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domingo, 30 de dezembro de 2012

A fé é o melhor remédio

Deus, energia, otimismo, força do pensamento, esperança. Não importa que nome você dá àquilo que traz conforto, disposição, alegria e segurança nos momentos difíceis. O fato é que quem consegue mentalizar o bem mesmo quando as coisas vão mal e acredita que, no fim, tudo vai dar certo vive melhor.

O maior estudo já realizado sobre a influência das emoções na saúde saiu da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. Para os pesquisadores, satisfação e felicidade teriam a mesma relevância na prevenção de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (os derrames) do que fatores como idade, peso, tabagismo e condição socioeconômica. Trocando em miúdos, os riscos de alguém que tem fé na vida desenvolver doenças são muito menores do que quem não crê que tudo pode acabar bem.

A nova saúde

A ciência tem se dedicado tanto a estudar a influência das emoções e das crenças na vida das pessoas que a medicina vem adaptando suas práticas na prevenção e no tratamento de doenças. Desde a década de 1970, importantes hospitais e centros médicos nos Estados Unidos, no Canadá, na Europa e em Israel começaram a criar departamentos que colocam em prática ações que consideram o indivíduo como ser integral, a chamada medicina integrativa. Por exemplo, quando se trata a obesidade, não é apenas o sistema endócrino ou o estômago que estão em questão, mas o ser humano por trás deles, seus medos e anseios, suas dúvidas e certezas. O foco deixa de ser a doença e passa a ser o paciente. "O sintoma é só a ponta do iceberg, são os 10% que ficam para fora da água que encobre algo bem maior", define o endocrinologista Filippo Pedrinola.

Alimente o espírito

Foi-se o tempo em que a busca por um sentido mais amplo para a vida só existia dentro das religiões. O que conta quando o assunto é entender por que as coisas são como são - e, às vezes, tão difíceis - é espiritualidade. "Ela pode ser entendida como uma força que faz você entrar em contato consigo mesma", define Pedrinola. "Isso pode ser conseguido com a meditação, a arte ou um exercício que dê prazer e a coloque em contato com o que você tem de melhor", completa.

Um estudo da Universidade de Toronto, no Canadá, com monitoramento por imagem do cérebro dos voluntários, mostrou que, naqueles que diziam ter uma crença - religiosa ou não, mas que se diziam espiritualizados -, a atividade do córtex cingulado anterior (área do cérebro que funciona como uma espécie de alarme quando nos sentimos com medo ou inseguras) foi menor. A interpretação dos cientistas foi que, quanto menor a fé na vida, maior é a propensão de desenvolver distúrbios ligados ao stress e à ansiedade - dois conhecidos vilões da saúde, que podem levar a quadros de compulsão alimentar, sono ruim, gastrite, doenças de pele, males do coração e outros problemas.

Fonte: BOA FORMA / M de Mulher
Texto: Marcia Kedouk
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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

História de Cosme e Damião

São Cosme e São Damião são dois santos orientais, provavelmente martirizados em Egéia, Cilícia, Ásia Menor, região da atual Turquia, a 27 de setembro de 287, durante a perseguição do imperador Diocleciano (284-305). Historicamente, pouco se sabe sobre a vida destes dois irmãos médicos e, segundo a tradição, gêmeos. Seus restos mortais foram levados para Roma, durante o pontificado de João Félix, e depositados na igreja que tem seus nomes.

Seu culto divulgou-se intensamente pela Europa, principalmente na Itália, Flandres, França, Espanha e Portugal, onde várias igrejas foram construídas sob seu patronato.

Considerados protetores dos cirugiões, eram padroeiros de diversas confrarias, como por exemplo, a Confrérie et College de Saint Côme, fundada em Paris, em 1226, a mais famosa associação médica da Europa e que existiu até a Revolução Francesa. Nas primeiras décadas do século XIX, pagava-se na Universidade de Coimbra a quantia de 480 réis pelo registro do diploma de medicina e 100 réis pelo exame de boticário, valores devidos à Irmandade dos Santos Cosme e Damião.

Estão ligados aos cultos dos deuses da reprodução, fecundação, germinação e moléstias sexuais. No Brasil, estão mais dedicados à defender da fome, das doenças do sexo e dos partos de gêmeos. No sincretismo religioso, os jeje-nagôs os identificaram como os orixás gêmeos sudaneses Ibeiji, que são a divinização do parto duplo. No seu dia oblacional, recebem festas também no candomblé, com ofertas de alimentos e reunião de amigos para danças, comidas e bebidas. Em grego são chamados de anargiros, o que significa sem dinheiro, por nunca receberem dinheiro em troca de seus serviços. Curavam não somente pessoas, mas também animais.

Conta a tradição popular que um dia, São Damião aceitou uma pequena oferta de uma mulher chamada Paládia, a quem havia curado de uma doença. São Cosme recriminou-lhe o gesto, dizendo que não queria ser enterrado junto a ele. Quando os cristãos recolheram seus restos mortais para sepultá-los, um camelo começou a bradar com voz humana, dizendo que enterrassem os dois irmãos juntos, uma vez que Damião recebera a oferta apenas para não humilhar a pobre mulher.

Prece do serviço aos necessitados

"Deus, nosso Pai, São Cosme e São Damião passaram no mundo fazendo o bem, curando as doenças e aliviando o sofrimento de sua gente, dando confiança e esperança aos corações atribulados. Fizeram de seu ofício de médico um serviço ao próximo. Fazei, Senhor, que também nós, inspirados no exemplo de vida de São Cosme e São Damião, sirvamos os nossos semelhantes de modo desinteressado, buscando sempre o seu bem e a sua felicidade. Fazei que lutemos corajosamente pela humanização de uma medicina que coloque o homem - mente e coração, corpo e espírito - no centro de suas preocupações. Que os médicos coloquem em primeiro lugar a vida, o bem de seus pacientes, e não o lucro, a exploração do comércio da morte, visando apenas o dinheiro. Que, a exemplo de Cristo, que veio para servir e não para ser servido, colaborem para que se efetue o direito do povo de ter saúde e viver plenamente."

Nota: orem com bastante fé, porque atualmente está difícil nossos médicos e os planos de saúde (aqueles que os têm) terem algum resquício de respeito ou compaixão aos necessitados...

Fonte: Jangada Brasil.
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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Papiro sugere que Jesus se casou

O papiro que traz a inscrição - Foto:
Karen L. King/Harvard/Divulgação.
Uma historiadora da Universidade de Harvard identificou um pedaço de papiro datado do século 4 que sugere que Jesus Cristo teria se casado. No fragmento, escrito no idioma copta, surgido do Egito antigo, há uma frase nunca vista nas Escrituras: “Jesus lhes disse: ‘Minha mulher...” A frase é interrompida neste ponto, mas, na linha de baixo, lê-se “...ela será capaz de ser minha discípula”.

“A tradição cristã sustentou por muito tempo que Jesus não era casado, mesmo sem provas históricas confiáveis para corroborar essa afirmação”, disse em nota a historiadora Karen King, que anunciou a descoberta num encontro de especialistas na cultura copta em Roma. Entretanto, Karen, de 58 anos, que já publicou vários livros sobre descobertas recentes relativas aos Evangelhos, lembra que “esse novo evangelho não prova que Jesus foi casado”.

A origem do fragmento é um mistério, assim como a identidade de seu proprietário, que preferiu o anonimato. Até ontem, a historiadora o havia mostrado apenas a um seleto grupo de especialistas em papirologia e na língua copta. Eles concluíram que a probabilidade de o fragmento ser falso é remota.
Mesmo com tantas questões pendentes, a descoberta pode reacender o debate em torno da polêmica: Jesus foi casado? Maria Madalena foi sua mulher? Ele teve uma mulher entre seus apóstolos? São perguntas feitas desde os primeiros séculos da Cristandade, mas que se tornam relevantes hoje com o debate em torno da possibilidade de mulheres assumirem funções de padres.

Ineditismo. Antes de partir para Roma, Karen recebeu em seu escritório, na quinta-feira, os jornais The New York Times, The Boston Globe e uma revista de Harvard. Apesar de reiterar que sua descoberta não prova que o Jesus histórico tenha sido casado, ela disse que o achado é “excitante” porque é a primeira declaração atribuída a Jesus ele diz que tinha uma mulher.

“Esse fragmento sugere que alguns dos primeiros cristãos tinham uma tradição na qual Jesus era casado”, diz ela. “Sabemos que existia uma controvérsia no século 2 sobre o casamento de Jesus, assim como um debate sobre se os cristãos deveriam se casar ou fazer sexo.”

Karen diz que ficou sabendo do que chama de “O Evangelho da Mulher de Jesus” quando recebeu, em 2010, um e-mail de um colecionador de papiros coptas, gregos e arábicos com um pedido de ajuda para traduzir o documento, O colecionador o comprou em 1997 de um professor de egiptologia alemão. Não se sabe onde, quando ou como o papiro foi descoberto originalmente.

Karen recebeu o fragmento de dezembro passado. Após três meses, ela o levou a Nova York para mostrá-lo a dois papirologistas, das renomadas Universidades de Nova York e Princeton. Eles concluíram que “é algo impossível de falsificar” e que o significado das palavras “minha mulher” não pode ser questionado. A idade do fragmento será confirmada por espectroscopia.

A pesquisa de Karen deve ser publicada em janeiro na revista Harvard Theological Review. Ariel Shisha-Halevy, um respeitado especialista em copta da Universidade Hebraica de Jerusalém, também consultado pela especialista, disse acreditar que “o texto é autêntico”.

Fontes: Estadão / NYT e REUTERS.
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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A papisa Joana

Papisa Joana, como João VII, gravura
constante do livro "Crônica de Nurem-
berg", de 1493 de Hartmann Schedel.
A Papisa Joana teria sido a única mulher a governar a Igreja durante dois ou três anos, segundo uma lenda que circulou na Europa por vários séculos. É considerada pela maioria dos historiadores modernos e estudiosos religiosos como fictícia, possivelmente originada numa sátira anti-papal.

A lenda aparece pela primeira vez em documentos do início do século XIII, situando os acontecimentos em 1099. Outro cronista, também do século XIII, data o papado de Joana de até três séculos e meio antes, depois da morte do Papa Leão IV, coincidindo com uma época de crise e confusão na diocese de Roma.

Joana ocupou o cargo durante dois ou três anos, entre o Papa Leão IV e o Papa Bento III (anos de 850 e 858).

Versões

A história possui várias versões. Segundo alguns relatos, Joana teria sido uma jovem oriental, nascida com o possível nome de Giliberta, talvez de Constantinopla, que se fez passar por homem para escapar à proibição de estudar imposta às mulheres. Extremamente culta, possuía formação em filosofia e teologia. Ao chegar a Roma, apresentou-se como monge e surpreendeu os doutores da Igreja com sua sabedoria. Teria chegado ao papado após a morte do Papa Leão IV, com o nome de João VII. A mesma lenda conta que Joana se tornou amante de um oficial da Guarda Suíça e ficou grávida.

Outra versão - a de Martinho de Opava - afirma que Joana teria nascido na cidade de Mainz, na Alemanha, filha de um casal inglês aí residente à época. Na idade adulta, conheceu um monge, por quem se apaixonou. Foram ambos para a Grécia, onde passaram três anos, após o que se mudaram para Roma. Para evitar o escândalo que a relação poderia causar, Joana decidiu vestir roupas masculinas, passando assim por monge, com o nome de Johannes Angelicus, e teria então ingressado no mosteiro de São Martinho.

A Papisa Joana é uma das mais controversas figuras da Idade Média, permanecendo até hoje envolta em contornos brumosos e enigmáticos. Ao longo dos séculos muitos negaram a sua existência; contudo é considerável o número de documentos que atestam a sua passagem pelo trono papal.

Histórica ou lendária?


Papisa Joana representada como o Anticristo,
montando a Besta do Apocalipse.
No inverno do ano 814, em Engelheim, Mainz, Alemanha, nasceu Joana. Filha de um cônego inglês em breve deu mostras de uma inteligência privilegiada.

Aprendeu a ler e a escrever muito cedo, ensinada, às escondidas, pelo seu irmão Mateus, rapaz muito inteligente, que morreu ainda criança, e que era ensinado por um tutor. Este, depois da morte do menino, ensinando o outro irmão, João, apercebeu-se de que Joana sabia ler e escrever, tendo esta lhe confessado que fora Mateus que a ensinara.

Com o auxílio do tutor, em breve Joana dominava o latim e o grego. Mas este foi transferido e, com grande desgosto, Joana viu-se de novo a estudar sozinha. À partida o tutor prometeu-lhe não a esquecer, e fazer o possível para ela poder continuar os seus estudos.

De fato, alguns meses depois, o pai recebeu uma carta do bispo, ordenando-lhe que enviasse a menina ao seu palácio. Contrariado, o pai obedeceu ao seu superior.

Chegada ao palácio episcopal Joana é submetida a um exame, já que a escola era freqüentada apenas por rapazes. O reitor mostra toda a sua antipatia e discordância com a idéia dela freqüentar a escola; mas, perante as provas de sabedoria dadas por Joana, e especialmente pela insistência do bispo, o reitor é obrigado a aceitá-la.

Surge o problema do alojamento, já que Joana não poderia ficar instalada junto aos rapazes. Um cavaleiro ruivo, o Conde Geraldo, que se mantivera sempre junto ao bispo, e observara Joana com a maior atenção, ofereceu-se para alojar a criança em sua casa. De dia viria freqüentar a escola.

Joana revelou-se o que todos consideravam um fenômeno. Mas a sua vida não foi fácil. Os rapazes humilhavam-na, chegando a exercer sobre ela violência física, e chamando-lhe “aberração”.

Alguns anos depois de freqüentar a escola, Joana sentiu que nada mais poderia aprender ali. Senhora dum talento extraordinário, e com uma insaciável sede de saber, só nos mosteiros poderia aprofundar os seus estudos.

Conseguindo fugir, de noite, da casa do “cavaleiro ruivo” onde continuava hospedada, assumiu uma identidade masculina e ingressou no Mosteiro de Fulda com o nome de João Anglicus. Ali, com uma biblioteca à sua disposição, aprofundou-se nos estudos religiosos e clássicos, além de interessar-se, também, pelas Ciências. Com o seu intelecto prodigioso, tornou-se extremamente culta. Era uma erudita.

O monge médico, tendo simpatizado com o jovem monge, começou a transmitir-lhe os seus conhecimentos de medicina que, considerando os poucos meios de que se dispunha naqueles tempos, podiam considerar-se bastante grandes. Joana aprendia rapidamente, ávida que estava de saber. Dentro de alguns anos os seus conhecimentos de medicina excediam os do próprio mestre.

Uma ilustração datada de 1560 (aproximadamente) da
Papisa Joana com a Tiara Papal, absolvendo um monge
em confissão. Acervo da Biblioteca Nacional da França.
Foi devido a estes seus conhecimentos pouco vulgares que foi chamada a Roma, a fim de tratar da saúde do Papa Leão IV, que se encontrava bastante doente. Ali, com a sua sabedoria, ganhou prestígio e respeito entre os ilustres dignitários da Igreja. Foi nomeada Secretário da Cúria e, em seguida, Cardeal.

Em 855, com a morte do Papa Leão IV, foi aclamada Papa, com o nome de João VIII. O seu pontificado distinguiu-se pela justiça e defesa dos mais humildes, sendo um Papa discreto e que quase não aparecia em público.

Certo dia, durante uma procissão solene, com toda a pompa e circunstância, montada num cavalo e à frente do cortejo, como era o costume da época, Joana sentiu-se mal e dores violentas fizeram-na cair do cavalo. Ali, entre dores, sangue e lágrimas, deu à luz uma criança. Alguns cardeais, atordoados, ajoelharam-se, exclamando: - Milagre! Milagre!

A partir daí os relatos divergem. Segundo alguns, a multidão reagiu com indignação, apedrejando Joana e a criança até à morte. Para outros foram encerradas no castelo papal, até ao fim dos seus dias. Outra versão seria que ela e a criança morreram de complicações do parto.

Fontes: Wikipédia; História de Encantar (http://mariazita-historiasdeencantar.blogspot.com.br).
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quinta-feira, 7 de junho de 2012

Corpus Christi em Navegantes

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Nesta quinta-feira, 07, a Igreja Católica, em todo o mundo, comemorou o dia de Corpus Christi (nome que vem do latim e significa “Corpo de Cristo”), que tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia - o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo (fotos de Navegantes-SC, nesta tarde).

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quarta-feira, 14 de março de 2012

Bode expiatório

Foi a Bíblia que estigmatizou o bode como vítima inocente. No Levítico, um dos livros do Antigo Testamento, está escrito que o Senhor disse a Moisés que Aarão – seu irmão mais velho – deveria sacrificar um bode e oferecê-lo a Deus. Com isso expiaria os seus pecados e os de todo o povo de Israel.

Desde então, matar um bode para se livrar dos pecados virou um hábito. Para tanto, organizavam um ato religioso que contava com a participação de dois bodes. Em sorteio, um deles era sacrificado junto com um touro.

O outro bode era transformado em “bode expiatório” e, por isso, tinha a função ritual de carregar todos os pecados da comunidade. Nesse instante, um sacerdote levava as mãos até a cabeça do animal inocente para que ele carregasse simbolicamente os pecados da população. Depois disso, era abandonado no deserto para que os males e a influência dos demônios ficassem bem distantes.

Ao longo da história percebemos que várias minorias ou grupos marginalizados foram utilizados como “bode expiatório” de algum infortúnio ou fracasso. Em certa medida, os judeus foram ironicamente alvo de sua própria tradição. Primeiro, ao serem culpados pela Peste Negra, na Baixa Idade Média, e – muito tempo depois – perseguidos na Europa pelos movimentos antissemitas que vigoraram no século XX.

Os judeus pararam de fazer essa cerimônia há muito tempo, mas a imagem do bode expiatório perdurou como uma espécie de culpado inocente, aquele responsável pela culpa dos outros. Como a origem é muito antiga, a expressão não existe só em português, tendo equivalentes em várias outras línguas. Os italianos dizem capro spiatorio, os franceses, bouc émissaire, os ingleses, scapegoat, e os alemães, sündenbock.

Coitado do bode, que não tem nada a ver com isso.

Fontes: Brasil Escola; Revista Superinteressante.
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sábado, 28 de janeiro de 2012

O coelhinho da Páscoa e os ovos

Poucos entendem da relação que existe entre coelhos e a Páscoa e porque ele distribui ovos de chocolate se na verdade os coelhos são mamíferos e desta forma não colocam ovos.

A figura do coelho está simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. O coelho se reproduz rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.

Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida.

Povos antigos que viviam na região da Alemanha possuíam festividades que utilizavam a lebre que é um parente do coelho. Esta cultura alemã se espalhou por todo mundo. Por volta do ano de 1700 imigrantes alemães que chegaram na América e propagaram a tradição de que coelhos ou lebres entregavam ovos de páscoa para as crianças. Na verdade "os coelhos escondiam os ovos" pela casa da criança e a mesma deveria procurar para encontrar. É uma brincadeira muito comum nos EUA e em diversas partes do mundo.

Não apenas entre os germânicos, mas entre povo do Egito o coelho é símbolo de vida e fertilidade. A igreja adotou o símbolo do coelho por simbolizar o poder de Cristo em propagar a palavra de Deus entre os homens.

Fontes: Sua Pesquisa.com; Pascoa 2012
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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Faquir e faquirismo

Um faquir em Benares, foto de Herbert Ponting (1907)
O primeiro relato sobre uma prática - que mais tarde viria a ser chamado de faquirismo - chegou ao Ocidente em 1691, pelo médico holandês Dopper, depois de retornar de sua viagem à Índia. Como era de se esperar, foi ridicularizado. Meio século depois, um missionário francês chamado Calmette voltou com uma história parecida com a do médico, despertando então a curiosidade dos europeus por esta prática oriental.

Quase todas as seitas religiosas indianas possuem seu “faquir”, ou gaswami, bawa, sadhu etc. Essas pessoas possuem a capacidade de andar sobre brasas, deitar em camas de prego, atravessar o corpo com longas agulhas, reduzir o batimento cardíaco e interromper (pelo menos aparentemente) o batimento cardíaco.

Segundo os iogues (praticantes de ioga), essas pessoas são capazes de controlar a respiração, os músculos e a vontade. Dominando o corpo, chega-se então à contemplação. Tudo isso seguindo o caminho da meditação. Segundo estas pessoas, a superação da dor física é o caminho para algo muito maior, a libertação espiritual.

Através da prática da meditação, essas pessoas conseguem também realizar o que é chamado de levitação. Utilizando-se desta prática, eles conseguem aumentar seu nível vibratório e por conseguinte “diminuir sua massa”, tornando-se mais “leves”, possibilitando a levitação.

Se tudo é energia, e massa é energia mais densa, condensada, então é muito provável que realmente exista um meio de reduzir nossa massa corpórea ou “vibrar nossas moléculas” de tal forma que nos torne mais leves.

É interessante notar que a maioria das religiões orientais conhecem e se utilizam da pratica da meditação.

Uma coisa é certa: há muito que não entendemos – o que não significa que o que não compreendemos não seja possível.

Fonte: http://www.acasicos.com.br
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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Pregos polêmicos

O documentarista Simcha Jacobovici afirmou que dois pregos encontrados numa tumba em Jerusalém podem ter sido usados na crucificação de Cristo, hipótese que foi criticada e causou polêmica entre especialistas em arqueologia.

Os objetos foram encontrados em 1990, durante uma escavação na região montanhosa de Armon Hanatziv, 6 quilômetros ao sul da cidade antiga de Jerusalém. A área agora possui um parque e prédios residenciais.

No local, estavam dois ossuários - caixas contendo restos mortais antigos -, ambos com a inscrição "Caifás", nome do sumo sacerdote de Jerusalém durante o período de Cristo.

Segundo a Bíblia, foi ele quem entregou Jesus ao governador romano Pôncio Pilates, para ser depois condenado à morte por crucificação. Os pregos estavam dentro de um dos ossuários.

Outros objetos foram encontrados dentro das caixas, como moedas, uma garrafa de perfume e um lampião. Os artigos foram levados a um laboratório na Universidade de Tel Aviv, onde passaram por estudos e ficaram guardados por cerca de 15 anos.

Para o documentarista, as autoridades israelenses não deram a importância devida aos pregos, que, segundo ele, teriam sido usados na crucificação e, anos depois, enterrados junto de Caifás por sua família.

O motivo disto, de acordo com o diretor, seria o fato do sacerdote ter mudado de ideia sobre Cristo após a cruficicação. Enterrar Caifás com os pregos seria uma maneira de dar-lhe proteção divina na vida após a morte.

Jacobovici considera as evidências "muito fortes", mas admite não ter 100% de certeza de que os pregos foram de fato utilizados para crucificar Cristo.

O assunto é tema de seu documentário Nails of the Cross ("Pregos da Cruz", em inglês), primeira parte de uma série chamada Jewish Secrets of Christianity ("Segredos Judeus do Cristianismo"), a ser transmitida por uma rede de TV israelense.

Nascido em Israel e criado no Canadá, Jacobovici é autor de diversos filmes e programas de TV em que explora assuntos relacionados à arqueologia e à história, como a série The Naked Archaeologist, transmitida pelo canal History Channel.

Alguns documentários de Jacobovici sofreram críticas por sua suposta falta de apuro científico. Um deles foi The Lost Tomb of Jesus ("A Tumba Perdida de Jesus"), que afirma que a família de Jesus estaria enterrada em uma tumba próxima à cidade antiga de Jerusalém.

A Autoridade de Antiguidades de Israel, órgão que supervisionou as escavações em 1990, afirma que pregos são frequentemente encontrados em tumbas na região.

A entidade diz, segundo a agência Reuters, que o filme de Jacobovici é "interessante", mas a sua interpretação sobre os pregos é "fantasiosa". O órgão afirma ainda que "Caifás" era um nome comum à época, e que não há provas de que os ossuários contêm os restos do sacerdote.

O documentarista, citado pela agência Xinhua, contesta a Autoridade e diz que o nome era incomum, o que faz com que as caixas de ossos sejam de fato do religioso que entregou Cristo a Pilates.

Já Zvi Greenhut, da Autoridade de Antiguidades de Israel, que foi responsável pela escavação em Armon Hanatziv, negou, em entrevista à rede CNN, que os pregos que estão na Universidade de Tel Aviv sejam os mesmo que ele desenterrou.

Greenhut disse ainda que considera as teses de Jacobovici “imaginativas”.

Fonte: Último Segundo - IG, de 13/4/2011.
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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Guaraná Jesus

Tempos atrás, eu ouvi a história de um comerciante que resolveu revender o Guaraná Jesus em São Paulo. Trata-se de um refrigerante cor-de-rosa, com leve sabor de cravo e canela que é uma marca de grande sucesso de vendas no Maranhão.

Segundo consta, a fórmula da bebida foi criada pelo farmacêutico Jesus Norberto Gomes que, por ironia do destino, teria sido ateu e foi excomungado após uma agressão física contra um padre. 

Originalmente, Norberto visava finalidades medicinais, assim como o farmacêutico John Pemberton, criador da formula do refrigerante Coca-Cola®. Consta que o guaraná deveria servir para os males do estômago, assim como à Coca-Cola® deveria agir no alivio de dores de cabeça.

Não se abatendo com o fracasso da proposta medicinal, Norberto usou o xarope para produzir uma bebida para os netos. A aceitação foi tanta que a bebida extrapolou os limites familiares para cair nas graças dos consumidores maranhenses.

O Guaraná Jesus ganhou o mercado local sem precisar de vultosas campanhas publicitárias ao seu redor. Sob os slogans "O Sonho Cor-De-Rosa", "Abençoe sua sede!", "Guaraná Jesus, porque nem só de pão vive o Homem" e "Fé no estômago", a bebida, literalmente, obteve a aprovação do gosto popular.

Em 2001, ele foi incorporado pela The Coca-Cola Company que intencionava extinguir a marca por competir vitoriosamente contra o produto americano. A multinacional seguia à risca a estratégia de comprar e fechar as fábricas concorrentes ao redor do mundo com a conivência dos governos de onde estava instalada.

O caso do Maranhão é atípico porque a resposta dos maranhenses foi organizar um boicote à compra de Coca-Cola®. O mote "Volta Jesus!" deu voz ao protesto e o governo do Maranhão interferiu, proibindo o fechamento da fábrica. Diante disso, a Coca-Cola teve que ceder e recolocar o refrigerante no mercado. Porém, restringiu a sua distribuição àquele estado.

Voltando ao comerciante paulistano, ao tomar contato com a marca, ele apostou na ideia de ir à porta das Igrejas e vender para os evangélicos. Sua estratégia de vendas foi descrita através da seguinte cena:

- Irmão, você aceita "Jesus" na sua vida?
- Sim, eu a-aceito! - responde o irmão meio embaraçado.
- Irmão, você aceita deixar que "Jesus" entre dentro de você para saciar a sua sede?
- S-s-sim...
- Então: toma "Jesus", irmão! - diz, entregando uma amostra para degustação.

Essa história serve apenas para ilustrar um artifício comercial e não está sendo narrada para condenar a atitude do negociante que fez uma associação bastante lógica e anedótica para encontrar o seu nicho de mercado. A reação natural deveria ser o riso, sem qualquer sentimento de indignação, pois o Guaraná Jesus é somente um produto que obteve grande sucesso através da coincidência dos nomes e a popularidade do Filho de Deus.

Fonte:  http://midiailluminati.blogspot.com/2011/01/o-nome-de-jesus.html
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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Deus não é surdo!

Seja um crente decente: não grite no ouvido da gente. Jesus não é surdo!

Um bêbado estava passando perto de uma igreja evangélica, quando ele ouviu barulho de gritos, e então foi lá para ver o que é que estava acontecendo naquele local. Chegou ao púlpito da igreja e perguntou ao pastor o que estava acontecendo com aquela gente. E o pastor: “Jesus está operando". O bêbado respondeu: “Então acabou a anestesia. Há muito tempo que desde lá de fora eu escuto eles gritarem!”.

Embora existam em São Paulo mais bares do que igrejas, 55 mil contra 22 mil, as cerimônias religiosas, sobretudo as evangélicas, superaram em 2009 as casas noturnas em barulho e caos no trânsito.

Desde 1994, quando foi implantado o Psiu (Programa de Silêncio Urbano) na cidade, essa foi a primeira vez que as igrejas lideram o ranking de reclamações da população. A informação é da Agência Estado.

Vizinhos das igrejas evangélicas afirmaram ao jornal que estão cansados de reclamar à fiscalização sem que o barulho diminua.

Uma das mais barulhentas é a sede da IMPD (Igreja Mundial do Poder de Deus), que fica na rua Carneiro Leão, no Brasil. Recentemente, o templo ficou interditado por 53 dias. O prédio funcionava com alvará vencido.

Os moradores da região reclamam da falta de educação dos fiéis. Muitos deles urinam na rua e jogam lixo em qualquer lugar.

“A reclamação não é da cerimônia religiosa, mas do barulho e do caos no trânsito e do bolsão de ambulantes”, disse a moradora Rosa Aparecida Fernandes, 66.

No começo do ano passado, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) tinha decidido fechar a igreja, mas recuou diante das pressões de Valdemiro Santiago, o fundador da seita, que ameaçou promover um protesto com mais de um milhão de pessoas no Brás.

Em relação às igrejas católicas, as reclamações mais freqüentes se referem ao congestionamento no trânsito por ocasião de cerimônias, como a de casamento. Um exemplo é a Igreja Santo Ivo, no Largo da Batalha.

O Ministério Público continua defendendo o fechamento das igrejas que produzem barulho acima dos níveis tolerados, com base em resolução do Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente) de 1990.

O vereador e evangélico Carlos Apolinário (DEM) afirma que os promotores têm preconceito religioso.

Fonte: Paulopes Weblog.
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