sexta-feira, 13 de janeiro de 2006

Taekwondo na Academia Equilibrium


Professor André Ricardo (meu filho mais velho) ministrando aulas de taekwondo para seus alunos na Academia Equilibrium de Itajaí-SC. Na foto também meu caçula Ivo (o terceiro da esquerda para a direita). Foto tirada em 06 de novembro de 2005. Pretendo, com o auxílio do André, fazer uma matéria aqui neste blog sobre essa arte marcial coreana que tanto encanta os jovens de 8 a 80 anos.

Matéria-prima para construir um país

Acabei de receber um texto interessante de meu amigo Bortolotto publicado no Jornal de Domingo com o título "Precisa-se de matéria-prima para construir um País" (João Ubaldo Ribeiro):

"A crença geral anterior era que Collor não servia, bem como Itamar e Fernando Henrique. Agora dizemos que Lula não serve. E o que vier depois de Lula também não servirá para nada. Por isso estou começando a suspeitar que o problema não está no ladrão corrupto que foi Collor, ou na farsa que é o Lula. O problema está em nós. Nós como POVO. Nós como matéria prima de um país. Porque pertenço a um país onde a "ESPERTEZA" é a moeda que sempre é valorizada, tanto ou mais do que o dólar. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família, baseada em valores e respeito aos demais. Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é,pondo umas caixas nas calçadas onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO OS DEMAIS ONDE ESTÃO.

Pertenço ao país onde as "EMPRESAS PRIVADAS" são papelarias particulares de seus empregados desonestos, que levam para casa, como se fosse correto, folhas de papel, lápis, canetas, clipes e tudo o que possa ser útil para o trabalho dos filhos... e para eles mesmos. Pertenço a um país onde a gente se sente o máximo porque conseguiu "puxar" a tevê a cabo do vizinho, onde a gente frauda a declaração de imposto de renda para não pagar ou pagar menos impostos. Pertenço a um país onde a impontualidade é um hábito. Onde os diretores das empresas não valorizam o capital humano. Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos. Onde pessoas fazem "gatos" para roubar luz e água e nos queixamos de como esses serviços estão caros. Onde não existe a cultura pela leitura (exemplo maior nosso atual Presidente, que recentemente falou que é "muito chato ter que ler") e não há consciência nem memória política, histórica nem econômica. Onde nossos congressistas trabalham dois dias por semana para aprovar projetos e leis que só servem para afundar ao que não tem, encher o saco ao que tem pouco e beneficiar só a alguns.

Pertenço a um país onde as carteiras de motorista e os certificados médicos podem ser "comprados", sem fazer nenhum exame. Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no ônibus, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não dar o lugar. Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o pedestre. Um país onde fazemos um monte de coisa errada, mas nos esbaldamos em criticar nossos governantes. Quanto mais analiso os defeitos do Fernando Henrique e do Lula, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem "molhei" a mão de um guarda de trânsito para não ser multado.

Quanto mais digo o quanto o Dirceu é culpado, melhor sou eu como brasileiro, apesar de ainda hoje de manhã passei para trás um cliente através de uma fraude, o que me ajudou a pagar algumas dívidas. Não. Não. Não. Já basta.

Como "Matéria Prima" de um país, temos muitas coisas boas, mas nos falta muito para sermos os homens e mulheres que nosso país precisa. Esses defeitos, essa "ESPERTEZA BRASILEIRA" congênita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até converter-se em casos de escândalo, essa falta de qualidade humana, mais do que Collor, Itamar, Fernando Henrique ou Lula, é que é real e honestamente ruim, porque todos eles são brasileiros como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não em outra parte... Me entristeço. Porque, ainda que Lula renunciasse hoje mesmo, o próximo presidente que o suceder terá que continuar trabalhando com a mesma matéria primadefeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada... Não tenho nenhuma garantia de que alguém o possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Collor, nem serviu Itamar, não serviu Fernando Henrique, e nem serveLula, nem servirá o que vier.

Qual é a alternativa? Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror? Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa "outra coisa" não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados.... igualmente sacaneados! É muito gostoso ser brasileiro. Mas quando essa brasilinidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento comoNação, aí a coisa muda... Não esperemos acender uma vela a todos os Santos, a ver se nos mandam um Messias. Nós temos que mudar, um novo governador com os mesmos brasileiros não poderá fazer nada. Está muito claro...... Somos nós os que temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda nos acontecendo: desculpamos a mediocridade mediante programas de televisão nefastos e francamente tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez. Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável, não para castigá-lo, senão para exigir-lhe (sim, exigir-lhe) que melhore seu comportamento e que não se faça de surdo, de desentendido. Sim, decidi procurar oresponsável e ESTOU SEGURO QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NOESPELHO. AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO EM OUTRO LADO.

E você, o que pensa?.... MEDITE!"

Sexta-Feira 13

Hoje é Sexta Feira 13 e me lembrei daquela série de filmes de terror da década de 80 em que o Jason nunca morria (neles os adolescentes mais ingênuos que Hollywood produziu, mas que virou cult embora trash).

Essa data é considerada popularmente como um dia de azar e a superstição teve origem no dia 13 de Outubro de 1307, sexta-feira, quando a Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Filipe IV de França; os seus membros foram presos simultaneamente em todo o país, e alguns torturados e, mais tarde, executados, por heresia.

Essa data foi fatal para os templários, e lembrado supersticiosamente ainda nos nossos dias como a azarenta ‘Sexta-feira 13’. Ao fim da tarde, agentes do rei Filipe IV atacaram. Num assalto fulminante, acusaram e prenderam templários por toda a França. A data tinha sido escolhida pela coincidência da visita à França de vários líderes Templários, incluíndo o próprio Grande Mestre Jacques de Molay.

Mas quando os agentes entraram no templo em Paris, sede dos templários, descobriram que todos os documentos e, mais importante ainda para Filipe, o tesouro tinha sido removido. Os agentes também tentaram capturar a frota templária, a maior da Europa, que estava atracada em La Rochelle.

Mas uma vez mais se fustrou a intenção — a frota tinha já partido. Até hoje a vasta riqueza dos Templários nunca foi encontrada. Nem tão pouco foi descoberto para que porto a frota seguiu — ou onde atracou.

Chuta que é Macumba!



Inesquecíveis Músicas Fagueiras

Inesquecíveis Músicas Fagueiras é um grandioso web site onde encontramos milhares de letras de canções, uma obra-prima, de bom gosto e muita dedicação. De autoria do colega Ilnio de Franco Mello (foto) é a primeira home que realmente se presta a resgatar as antigas músicas que já estão esquecidas entre o público. Sendo paulistano nascido no antigo bairro do "Bixiga" foi criado na Zona Sul, freqüentando intensamente a vida noturna quando São Paulo ainda tinha garoa. E daí sua admiração por canções antigas cujas letras contavam histórias de grandes paixões, grandes desilusões, etc.