terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

Idade

- Os anos enrugam a pele, mas renunciar ao entusiasmo faz enrugar a alma. (Albert Schweitzer)

- Nos olhos do jovem arde a chama. Nos do velho brilha a luz. (Victor Hugo)

- Não paramos de nos divertir por ficarmos velhos. Envelhecemos porque paramos de nos divertir.

Dormir também emagrece

Dormir faz bem à saúde e até emagrece. O corpo humano gasta 63 calorias por hora enquanto dorme. Em 8 horas de sono, gasta-se em calorias o equivalente a quase duas horas de uma boa caminhada, ou quase uma hora correndo. (Fonte de pesquisa: O GUIA DOS CURIOSOS, de Marcelo Duarte.Editora Companhia das Letras. São Paulo, SP, 1996)

A parábola do cavalo

Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos trabalhos em sua pequena fazenda. Um dia, seu capataz veio trazer a notícia de que um dos cavalos havia caído num velho poço abandonado. O poço era muito profundo e seria extremamente difícil tirar ocavalo de lá.

O fazendeiro foi rapidamente até o local do acidente, avaliou a situação, certificando-se que o animal não se havia machucado. Mas, pela dificuldade e alto custo para retirá-lo do fundo do poço, achou que não valia a pena investir na operação de resgate.

Tomou, então, a difícil decisão: Determinou ao capataz que sacrificasse o animal jogando terra no poço até enterrá-lo, ali mesmo. E assim foi feito: Os empregados, comandados pelo capataz, começaram a lançar terra para dentro do buraco de forma a cobrir o cavalo.

Mas, à medida que a terra caía em seu dorso, o animal a sacudia e ela ia se acumulando no fundo, possibilitando ao cavalo ir subindo. Logo os homens perceberam que o cavalo não se deixava enterrar, mas, ao contrário, estava subindo à medida que a terra enchia o poço, até que, finalmente, conseguiu sair!

Moral da História: Se você estiver "lá embaixo", sentindo-se pouco valorizado, quando, certos de seu "desaparecimento", os outros jogarem sobre você a terra da incompreensão, da falta de oportunidade e de apoio, lembre-se do cavalo desta história. Não aceite a terra que jogaram sobre você, sacuda-a e suba sobre ela. E quanto mais jogarem, mais você vai subindo, subindo, subindo...

Cala a boca, louro!

Papagaio indiscreto imita grunhidos e revela traição da namorada do dono. Deu na Isto É On Line da semana passada.

Você está preocupado com a maneira de beber de alguém? O álcool é um problema em sua família? Al-Anon/Alateen: um recurso para familiares e amigos de alcoólicos. Serviço de Informação Al-Anon Santa Catarina - SIASC. Fone (0**47) 361-8911. Rua 3300, 630 - Centro - 88330-000 - Baln. Camboriú - SC. Grupos e horários de reuniões:

Grupo Familiar Al-Anon "Liberdade"
Rua Itália, 201 (foto) - Bairro das Nações - 3a. feira às 20h e 6a. feira às 15h.
Grupo Familiar Al-Anon "Coragem para Mudar"
Rua 3208, 630 - Esquina com SIASC - 6a. feira às 20h.

Entrada Norte - Balneário Camboriú

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Entrada Norte, Balneário Camboriú, SC. Maio de 2005

O Brasil explicado em galinhas

Pegaram o cara em flagrante roubando galinhas de um galinheiro e o levaram para a delegacia.

D - Delegado / L - Ladrão

D - Que vida mansa, heim, vagabundo? Roubando galinha para ter o que comer sem precisar trabalhar. Vai para a cadeia!
L - Não era para mim não. Era para vender.
D - Pior, venda de artigo roubado. Concorrência desleal com o comércio estabelecido. Sem-vergonha!
L - Mas eu vendia mais caro.
D - Mais caro?
L - Espalhei o boato que as galinhas do galinheiro eram bichadas e as minhas galinhas não. E que as do galinheiro botavam ovos brancos enquanto as minhas botavam ovos marrons.
D - Mas eram as mesmas galinhas, safado.
L - Os ovos das minhas eu pintava.
D - Que grande pilantra... (mas já havia um certo respeito no tom do delegado...)
D - Ainda bem que tu vai preso. Se o dono do galinheiro te pega...
L - Já me pegou. Fiz um acerto com ele. Me comprometi a não espalhar mais boato sobre as galinhas dele, e ele se comprometeu a aumentar os preços dos produtos dele para ficarem iguais aos meus. Convidamos outros donos de galinheiros a entrar no nosso esquema. Formamos um oligopólio. Ou, no caso, um ovigopólio.
D - E o que você faz com o lucro do seu negócio?
L - Especulo com dólar. Invisto alguma coisa no tráfico de drogas. Comprei alguns deputados. Dois ou três ministros. Consegui exclusividade no suprimento de galinhas e ovos para programas de alimentação do governo e superfaturo os preços

O delegado mandou pedir um cafezinho para o preso e perguntou se a cadeira estava confortável, se ele não queria uma almofada. Depois perguntou:

D - Doutor, não me leve a mal, mas com tudo isso, o senhor não está milionário?
L - Trilionário. Sem contar o que eu sonego de Imposto de Renda e o que tenho depositado ilegalmente no exterior.
D - E, com tudo isso, o senhor continua roubando galinhas?
L - Às vezes. Sabe como é.
D - Não sei não, excelência. Me explique.
L - É que, em todas essas minhas atividades, eu sinto falta de uma coisa. O risco, entende? Daquela sensação de perigo, de estar fazendo uma coisa proibida, da iminência do castigo. Só roubando galinhas eu me sinto realmente um ladrão, e isso é excitante. Como agora fui preso, finalmente vou para a cadeia. É uma experiência nova.
D - O que é isso, excelência? O senhor não vai ser preso não.
L - Mas fui pego em flagrante pulando a cerca do galinheiro!
D - Sim. Mas primário, e com esses antecedentes...
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(Luís Fernando Veríssimo)