quinta-feira, 7 de setembro de 2006

Bondinho de Camboriú - Parte IV

Bondinho de Camboriú - Parte IV
A volta foi calma. Daí o sistema parou! Mas é normal esse procedimento. Quando uma pessoa idosa tem que embarcar pára tudo. Ficamos balançando por um minuto... Tudo bem....continuou o movimento e desembarcamos em terra firme. Adoro o chão firme.

Bondinho de Camboriú - Parte III

Bondinho de Camboriú - Parte III
Já chegamos na última estação. Estamos na praia de Laranjeiras. Legal essa fonte com esculturas de pescadores. O meu garotinho resolveu conferir...

Bondinho de Camboriú - Parte II

Bondinho - Parte II
Bom... agora mais alto, subindo o morro.

Bondinho de Camboriú - Parte I

Bondinho - Parte I
Embarcamos e estamos nos dirigindo ao Parque de Aventuras entre Balneário e Praia de Laranjeiras.

segunda-feira, 10 de julho de 2006

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segunda-feira, 8 de maio de 2006

A inversão de valores assolando o país

”Hoje vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM em São Paulo para outra dependência da FEBEM no interior do Estado.

Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes decorrentes daquela transferência.

Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação, contam com o apoio de comissões, pastorais, órgãos e entidades de defesa de direitos humanos.

Eu também sou mãe e, assim, bem posso compreender o seu protesto. Quero com ele fazer coro. Enorme é a distância que me separa do meu filho. Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo.

Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família. Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que desempenha, para mim, importante papel de amigo e conselheiro espiritual.

Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto a uma videolocadora, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite.

No próximo domingo, quando você estiver se abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde túmulo, num cemitério da periferia de São Paulo...

Ah! Ia me esquecendo: e também ganhando pouco e sustentando a casa, pode ficar tranqüila viu? Que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá na última rebelião da Febem, tá?”

(Carta de uma mãe à outra - recebido via e-mail em 02/05/2005)

sábado, 25 de março de 2006

Tempos difíceis

Já gozei de boa vida
tinha até meu bangalô
cobertor, comida,
roupa lavada,
vida veio e me levou.
(O Velho Francisco - Chico Buarque)

Ontem tivemos no bar uma cena constrangedora.

Cheguei atrasado, e esqueci de fechar a caixa do violão e encostá-la à parede, como costumo fazer. Numa mesa próxima ao pequeno tablado - o qual chamamos, meio com ternura, meio com ironia, de palco - estavam sentados alguns homens de meia-idade, todos engravatados. O bar fica numa área de muitos escritórios, e é comum aparecerem estes grupos por lá. Chegam para o happy hour e sentem-se meio deslocados. Fazem muito barulho e são os que ignoram os músicos mais ostensivamente.

Pois então, estavam lá os homens de negócio com sua bablbúrdia habitual e eu tocando Samurai, do Djavan. Ao terminar a música, o mais bêbado deles veio cambaleando e jogou uma nota de cinco reais na caixa do violão. Fiquei sem reação nenhuma: Não sabia se era alguma brincadeira besta ou se ele acreditava mesmo que era para isso que a caixa estava ali. O silêncio que se seguiu - denso e incômodo - foi quebrado pela voz do Preto Velho:

- Toca Rosa, filho.

O Preto Velho aparece todas as sextas-feiras. Vem sempre de terno branco e chapéu, pede uma cerveja que leva uma eternidade para terminar e pede sempre alguma música da velha guarda. Eu atendo na medida do possível, já que canções assim não são muito freqüentes em meu repertório, embora as aprecie. E quando eu toco a música pedida, ele acompanha apenas movendo os lábios, de olhos fechados. Uma ou duas vezes eu acho que o vi chorando.

Não sei nada sobre ele, e nem sei se quero saber. O olhar dele quando termino uma de suas músicas é melhor que qualquer aplauso. E agora devo mais essa a ele, me fez até esquecer do acinte que foi o dinheiro jogado a mim, como se eu fosse uma foca amestrada ou coisa assim.

Mas confesso que depois de tocar, parte de mim ficou esperando que o homem viesse me trazer outra nota. Não me censurem, são tempos difíceis.

Fonte: Chicote Verbal

O veleiro na Barra Sul


Veleiro na Barra Sul, Balneário Camboriú, SC, originally uploaded by Blog do Papa-Siri.

Robô-escravo powered by Microsoft

Uma mulher está na cama com seu amante. Em plena ação, um barulho na fechadura da porta os assusta. Como todos sabem, os apartamentos modernos não tem espaço embaixo da cama, o beiral é ridículo e a varanda inexistente. Para piorar, ela mora no 12º andar. Sem se abalar, ela diz:

- Fique aí, de pé, imóvel e não fale nada.

O marido chega:

- Surpresa de me ver, querida? Meu vôo foi antecipado e eu acabei a reunião mais cedo.

Quando ele vê o tipo pelado, em pé no quarto, pergunta:

- O que é isso?

A mulher:

- Eu acabei de recebê-lo, é meu robô-escravo sexual "powered by Microsoft". Ainda tem cara de Bill Gates, você não acha? Como você está sempre viajando, em reuniões... eu não sei o que você faz quando está sozinho no seu quarto de hotel... Ele é como um vibrador, em tamanho grande. Você não preferiria que eu transasse com o bombeiro ou o vizinho, não é?!

O marido:

- Deixa isso de lado, estou com um a vontade louca de ter você...

Ela, que já se esbaldou com o amante, retruca:

- Não, querido, estou morrendo de dor de cabeça...

- Merda, é sempre assim... Bom, estou com fome também. Você faria uma omelete para mim? Por favor...

- Claro, querido!!!

Olhando o robô, ele pensa: "O que é bom para ela é bom para mim...". Já com as calças abaixadas, ele decide comer o amante azarado! Neste momento uma voz metálica diz:

- Er-ro de sis-tema, en-tra-da re-ser-va-da USB.

- Robô filho da mãe! - diz o marido louco de raiva e já o colocando sobre os ombros para jogá-lo pela janela...O amante, apavorado, envia nova mensagem:

- Win-dows XP re-inicia-li-za-do - Quei-ra ten-tar nova-mente ...

sábado, 11 de março de 2006

Por que você não morre?

Acordou com a sensação vaga de que tinha sonhado novamente com ele. Merda. Dessa vez um sonho daqueles que não se consegue lembrar nada, fica só um gosto estranho na boca, uma ressaca amanhecida, um anexo indecifrável de memória ao corpo que pesa como reboque. Foi ao banheiro escovar os dentes e a presença dele parecia vesti-la no lugar do roupão, uma tatuagem em alto relevo que lhe ardia a pele.

Me faz um favor? Por que você não morre?

Tomou café na frente do computador abrindo os mails. Lá nem tão no fundo, a esperança de que entre os remetentes, na caixa de entrada repleta, estivesse o nome dele. Um convite. Um oi. Uma mensagem qualquer encaminhada. Uma corrente de felicidade - ele não era disso. Mas não.

Me faz um favor? Por que você não morre?

Terminou de se arrumar, maquiagem, cabelo, um casaco caso esfrie, os papéis pro escritório, o livro que Margareth pediu emprestado e o olhar na estante procura o livro que ele lhe deu. Ganas de abrir e olhar a dedicatória, o formato da letra absolutamente lindo, perfeito, a frase que tinha lhe escrito meses antes e que não era uma declaração de amor, mas era muito mais do que ela imaginaria ver escrito por ele. Resistiu.

Me faz um favor? Por que você não morre?

Antes de sair, uma passada no banheiro para espirrar perfume. O mesmo que ele lhe dera dois anos antes e cujo frasco, já vazio, morava no fundo da prateleira. Pensou em jogar fora.

Me faz um favor? Por que você não morre?

No escritório, as horas voaram, mas o pager ficou aberto. Vez que outra, ela espiava para ver se por acaso o ícone que o representa não mudava de Off para Online. Mas não. Também não chegou nenhum mail dele. Raios de esperança renitente.

Me faz um favor? Por que você não morre?

Foi almoçar sozinha. Na dúvida sobre a que restaurante iria, seus passos a levaram refém ao Bistrô da praça. Sentou-se e o prato do dia era filé recheado de tomates secos. O mesmo que dividiram na vez que almoçaram ali. Ele tão elegante no terno verde escuro. A briga pelos pães do couvert. Ele encantador falando de boca cheia. A mão sobre a dela num lugar público.

Me faz um favor? Por que você não morre?

Na volta ao escritório, passou por alguém com o mesmo perfume dele. O cheiro dele. Entre a tontura e o arremesso de volta ao aconchego do seu peito, a boca se enche de saliva. Nunca havia salivado ao sentir o cheiro de ninguém, a não ser o dele. E agora, ali, no meio da rua, alguém com o mesmo perfume.

Me faz um favor? Por que você não morre?

Saiu mais cedo e passou no supermercado. Frutas, pão, café, queijo, iogurte. Ele costumava abrir a geladeira da casa dela para ver o que tinha. Sempre fazia um inventário em voz alta, comentava o inusitado de algumas coisas, como sua geladeira era bem fornida. Bem fornida, aliás, era expressão dele. Suas ancas eram bem fornidas. Pegou quase sem pensar a cerveja da sua marca preferida.

Me faz um favor? Por que você não morre?

Foi para casa, jantou, ouviu músicas. Resolveu não resistir mais aos pensamentos insistentes e ouviu todas as músicas que faziam referência direta a ele. Todas. Uma por uma. Chorou alto como um criança. Um choro de machucado, de ferimento, um choro que pede um colo negado. Sentou-se no chão, braços ao redor do corpo buscando um abraço de si mesma e embalou-se para se consolar. Lágrimas grossas escorriam pelo rosto cada vez mais inchado, cada vez mais quente. Dormiu sem forças e com a cabeça latejante.

O telefone toca no fundo do fundo do fundo da madrugada de sono quase uma sirene um alarme uma buzina e outra e outra e outra e outra vez alguém voz conhecida talvez uma ex-colega de faculdade talvez talvez lhe diz que ele está morto morto ele morto morto como acidente de carro um acidente horrível horrível diz a voz metálica hoje velório agora ela ouve um choro de criança ao fundo uma criança chorando quer vê-lo precisa vê-lo morto noite muito escura uma madrugada de breu e ruas que se enlaçam se dividem sobem e descem e o portão da capela do cemitério está encostado nem fechado nem aberto ela entra sem pernas e sem pés e não vê o rosto de ninguém não sabe se é vista ou se sabem que ela está ali quem é porque veio o caixão no meio da sala escura é grande e escuro e nele dentro dele terno verde escuro ele morto de terno verde escuro ela aproxima-se devagar lenta cuidadosa como se obedecesse a um ritual as pessoas de dentro da sala conversam entre si em voz baixa mas não têm olhos nem bocas ela chega perto o suficiente e sente seu perfume o mesmo perfume de sempre o perfume do homem que passou na rua e saliva quer beijá-lo não pode ele ali deitado morto não parece morto não pode beijá-lo em público morreu onde estariam a mulher e o filho a mulher e o filho onde estavam eles agora que ele estava morto ela teme que eles a vejam sobre o corpo dele e desconfiem do que ela era do que foram lhe ocorre uma piada de mau gosto vergonha culpa uma dor lhe mói os ossos.

No outro dia não foi trabalhar. Ligou para a empresa e avisou que não passava bem. Tomou um calmante e dormiu, e assim a sexta-feira emendou com um final de semana onde a chave da porta do apartamento não foi girada nenhuma vez. Comeu pouco, tomou muitos analgésicos para dor de cabeça. Chorou litro e litros. Não atendeu telefone. Não tomou banho. Era um animal lambendo feridas. Teve vontade de morrer, de sumir, de dormir para sempre.

Na manhã da segunda-feira, levantou-se e decidiu viver. Os colegas comentaram seu aspecto bem ruim. Não viram nada. Viveria um dia de cada vez a partir de hoje, e assim passaram-se muitas segundas e terças, muitas quartas e quintas, muitas sextas, sábados e domingos até que ela o encontrasse na rua com a mulher e o filho, já bem crescido e parecido com ele. Cumprimentaram-se. Ele perguntou como ela ia. Ela respondeu que muito bem. Parabenizou pelo filho, lindo. A mulher afastou-se por um instante para pegar o menino que ia mexer em qualquer coisa suja. Ele disse que tentara ligar, mas o número tinha mudado. Ela olhou para ele um instante e disse:

- Me faz um favor? Porque você não morre?

terça-feira, 7 de março de 2006

Memórias de um não folião

Eu abomino carnaval. A minha idéia de inferno? Ter que assistir eternamente a desfiles de escolas de samba na avenida. Se alguém quiser me torturar e arrancar meus segredos mais íntimos, é fácil. Basta me amarrar e me fazer ouvir por alguns minutos um CD de samba enredo. Depois de umas três daquelas músicas repetitivas e insuportáveis, eu confesso minha participação no esquema do mensalão, reconheço minha culpa na conspiração para matar Kennedy e admito que ajudei nos atentados de 11 de setembro.

Minha aversão pelo carnaval começa pelos carros alegóricos. Onde os comentaristas da Globo vêem beleza e criatividade, eu enxergo apenas mau gosto e breguice. Nada mais kitsch do que a águia da Portela.

Os temas escolhidos pelos carnavalescos são sempre originais e imprevisíveis. Quantas vezes você já viu alguma escola de samba mostrando o sofrimento dos negros no Brasil? As belezas naturais do país também estão sempre lá, assim como homenagens constrangedoras a personagens históricos. Neste ano, duas escolas falam de Santos Dumont. Mas há também as que preferem ousar. Uma escola de São Paulo, por exemplo, decidiu tratar dos 250 anos de nascimento do Mozart. Pobre Wolfgang. Nem Salieri pensaria numa vingança tão horrível. (…)

Escrivã da delegacia da mulher

O único requisito era teclar rápido e ser mulher. Ninguém disse nada sobre discrição, mas eu era. A vítima podia narrar o que fosse, eu não me abalava. Ia teclando.

A história sempre começava bem:

- Ele tentou me matar.

Daí, caía no choro. Eu digitava: "choro" e cruzava os braços. Quando a vítima voltava a falar, eu voltava. Vinham os detalhes. A história padrão era homem bêbado que chega em casa nervoso e bate sem motivo. "Mais choro".

Até aí era sempre igual. Eu cruzava os braços, abria uma revista e esperava. Então vinha o motivo. Variavam entre: "ele acha que sou vagabunda", "ele acha que escondo dinheiro dele", "ele acha que vou fugir com as crianças".

A delegada pressionava mais um pouco e então sim, eu vibrava a cada toque. "Esperei ele dormir na rede, peguei linha e agulha e costurei ele lá dentro. Daí peguei a faca de cozinha e fui embalando o Zé. Conforme a rede vinha eu mexia a faca um pouquinho pra cá ou pra lá."

Quarenta e nove facadas. Deixava o expediente deprimida. Como escritora, jamais seria capaz de imaginar algo assim.

Fonte: 73 Subempregos

Pop-up Webstats no Blogger

O Blog do Papa-Siri acaba de ganhar uma janelinha pop-up. Descobri que essa janela irritante é originária do contador de acessos "webstats4u basic" que instalei aqui. Depois de alguma pesquisa encontrei o blog Dentist que esclareceu tudo. Não vou alterar o código javascript do contador de acessos do webstats. Vou apagá-lo completamente. Como diz abaixo a mensagem do Dentist: good bye para Webstats4u basic.

Webstat (Netstat) Basic Tracker, http://ilead.itrack.it. I have just recently discovered an occasional pop-up associated with my blogpages, after googling the pop-up URL, ilead.itrack.it, and reading several forums, it turned out to be my long-used website counter. Since I have used their service for quite a long time and I have been so far satisfied, I will not remove the Javascript code from my template now, but if gets more frequent and annoying I will have to say goodbye to Webstats4u basic.

Sócrates e a fofoca

Um rapaz procurou Sócrates e disse-lhe que precisava contar-lhe algo sobre alguém. Sócrates ergueu os olhos do livro (1) que estava lendo e perguntou:

- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?

- Três peneiras? - indagou o rapaz.

- Sim! A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer me contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer aqui mesmo. Suponhamos que seja verdade. Deve, então, passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é uma coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo? Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?

Arremata Sócrates:

- Se passou pelas três peneiras, conte! Tanto eu, como você e seu irmão irão nos beneficiar. Caso contrário esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos, colegas do planeta.

Fonte: Textos legais

(1) : Sócrates não poderia estar lendo um livro. Não existiam livros na Grécia Antiga. Os chineses é que inventaram isso! ... na Internet tem cada bobagem!

A história ou “estória” parece iguais a aquelas mensagens que todo mundo que tem e-mail recebe pela rede. Se esta conversa aconteceu ou não, não importa. Mas o fato é que a “fofoca” realmente pode destruir relacionamentos, acabar com uma vida... É uma m...! Perdão, caros leitores... Mas é isso mesmo.

Um pouquinho do nosso filósofo: Sócrates viveu em Atenas, 400 anos a.C. mais ou menos e num momento da sua vida terá começado a interessar-se sobre o conhecimento de si e do homem em geral. Á sua volta começam a formar-se um grupo de discípulos e amigos, entre os quais se destacam Platão, Alcibíades, Xenofonte, Antístenes, Critias, Aristipo, Euclides de Megara e Fédon. Depois de uma vida inteira dedicada a interrogar os seus concidadãos, em obediência a uma voz interior (daimon) é acusado de corromper os jovens contra a religião e as leis da cidade. Condenado por um tribunal popular a beber cicuta morre numa prisão, rodeado de amigos e discípulos.

segunda-feira, 6 de março de 2006

Camisinha sob medida

Uma empresa alemã está planejando vender preservativos desenhados para servir perfeitamente a cada cliente. As camisinhas feitas sob encomenda são invenção do empresário Oliver Gothe, 36 anos, dono da companhia Lebenslust (Luxúria para Vida), da cidade de Colônia.


Gothe usa uma máquina que mede cada pênis para produzir uma imagem computadorizada em 3D. A partir daí, o consumidor pode escolher a grossura do material da camisinha e detalhes extras, segundo o site Ananova.

"Estes preservativos servirão tão bem que você dificilmente notará que está vestindo um. Nós podemos fazê-lo mais fino ou muito grosso e enfeitá-lo com sua própria assinatura ao redor da base", anuncia Gothe.

Mas o preço é bem broxante: o consumidor interessado deve gastar cerca de R$ 2,2 mil para um "grande, mas não especificado, número de camisinhas" feitas sob medida.

domingo, 5 de março de 2006

O Veleiro do Capitão Gancho


Barra Sul, originally uploaded by Blog do Papa-Siri. Domingo, dia 5 de março, 3 hs da tarde. O veleiro do Capitão Gancho que faz passeios turísticos pelas imediações do balneário. No momento, ancorado no píer do rio Camboriú, na Barra Sul, Balneário Camboriú, SC.

A linda Barra Sul, Balneário Camboriú

Hoje a tarde está ensolarada com poucas nuvens e resolvi sair da minha toca e caminhar pela orla marítima do balneário mais famoso até a Barra Sul, onde o rio Camboriú, tão límpido e inodoro (límpido e inodoro? Mais sujo que passado de político!) deságua no mar, e onde é o principal ponto de partida dos barcos, helicópteros de passeio e píer das lanchas de turismo. Também se situa aí a Estação Barra Sul, partida do teleférico que une duas praias onde podemos passear de bondinho aéreo. Realmente, um luxo! E o que nenhum anúncio turístico informa: aí se situa também um atracadouro para uma velha lancha que faz serviço de travessia do rio para a gente dos dois municípios (Camboriú e Balneário Camboriú).


Barra Sul. Travessia do rio Camboriú: a lanchinha acaba de chegar trazendo gente do vizinho município de Camboriú. Isso deve ser mais antigo do que quando Balneário Camboriú era "balneário de Camboriú". Isso mesmo: Balneário Camboriú pertencia ao vizinho município de Camboriú.



Esta placa está pendurada na entrada do atracadouro. Olha, não é preconceito lingüístico, não é nada. Mas é com dois "s". Que gente tansa! É assim ó: fossinheira, que é uma palavra que deriva de fossas nasais, lógico! ká, ká, ká...

E essa placa é bem direcionada. O que tem de marmanjo parrudo que não tem o que fazê da vida senão levantar ferro em academia dia e noite se exibindo com seus pitbuls também parrudos ou outro tipo de cachorro otário aqui em Balneário é brincadeira! Então: "fosinheira" nos dois!....eh eh eh... (vamos para os molhes agora).

Aqui na Barra Sul a prefeitura construiu molhes para tentar evitar que a faixa de areia da praia suma completamente. Num movimento que deveria ser normal, o mar tirava a areia da praia durante uma época do ano e devolvia em outra, mais precisamente perto do verão. Só que isto não estava ocorrendo. O mar estava levando a areia e não a trazia de volta. A construção de molhes foi uma saída para evitar esse roubo de areia.


Molhes da Barra Sul: para tentar evitar que a faixa de areia da praia suma completamente. Há uma exposição de trabalhos artísticos em latão, acrílico e mármore por todo o molhe.

sábado, 4 de março de 2006

Filmes: baixe 10 minutos

No site First 10 Minutes podemos baixar os 10 primeiros minutos de um filme em formato wmv. Bom para dar uma espiadinha antes de comprar ou alugar um DVD.

Rolling Stones Geriátricos

Rolling Stones Geriatric Tour - Copacabana, Rio de Janeiro, ano de 2026.

Carnaváu: Um Ispetaculo do Brasiu Barsilero

Uma cerie di istudos istudados pêlos maióris istudiosos q istudam a vida, a sosiedade, i o cerumano numa buisca insesçante por dez-vendar os misterios da vida i do huniverço, assim cendo, ou seija, ixplicar u qi acontece os prblema da umanidadi i debate cos leitors as ideia ispostas. Nossos testos sao piblicados uma ves por cemana, ou sêija há cada 7 (ceti) días.

ISTUDO Nº 4 - CARNAVÁU: Um Ispetaculo do Brasiu Barsilero

Carnavau, a fezta dopovo. Uma daz maior fezta dessa bola asul chamada `Térra`, que por vemtura, é o noço planeta, comesa todo ano no mesmo meis, no meis torto de fereveiro¹. A manifextassao papolar da carnavau eh unîca, coisa sem pressendemtez, sem iqual, quê nao esiste em nemnhun otro lugar do mumdo a naum ser onde ele tb acomtessa.

Cheganu a ora de se perpara, as iscola diçamba ja exquentão o taubumrim e os recú-recú para akela que, a nivel de fezta, como jah foe escrivinhado assima, eh a MAIZ MAIOR FEZTA DO POVU. Oz batuqs com horigen africana já emcantarão turizta nacional do braziu e de fora de noço páis tenbèm, que são os estramjeiros gringos vimdos de forá do paiz atraidos pelo SUIMG da mulatá nassional. E çeu clima eh comtagiant, como dis a mucica, 'quen nao gozta de semba bom sogeito nao eh ou ruim da cabessa ou duende do pe).

sexta-feira, 3 de março de 2006

Feitiço da Vila

Noel Rosa amou Vila Isabel, o bairro onde nasceu, viveu e morreu. Não é assim de admirar que imortalizasse esse amor em uma de suas melhores composições, o clássico "Feitiço da Vila".

Sobre uma melodia de Vadico muito bem elaborada, ele desenvolveu versos que a enaltecem, ressaltando sua ligação com o samba ("São Paulo dá café / Minas dá leite / e a Vila Isabel dá samba"), samba que enfeitiça e dignifica ("Tendo o nome de princesa / transformou o samba /num feitiço decente /que prende a gente"), uma Vila Isabel, enfim, a que o poeta se orgulha de pertencer ("Paixão não me aniquila / mas tenho que dizer / modéstia à parte / meus senhores, eu sou da Vila").

Tudo isso dito assim de forma clara, objetiva, mas sem prejuízo do lirismo, é bem característico da poesia de Noel. Lançado em dezembro de 1934, em meio ao repertório carnavalesco, "Feitiço da Vila" é dedicado a Lela Casatle, uma beldade do bairro, então eleita Rainha da Primavera. Como se vê, a Vila não dava apenas samba...

Feitiço da Vila (Noel Rosa e Vadico) 

Quem nasce na lá Vila / Nem sequer vacila / Em abraçar o samba / Que faz dançar os galhos do arvoredo / faz a lua nascer mais cedo

O sol da Vila é triste / Samba não assiste / Porque a gente implora: / Sol pelo amor de Deus não venha agora / Que as morenas vão logo embora . . .

A Vila tem um feitiço sem farofa / Sem vela e sem vintém / Que nos faz bem / Tendo nome de princesa / Transformou o samba num feitiço decente / Que prende a gente

Lá em Vila Isabel / Quem é bacharel / Não tem medo de bamba / São Paulo dá café, Minas dá leite / E Vila Isabel dá samba, / Eu sei tudo que faço / Sei por onde passo / Paixão não me aniquila / Mas tenho que dizer, modéstia à parte / Meus senhores eu sou da Vila !

Carnaval Carioca e Vila Isabel

Não vem ao caso discutir os motivos que fizeram Martinho da Vila não desfilar em 2006 na escola que lhe empresta sobrenome e que, sem ele, voltou a vencer o carnaval carioca 17 anos após o último título. O cara é pé-frio, e não se fala mais nisso. Acontece!

A rapaziada que passou o Carnaval no Rio deve estar apavorada com a notícia que chegou da Alemanha nessa Quarta-Feira de Cinzas: Gato que pegou gripe aviária pode ter comido uma franga. Fonte: no mínimo

Ninguém arriscava o palpite de que a Vila Isabel seria campeã. Tanto é verdade, que a escola não ganhou nenhum prêmio dos jornais O Globo e O Dia. Não foi lembrada por ninguém. No entanto, ao final da apuração dos votos, com a Vila Isabel campeã, Haroldo Costa, comentarista da Rede Globo, solta a seguinte pérola: "Foi uma vitória justa."

Como foi justa, se ela não era considerada por ninguém favorita ao título?

Ivo Meirelles, também não ficou devendo. Ao ser chamado para dar a sua opinião sobre os primeiros dez minutos do desfile da Mangueirao, o comentarista global saiu-se com essa: "A emoção é muito forte, não tenho palavras para falar sobre a Verde e Rosa".

O cara é pago (e provavelmente, muito bem) para comentar e diz que não dá, que tá emocionado, ai, ui, entende?... Ah, ô Ivo! Tu tava emocionado com a Mangueira entrando? Deve ser por isso que tu não tirava aqueles portentosos óculos escuros da cara durante a transmissão. Aliás, o que era aquilo? Uma alegoria, um adereço, um pedaço de um dos fuscões pretos da Unidos da Tijuca? Fonte: Comentando...

Rolling Stones: Cospe ou engole?

Acreditem: um chiclete (foto ao lado) mascado por Mick Jagger (vocalista dos Rolling Stones) está a venda na internet. Segundo o vendedor, a goma foi recolhida quando Jagger descia do onibus que o levou até o hotel Copacabana Palace.

O chiclete - já identificado (?!?) como um Trident sabor tutti-fruti e protegido por embalagem hermeticamente fechada - está a venda por apenas 1 (hum!) real.

O "investimento" vale a pena. Como a saliva pode identificar o DNA de alguém, esse chicletinho pode render uma fortuna (e até um programa de TV) para uma compradora, digamos, mais oportunista. Fonte: Kibe Loco!

Falando em Rolling Stones apresentamos o perfil daquele milhão e meio de pessoas que foi ao show:

-Metade não conhecia música alguma da banda e só foi porque era de graça e em Copacabana;
-Metade da metade só conhecia Satisfaction e se consideram fãs de carteirinha da banda;
-200 mil conheciam, além de Satisfaction, Start me up;
-100 mil consideravam Yesterday a música mais bonita dos Stones;
-100 mil levaram algum objeto com a bandeira dos EUA para homenagear a banda;
-50 mil foram para roubar, brigar e promover o que o carioca tem de melhor, a violência;
-Dos 4 mil convidados vips, metade foi para aparecer na revista Caras. Mulheres desacompanhadas foram com a idéia fixa de engravidar do Mick Jagger.

Quem gosta mesmo dos Stones já estava velho demais pra se meter numa roubada dessas e viu pela tv. Fonte: Blog do Wela

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006

Piadas I

A professora pergunta na sala de aula:
-Pedrinho qual a profissão de seu pai?
-Advogado, professora.
-E a do seu pai, Marianinha?
-Engenheiro.
-E o seu, Aninha?
-Ele é médico.
-E o seu pai, Joãozinho, o que faz?
-Ele... Ele... Ele é dançarino numa boate gay!
-Como assim? (pergunta a professora, surpresa)
-Fessora, ele dança na boate vestido de mulher, com uma tanguinha minúscula de lantejoulas, os homens passam a mão nele e põem dinheiro no elástico da tanguinha e depois saem para fazer programa com ele.
A professora rapidamente dispensou toda a classe, menos Joãozinho. Ela caminha até o garoto e novamente pergunta:
-Menino, o seu pai realmente faz isso?
-Não, fessora. Agora que a sala tá vazia, eu posso falar! Ele é Deputado Federal.... Mas dá uma vergonha falar isso na frente dos outros!!!

A mensagem da águia

A história sobre a renovação da águia não diz qual tipo de ave de rapina da ordem dos falconiformes teria o suposto comportamento descrito. Na verdade, nenhuma delas apresenta esse comportamento. A mensagem com traços de auto-ajuda circula em mensagens, está presente em várias páginas da web e também possui uma versão em pps:

A renovação da águia(Na decisão de uma ave, um ensinamento para nós)

“A águia, a ave que possui a maior longevidade da espécie, chega a viver a 70 anos. Mas, para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria decisão. Aos 40 anos, está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar as suas presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva, apontando contra o peito. As asas estão envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil! Então, a águia só tem duas alternativas: morrer... ou ... enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias.

Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar. Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo, sem contar a dor que terá que suportar.

Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas velhas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. E só após cinco meses sai para o famoso vôo de renovação e para viver então, mais 30 anos.

Em nossa vida, muitas vezes temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes, e outras tradições que nos causam dor. Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz. Pense nisso!” (Autor Desconhecido)

É verdade que, depois de certa idade, elas não mais conseguem segurar as presas nem voar com a mesma desenvoltura. No entanto, esse processo de automutilação para o prolongamento da vida não existe, jamais foi constatado pelos ornitólogos.

A automutilação em animais ocorre em casos de doença e em situações de estresse principalmente quando mantidos em cativeiro. Não há registros dessa ocorrência fantasiosa fruto da imaginação fértil de algum denotado criador de parábolas exemplares.

Tudo não passa de uma fantasia grotesca, pois a automutilação em animais só aparece como condição patológica, como situações de estresse, doenças de pele, etc. A autodestruição não é uma situação normal em homens ou em animais, e de jeito nenhum pode ser tomada como símbolo de renovação. Quem diz uma bobagem dessas não entende nada de natureza nem de símbolos.

Numa das versões foi acrescentado um detalhe: para explicar de que jeito a ave sobrevive nos 150 dias de retiro, explica-se, candidamente, que "as outras aves do bando a alimentam, nesse período". Isso é impossível: a águia é um animal solitário, não vive em bandos. É preciso lembrar que as escolas têm como meta usar a Internet na educação de crianças e adolescentes. Não deveríamos ensinar-lhes também a discernir entre verdade e mentira grosseira? Entre realidade e fantasia absurda?

Assim com as histórias de George Turklebaum e de Mel Gibson essa mensagem aparece em sítios religiosos como exemplo a ser seguido pelos humanos. Pelos humanos? Sim. É o que sugerem a historinha e os sítios. (Um dos sítios diz: Seja uma nova criatura em Cristo e voe alto!).

Ainda que o fato descrito fosse verdadeiro, como é que um comportamento animal pode servir como exemplo a ser seguido por seres humanos? É uma parábola? O texto usa uma linguagem cifrada? Seja como for, fica a impressão de que o autor dessa pérola teria conhecimentos de ornitologia, o que não é verdade.

Existem muitos relatos de automutilação em seres humanos por razões de ordem religiosa. Através desses atos, pessoas esperam obter o perdão para os seus pecados e assegurar um lugar confortável no céu dos justos. Além desse tipo de mutilação, existe, há milhares de anos, a automutilação ou a mutilação consentida em seres humanos. O uso de piercings, para não falar dos brincos, é coisa comum. E a circuncisão, por motivos religiosos.

Uma ornitóloga australiana busca informações sobre casos de automutilação em pássaros da família dos psitacídeos. Ela alerta para não se confundir automutilação com doenças como a que ocasiona o crescimento anormal de penas e bicos. (Veja mais em birding-aus Self-mutilation in wild birds).

Conclusão: essa história não passa de uma lenda. Não há casos registrados de automutilação em aves com a finalidade de uma suposta "renovação".

O MSN e alguns comportamentos estranhos

Quem usa a internet há pelo menos uma semana já conhece o MSN, o serviço de mensagens irritantes da Microsoft. O MSN é o habitat natural de pessoas esquisitas, legais, impressionantes, idiotas, irritantes, babacas... Enfim, é o lugar onde todos se encontram. Só não se entende é a atitude de alguns dos usuários. O messenger é tão somente um meio de comunicação escrita... Assim como o e-mail, com a diferença de ser em tempo real. Porém respeito e educação cabem em qualquer lugar, independente do "meio" usado. Para isso vamos estudar passo a passo o que ocorre nesse mensageiro do Bill:

1) O início

Tudo começa com uma simples pergunta. "Você têm MSN?". Essa é a senha! Hoje em dia não se pergunta mais o nome, cidade, de onde está teclando. Hoje o que comanda é "Qual seu MSN?" seguido dos célebres "Tem cam?" ou "Tem foto?".

2) Tipos de Nick

Nicks Filosóficos

Vocês se lembram daquela época de ouro onde o nick das pessoas era apenas um pseudônimo simples do tipo: Gatao38, Dengosa17 e etc? Pois é, ela se foi! No MSN agora os nicks filosóficos imperam e comandam geral, todo mundo hoje quer dar uma de Nietsche, Platão, quer questionar a sociedade.

Imaginem a cena: Você está lá sentado lendo seus emails calmamente aí aparece aquela janela no canto da tela: "Amar é como padecer no paraíso, viver em eterno torpor, ser o que se quer ser sem ter medo de ser, enfim amar é compartilhar momentos e decepções, amar é o ópio da humanidade que cada vez mais ama cada vez menos... ACABA DE ENTRAR".

Hoje em dia o MSN virou uma espécie de "Minuto de sabedoria", é só abrir o msn e ler um nick para ficar inspirado pelo resto do dia. Sem falar que você precisa sair clicando pra saber quem é quem.

Nicks Carnavalescos

Esse é mais irritante do que os filosóficos, este é algo sobrenatural, nicks que usam caracteres que você só encontra no MAPA DE CARACTERES do Windows. E agora com a nova versão do messenger eles ficaram ainda mais carnavalescos pois agora possuem 3923454345234 smiles felizes compondo a estrutura do nick. Porque não colocam um nick simples sem esses smiles e caracteres venusianos! Parem de complicar!

Nicks Letras de Músicas

É uma ramificação dos nicks filosóficos, por algum motivo em suas santas cabeças as pessoas acham de colocar letras de música no nick. Você nem precisa mais buscar letra de música no Vagalume ou no Google, é só pesquisar sua lista que com certeza vai achar o que procura. Acho que já que colocam as letras podiam também colocar as partituras, vamos fazer a coisa direito!

3) Comportamentos Retardados

Com a introdução do MSN 7.0 as possibilidades carnavalescas do programa extrapolaram a linha do humanamente tolerável! Tudo bem você usar um smile aqui, outro ali, mas você ir substituir todas as letras do alfabeto por smiles é ridículo! Você conversa com a pessoa e tem que ir tentando decifrar o que ela quer dizer, porque a letra A dela está dançando, o B tem umas perninhas , o C tá dando a bunda, o E tá dando cambalhota, o D tá piscando todas as cores do arco-íris, o F tá chupando uma p...! Quer usar GIFS, use, mas não comprometa a vista nem a leitura das outras pessoas ! Uma risadinha, uma piscadinha, alguns smiles de cumprimento tudo bem, mas não tentem transformar a conversa num desfile de alegorias!

4) Status: Respeite-o!

Qual é a dificuldade de entender o status de uma pessoa? Se o status diz "OCUPADO" é porque a pessoa está adivinhe só: "OCUPADA!". Infelizmente existem alguns animaizinhos que desconhecem essa difícil linguagem do status e te perseguem. Ficam teclando OI, OI, OI, OI... Ou perguntas cretinas do tipo: Você não quer falar comigo? Por que você não me responde? Você está ai? Cadê Você? Responde logo! - Entenda, em primeiro lugar, que NINGUÉM neste mundo tem OBRIGAÇÃO de estar 100% a sua disposição... Se seu contato não quisesse falar com você ele não te apareceria on, porque já teria te bloqueado!

5) Chamar Atenção

Agora existe uma opção no MSN 7.0 que é o recurso que permite aos usuários chamarem sua atenção, uma idiotice sem precedentes. O infeliz clica no botão e sua janela começa a tremer e emite sons intermitentes e irritantes. Olha, se eu não estou lhe dando atenção é PORQUE EU TENHO ALGUM MOTIVO ÓBVIO para tal. Não adianta apertar aquela palhaçada que só piora as coisas.

6) Enxurrada de Winks

Não satisfeitos com toda a parafernália carnavalesca que introduziram no MSN 7.0, Bill Gates e seus programadores estúpidos colocaram uma nova espécie de saudação, os famosos WINKS! WINKS são animações em flash que as pessoas mandam para você no meio da conversa.Tudo bem, mande um aqui outro lá, nada demais quando o uso é feito conscientemente. Agora existem certos indivíduos que acham lindo ficar mandando WINKS, a vida deles é caçar winks na internet e te soterrar com eles.

7) Passa e Repassa

Já era desagradável receber as correntes por email, agora começam a distribuir correntes por MSN. A mais famosa delas é aquela de "Repassa a mensagem para o messenger não ser pago...etc...etc...senão você vai morrer etc..." Não façam isso! É broxante...

8) Não tenha medo de bloquear

O recurso de bloqueio é uma das raras ferramentas úteis do MSN, comportamentos como esses devem ser banidos caso você se sinta incomodado com eles, delete e bloqueie mesmo. Atenção para quem adiciona: mantenha uma lista de contatos enxuta e limpa, não saia adicionando pessoas com as quais você nunca vai falar só porque acha bonito uma lista de contatos graúda. Não importa a quantidade de contatos e sim a qualidade.

9) Múltiplos endereços

Caso seja muito difícil para você deletar ou bloquear, crie múltiplos MSNs , adicione em um deles apenas quem você acha que vale a pena e nos outros vá separando por interesses.

Adaptado das seguintes fontes: Consultório do Humor e Boas maneiras no MSN

domingo, 19 de fevereiro de 2006

A história do Samba

O Samba é uma dança popular e gênero musical derivado de ritmos e melodias de raízes africanas, como o lundu e o batuque. A coreografia é acompanhada de música em compasso binário e ritmo sincopado. Tradicionalmente, é tocado por cordas (cavaquinho e vários tipos de violão) e variados instrumentos de percussão.

Por influência das orquestras americanas em voga a partir da segunda guerra mundial, passaram a ser utilizados também instrumentos como trombones e trompetes, e, por influência do choro, flauta e clarineta. Apesar de mais conhecido atualmente como expressão musical urbana carioca, o samba existe em todo o Brasil.

Como gênero musical urbano, o samba nasceu e desenvolveu-se no Rio de Janeiro nas primeiras décadas do século XX. Em sua origem uma forma de dança, acompanhada de pequenas frases melódicas e refrões de criação anônima; foi divulgado pelos negros que migraram da Bahia na segunda metade do século XIX e instalaram-se nos bairros cariocas da Saúde e da Gamboa.

A dança incorporou outros gêneros cultivados na cidade, como polca, maxixe, lundu, xote etc., e originou o samba carioca urbano e carnavalesco. Surgiu nessa época o partido alto, expressão coloquial que designava alta qualidade e conhecimento especial, cultivado apenas por antigos conhecedores das formas antigas do samba.

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Pelo Telefone, o primeiro samba

Primeira composição classificada como samba a alcançar o sucesso, "Pelo Telefone" marca o início do reinado da canção carnavalesca. É a partir de sua popularização que o carnaval ganha música própria e o samba começa a se fixar como gênero musical. Desde o lançamento, quando apareceram vários pretendentes à sua autoria, e mesmo depois, quando já havia sido reconhecida sua importância histórica, o "Pelo Telefone" seria sempre objeto de controvérsia, tornando-se uma de nossas composições mais polêmicas em todos os tempos.

Quase tudo que a este samba se refere é motivo de discussão: a autoria, a afirmação de que foi o primeiro samba gravado, a razão da letra e até sua designação como samba. Todas essas questões, algumas irrelevantes, acabaram por se integrar à sua história, conferindo-lhe mesmo um certo charme.

"Pelo Telefone" tem uma estrutura ingênua e desordenada: a introdução instrumental é repetida entre algumas de suas partes (um expediente muito usado na época) e cada uma delas tem melodias e refrões diferentes, dando a impressão de que a composição foi sendo feita aos pedaços, com a junção de melodias escolhidas ao acaso ou recolhidas de cantos folclóricos.

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Samba: A influência da tia Ciata

No contexto do qual resultou a fixação do samba no Rio de Janeiro nos últimos anos do século XIX e nos primeiros do século XX, a presença das chamadas "tias" baianas foi da maior importância, sob qualquer ângulo que se estude a questão.

Como guardiãs da cultura popular que elas mesmas transportaram de Salvador para o Rio de Janeiro como transmissoras dessa mesma cultura para seus descendentes e para os que delas se aproximaram na nova terra; como sacerdotisas de cultos e ritos herdados de ancestrais e legados ao futuro; como festeiras eméritas, mestras na arte do samba, versadoras, improvisadoras, cantadeiras, passistas e mesmo como cozinheiras absolutas, mantendo por dias os fogões acesos e os quitutes quentinhos para os que vinham "brincar o samba" em seus casarões em festanças que chegavam a durar uma semana.

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sábado, 18 de fevereiro de 2006

Alguém me segue, mas não sou paranóico!

O pior é que tem gente que pode ler essa asneira e dizer que "faz sentido"...Leite de Pato :

"Terão alguma dificuldade de me convencer de que por trás da eclosão de ódio religioso que surgiu no rastro da publicação das charges noruguesas sobre Maomé não está a CIA ou o Mossad. É coincidência demais. Justo no momento em que o governo Bush tenta apertar o cerco das potências nucleares contra o Irã, um grupo de imãs extremistas, estereótipos dos que governam o próprio Irã, apresenta-se ao mundo como sectários exaltados, atacando o próprio cerne da civilização ocidental que é a liberdade de expressão.

O cidadão ocidental típico, que tolera a religião do outro e respeita seus símbolos sagrados - mas encara com naturalidade a criação artística irreverente, e afinal inconseqüente -, recua assustado diante da possibilidade de um grupo fundamentalista radical apoiar-se num possível poder nuclear. As charges publicadas mais de quatro meses atrás, sem qualquer conseqüência, estavam destinadas a um descanso honroso nos arquivos mortos dos jornais noruegueses e dinamarqueses. Por que decidiram tirá-las de lá?

Não costumo me ater a teorias conspiratórias, mas acho que, como o grande timoneiro Ulysses Guimarães, quando jabuti está em árvore é porque alguém o botou lá. O jornal “The New York Times” fez uma investigação e rastreou o roteiro seguido por um grupo de imãs que resultou nos primeiros protestos no Oriente Médio. Entretanto, não é porque são imãs que estão infensos às manobras da CIA ou do Mossad. Como diz a velha piada, “não é porque sou paranóico que não tem alguém me seguindo”.

A pressão norte-americana para o Irã desistir de seu programa nuclear é totalmente descabida. O País seguiu à risca os protocolos do Acordo de Não Proliferação até que os Estados Unidos começaram a lhe impingir exigências descabidas. O processo de enriquecimento a que Teerã tem acesso, segundo tudo o que foi apurado até aqui, é suficiente apenas para produzir energia elétrica, ou seja, ao nível de 3%. Para fazer a bomba, é preciso enriquecer o urânio a mais de 90%, o que o Irã não sabe fazer.

Obviamente, para se chegar a 90%, é preciso antes fazer o enriquecimento a 3%. O que não significa que quem enriquece urânio a 3% necessariamente vai caminhar para a construção da bomba. Entretanto, para Israel, qualquer leve risco de que um inimigo árabe venha mesmo a longo prazo uma capacidade nuclear militar é intolerável. Por muito menos, nos anos 80, os israelenses bombardearam e arrasaram uma usina nuclear que estava sendo construída pelos franceses em Bagdá.

Um bombardeio preventivo do complexo nuclear iraniano, feito a seco, pareceria intolerável para o mundo inteiro, inclusive para certos aliados nucleares de Teerã, como Rússia e China. Por isso, é preciso criar o ambiente. Os clérigos fundamentalistas que atualmente governam o Irã ajudam bastante na criação de um clima hostil aos iranianos, como é o caso de seu Presidente demagogo, pregando abertamente a destruição de Israel. Mas uma demonstração universal de que todos os muçulmanos são sectários e intolerantes ajuda muito mais.

É assim que, suspeito, os serviços secretos norte-americanos ou israelenses insuflaram esse clima de ódio em torno de algumas charges inconseqüentes. A operação talvez seja sofisticada demais para ser atribuída à CIA, mas está no nível dos melhores momentos do Mossad. Se não foi nenhuma nem outro, bem que poderia ser: “si non é vero, dizem os italianos, é bene trovatto!”

Recebi as charges pela Internet. Não só elas, mas um livro inteiro de sátiras ao Corão. São iconoclastas, mas nenhuma à altura do que o marquês de Sade fez com símbolos católicos. Aliás, não se conta o número de sátiras e glosas feitas por cartunistas e escritores sobre passagens da Bíblia. E aqui mesmo tivemos um pastor evangélico que, pela televisão, chutou a imagem de Nossa Senhora Aparecida para demonstrar que era apenas madeira. Sem falar em obras artísticas magníficas, profanas, como “A Última Tentação de Cristo”, de Scorcese, ou o “O Evangelho segundo Jesus Cristo”, de José Saramago.

Tudo isso tem gerado justificados protestos pelos que se sentem desrespeitados, mas nada que se compare a incêndios de embaixadas, rupturas diplomáticas e ameaças mortais de retaliação.

Fiquei pensando, agora que é carnaval, numa marchinha famosa dos anos 60: “Olha a cabeleira do Zezé, será que ele é?, será que ele é? Será que ele é bossa nova?, será que ele é Maomé?, será que ele é transviado?, mas isso não sei se ele é”. Bem trabalhada pela CIA ou pelo Mossad, essa sátira inconseqüente usando o nome de Maomé poderia, se necessário, ser caso para bombardeio de Angra I e II! "

(fonte: A rebelião das charges e a cabeleira do Zezé)

Blogueiro do Papa-Siri: Aaaaaiii! O mundo está girando depressa demais! Pare, que eu quero descer! Céus, o carnaval brasileiro de 2006 alimentará agora o ódio dos muçulmanos ao Brasil... Allah-lá-ô-ô-ô...Allah, meu grande Allah!

Tiffany e Lucas


Tiffany e Lucas, originally uploaded by Blog do Papa-Siri. Hoje, dia 18 de fevereiro, foi uma data muito especial porque comemoramos o aniversário do meu netinho Lucas no Clube Caça e Tiro Vasconcelos Drummond de Itajaí, Santa Catarina. Na foto a jovem mãe, minha filhota Tiffany, e o nosso querido aniversariante. Esse blogueiro hoje está feliz.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006

Maxixe, a dança proibida


O maxixe foi a primeira dança urbana criada no Brasil. Surgiu nos forrós da Cidade Nova e nos cabarés da Lapa, Rio de Janeiro RJ, por volta de 1875. Conhecido como a “dança proibida”, era dançado em locais mal-vistos pela sociedade como as gafieiras da época que eram freqüentadas também por homens da sociedade, em busca de diversão com mulheres de classes sociais menos favorecidas.

Considerado imoral aos bons costumes da época, além da forma supostamente sensual como seus movimentos eram executados foi perseguido pela Igreja, pela polícia, pelos educadores e chefes de família.

Sua entrada nos salões elegantes das principais capitais brasileiras foi terminantemente proibida até que, em 1914, Nair de Tefé, primeira dama do país, esposa do então presidente Hermes da Fonseca, iria escolher um maxixe, o "Gaúcho" ou "Corta-Jaca", de Chiquinha Gonzaga, para ser executado ao violão, nos jardins do Palácio do Catete, para escândalo de todo o país.

Mais tarde o maxixe estendeu-se aos clubes carnavalescos e aos palcos dos teatros de revista e enriqueceu-se com grande variedade de passos e figurações: parafuso, saca-rolha, balão, carrapeta, corta-capim, etc.

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terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

Ataulfo, samba com sotaque mineiro


Ataulfo Alves inaugurou um novo estilo de fazer samba. Com seu jeito manso e sua tranqüilidade mineira, ele emprestou cores diferentes à música que brotava dos morros e dos subúrbios cariocas na década de 30.

A história do compositor Ataulfo é mais que o relato simples de um artista de grande talento e capacidade criativa. É também a trajetória de um filósofo popular, verdadeiro mestre em criar provérbios que atravessam gerações. O mito da Amélia, idealização da mulher que aceita tudo por amor, popularizou-se a partir de uma das músicas mais famosas de Ataulfo, composta na década de 1940, em parceria com Mário Lago.

Ataulfo Alves de Sousa nasceu em Miraí, MG, em 2 de maio de 1909. Com oito anos fazia versos para responder aos improvisos do pai, que era violeiro e repentista. Aos 10 anos perde o pai, e sua mãe, Maria Rita de Jesus, com um porção de filhos, sai da fazenda e vai morar no centro da cidade de Miraí, que ficava próximo.Passa Ataulfo a freqüentar o grupo escolar e a desempenhar os serviços que apareciam. Uma existência pobre, mas tranqüila e feliz, que registraria no samba Meus Tempos de Criança. (Foto: Mário Lago, parceiro de muitas músicas com Ataulfo).

Aos 18 anos, aceitou o convite do Dr. Afrânio Moreira Resende, médico de Miraí, para acompanhá-lo ao Rio de Janeiro, onde fixaria residência. Durante o dia, trabalhava no consultório, entregando recados e receitas, e, à noite, fazia limpeza e outros serviços domésticos na casa do médico. Insatisfeito com a situação, conseguiu uma vaga de lavador de vidros na Farmácia e Drogaria do Povo.

Rapidamente aprendeu a lidar com as drogas e tornou-se prático de farmácia. Depois do trabalho voltava para casa no bairro de Rio Comprido, onde costumava freqüentar rodas de samba. Já sabia tocar violão, cavaquinho e bandolim, e organizou um conjunto que animava as festas do bairro.

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Catulo, o poeta popular do Brasil

Catulo da Paixão Cearense foi um dos poucos, talvez o único, poeta popular no Brasil que, em vida, recebeu todas as glórias, todas as honras e uma adoração popular tão grande. Isso porque usou e abusou de toda a sonoridade que o sotaque nordestino lhe proporcionou, soube colocar em versos simples onde era o lugar de por versos simples. Tinha faro. Sabia ouvir, como ninguém mais, o rumor da terra.

Pequena biografia de Catulo

O cancioneiro de Catulo, com letras que exprimem a ingenuidade e pureza do caboclo, cativou a sensibilidade do povo e levou Mário de Andrade a classificar o autor como "o maior criador de imagens da poesia brasileira". Catulo da Paixão Cearense nasceu em São Luís MA, em data que suscita dúvidas: alguns pesquisadores indicam 8 de outubro de 1883, enquanto outros, como Mozart Araújo, afirmam ser 31 de janeiro de 1888.

Morreu no Rio, em 10 de maio de 1946. Aos dez anos foi com a família para o sertão do Ceará. Em 1880, com os pais e dois irmãos, mudou-se para o Rio de Janeiro, indo residir na Rua São Clemente, 37, onde o pai se estabeleceu como relojoeiro.

Freqüentou repúblicas de estudantes e conheceu o flautista Viriato, Anacleto de Medeiros, Quincas Laranjeiras, o cantor Cadete e outros chorões da época, além de um estudante de medicina que o iniciou no violão. Nessa época, tocou flauta. Com a morte dos pais no final da década de 1880, trabalhou na administração do cais do Porto como contínuo e depois como estivador.

Matriculou-se no Colégio Teles de Meneses, onde estudou português, matemática e francês, chegando a traduzir poetas famosos, como Alphonse de Lamartine (1790-1869) e outros. Fundou um colégio no bairro da Piedade, passando a lecionar línguas. Integrado nos meios boêmios da cidade, acercou-se do livreiro Pedro da Silva Quaresma, proprietário da Livraria do Povo, na Rua São José, 65-67, que passou a editar em folhetos de cordel o repertório mais em voga de modinhas, lundus e cançonetas da época.

Para essa livraria organizou coletâneas, entre estas O Cantor Fluminense, O Cancioneiro Popular, logo seguidas de suas próprias obras, como O Cantor fluminense, Lira dos salões, Novos cantares, Lira brasileira, Canções da madrugada, Trovas e canções, Choros ao violão. É o responsável também pela reabilitação do violão nos salões da alta sociedade.

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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

A Barra Sul de BC


Barra Sul, Balneário Camboriú, SC.

Padre Pinto solta a franga

Corre na internet a notícia maldosa: “Pânico no galinheiro: o padre Pinto soltou a franga!” Pode ser engraçado, mas a galera internauta gostou tanto da atuação do padre dançarino que até criou uma comunidade no Orkut chamada “Nós amamos o padre Pinto”.

O padre José Pinto, de 58 anos, cometeu o que, para a Igreja Católica, é um pecado: fez performances nada convencionais nas missas, nas quais apresentava-se maquiado e vestido com fantasias de baiana, Oxum e índio. Por causa de suas extravagâncias, foi afastado de algumas celebrações e corre o risco de ter que deixar a Igreja da Lapinha, uma das mais tradicionais de Salvador.

Para enfrentar o período de turbulência, o polêmico padre Pinto - que é artista plástico - tem pintado bastante e ouvido música clássica. E diz que não vê problemas em ser como é:

- Sempre fui uma pessoa muito obediente. Não estou louco. Eu retirei a couraça que matava a mim mesmo e estou vivendo o eu.

EXTRA: O senhor vai sair da igreja?

PADRE PINTO: Não obedeci à ordem de três dias para tirar minhas coisas da igreja da Lapinha. Só quando o superior da Itália no Brasil voltar que meu futuro vai ser decidido. Mas estou tranqüilo, até porque já nasci inquieto.

EXTRA: Não teme pelo seu futuro?

PADRE PINTO: Não quero é deixar de ser padre, apesar de querer, por outro lado, que me aceitem como eu sou. Não quero que me imponham ser hipócrita. O cardeal me disse para eu dizer que quero sair, mas falei a ele que não vou dizer isso ao povo. Ficarei muito triste se tiver que largar a batina. Mas, mesmo assim, vou celebrar em praças públicas, vou dar o jeitinho brasileiro.

EXTRA: Com todo respeito, o senhor é gay?

PADRE PINTO: Isso é de foro íntimo.

EXTRA: Já teve alguma relação homossexual?

PADRE PINTO: Sou aberto a este tipo de coisa, mas não na prática. Sempre respeitei o celibato, muito embora eu ache que já é hora de a igreja repensar esse papo de celibato para os padre diocesanos.

EXTRA: É vaidoso?

PADRE PINTO: As meninas da televisão me chamam de "meu padre cheiroso". Uso perfume importado, quando há viagem peço para trazerem para mim.

EXTRA: O senhor acha que é um atraso da igreja não aceitar um padre como o senhor?

PADRE PINTO: É um postura um tanto hipócrita. Muitas coisas acontecem e são encobertas. Essas situações de pedofilia me fazem sofrer muito, mas graças a Deus não é o meu caso. O meu caso foi assumir uma postura diferenciada de viver o sacerdócio.

EXTRA: Quando o senhor começou a se maquiar?

PADRE PINTO: Eu nunca deixei de me maquiar. Em 33 anos como padre, nunca desci para celebrar uma missa sem me maquiar. Faço uma maquiagem básica: um batonzinho levíssimo, um blush levíssimo, um pouco de rímel natural. Sempre curti e ninguém nunca havia feito olho grosso, só agora que fiz uma maquiagem mais forte. Estava num aeroporto em São Paulo e dois jovens se aproximaram e disseram para eu continuar usando maquiagem porque é uma coisa normal o homem querer. E eu falei: "E eu que vou ter que levantar esta bandeira?'. E eles: 'Sim, porque você pode".

Leia a matéria na íntegra

Relembrando Ary Barroso - Parte 2


Ary Evangelista Barroso nasceu em Ubá, Minas Gerais, dia 07 de novembro de 1903. Seu pai, o Dr. João Evangelista Barroso, foi deputado estadual e promotor público em Ubá. Após a morte de sua mãe, Angelina de Resende Barroso e de seu pai, ambas ocorridas em 1911, Ary passou a ser criado pela avó, Gabriela Augusta de Rezende, e por uma tia, Rita Margarida de Rezende. Tia Ritinha era professora de piano e durante muito tempo ensinou-o a Ary. Essas aulas acabaram por ajudar no ganha-pão da família.

Aos doze anos, começou a trabalhar como pianista auxiliar no Cine Ideal, apesar do empenho da avó e da tia em fazê-lo padre. Ary estudou, inicialmente, na escola pública Guido Solero. Depois de passar por várias escolas da zona da Mata, acabou concluindo o curso no Ginásio de Cataguases. Aos 15 anos, Ary compôs o cateretê "De longe" e a marcha "Ubaenses Gloriosos".


Aos 17 anos, em 1920, Ary recebeu de seu tio Sabino Barroso, ex-ministro da Fazenda, uma herança de 40 contos de réis e resolveu mudar-se para o Rio de Janeiro. Lá, em 1921 , Ary matriculou-se na Faculdade de Direito e acabou gastando sua herança nos melhores restaurantes, com as melhores bebidas e trajando as roupas mais elegantes (foto ao lado: Ivone Barroso, a companheira que segurava as pontas em casa).

Em 1922, reprovado na faculdade e já sem dinheiro, Ary teve de trabalhar, fazendo fundo musical para filmes mudos bo cinema Íris, no Largo da Carioca.Como era bom pianista, em 1923 Ary passou a tocar com a orquestra do maestro Sebastião Cirino, na sala de espera do Teatro Carlos Gomes.
Em 1926 Ary voltou ao curso de Direito, porém sem deixar a atividade de pianista de lado. Como estava desempregado, Ary oferecia-se para tocar em bailes por um preço irrisório até que, em 1928, foi contratado pela orquestra do maestro Spina, de São Paulo, para uma temporada em Santos e Poços de Caldas. Foi nessa época que Ary resolveu dedicar-se à composição.

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sábado, 11 de fevereiro de 2006

Galland e os Contos árabes

Alguém já teve uma boa tia que cuidando da gente, nós naquela época com sete ou oito anos (devia ser o ano de 1967 ou 1968), contasse histórias fantásticas, de aventuras mirabolantes, de aves gigantes, príncipes, sultões, reinos, ciclopes ou gênios enquanto nossos pais iam para a noite? Muita criança deve ter tido essa sorte e nós, eu e meu mano, também tivemos.

A tia Lea nos contagiou com o “extraordinário” e jamais esqueceremos aquelas noites felizes. Ela simplesmente nos contou todas as “As mil e uma noites”: quatro volumes traduzidos pelo francês Galland do árabe. “As nove viagens e aventuras do marinheiro Simbad”, “Ali Babá e os quarenta ladrões”, “Aladim e a lâmpada maravilhosa” é só um pouquinho do vasto conteúdo da obra que contagiou a minha imaginação infantil.

A obra, na verdade, parece ser mais antiga, narrativas que os árabes herdaram dos antigos persas, de cultura diferente, e que sincretizaram. Nas aventuras desses contos árabes é comum o califa Harun-Al-Rashid, grande comendador dos crentes (Bagdad, ano 840 d.C.) se disfarçar, junto com seu grão-vizir, de gente comum e sair pela cidade para descobrir as quantas andava sua popularidade. Isso não é propaganda para vender livro! Por favor! É só uma nostalgia que me acomete...

Entendo agora o porquê de eu gostar tanto da obra "Cem anos de Solidão": García Marquez usa muito dessa magia de tapetes voadores, ciganos, adivinhos, etc. Adoro mesmo essa tia Lea, até desconfio que ela fosse Sheerazade, a princesa que contava histórias toda noite, nunca as terminava, porque senão morreria... (este blogueiro saudoso)

"Não há necessidade de preveni-los sobre o mérito e a beleza dos contos incluídos nesta obra. Eles próprios se recomendam: basta lê-los para se concordar que, em tal gênero, jamais se viu coisa tão linda até agora noutra língua. Com efeito, haverá algo mais engenhoso do que se ter feito um todo de uma prodigiosa quantidade de contos, cuja variedade é tão surpreendente e cuja concate nação é tão admirável que parece haver sido escritos para compor a ampla coletânea donde estes foram extraídos? Digo ampla coletânea, pois o original árabe, intitulado “As Mil e Uma Noites”, possui trinta e seis partes; e não é senão a tradução da primeira que hoje damos a lume.

Ignora-se o nome do autor de tão grande obra, mas provavelmente ela não pertence a um único homem, porque, como se pode crer que um único homem tenha tido imaginação suficiente para tanta ficção? Se os contos dessa espécie são agradáveis e divertidos pelo maravilhoso que neles reina, estes devem superar quantos hajam aparecido, por estarem repletos de fatos que surpreendem e seduzem o espírito, e fazerem ver como ultrapassam os árabes as demais nações em tal gênero de composição” (Prefácio de Galland sobre a sua tradução de ‘Contos árabes’).

Antoine Galland nasceu em 1646 de pais pobres, fixados numa aldeiazinha da Picardia. Tinha apenas quatro anos, e era o sétimo filho, quando seu pai faleceu. Sua mãe, não sabendo que destino dar-lhe, e reduzida ela própria a viver do trabalho, tanto fez que conseguisse colocá-lo no colégio de Noyon, onde o principal e um cônego da catedral dividiram os cuidados e o custo da sua educação. Ali ficou até os treze anos, quando perdeu ao mesmo tempo os dois protetores, o que o obrigou a voltar para sua mãe com um pouco de latim, grego e até hebraico. Sua mãe decidiu, então, que ele devia aprender um oficio. Antoine obedeceu e, apesar da sua aversão, permaneceu um ano com um mestre.

Certo dia, porém, abandonou o serviço e tomou o caminho de Paris, sem outros recursos que o endereço de uma velha parente e o de um bom eclesiástico que vira, às vezes, em casa do cônego de Noyon. A tentativa logrou êxito que ultrapassou as suas esperanças. No colégio du Plessis, continuou os seus estudos; em seguida, com Petitpied, doutor da Sorbona, aprofundou- se no conhecimento do hebraico e outras línguas orientais, e preparou um catálogo dos manuscritos orientais da biblioteca de Sorbone.

Transferiu-se, depois, para o colégio Mazarino; um professor, Godoum, reunindo certo número de meninos de três ou quatro anos de idade somente, entre os quais o duque de la Meiileraye, pro pusera-se ensinar-lhes latim fácil e rapidamente, colocando-os ao lado de pessoas que não falassem outra língua. Galland, associado a tal trabalho, não teve tempo de ver o resultado.

Nointel, nomeado para a embaixada de Constantinopla levou-o consigo, para obter certas provas sobre artigos de fé que constituíam motivo de disputa entre Arnaud e o ministro Claude. Galland, chegado a Constantinopla, adquiriu em pouco tempo o uso do grego vulgar, e acompanhou Nointel a Jerusalém e demais lugares da Terra Santa, onde se pôs a pesquisar, anunciando ao embaixador as curiosidades descobertas; copiou inscrições, desenhou da melhor maneira possível outros monumentos, removendo-os também às vezes, e é a ele que devemos, entre outros, os singulares mármores hoje no gabinete de Baudelot. Galland não julgou oportuno acompanhar a Constantinopla Nointel, preferindo voltar para Paris, onde chegou em 1675. Ali travou conhecimento com Vaillant, Carcavy e Giraud. Estes o enviaram de novo ao Oriente, donde ele trouxe, no ano seguinte, numerosos medalhões.

Em 1679, Galland empreendeu terceira viagem, por conta da companhia das Índias Orientais. As mudanças sobrevindas na companhia interromperam os estudos, dezoito meses depois: mas Colbert, informado, empregou-o por conta própria; após a sua morte, o marquês de Louvois fez com que Galland continuasse ainda por algum tempo as suas pesquisas, com o título de antiquário do rei. Durante a sua longa permanência, Galland aprendeu a fundo o árabe, o turco e o persa.

Em Esmirna, quase morreu num espantoso tremor de terra. Na sua volta a Paris, auxiliou Thévenot, guarda do biblioteca do rei, até que este faleceu. Empregou-o em seguida Herbelot. Mas este também morreu em breve, deixando incompleto o seu trabalho. Continuou-o Galland, tal qual o temos, e escreveu o prefácio da obra, que passou a chamar-se Biblioteca Oriental. Participou da edição do Menagiana, aparecida então. Julga-se até que foi êle que forneceu o material do primeiro volume.

Pouco antes, dera a lume uma Relação da morte do sultão Osmã, e da coroação do sultão Mustafá, traduzida do turco, e uma Coletânea de máximas e ditos, tirados das obras dos orientais. Após a morte de Herbelot, apegou-se Galland a Bignon, primeiro presidente do grande conselho, que, por gosto hereditário, queria ter sempre ao seu lado um homem de letras. Bignon morreu no ano seguinte. Parecia ser destino de Galland perder sempre tão úteis proteções. Mas a proteção do digno magistrado ultrapassou os limites comuns, tanto que lhe deixou uma pensão. Além disso, Foucault, conselheiro de Estado, intendente naquela ocasião na Baixa Normandia, chamou-o ao seu lado. No suave lazer de tão tranqüila posição, no meio de uma ampla biblioteca, Galland compôs várias obras menores.

Foi aí que começou a imensa tradução dos Contos Árabes, tão conhecidos pelo nome de Mil e Uma Noites. Galland foi admitido pelo rei à academia das Inscrições. E imediatamente empreendeu para ela um Dicionário numismático, contendo a explicação dos nomes das dignidades, dos títulos de honra, e em geral de todos os termos singulares encontráveis nas medalhas antigas, gregas e romanas. Regressou, finalmente, para Paris em 1706.

Em 1709 foi nomeado professor de língua árabe no colégio real. Há outras obras escritas por Galland: Uma Relação das suas viagens, uma descrição particular da cidade de Constantinopla, adendas à Biblioteca Oriental de Herbelot, um catálogo dos historiadores turcos, árabes e persas, uma história geral dos imperadores turcos, uma tradução do Corão, com notas histórico-críticas, uma continuação da tradução das Mil e uma Noites.

Galland trabalhava sem cessar, fossem quais fossem as suas condições, pouca atenção dando às necessidades, e nenhuma ao conforto. Só tinha em mente a exatidão. Simples nos hábitos e nas maneiras como nas obras, teria ensinado por toda a vida a crianças os primeiros elementos de gramática com o mesmo prazer com o qual demonstrava a sua erudição em diferentes matérias.

Morreu em 17 de fevereiro de 1715, aos 69 anos.O amor das letras foi a última coisa que nele se extinguiu. Pouco antes da morte, julgou que as suas obras, o único bem por ele deixado, poderiam perder-se, pelo que deixou disposições, fielmente executadas, a fim de que os manuscritos orientais passassem para a biblioteca do rei, o Dicionário numismático para a Academia, e a sua tradução do Corão para o padre Bignon, como penhor da sua estima e do seu reconhecimento.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006

Chico Buarque e Ney Matogrosso

Ney Matogrosso e Chico Buarque cantam "Até o Fim" de autoria do próprio Chico. Added on February 08, 2006, 11:44 PM by nanata

Lalá e seus trocadilhos

Com a equipe do América F. C. em destaque, decidindo a Taça Guanabara, me vem à mente a imagem daquela figura esquálida, quase um esqueleto: Lalá. Um dos maiores compositores de marchinhas para carnaval e, talvez, o maior torcedor do América, tanto que fez o hino para este clube:

“Hei de torcer, torcer, torcer / Hei de torcer até morrer / Morrer, morrer / Pois a torcida americana / É toda assim / A começar por mim / A começar por mim / A cor do pavilhão / É a cor do nosso coração / Trá-lá-lá-lá-lá-lá / Trá-lá-lá-lá-lá-lá / Trá-lá-lá-lá / Campeões de 13, 16 e 22 / Trá-lá-lá-lá / Temos muitas glórias / E surgirão outras depois / Trá-lá-lá-lá / Campeões com a pelota nos pés / Fabricamos aos montes, aos dez / Nós ainda queremos muito mais / América unido vencerás”.

Era uma das pessoas mais bem humoradas e divertidas de sua época, não perdendo nunca a chance de um trocadilho ou de uma piada. Em uma entrevista afirmou "Eu me achava um colosso. Mas um dia, olhando-me no espelho, vi que não tenho colo, só tenho osso". Numa outra, lhe perguntam qual era a maior aspiração dos artistas, Lalá não vacila: "A aspiração varia de acordo com o temperamento de cada um... Uns desejam ir ao céu... já que atuam no éter... Outros evaporam-se nesse mesmo éter... Os pensamentos da classe são éter... ó... gênios..." - valeu-lhe o título de "O Pior Trocadilho de 1941".
Lamartine Babo nasceu na Rua Teófilo Otoni, centro da cidade do Rio de Janeiro, no dia 10 de janeiro de 1904. Décimo segundo filho do casal Leopoldo de Azeredo Babo e Dona Bernardina Gonçalves Babo, logo teve que se mudar com a família para a Tijuca, em função da construção de novas avenidas no local onde moravam. Lamartine fez o curso primário numa escola pública, perto de sua casa, na Tijuca. Aos onze anos foi para o Colégio São Bento para cursar o ginásio. Teve contato com a música desde criança, pois sua mãe e uma irmã tocavam piano e o pai era amigo, entre outros, de Ernesto Nazareth e Catulo da Paixão Cearense, que sempre freqüentavam sua casa.

Sua primeira marchinha gravada foi "Os Calças-Largas", em que Lamartine debochava dos rapazes que usavam calças boca-de-sino. Em 1937, com a censura imposta pelo Estado Novo de Getúlio Vargas, carnavalescos irreverentes como ele ficaram proibidos de utilizar a sátira em suas composições. Sem a irreverência costumeira, as marchinhas não foram mais as mesmas. Em 1951, aos 47 anos, Lamartine, que nunca tivera sorte no amor, casou-se, enfim. Morreu vitimado por um enfarte, no dia 16 de Junho de 1963, deixando seu nome no rol dos grandes compositores deste país.

Algumas obras: "A-B-surdo", "Canção para inglês ver", "No Rancho Fundo", "O Teu Cabelo Não Nega", "A-E-I-O-U", "A tua vida é um segredo", "Linda Morena", "Moleque Indigesto", "Aí, hein?", "Boa Bola", "Chegou a Hora da Fogueira", "Menina Oxygeneé", "Deixa a Velhinha", "Dois a dois", "Eu Também " "História do Brasil", "Isto é lá com Santo Antonio", "Marchinha Nupcial", "Parei Contigo", "Ride palhaço", "Grau 10", "Marchinha do Grande Galo", "Cantores do rádio"e "Serra da Boa Esperança".

Fontes: Cifrantiga, Samba-choro, Artistas, Memórias da MPB (Samira Prioli Jaime).

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006

Transferência do "cifrantiga" para outro servidor

Hoje sem muito tempo para colocar algumas coisas aqui no blog. Encontrei um servidor gratuito para colocar meu site de músicas (meu não, também é do Lazanha). Mas estou me dando mal! O servidor ftp do "v10" (meu novo hospedeiro) deve ser fraquinho ou tá congestionado (ou deve ser para sites pequenos). Mas faço de tudo para sair do hPG! Para quem se interessar o novo endereço do Cifrantiga:

http://cifraantiga.v10.com.br (agora ainda incompleto, bem detonado, sem músicas, mas longe do hPG que o deixava fora do ar quase diariamente).

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2006

Travessia pelo ferryboat

Itajaí, SC
Travessia via ferryboat do Município vizinho de Navegantes para Itajaí, SC.

Plantão do riso (pescadas agora)

Michael Jackson pode tomar lugar de Cid Moreira na Bíblia
Epi"dei"mia 18/08/2005: Clodovil é internado com ...
Notícias que vão mudar o mundo: Adriane Galisteu...
Born in Petrolina(reloaded)

Pesado demais!
Durante a aula, a professora pergunta:
-Qual é a coisa mais pesada no mundo?
-É o navio, professora! - responde o Zezinho.
-É o trem, professora! - responde a Mariazinha.
-É o "bilau" do meu pai, professora! - responde o Joãozinho - Ontem a noite eu ouvi a minha mãe dizendo: "Nem Cristo levanta essa porcaria"!

Taça Guanabara: Uma equipe de cientistas anunciou ter encontrado no Rio uma equipe de futebol que acreditava-se estar extinta há pelo menos 40 anos. Trata-se do "Glorioso América", também chamado de "Diabo", assim descrito por futebolistas do tempo de Lamartine Babo por exibir uma plumagem vermelha. Tal aparição enfrentará o Fogão (esse uma vez também esteve em perigo de extinção) no clássico de domingo (porque todos os jogos do campeonato carioca hoje em dia são clássicos) pela decisão da Taça Guanabara. Força "mequinha" (vascaíno sempre fui América até debaixo d'água, os flamenguistas tb, os tricolores tb... eh eh eh)!