tem sabor agradável", conta. Guimarães também sugere utilizá-los no preparo de vitaminas com frutas, em sopas, purês e panquecas.

Com exceção daqueles que têm alergia aos ingredientes utilizados e dos celíacos, que não podem consumir o leite de aveia em função do glúten, as bebidas vegetais podem ser ingeridas sem contraindicações pelos adultos. Já as crianças podem fazer uso delas a partir dos dois anos de idade. "Antes dessa fase, recomenda-se o aleitamento materno – exclusivo até sexto mês de vida e prolongado até os dois anos de idade, com alimentação complementar", fala Boulos.


Fonte: Uol / Texto: Marina Kuzuyabu
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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Causas do inchaço nas pernas

Quando as pernas incham é sinal de que algo não está bem. A causa pode ser simples e inofensiva - como o verão, que faz com que o rim não dê conta de eliminar o líquido que consumimos em excesso - mas também pode sinalizar algo muito grave, como a trombose, doença que pode causar danos irreparáveis e exige que a pessoa vá ao pronto-socorro imediatamente.

Segundo Paulo Camiz, clínico geral e geriatra do Hospital das Clínicas de São Paulo, o inchaço acontece por conta de um desequilíbrio da quantidade de sangue que desce para a perna com aquele sangue que volta.

“Se a pessoa toma algum remédio que abre muito a circulação, como os vasodilatadores, por exemplo, desce mais sangue para a perna do que sobe, então a tendência é inchar”, explica.

“O plasma do sangue acaba extravasando os vasos sanguíneos e causa o inchaço”. Segundo ele, exercícios físicos e movimentação das pernas são ótimas táticas para evitar o inchaço e também ajudar a desinchar.

Conheça algumas causas do inchaço nas pernas:

Varizes –   Elas são uma das causas do inchaço nos membros inferiores. “São veias que estão incompetentes, que não permitem que o sangue retorne da perna. A pessoa vai acumular líquidos, porque o sangue não está voltando adequadamente”, explica Camiz, que também é geriatra.

Viagens longas –   Sejam elas feitas de ônibus ou avião: ficar com as pernas paradas durante muito tempo faz com que elas inchem. “Para o sangue descer até o pé, todo santo ajuda, mas para que ele volte é preciso movimentar as pernas. É a musculatura da panturrilha que vai massagear as veias para fazer o sangue circular, é como se a panturrilha fosse o ‘coração’ da perna”, explica Camiz.

Segundo ele, nada no corpo foi feito para ficar parado. “Quando fica parado, coagula. Se a pessoa fica com a perna parada, o sangue fica parado e coagulado lá. Quando se solta, faz o caminho por dentro dos vasos até o pulmão, e se esse coágulo for muito grande, pode causar um problema respiratório grave e levar até à morte. Esse é o principal medo de quem viaja de avião”, explica.

Trombose –   Inchaço nas pernas também pode ser indicativo de trombose. “A queixa é de uma hora para outra, que houve um inchaço e dor na perna que apareceu rápido. O ideal é ir para o pronto-socorro fazer um exame, pois pode ser que seja um coágulo”, explica o especialista do Hospital das Clínicas.

Doenças cardíacas, como a insuficiência –   Camiz explica que, se o coração não bombeia o sangue de forma adequada, ele vai acumular. “É como se o sangue ficasse represado, então incha o corpo de uma forma geral. Aparece mais nas pernas apenas por uma questão gravitacional”.

Mau funcionamento da tireoide –   O hipotireoidismo, quando a tireoide não funciona bem, causa inchaço no corpo todo, mais visivelmente nas pernas. “Mas esse inchaço não é exatamente por extravazamento de líquido, mas por depósito de uma proteína na região do subcutâneo. É um inchaço duro, diferente daquele que fica com a marca da meia no final do dia”, explica o clínico geral.

Anticoncepcionais –   Segundo Camiz, anticoncepcionais a base de estrógeno costumam causar um pouco de inchaço, mas ele não é grande e é generalizado, sendo visualizado mais nas pernas por conta do efeito da gravidade.

Verão –   Segundo o clínico geral, o tempo quente propicia o inchaço das pernas por dois motivos. “Normalmente as pessoas tomam muita água, até mais do que o necessário, então acumula-se líquido no corpo. Em segundo lugar, o calor faz com que as artérias que levam o sangue para a periferia fiquem mais cheias de sangue”, diz ele, acrescentando que movimentar as pernas ajuda a desinchar. “As pessoas ficam mais indispostas por conta do calor, então mexem menos a perna também”, explica.


Fonte: iG São Paulo / Texto: Elioenai Paes
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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Refrigerantes e os rins

"Apenas dois refrigerantes por dia são suficientes para trazer danos aos rins", dizem pesquisadores. Um estudo mostrou como o tipo de açúcar usado nestas bebidas aparentemente aumenta os níveis de sal no sangue. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.

Um segundo estudo mostrou também que este tipo de bebida faz com que os rins lutem muito para se livrar do excesso de proteína no corpo.

Uma das característica da falha nos rins é chamada de proteinúria – o aumento da excreção de proteína na urina. Ela foi encontrada nas pessoas que tomam refrigerantes duas vezes ao dia, de acordo com pesquisadores da Osaka University.

Mais de 8 mil empregados da universidade participaram do experimento. Um terço deles não tomaram bebidas gasosas; outro terço tomou uma por dia e um terceiro grupo tomou duas por dia.

Em um espaço de apenas três dias, 10,7% do terceiro grupo desenvolveram a proteinúria, e 8,9% do segundo grupo também mostrou efeitos similares. O primeiro grupo mostrou sinais em apenas 8,4% das pessoas testadas.

A frutose é utilizada para adocicar estas bebidas e pesquisadores da Case Western Reserve University, em Cleveland, perceberam que ela aumenta a sensibilidade dos rins à angiotensina, proteína que regula o equilíbrio do sal.

Isso significa que o sal é reabsorvido nos rins, o que pode conduzir doenças como diabetes, obesidade, insuficiência renal e hipertensão.

Ambos os estudos foram apresentados na American Society of Nephrology Kidney Week, em Atlanta, na última semana.


Fonte: Terra
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Diabetes: o que não comer?

O cardápio da pessoa que tem diabetes não precisa ser tão restrito como se imagina, embora seja importante saber o que não consumir no dia a dia. Isso porque para pessoas com a doença, a ingestão exagerada de alguns alimentos pode ser um perigo.

Se você é diabético ou tem algum conhecido ou parente com o problema, a dica é passar longe dos doces. Talvez a tentação de muita gente. Na prateleira de casa não devem entrar açúcar refinado, doces, xaropes, glicose, geleias, melado, sorvetes, bolos, biscoitos recheados, chocolates, refrigerantes e leite condensado.

Preste bastante atenção nas pegadinhas. Os produtos diet são aqueles que têm exclusão de algum nutriente específico, como o açúcar. Mas nem todos os produtos diet apresentam quantidade significativa na redução de calorias.

Outro ingrediente que confunde é o mel, que faz tão mal quanto açúcar para os diabéticos. Portanto, doce, só se for dietético e sempre feito com adoçante (aquele específico para preparo de receitas culinárias).

Outro grupo de alimentos que merece desprezo dos diabéticos são as gorduras hidrogenadas e os processados e industrializados. São eles: a manteiga, óleo vegetal hidrogenado, enlatados e conservas, arroz comum, bolos prontos, frituras em geral, creme de leite, queijos amarelos, leite e iogurte integral, entre outros. Algumas frutas também enganam, como tâmara, figo, que devem ser evitadas.

E afinal, o que os diabéticos podem comer?

As verduras, os legumes e os cereais, ricos em fibras são os grandes aliados dos diabéticos e podem ser consumidos à vontade. Segundo especialistas, as fibras, principalmente do tipo solúvel, promovem a redução da absorção de glicose pelo sangue.

No time dos aliados dos diabéticos estão ainda os peixes ricos em gorduras do tipo ômega (como o salmão, a sardinha, o atum, a cavalinha e o brasileiríssimo pintado). Entre os óleos mais indicados estão os de canola e de linhaça, que auxiliam na prevenção do desenvolvimento da resistência à insulina. Além disso, beneficiam o funcionamento do sistema cardiovascular e do cérebro.

Vale frisar que a dieta alimentar deve ser observada criteriosamente e sempre por especialistas que ajudem a elaborar o cardápio adequado para seu caso. A atividade física é de extrema importância para reduzir o nível da glicose.


Fonte: Mais Equilíbrio / Texto: Natália Farah
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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Aftas: o que é, causas e tratamento

Elas atrapalham na hora das refeições e causam incômodo ao longo do dia. As aftas são úlceras na mucosa da boca que, apesar de não serem perigosas, precisam de cuidados básicos para cicatrizar.

No entanto, uma quantidade muito grande de aftas ou mesmo as que persistem por muito tempo precisam ser investigadas porque podem indicar uma queda de imunidade causada por algum outro problema mais sério no corpo.

José Henrique de Oliveira, cirurgião-dentista e diretor de operações e credenciamento do INPAO Dental, explica os principais sintomas da afta e qual a melhor forma de tratar o problema.

O que é

“Aftas são úlceras (machucados) encontradas na boca. Normalmente pequenas – com aproximadamente 0,5 cm – elas são esbranquiçadas e cercadas por uma área avermelhada”, afirma o especialista. Podem aparecer na região da língua, bochechas e gengivas.

Causas

Segundo Oliveira, as causas da afta ainda são incertas. “Os especialistas acreditam que estejam ligadas ao sistema imunológico, bactérias ou mesmo a algum tipo de vírus”, explica. Além disso, fatores como o estresse, trauma, alergias, cigarro, deficiências de ferro ou vitaminas, alimentos ácidos e tendências genéticas também tornam a pessoa mais susceptível às aftas.

Sintomas

“O principal sintoma da afta é a dor local. A região costuma ficar bastante dolorida, dificultando a alimentação e a fala”, diz Oliveira. Os pequenos machucados costumam ser esbranquiçados e ter uma área avermelhada em volta.


Fonte: http://www.lakevillas.com.br/noticia/10749
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Glutamato monossódico

O glutamato monossódico, também conhecido como glutamato de sódio ou MSG (em inglês: monosodium glutamate), é o sal sódico do ácido glutâmico, um dos aminoácidos não essenciais mais abundantes que ocorrem na natureza. É usado como realçador de sabor em alimentos industrializados, como bolachas e salgadinhos. Ele também pode ser usado como um tipo de tempero.

É feito de proteína vegetal hidrolisada ou da fermentação da glicose. O problema é que, embora ele tenha sido liberado por órgãos como o FDA (Food and Drug Administration, que supervisiona a produção e o comércio de alimentos e drogas nos EUA), há estudos que o associam à obesidade.

"Nossas descobertas sugerem que quem tem um alto consumo dessa substância apresenta risco elevado de desenvolver sobrepeso ou obesidade", explica o professor Ka He, da Universidade da Carolina do Norte, EUA.

Há ainda evidências de que o glutamato também possa desencadear crises de enxaqueca, reações alérgicas e até mesmo câncer. Os estudos ainda não são conclusivos, mas, em todo caso, é sempre bom moderar o consumo.

A invenção do MSG

O professor Kikunae Ikeda isolou o ácido glutâmico como uma nova substância de gosto em 1908 a partir da alga marinha Laminaria japonica, kombu, através de extração aquosa e cristalização, e chamou seu gosto de umami. Ele notou que o caldo japonês de katsuobushi e kombu tinha um gosto peculiar que não tinha sido descrito cientificamente naquela época e era diferente de doce, salgado, azedo ou amargo.

Para verificar que o glutamato ionizado era responsável pelo gosto umami, o professor Ikeda estudou as propriedades de gosto de vários sais de glutamato como glutamato de cálcio, potássio, amônio e magnésio. Todos os sais provocaram o gosto umami além de um certo gosto metálico devido aos outros minerais.

Entre esses sais, o glutamato de sódio era o mais solúvel e saboroso e cristalizava facilmente. O professor Ikeda chamou esse produto de glutamato monossódico e apresentou uma patente para produzí-lo. Os irmãos Suzuki iniciaram a produção comercial de MSG em 1909 como AJI-NO-MOTO®, que significa "a essência do sabor" em japonês. Foi a primeira vez que o glutamato monossódico foi produzido no mundo.



Fontes: Mundo Estranho; Wikipedia.
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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Por que soluçamos?

O soluço é uma contração involuntária do diafragma - músculo que separa o tórax do abdome, localizado logo abaixo do pulmão. Esse músculo, responsável pelo controle da respiração, é acionado pelo chamado nervo frênico, também relacionado com o soluço. 

A contração costuma ocorrer várias vezes seguidas, separadas por um curto intervalo de tempo (às vezes, menos de um segundo) e pode se prolongar por vários dias.

Elas são seguidas de um fechamento repentino da glote (espécie de tampa da laringe) que corta subitamente a passagem de ar da boca para os pulmões e faz vibrar as cordas vocais, provocando o som característico do soluço.

Sua principal causa é a irritação do nervo frênico - mas, na maioria das vezes, não é possível identificar o que causou essa irritação. "Sabemos que mudanças abruptas de temperatura desencadeiam soluços.

Outra causa pode ser uma irritação do esôfago (a entrada do estômago)", afirma o clínico geral do Hospital das Clínicas de São Paulo, Arnaldo Lichtenstein. Uma das principais causas dessa irritação é um refluxo de ácido estomacal, que ocorre, por exemplo, numa hérnia de hiato (orifício de passagem, no esôfago, entre o tórax e o estômago). Nesse caso, o ângulo fechado que serviria de impedimento para o refluxo se desfaz e o ácido acaba atacando o esôfago. A irritação, por sua vez, faz o nervo frênico disparar a contração do soluço.

Não é lenda que um bom susto pode curar um ataque de soluços, pois faz o organismo liberar adrenalina, que ativa o nervo frênico, fazendo-o interromper as contrações. Mas um copo de água gelada, que tem o mesmo efeito, também pode ajudar.

Reflexo incontrolável - Irritações são a principal causa do soluço - que, uma vez disparado, pode durar horas e até dias.

1. A irritação do esôfago (na boca do estômago) é uma das causas mais comuns do soluço.

2. O reflexo é disparado pelo nervo frênico, que aciona a contração do diafragma (plexo solar). A contração se repete seguidas vezes - podendo durar até mais que um dia.

3. Com a contração do diafragma, a laringe (na garganta) se fecha, prendendo o ar. Esse segundo reflexo faz as cordas vocais vibrarem, causando o ruído típico do soluço.


Fonte: Mundo Estranho
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domingo, 27 de outubro de 2013

Ambrósio Paré, o Pai da Cirurgia

Naquela época, em que os médicos só possuíam, revestida de frases gregas e latinas, uma ignorância extrema, Ambrósio Paré oferece quase o aspecto de um revolucionário. Os doutores em medicina desdenhavam os cirurgiões, que eram, para eles, simples “sangradores” e barbeiros, e eis que, num cúmulo de audácia, Ambrósio Paré, de humilde origem, servindo sob as ordens de um desses barbeiros, arvorava-se a entendido na matéria, e sem saber escrever em latim!

Por ter abandonado velhas rotinas e graças a uma longa experiência de sessenta anos, Paré fez importantes e decisivas descobertas e, ao passo que seus ferrenhos detratores jazem hoje esquecidos, sepultados nos seus alfarrábios latinos, o “pai da cirurgia” é nome atual, sempre citado e sempre respeitado.

Foi Ambrósio Paré quem ousou praticar a primeira desarticulação do cotovelo, e os cirurgiões modernos lhe devem a prática da ligadura das artérias, feita por ele, pela primeira vez, em pleno campo de batalha. Não podendo usar o cautério, então em voga, talvez porque lhe faltassem no momento meios materiais, Ambrósio Paré teve a ideia de ligar as artérias. E o êxito foi absoluto.

Ainda hoje é usado esse processo de estancamento de hemorragias. Ambrósio foi lutador. Para receber o título de doutor, teve de empenhar-se em tenaz campanha. Na Idade de 44 anos, após vinte anos de prática, defendeu tese. Nos relatórios da Faculdade, em Paris, lê-se a indignação que causou o seu latim, e consta que “somente em consideração ao rei”, ele foi aceito. Foi-lhe, todavia, imposta uma condição: tinha que estudar o latim, tinha que se aperfeiçoar.

Naquela época, médico que não falasse, receitasse e escrevesse em latim, não era médico...

A posteridade ignora se Paré estudou, mesmo, o idioma de Ovídio, Cícero e Virgílio. Sabe, contudo, que seu nome é respeitado como um símbolo e acatado por todos aqueles que têm feito da cirurgia, hoje tão adiantada, sua honrosa profissão.

Ambrósio Paré foi cirurgião titular dos reis Henrique II e de seus três filhos, que se sucederam no trono da França: Francisco II, Carlos IX e Henrique III.


Fonte: Almanaque d'o Tico-Tico - 1955.
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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Benefícios da lichia

A lichia, com a sua polpa suculenta e bem doce, começa a ganhar adeptos no Brasil. E além do sabor delicioso, os benefícios são inúmeros! Ela tem boa quantidade de vitamina C, potássio, cálcio, fósforo e magnésio, importantes vitaminas e minerais para garantir o bom funcionamento do organismo. E para quem fica de olho nas calorias, outra boa notícia, porque ela é pouco calórica: cerca de 100g possuem 64 calorias.

Ela ainda contém substâncias fenólicas, recebendo destaque as antocianinas, que trazem ao organismo grande proteção antioxidante contra doenças inflamatórias, câncer e envelhecimento precoce. "A lichia é fonte de substâncias antioxidantes como as antocianinas, dentre elas a cianidina, que está sendo estudada por ajudar na perda de gordura, e os flavonoides", explica a nutricionista Gabriela Soares Maia.

O que chama a atenção é que ela tem boa quantidade de vitamina C e com apenas 6 frutinhas a recomendação diária já é atendida. É uma vitamina extremamente importante porque ajuda na defesa antioxidante do organismo, na manutenção de um bom sistema imunológico, na cicatrização de feridas e aumenta a absorção do ferro. As vitaminas do complexo B (tiamina, riboflavina e niacina) também estão presentes na fruta e garantem disposição na medida certa.

"Já em relação aos minerais, é possível destacar o potássio, que tem função essencial no sistema renal, na manutenção dos fluidos orgânicos, na contração e relaxamento dos músculos. E a lichia ainda contém cálcio e fósforo, minerais importantes para a saúde óssea. Além disso, o cálcio é importante para a contração muscular e o fósforo para a formação do DNA. Ainda contém magnésio, que faz parte de mais de 300 enzimas que realizam as mais diversas funções metabólicas. E o melhor de tudo é que a lichia é uma delícia, aproveite", aconselha Gabriela.

A nutricionista citou um estudo feito no Japão pela Universidade de Hokkaido, no qual os voluntários receberam extrato de lichia e depois de 10 semanas tiveram uma redução de 15% de gordura. Os pesquisadores deram todo o crédito a uma substância chamada de cianidina, uma antocianina (substância fenólica) que está presente na casca, dando a cor avermelhada, e em menor quantidade na polpa, mas tudo são apenas suspeitas e merecem mais estudos. "E sempre é bom lembrar que perda e manutenção de peso é a união de alimentação saudável e atividade física, mas com certeza a lichia pode fazer parte desse processo como um todo", diz ela.

Por ser rica em potássio, ela deve ser consumida com moderação por pessoas com disfunções renais, isso porque portadores de doença renal crônica têm redução na capacidade de eliminação de potássio. A nutricionista explica que, nesses casos, a falta ou o excesso podem levar a problemas cardíacos, podendo alterar o ritmo dos batimentos. "Por isso, dizer uma quantidade a ser consumida é difícil porque depende do grau da insuficiência renal, e o consumo de lichia deve ser balanceado com outros alimentos também ricos em potássio, para que dentro desse conjunto se chegue a uma quantidade ideal. Recomendo à pessoa procurar seu nutricionista ou médico", finaliza Gabriela.

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Fonte: Idmed
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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Oito mitos sobre a dor na coluna

Sedentarismo, má postura e estresse são cenários presentes na vida de muitos brasileiros, e alguns dos maiores causadores de dor na coluna. De acordo com dados da Previdência Social, a dor de coluna responde por quase 160 mil licenças requisitadas por ano no país. A coluna vertebral é composta por vértebras, discos intervertebrais, nervos, músculos, medula e ligamentos. É nesse conjunto que acontece a maior parte das disfunções que causam dores nas costas. 

Apesar de ser sempre tratada como uma doença isolada, as dores na coluna podem ser tanto um reflexo de maus hábitos como um sinal de doenças mais graves - lombalgia (dor na lombar), hérnia de disco, e artrose, por exemplo. Por ser um tipo de dor nas costas muito comum, existem várias crenças e soluções caseiras para tratar ou evitar a dor na coluna que não passam de mito. Confira o que os especialistas dizem sobre o assunto e saiba mais sobre o problema:

Mito 1: Dores na coluna sempre indicam uma doença grave

"Na maior parte das vezes as dores na coluna estão relacionadas a distúrbios musculares e posturais, que apesar do incômodo, não tem maior gravidade", afirma o ortopedista Marcelo Wajchenberg, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O ortopedista Renato Ueta, do departamento de Ortopedia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), afirma que toda a dor na coluna é um sintoma de alerta, e como tal deve ser investigada. "É importante fazer uma avaliação médica e descartar a possibilidade de outras doenças, principalmente se a dor for reincidente."

Mito 2: Excesso de exercício físico provoca dor na coluna

É comum pensarmos que as dores nas costas após uma série mais puxada de musculação é normal, mas isso está longe de ser verdade. "O erro não está no excesso de exercício, mas sim na forma como ele está sendo feito ou na carga aplicada", explica o ortopedista Renato. O especialista afirma que fazer movimentos errados, não manter a postura ou então usar uma carga muito acima do recomendado são os verdadeiros causadores de dor na coluna durante a atividade física. "Quando bem realizado, o exercício físico auxilia na prevenção da dor nas costas", completa o ortopedista Marcelo.

Mito 3: Toda a dor na coluna deverá ser tratada com cirurgia

"Fisioterapia, orientações de postura e ergonomia, controle de peso, atividade física saudável e uso de medicamentos, quando necessário, são as primeiras opções para tratamento", diz o ortopedista Marcelo. A cirurgia como opção de tratamento vai depender da causa da dor, mas em geral o procedimento é encarado como última alternativa, se não acontecer a melhora dos sintomas com os tratamentos anteriores. Por isso é importante consultar um médico, que irá investigar as causas da dor e indicar o tratamento adequado.

Mito 4: A cirurgia de coluna vai curar a dor nas costas completamente

Até mesmo nos casos em que a cirurgia é a melhor saída, o procedimento não garante por si a melhora total das dores. Segundo os especialistas, ela é apenas uma parte de um tratamento completo. "Todo paciente que fez cirurgia para coluna deve receber amparo de um fisioterapeuta", afirma o ortopedista Marcelo. "Achar que a cirurgia vai eliminar completamente os problemas sem qualquer outro acompanhamento não passa de mito", alerta Renato Ueta.

Mito 5: Repouso é o melhor remédio para a dor na coluna

"O repouso é considerado uma etapa do tratamento, e não o único", explica o ortopedista Renato. Quando a origem das dores é mecânica ou postural, o relaxamento de fato irá aliviar a dores , mas ao forçar mais o órgão, a dor irá voltar. "O repouso prolongado pode inclusive prejudicar (enfraquecer) a musculatura do paciente", diz Marcelo Wajchenberg. Reeducação postural, alongamentos e acompanhamento de um profissional são as melhores saídas para acabar com a dor na coluna.

Mito 6: Dor na coluna é algo inerente ao envelhecimento

O envelhecimento, assim como o sedentarismo, é um fator de risco para a dor na coluna - mas não é determinante. Ou seja, nem toda a pessoa idosa sofrerá com dores nas costas, mas as chances de ela ter episódios de dor são maiores. Isso acontece porque o envelhecimento gera naturalmente um desgaste dos músculos e ossos, aumentando o risco de dores e doenças como artrose. "Por isso é importante a prevenção com prática de atividade física e conservação da postura, pois quanto mais você fortalece seus músculos e ossos na juventude, menos desgaste ele terá", diz o ortopedista Renato.

Mito 7: Dormir no chão ou num colchão duro é bom para a coluna

Dormir em colchões muito duros ou no chão além de não prevenir dores nas costas, pode favorecê-las, já que pode prejudicar a postura durante o sono. "Mais importante que a densidade do colchão é o jeito de dormir", ressalta Rentato Ueta. "A melhor posição para dormir é de lado, com um travesseiro entre as pernas, e devemos evitar ao máximo dormir de bruços, que é a pior posição", completa. O travesseiro que usamos também influencia em dores na coluna: independente de seu tamanho ou densidade, o travesseiro deve deixar o pescoço em uma posição neutra. "O colchão que não recomendamos efetivamente é aquele que já está velho, que já se moldou ao corpo do paciente." Antes de comprar um colchão novo, verifique numa loja especializada se a densidade do colchão é adequada para o seu peso.

Mito 8: Estar acima do peso sempre vai causar dor na coluna

É fato que o excesso de peso sobrecarrega as estruturas da coluna vertebral, aumentando o risco de dor no local. Entretanto, esse não é um fator determinante para dores na coluna. "Mais do que a obesidade, o sedentarismo é o grande vilão das dores e problemas na coluna, justamente porque a falta de atividade física causa um enfraquecimento precoce dessas estruturas", diz o ortopedista Renato. "Tanto que pessoas com obesidade, mas ativas, tem menos chances de sofrer com as dores do que uma pessoa sedentária com IMC normal."

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Fonte: Minha Vida
Texto: Carolina Gonçalves
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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Emagrecimento: 5 mitos

Muitas coisas ditas sobre dietas não passam de mito. Fuja de cinco deles, listados pela nutricionista Cynthia Sass, no site Health:

Alimentos diet resolvem o problema

Segundo a profissional, ingerir alimentos naturais e integrais é muito melhor do que os processados com ingredientes artificiais, que normalmente causam estufamento, mas deixam a pessoa ainda insatisfeita.

Para aqueles relutantes em deixar de lado itens diet por medo de ganho de peso, a nutricionista garante que seus clientes comem mais calorias e perdem peso trocando os processados pelos frescos. Isso se deve a vários fatores, como a forma com que aroma, textura e antioxidantes afetam a saciedade e como alimentos integrais impactam o metabolismo quando comparados com os processados. A noção de que perda de peso é simplesmente cortar calorias está desatualizada. Qualidade é o segredo.

Alimentos saudáveis não têm gosto bom

Alimentos saudáveis podem, sim, dar água na boca e serem saborosos. O truque está no preparo. Por exemplo, vegetais assados são mais gostosos e cozinhar arroz integral com água de infusão de erva transforma o seu sabor.  Aposte em temperos naturais, como ervas, especiarias, suco de frutas cítricas, raspas de frutas, pimenta, chá. Cada um deles acrescenta antioxidantes à refeição, além de sabor (sem adição de sal ou açúcar).

Nutricionistas são policiais de alimentos

“Já vi pessoas que conheço no supermercado que, ao me ver, sutilmente mudaram itens do carrinho ou imploraram ‘por favor, não me julgue’”, contou Cynthia. Os nutricionistas não são policiais de alimentos, mas treinadores. O trabalho deles é capacitar as pessoas a fazer escolhas mais saudáveis e oferecer dicas e ferramentas que tornam isso fácil. A ideia não é repreender ou envergonhar o paciente.

Perder peso é uma questão de força de vontade

Emagrecer não é uma questão apenas de querer. Muitas vezes, as vontades ficam pelo caminho, devido a emoções, limitações de tempo, pressões sociais, hábitos arraigados desde a infância. Aprender a passar por esses obstáculos, em vez de apenas focar no que comer, é o que muitas vezes estabelece as bases para uma mudança real e duradoura. Em outras palavras, perder peso e mantê-lo exige desenvolver habilidades.

Perder peso mudará a vida magicamente

Perder peso de maneira saudável pode transformar o seu bem-estar, humor e confiança. Mas se você não estiver satisfeito com os principais aspectos de sua vida, como relacionamentos e trabalho, atingir sua meta de peso não vai milagrosamente resolver essas questões.

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Fonte: Ponto a Ponto Ideias / Terra

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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Alimentos mais contaminados por agrotóxicos

Todos sabem que frutas, legumes e vegetais em geral precisam receber produtos que combatem pragas no seu cultivo. O que muitos podem desconhecer são quais alimentos recebem as maiores quantidades de agrotóxicos, substâncias que chegam ao corpo quando ingerimos tais itens.

​O site The Huffington Post publicou a lista dos 12 alimentos mais contaminados nos Estados Unidos, examinados pela entidade sem fins lucrativos Environmental Working Group (EWG). A lista é conhecida como Dirty Dozen, algo como os 12 sujos.

A maçã lidera o ranking há nove anos seguidos. A lista é feita com a análise de 48 alimentos e, segundo a entidade, 67% deles ainda carregam pesticidas mesmo depois de lavados.

Segundo estudos, agrotóxicos estão associados a problemas de saúde, principalmente em crianças. Também podem ser carcinogênicos, bem como alterar a produção hormonal do organismo.

Confira a lista:

Maçãs
99% das amostras testadas demonstraram a presença de pelo menos um tipo de agrotóxico

Morangos
Trata-se do segundo alimento mais contaminado segundo análise de organização sem fins lucrativos

Uvas
As amostras verificadas pela Environmental Working Group (EWG) identificaram 15 tipos de substâncias tóxicas na fruta

Salsão
Foram identificados 13 diferentes tipos de agrotóxicos no alimento

Pêssegos
As frutas ficaram em quinto lugar entre os alimentos mais contaminados com pesticidas

Espinafre
Entre os vegetais, é o segundo mais contaminado segundo análise feita por entidade que verifica nível de agrotóxicos em alimentos

Pimentões
Foram encontrados resíduos de 15 pesticidas no alimento

Nectarinas
Em todas as amostras testadas da fruta foram identificados agrotóxicos

Pepinos
Ocupa o nono lugar na lista dos alimentos mais contaminados

Batatas
Segundo análise da Environmental Working Group (EWG), os alimentos também estão repletos de agrotóxicos

Tomates-cereja
Contém 13 tipos diferentes de pesticidas

Pimentas
Ocupam a 12ª posição entre os alimentos mais contaminados com agrotóxicos

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Fonte: Ponto a Ponto Ideias / Terra
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sábado, 8 de junho de 2013

Distúrbios do sono e suas consequências

Excesso de trabalho, estresse, insônia, acúmulo de tarefas e distúrbios do sono são alguns dos vilões mais comuns de uma boa noite de descanso. Um estudo realizado em janeiro de 2013 pelo Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente (IPOM) afirma que 69% dos brasileiros avaliam seu próprio sono como ruim e insatisfatório, com problemas que vão desde a dificuldade para pegar no sono até acordar diversas vezes durante a noite.

Embora as poucas horas de sono já façam parte da rotina dos brasileiros, dormir menos do que o recomendado (de seis a oito horas) pode afetar a nossa saúde como um todo - funções que muitas vezes nem imaginamos estar relacionadas ao sono. Quer descobrir como a falta de sono afeta o seu corpo? Confira os que os especialistas dizem sobre o assunto.

Afeta o emagrecimento

Durante o sono nosso organismo produz a leptina, um hormônio capaz de controlar a sensação de saciedade ao longo do dia. Por isso, pessoas que dormem pouco produzem menores quantidades desse hormônio. Além disso, quem tem o sono restrito produz mais quantidade do hormônio grelina, que provoca fome e reduz o gasto de energia. "A consequência é a ingestão exagerada de calorias durante o dia, pois o corpo não se sente satisfeito", explica a endocrinologista Alessandra Rasovski, da Sociedade Brasileira e Endocrinologia e Metabologia. Segundo um estudo feito na Universidade de Chicago, pessoas que dormem de seis a oito horas por dia queimam mais gorduras do que aquelas que dormem pouco ou tem o sono fragmentado. A pesquisa afirma que a falta de sono reduz em 55% a queima de gordura.

Impede a conservação da memória

"O sono é uma etapa crucial para o cérebro transformar a memória de curto prazo relevante em memória de longo prazo", afirma o neurologista André Felicio, da Academia Brasileira de Neurologia. O especialista explica que, durante a noite, o cérebro faz uma varredura entre as informações acumuladas, guardando aquilo que considera primordial, descartando o supérfluo e fixando lições que aprendemos ao longo do dia. "Por esse motivo, quem dorme mal costuma sofrer para se lembrar de eventos simples, como episódios do dia anterior ou nomes de pessoas próximas", diz.

Enfraquece a imunidade

É durante o sono que acontecem diversos processos em nosso organismo, dentre elas a produção de anticorpos. De acordo com um estudo da Universidade de Chicago (EUA), dormir pouco reduz a função imune e o número de leucócitos, células responsáveis por combater corpos estranhos em nosso organismo. Segundo a pesquisa, quem dormia quatro horas por noite por uma semana tinham os anticorpos reduzidos pela metade, quando comparados aqueles que dormiram até oito horas. 

Altera o funcionamento do metabolismo

As mudanças no ciclo do sono podem atrapalhar a síntese dos hormônios de crescimento e do cortisol, já que ambos são produzidos enquanto dormimos. "Os maiores efeitos dessa deficiência são despertar cansado, a dificuldade de raciocínio e a ansiedade, que podem interferir na realização de tarefas do cotidiano, levando a problemas como déficit de atenção, acidentes de trânsito, indisposição física, irritabilidade e sonolência", diz a endocrinologista Alessandra.

Leva ao envelhecimento precoce

Durante o sono, produzimos hormônios "rejuvenescedores", como a melatonina e o hormônio do crescimento. "Esses hormônios exercem funções reparadoras e calmantes para a pele, e a falta de sono impede que o corpo descanse adequadamente", afirma a endocrinologista Alessandra. Os maiores resultados disso são uma pele sem viço e com olheiras. O estresse provocado pela falta de sono também favorece o aparecimento de rugas.

Interfere na produção de insulina

Pessoas com diabetes que tem um sono insuficiente desenvolvem uma maior resistência insulínica, tornando o controle da doença mais difícil. É o que afirma um estudo feito pela Northwestern University, dos Estados Unidos. Os pesquisadores concluíram que portadores de diabetes que dormem mal tinham 82% mais resistência à insulina que os portadores com sono de qualidade. Além disso, a falta de sono adequado pode favorecer o aparecimento de diabetes tipo 2 em quem não tem a doença. "É durante o sono que o corpo estabiliza os índices glicêmicos, por isso quem não tem um sono de qualidade sofre com o descontrole do nível de glicose, podendo desenvolver diabetes", explica a endocrinologista Alessandra.

Desregula a pressão arterial

A neurologista Rosa Hasan, responsável pelo Laboratório do Sono do Hospital São Luiz, explica que a dificuldade em descansar durante a noite é equivalente a um estado de estresse, aumentando a atividade da adrenalina no corpo. "Uma noite mal dormida deixa o organismo em estado de alerta, aumentando a pressão sanguínea durante a noite", explica a especialista. Ela afirma que com o tempo essa alteração na pressão sanguínea se torna permanente, gerando a hipertensão.

Afeta o desempenho físico

"Um sono incompleto é uma das principais causas de fadiga ou baixo desempenho motor", afirma o neurologista André. Quando dormimos profundamente e sem interrupções, nosso corpo começa a produzir o hormônio GH, responsável pelo nosso crescimento, e que começa a ser sintetizado só 30 minutos depois de começarmos a dormir. "O hormônio do crescimento tem como funções ajudar a manter o tônus muscular, evitar o acúmulo de gorduras, melhorar o desempenho físico e combater a osteoporose", explica a endocrinologista Alessandra.

Prejudica o humor

"A falta de sono faz com que o cérebro não descanse plenamente, prejudicando a comunicação entre os neurônios", explica o neurologista André. E os neurônios são os responsáveis por produzir os neurônios relacionados ao nosso bem-estar, como a serotonina. "Por isso que um sono deficiente impacta o nosso bom-humor de forma direta, podendo até favorecer quadros de depressão."

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Fonte: Minha Vida
Texto: Carolina Gonçalves
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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Chá de hibisco: beleza e saúde

Hibisco é uma planta medicinal utilizada principalmente como hipertensivo e redutor de colesterol. Também atua em doenças de fígado e ajuda a impedir a oxidação de lipoproteínas de baixa densidade devido a seu forte caráter antioxidante. O hibisco dourado também pode ser utilizado como cosmético para os cabelos, que atua na queda de cabelos, como anticaspa e atrasa o crescimento dos cabelos brancos.

Usado de diversas maneiras a favor da beleza, agora, o chá entra em cena para promover um corpo mais sequinho. Com ação antioxidante e anti-inflamatória, a bebida preparada com hibisco tem propriedades capazes de auxiliar o organismo a perder medidas, pois elimina toxinas e substâncias que favorecem o acúmulo de líquido no organismo.

Para obter o efeito diurético, é preciso ingerir de 500 ml a um litro do chá de hibisco - preparado a partir das flores e botões do Hibiscus sabdariffa, espécie diferente da encontrada em jardins - todos os dias. Versátil, ele é facilmente incorporado ao dia a dia até mesmo de quem não está acostumado a tomá-lo. Isso porque, já existem no mercado versões com sabores de abacaxi com hortelã, frutas vermelhas e limão.

As folhas secas de hibisco, compradas em casas especializadas em produtos naturais, são preparadas por meio de infusão em água quente. Outra opção é adquiri-las em pó, que pode ser misturado em água gelada. Das duas maneiras, haverá o estímulo para reduzir a retenção de líquidos, além de combater o envelhecimento precoce da pele, graças à ação dos flavonoides, substâncias que trabalham em prol do rejuvenescimento.

Fonte de vitaminas A e B1, sais minerais e aminoácidos, o hibisco também pode ser consumido por meio de folhas cruas adicionadas a saladas ou até refogadas em alimentos como feijão, arroz e sopa. Mas antes de fazer o uso do chá e também se beneficiar da planta, o indicado é procurar um nutricionista para que sejam indicadas as porções ideais para incluir na dieta.

Ressalvas ao uso: apesar de todos os benefícios, a bebida não é milagrosa e deve estar sempre acompanhada de uma dieta balanceada. “Quem pretende perder peso somente com o chá não vai conseguir, é preciso investir em alimentos livres de gordura e ainda complementar com uma boa série de exercícios”, afirma Fernanda Granja, nutricionista especialista em clínica funcional, esportiva e materno-infantil.

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Fontes: Agência Hélice / Terra / Criasaude.com.br
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