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sábado, 7 de janeiro de 2017

Mercado Público de Itajaí completa 100 anos


Um lugar onde a cidade se encontra, as conversas se acomodam entre as músicas dos estilos mais variados e a gastronomia, merece reverência completa nestes 100 anos de história. 

O charmoso Centro de Cultura Popular de Itajaí, conhecido como Mercado Público ou Mercado Velho, pede uma celebração à altura de sua importância histórica, cultural e econômica: de 07 a 28 de janeiro o Mercado recebe todas as tribos para festejar seu Centenário.


A programação gratuita elaborada pela Fundação Cultural de Itajaí em parceria com o Condomínio de Empreendimentos do Mercado Público vai do erudito ao folclórico, reafirmando o perfil democrático do espaço inaugurado em 1917.


A abertura do Centenário será neste sábado (07) com nove grupos ligados ao tradicional movimento folclórico catarinense, realizando o Festival de Terno de Reis. A festa inicia às 19h30 com apresentações do Grupo Folclórico Os Cantores da Paz, de Itajaí; Grupo Divina Inspiração, de Itajaí; Grupo Estrela do Oriente, de Indaial; Grupo Louvores Divinos, de Blumenau; Grupo Reis Magos, de Luís Alves; Grupo Mensageiros da Paz, de Barra Velha; Grupo Eterno Divino, de Barra Velha; Grupo Estrela Guia, de Navegantes; e Grupo Menino Deus, de Canelinha.


O encerramento das festividades ficará por conta de um Grito de Carnaval, no dia 28. “O Mercado Público é um território de todas as tribos e não de uma tribo específica, um grande elemento cultural e um local de convivência para artistas e para a comunidade”, destaca Normélio Pedro Weber, superintendente da Fundação Cultural de Itajaí.


Fonte: Município de Itajaí
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domingo, 8 de abril de 2012

Mercado Público reabre


Na tarde de quinta-feira passada, foi reaberto o Centro de Cultura Popular – Mercado Público. Após permanecer fechado por alguns meses para obras de restauro, o prédio público é reaberto temporariamente com três salas em funcionamento: uma petiscaria, uma exposição cultural e uma sala com projeções de vídeos. As demais dependências continuarão em processo de restauro. O Mercado Público esteve aberto das 14 horas às 2 horas, inclusive no feriado da sexta-feira (06).

Um dos belos quadros exposto em uma das salas do Mercado Público (06/04/2012)

Com o objetivo de valorizar a arte e os artistas locais, foi instalada em uma das salas, uma exposição de 16 artistas da Associação de Artistas Plásticos de Itajaí (AAPI). Já em outro espaço, os visitantes poderão conferir vídeos documentários, produzidos pela Pangéia Produções, com temáticas itajaienses.

Entre os dias 12 e 19, a partir das 23 horas, acontecem as tradicionais “Rodas de Choro”, evento paralelo ao 15º Festival de Música de Itajaí. A entrada é gratuita. O Mercado Público Municipal irá dispor ainda de uma petiscaria, administrada por André Antônio, vencedor do processo licitatório paraocupação de um dos espaços. Ao público serão servidos petiscos tradicionais da cidade, como bolinho de bacalhau, além do comércio de bebidas.

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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Itajaí antigo

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Algumas fotos desta tarde, na Praça Lauro Muller, a antiga Igreja da Imaculada Conceição, ferry boat, barcos pesqueiros e Mercado Público. A parte antiga de nossa cidade. Itajaí, Santa Catarina, 2 de Setembro de 2011.

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003-20110902Olhem o estado do atracadouro, do cais, isso vai cair... O nome do barco já é Avaí... e o time está quase caindo também... (mas vai escapar: é o Leão da Ilha).

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terça-feira, 14 de junho de 2011

Mercado Público de Florianópolis

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O prédio que hoje abriga o Mercado Público da capital catarinense, foi construído em frente à Alfândega no ano de 1898, em substituição ao antigo mercado, o qual foi demolido em 1896 após 45 anos de funcionamento.

O antigo mercado teve sua origem em barracas e quitandas construídas pelo governo da Capitania de Santa Catarina, provavelmente no fim do século XVIII. Estas barracas e quitandas eram alugadas por pequenos comerciantes. O aluguel era recebido primeiramente pelo governo da capitania, e após a Independência do Brasil, pela governo da Província.

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O Mercado Público era o local onde os pequenos comerciantes da ilha de Santa Catarina, e litoral próximo (São José da Terra Firme e São Miguel da Terra Firme), vendiam peixe, carne de sol, feijão, arroz, mandioca, hortaliças, drogas do sertão, comidas preparadas na hora, dentre outros produtos.

As pessoas que vendiam produtos eram em sua maioria escravos de ganho, forros e brancos pobres. Os principais freqüentadores do comércio eram escravos, forros, marinheiros, militares, viajantes e a população local, em geral.

Em 1838, o governo da província autorizou a construção de uma Praça de Mercado, que deveria ficar entre as ruas Livramento e Ouvidor, em um local de terreno de marinha, fora do Largo da Matriz.

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Dois grupos políticos locais entraram em disputa pela escolha do local que o Mercado Público deveria ser construído. Por um lado, os grandes comerciantes locais queriam que as barracas continuassem no Largo da Matriz. O motivo era que a localização das barracas e quitandas atraia clientes para suas lojas, que ficavam na rua do comércio, atual Conselheiro Mafra. A maioria destes grandes comerciantes tinhas familiares em todas as irmandades religiosas encontradas na Ilha de Santa Catarina.

O outro grupo político era formado por pessoas que moravam em outros lugares da Ilha, de outras províncias, ou mesmo de outros países. Muitos pertenciam a loja maçônica Concórdia, e a Sociedade Patriótica, ambas fundadas por Jeronymo Coelho em Desterro. Estes desejavam instalar as barracas e quitandas fora do perímetro urbano, próximo a Ponte do Vinagre.

Em 1845, a visita de Dom Pedro II e do Bispo do Rio de Janeiro levou a Câmara de Desterro a aprovar a mudança de lugar das barracas e quitandas. O centro urbano foi higienizado, e as barraquinhas foram removidas para as proximidades do Largo Santa Bárbara, junto à Ponte do Vinagre, fora do perímetro urbano.

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Os grandes comerciantes desejavam que as barracas e quitandas voltassem para o Largo da Matriz, enquanto os maçônicos e a Sociedade Patriótica desejavam que continuassem perto da Ponte do Vinagre.

Esta disputa, por fim, deu origem ao Partido Conservador catarinense, dos grandes comerciantes locais, e o Partido Liberal catarinense, que pertencia principalmente aos maçônicos e aos grupos associados na Sociedade Patriótica.

Por fim, o primeiro prédio do Mercado Público foi construído em 1851, situava-se ao sul do Largo da Matriz, junto ao mar. Em 5 de fevereiro de 1899, o prédio foi transferido para a localização atual, na época também à beira-mar, possuindo apenas uma ala.

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A segunda ala só veio a ser entregue em 24 de janeiro de 1931, construída sobre um aterro, assim como as pontes de ligação e o vão central. O conjunto arquitetônico tem a sua configuração atual desde 1932, com a reinauguração da primeira ala. Atualmente, devido à construção de uma grande aterro na Baía Sul, o edíficio encontra-se longe do mar.

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Em 19 de agosto de 2005, uma fritadeira elétrica com óleo vegetal deu início à queima de toda a ala norte do Mercado Público de Florianópolis. Os bombeiros foram acionados e em cinco minutos estavam no local, mas não foi possível salvar a ala, que foi reformada por um consórcio entre a prefeitura e o governo do estado e está em uso novamente.

O mercado já havia sofrido um incêndio em 6 de junho de 1988, ocasionado por um vazamento de gás, durante um processo de reforma.
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Fontes: Wikipédia; Guia Floripa - Referências: CABRAL, Oswaldo R. História de Santa Catarina. 3ª ed, Florianópolis; Lunardelli, 1987; COELHO, Joaquim D´Almeida. Memória Histórica da Província de Santa Catarina. 2ª Ed., Desterro. Tipografia de J.J. Lopes, 1877; DIAS, Thiago Cancelier. Questão Religiosa Catarinense: as disputas pelos direito de instruir (1843-1864). Florianópolis; Dissertação (UFSC), 2008; LANER, Carla. Emanações Perniciosas Moralidade Corrosiva: Os desdobramentos do discurso científico no centro urbano de Nossa Senhora do Desterro. (1831-1864). Florianópolis; Dissertação (UFSC), 2006; MESQUITA, Ricardo Moreira de. Mercado: do Mané ao Turista. Ed. do autor, 2002; Piazza, Walter: Dicionário político catarinense. Florianópolis: Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina, 1994.
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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Mercado Público

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O Mercado Público Municipal foi construído em 1917 para comercialização de produtos pesqueiros. É uma das construções mais características do centro histórico de Itajaí. Em 1936, após um incêndio, foi totalmente restaurado e tombado como patrimônio histórico, para preservar a cultura dos povos europeus que colonizaram a cidade.

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Na sua arquitetura original o que chama atenção é o chafariz que fica no meio do pátio interno do mercado, traço marcante de construções ibéricas.

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Lugar ideal para saborear as comidas típicas com frutos do mar, transitar entre figuras ilustres da cidade, conhecer e comprar o artesanato local, baseado principalmente em produtos de palha, cestarias, cerâmica e madeira. O mercado possui cinco lojas de artesanato, um restaurante e um bar. Toda semana é também ponto de encontro de músicos e artistas regionais que se apresentam para animar os visitantes. No repertório de canções especiais estão principalmente os fados portugueses e a música popular brasileira.
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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Mercado Público

"A edificação de um mercado público em Itajaí já possuía passado quando, em 1916, começaram a erguer-se as majestosas paredes do estabelecimento municipal para vendas à varejo de gêneros secos e molhados.

Em 1871, escutando as "súplicas" de seu tempo, o conselheiro (local) Antônio Francisco de Souza Medeiros, empenha-se em convencer seus confrades da Câmara, da necessidade de um mercado público em Itajaí. O Cel. José Henrique Flores, então político atuante, dá seu aval doando um terreno no centro da cidade. O mercado, no entanto, não chegou a materializar-se.

Transcorridos vinte anos, reaparece a idéia. Os conselheiros de então voltam a debruçar-se sobre um novo projeto para o mercado municipal a ser edificado agora, em terreno de marinha que as antigas crônicas locais denominavam "a praia do rio" (atual mercado).

Levada ao povo a "nova" promessa, os que ainda se lembravam da primeira anunciação do mercado disseram um tanto quanto céticos "vamos esperar pra ver". Não viram.

Com o novo século, uma tendência "progressista" vai se insinuando na classe política dn cidade portuária. O superintendente Marcos Konder (1915) toma então "urgentes providências" para que a construção do Mercado seja um fato.

No início de 1916 se delinea a elegante arquitetura do mercado, podendo ser percebido em sua concepção eclética, os imponentes frontões que dominam as quatro faces do edifício e uma variedade de ornamentos externos que em seu conjunto, forneciam ao estabelecimento mercante, não a singeleza das coisas práticas e sim a visão romântica qua ainda permeava a época.

Marcado por visível influência germânica, tendência dominante nas edificações do médio vale do Itajaí, o mercado público local, em contradição, assentava-se numa fração de espaço açoriano. Mas, lá dentro, no pátio interior, com sua fonte central, podia-se pensar por um momento, numa certa influência andaluza que viajou do mundo dito civilizado.

Estão presentes ainda como elementos novos na arquitetura do início do século, vários portões de ferro que fechavam as laterais do edifício, harmoniosamente trabalhados que forneciam ao estabelecimento mercante a leveza de seu artesanato singular.

Finalmente, após várias anunciações, na manhã de de 1° de janeiro de 1917, na antiga "praia do rio", hoje Praça Felix Asseburg, inaugurava-se o mercado municipal. Os que sobreviveram às várias anunciações de um mercado popular em Itajaí, puderam simplesmente arrematar... "já não sem tempo".

Texto: Sônia Mirian Teixeira Moreira (Nascida nesta cidade, é professora universitária - UNIVALI - , sendo membro fundador da PROARTE DE ITAJAÍ. No início dos anos 80 foi redatora do jornal "O Papa Siri" criado pela Comissão Municipal de Cultura, colaborou no "Jornal do Povo". Exerceu o cargo de diretora da Casa de Cultura de Itajaí, no período 1982/1983); Ilustração: Lindinalva Deóla da Silva

Algumas páginas sobre edíficios históricos de Itajaí:

Asilo Dom Bosco, Banco Inco, Bangalô, Bar Dinamarca, Bauer e Cia, Café Democrático, Caixa da Sociedade Beneficente dos Estivadores, Capelinha de Cabeçudas, Casa Agostinho Alves Ramos, Casa Alberto Werner, Casa Almeida e Voigt, Casa Amaral, Casa Asseburg, Casa Bonifácio Schmitt, Casa Bruno Malburg, Casa Cesário, Casa da Família João Bauer, Casa das Irmãs da Imaculada Conceição, Casa Jacob Bauer, Casa Konder, Casa Lauro Müller, Casa Popular da Vila Operária, Casa Primo Uller, Casa Rauert, Casarão Burghardt, Casarão da Família Fontes, Casarão Malburg, Casarão Olímpio Miranda, Casarão Peiter, Cia. Fábrica de Papel Itajaí, Colégio São José, Edifício da Fiscalização dos Portos, Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, Farmácia Brasil, Ginásio Itajaí, Grupo Escolar Floriano Peixoto, Grupo Escolar Lauro Müller, Grupo Escolar Victor Meirelles, Herbário Barbosa Rodrigues, Hospital Santa Beatriz, Hotel Brazil, Hotel Cabeçudas, Igreja da Imaculada Conceição, Igreja da Vila Operária, Igreja do Santíssimo Sacramento, Igreja Luterana, Mercado Público, Palácio Marcos Konder, Primeira Sede da Municipalidade, Primeira Sede dos Correios, Sociedade dos Atiradores, Sociedade Guarani.

Leia também sobre Itajaí-SC:

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