sexta-feira, 29 de março de 2013

Anne Baxter

Anne Baxter, atriz, nasceu na cidade de Michigan, Indiana, EUA, em 07/05/1923, e faleceu em Nova York, em 12/12/1985. Seus pais eram Kenneth Stuart Baxter e Catherine Wright; seu avô o famoso arquiteto Frank Lloyd Wright. Seu pai foi um proeminente executivo da Seagrams Distillery e ela se criou no meio da sofisticação e luxo de Nova York.

Quando tinha dez anos assistiu a uma peça na Broadway protagonizada por Helen Hayes e ficou tão impressionada que disse a sua família que queria se tornar uma atriz.

Aos treze anos de idade estreou na Broadway e durante essa época aprendeu a arte da atuação como estudante da afamada professora Maria Ouspenskaya.

Aos quinze anos foi submetida a um teste por Alfred Hitchcock e quase foi escolhida para trabalhar como a estrela de "Rebecca, a mulher inesquecível", mas quem levou o papel foi Joan Fontaine.

Seu primeiro papel de verdade no cinema foi em "Punhos de ferro", de 1940, dirigida por Richard Thorpe. Seis anos depois veio a consagração, fazendo uma garota alcóolatra em "O Fio da navalha", baseado no romance de Somerset Maugham, que lhe valeu o Oscar.

Sua segunda indicação ao Oscar foi como uma dissimulada atriz carreirista em "A Malvada", em 1950, mas perdeu o prêmio para Judy Holliday. Em toda a sua carreira de quase 40 filmes, foi justamente "A Malvada" o filme que mais marcou sua passagem por Hollywood.

Como tantas outras atrizes, trabalhava regularmente no teatro e, em 1971, fez a versão de "A Malvada" para os palcos, na Broadway, que levou o título de Applause.

Em "Cimarron" (1960)
A partir dos anos 60 começou a engordar com facilidade e a enfrentar enormes dificuldades para manter o peso adequado para uma atriz, mas era definida pelos diretores que trabalharam com ela com uma excelente atriz, muito discreta e sensível.

Casou-se três vezes: em 1946, com o ator John Hodiak; em 1960, com Randolph Galt, com quem foi morar em uma fazenda na Austrália e, em 1977, com o banqueiro David Klee, que a deixou viúva um ano depois do casamento.

Ela sofreu um desmaio em plena Madison Avenue, em Nova York, quando se dirigia ao cabeleireiro, sendo levada para o hospital mais próximo, mas não resistiu a uma hemorragia cerebral (aneurisma), falecendo em 12 de Dezembro de 1985. Está enterrada junto com seu avô em Spring Green (Wisconsin).

Atualmente, Anne Baxter é provavelmente melhor lembrada por seu papel como a rainha egípcia Nefertari, junto ao personagem de Moisés, interpretado por Charlton Heston, no premiado filme "Os Dez Mandamentos" (The Ten Commandments, 1956), de Cecil B. DeMille.


Filmografia

1984 - The Masks of Death (TV)
1980 - Jane Austen in Manhattan
1979 - Nero Wolfe (TV)
1978 - Little Mo (A pequena campeã) (TV)
1973 - Lisa, Bright and Dark (TV)
1973 - Columbo: Requiem for a Falling Star (TV)
1972 - Lapin 360
1972 - The Catcher (TV)
1971 - If Tomorrow Comes (TV)
1971 - The Late Liz
1971 - Fools' Parade (O olho da justiça)
1970 - Ritual of Evil (TV)
1970 - The Challengers (TV)
1969 - Marcus Welby, M.D. (TV)
1968 - Companions in Nightmare
1967 - Stranger on the Run (TV)
1967 - The Busy Body (O cadáver ambulante)
1966 - Las siete magníficas
1965 - The Family Jewels (família fuleira)
1962 - Walk on the Wild Side
1962 - Mix Me a Person
1960 - Cimarron (Cimarron)
1959 - Summer of the Seventeenth Doll
1958 - Chase a Crooked Shadow (Sombra maligna)
1957 - Three Violent People (Trindade violenta)
1956 - The Ten Commandments
1956 - The Come On
1955 - The Spoilers (Rastros da corrupção)
1955 - One Desire (Seu único desejo)
1955 - Bedevilled (Dela guardei um beijo)
1954 - Rummelplatz der Liebe
1954 - Carnival Story (O grande espetáculo)
1953 - The Blue Gardenia (A gardênia azul)
1953 - I Confess (Tortura do silêncio)
1952 - My Wife's Best Friend
1952 - O. Henry's Full House (Páginas da vida)
1952 - The Outcasts of Poker Flat (Párias do vício)
1951 - Follow the Sun (Amor invencível)
1950 - All About Eve (A malvada)
1950 - A Ticket to Tomahawk (O que pode um beijo)
1949 - You're My Everything (Três estrelas e um coração)
1949 - Yellow Sky (Céu amarelo)
1948 - The Luck of the Irish (O toque mágico)
1948 - The Walls of Jericho (As muralhas de Jericó)
1948 - Homecoming (O amor que me deste)
1947 - Mother Wore Tights (E os anos passaram) (voz)
1947 - Blaze of Noon (Quatro irmãos a queriam)
1946 - The Razor's Edge (O fio da navalha)
1946 - Angel on My Shoulder (Um anjo em minha vida)
1946 - Smoky
1945 - A Royal Scandal (Czarina)
1944 - Guest in the House (A hipócrita)
1944 - Sunday Dinner for a Soldier (Um sonho de domingo)
1944 - The Eve of St. Mark (A véspera de São Marcos)
1944 - The Sullivans (Eram cinco irmãos)
1943 - The North Star (A estrela do norte)
1943 - Five Graves to Cairo (Cinco covas no Egito)
1943 - Crash Dive (Um mergulho no inferno)
1942 - The Magnificent Ambersons (Soberba)
1942 - The Pied Piper (Os abandonados)
1941 - Swamp Water (O segredo do pântano)
1941 - Charley's Aunt (A tia de Carlitos)
1940 - The Great Profile (O eterno Don Juan)
1940 - 20 Mule Team (Punhos de ferro)

Fonte: Wikipédia.

Intolerância alimentar

1. O problema pode ser confundido com alergia

Reações físicas à comida são comuns. Quase sempre trata-se de intolerância, e não de alergia. Mas, como têm sintomas semelhantes, há confusão entre os males, o que pode atrasar o diagnóstico. Alergia é a resposta imunológica do organismo ao reconhecer algo que julga prejudicial e digno de combate. 

A intensidade independe da quantidade de substância "inimiga" ingerida. Resulta em coceira na pele, na garganta e nos olhos e inchaço no rosto, entre outros sintomas. Já a intolerância, segundo a médica Ariana Yang, do Ambulatório de Alergia Alimentar do Hospital das Clínicas de São Paulo, é a incapacidade de metabolizar um alimento por deficiência ou ausência da enzima necessária para isso. Nesse caso, quanto mais comer o que faz mal, pior.

2. Não se trata de uma doença grave

Diferentemente da alergia, que pode levar a reações sérias e fatais - a exemplo do edema de glote, inchaço que faz cessar a respiração -, a intolerância não é perigosa. Causa desconfortos digestivos, como cólicas, gases, diarreias e náuseas. Os sintomas podem surgir horas ou até dias após o consumo da substância intolerada. A intensidade do quadro depende não só da quantidade ingerida do alimento desencadeador como de quanto da enzima essencial para sua digestão a pessoa produz. Se o foco do problema é eliminado da dieta, os incômodos somem. "Já os danos causados por alergias demoram a desaparecer", diz o gastroenterologista Jaime Zaladek Gil, do paulistano Hospital Albert Einstein.

3. Em algum momento todos vão ter

A hipersensibilidade à lactose, causada por uma baixa de lactase (enzima essencial para o processamento do açúcar do leite), é a intolerância mais comum. Segundo estimativas brasileiras, ela atinge quase 70% das pessoas em algum momento da vida. Mas um grupo de especialistas vai além e defende que, em graus diferentes, todo mundo apresenta alguma reação alimentar adversa pelo menos uma vez na vida. "A intolerância é uma predisposição individual", define a médica Ariana Yang. Em quem já tem a tendência, o consumo excessivo de certo alimento pode dificultar a digestão, gerando um episódio. Outros fatores, no entanto, podem tornar a pessoa intolerante. De acordo com o gastroenterologista Jaime Gil, existe o risco de infecções ou cirurgias que encurtam o intestino fazerem o corpo perder a capacidade de absorver determinada substância.

4. Dá para comer o que causa a intolerância.

Se na alergia é essencial banir da mesa o agente causador, em quase todas as intolerâncias é possível mantê-lo no menu em pequenas porções, sem desconforto. Para tanto, é preciso descobrir, usando o método de tentativa e erro, o limiar de aceitação do organismo e evitar ultrapassá-lo. A exceção é a intolerância ao glúten, presente em pães, biscoitos, macarrão e outras massas à base de trigo. Aí a restrição total é obrigatória, pois o consumo dessa proteína por quem não a digere bem pode causar câncer de intestino. Já quem tem intolerância à lactose conta com cápsulas para repor a enzima lactase. "A proposta não é ingerir todo dia, mas dar à pessoa a chance de consumir lactose de vez em quando", explica Ariana Yang.

5. O leite não é o único vilão

A mais comum de todas as hipersensibilidades, a intolerância à lactose, normalmente não se manifesta logo no começo da vida, quando o organismo produz em quantidade adequada a enzima necessária para metabolizar esse açúcar. É mais frequente que o corpo perca depois, progressivamente, a capacidade de produzir lactase e os desconfortos comecem a surgir. Isso pode ocorrer ainda na infância ou só na fase adulta. Mas o leite não é o único vilão nessa seara. Nem o glúten. Os sulfitos (substâncias conservantes usadas nos vinhos), as tiraminas, presentes em queijos e chocolates, e os corantes são fontes frequentes de intolerância. E, relembrando, qualquer alimento consumido em excesso pode provocar mal-estar no sistema digestivo. "O intestino é uma verdadeira barreira imunológica", afirma a nutricionista funcional Daniela Jobst, de São Paulo.

6. É possível passar anos sem um diagnóstico

Como os sintomas podem ser vagos e nem sempre são contínuos, há quem passe anos - ou até a vida inteira - sem descobrir a causa de desconfortos gastrointestinais, segundo a alergista Ariana. Ao desconfiar de que é intolerante a algo, pesquise, com base em observação e testes, se existem comidas específicas que disparam os sintomas. Em seguida, procure um médico para obter um diagnóstico preciso. Manter um diário alimentar vai ajudá-la a fazer sua parte. Com as anotações, será fácil identificar o que as refeições dos dias em que a indisposição surge têm em comum. Outra maneira eficiente de achar o que faz mal é, aos poucos, excluir os alimentos suspeitos da dieta até se livrar do mal-estar. Depois, reintroduza-os, um a um, para se certificar de qual deles acende a luz vermelha. "Com a intolerância controlada, o intestino se regulariza, o humor e o sono melhoram, as doenças respiratórias somem e as dores de cabeça ficam menos frequentes", afirma a nutricionista Daniela.

Fonte: CLAUDIA / M de Mulher
Texto: Rachel Campello