Para muitas pessoas, comer é uma das melhores partes de uma viagem. Mas muitas vezes estamos expostos a doenças, especialmente em lugares onde a comida e a água podem estar contaminadas por bactérias, parasitas e vírus. O site do Huffington Post listou 7 itens a serem evitados durante viagens. Confira e aproveite seu passeio.
1. Água de torneira
Água contaminada é uma das principais causas mundiais de doenças. Diarreia, rotavírus e cólera são alguns dos problemas que podem ser transmitidos pela água e pela comida, contaminados por fezes animais e humanas. Este tipo de contaminação é particularmente comum em regiões com higiene e saneamento precário.
O que fazer: quando estiver em dúvida, prefira água engarrafada, sucos de garrafa, refrigerante em lata, cerveja, vinho, chá ou café feito com água fervida. Mesmo o gelo derretido nas latas e garrafas podem estar contaminados, por isso, lembre-se sempre de limpar antes de consumir. Evite escovar os dentes com água da torneira também.
2. Os riscos do gelo
O gelo carrega os mesmos riscos que a água de torneira – em lugares que se desconfia das condições de higiene, o gelo deve ser consumido apenas quando foi feito com água de garrafa, fervida ou tratada.
O que fazer: a menos que você tenha como verificar se o gelo foi feito com água limpa, opte por bebidas já refrigeradas, como sucos ou refrigerantes enlatados.
3. Moscas
Ao voar e posar em alimentos, as moscas contaminam de várias maneira. Primeiro, porque carregam vestígios de todos os lugares que pousaram anteriormente, incluindo fezes e lixo podre. Elas também depositam o próprio material fecal por onde passam.
O que fazer: comida preparada, exposta em buffets ou em carrinhos na rua, está mais propensa às moscas. Por isso, vale fazer uma vistoria no local para ver se as moscas estão muito presentes. Se sim, considere comer em um lugar fechado e mais protegido.
4. Mãos limpas
Ter as mãos limpas é uma das mais efetivas formas de prevenir muitas doenças, mas em alguns lugares isso ainda não é uma prática entre as pessoas que servem ou preparam refeições. Muitos países investem em campanhas de higiene, mas adotar novos hábitos requer tempo.
O que fazer: procure por lugares onde as pessoas que estão tocando sua comida estejam com as mãos limpas. Se você não consegue confirmar isso, procure por outros sinais de higiene como sabonete no banheiros e atendentes usando uniformes limpos. E não se esqueça de lavar as suas próprias mãos com regularidade.
5. Alimentos quentes
Bactérias transmitidas por alimentos se multiplicam rapidamente em alimentos frios não mantidos abaixo de 4 graus, alimentos cozidos não mantidos acima de 60 graus. Por isso, se a comida que você está comendo deveria ser quente, certifique-se que realmente está quente.
O que fazer: procure estabelecimentos que fazem comida mediante pedido, e certifique-se que, ao chegar à mesa, o alimento está bem quente.
6. Alerta do sol
Controlar a temperatura certa do alimento é a chave para se comer com segurança. Quando a comida não é mantida quente ou fria devem ser ingeridos em um período máximo de duas horas para o consumo seguro. Este tempo é ainda menor quando está muito calor. A comida deixada sob a luz do sol fica ainda mais quente.
O que fazer: fique longe da comida deixada no sol. As estimativas mostram que mais de 200 doenças podem ser espalhadas por meio dos alimentos, e o calor acelera o crescimento de bactérias. Cuidado com os piqueniques, com a comida de rua, e em situações em que o alimento é exposta ao calor da luz solar direta.
7. Alimentos crus
Frutas e vegetais fazem bem para a saúde, mas em lugares onde a água não é boa para beber, é melhor evitar alimentos crus. Muitos deles podem ter sido lavados com água contaminada. Enquanto o processo de cozinhar o alimento mata os agentes patogênicos, ingredientes para salada ou frutas e vegetais crus não são muito seguros.
O que fazer: em locais onde a água não é segura para beber, respeite esta regra: ferva, descasque e cozinhe. Evite saladas e outros frutos e vegetais crus, exceto as que podem ser descascadas (e que não são, em seguida, expostos a água da torneira), uma vez que a casca protege contra a contaminação.
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Fonte: Terra