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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Asilo Dom Bosco

"O Asilo Dom Bosco, localizado na Rua Indaial 90, é uma sociedade civil, destinada ao amparo dos idosos necessitados. Foi fundado em 17 de março de 1936, tendo sido seus fundadores Cesário Pereira, Juvenal Fiúza Lima, José Corbeta e Claudionor Uriarte.

Não foi sem grandes sacrifícios, que conseguiu, após quinze anos decorridos desde a sua fundação, concluir o edifício, situado na Vila Operária: em terreno doado pelo fundador Juvenal Fiúza Lima.

O Asilo até hoje vem se mantendo com enormes dificuldades, exigindo dos seus provedores e demais membros da Diretoria, muito trabalho, sacrifícios e renúncias para mantê-lo ativo com função dos nobres intentos a que se destina.

Da galeria de seus benfeitores e batalhadores, dois nomes afora os dos fundadores, não podem ser esquecidos: Dr. José Menescal e srta. Rosinha Sousa. Se um contemplava o Asilo em seu testamento, a outra dava à filantrópica Instituição inestimável contribuição pessoal de trabalho e devotamento."

Texto: Dr. Mário Uriarte Filho; Ilustração: Lindinalva Deóla da Silva

Algumas páginas sobre edíficios históricos de Itajaí:


Asilo Dom Bosco, Banco Inco, Bangalô, Bar Dinamarca, Bauer e Cia, Café Democrático, Caixa da Sociedade Beneficente dos Estivadores, Capelinha de Cabeçudas, Casa Agostinho Alves Ramos, Casa Alberto Werner, Casa Almeida e Voigt, Casa Amaral, Casa Asseburg, Casa Bonifácio Schmitt, Casa Bruno Malburg, Casa Cesário, Casa da Família João Bauer, Casa das Irmãs da Imaculada Conceição, Casa Jacob Bauer, Casa Konder, Casa Lauro Müller, Casa Popular da Vila Operária, Casa Primo Uller, Casa Rauert, Casarão Burghardt, Casarão da Família Fontes, Casarão Malburg, Casarão Olímpio Miranda, Casarão Peiter, Cia. Fábrica de Papel Itajaí, Colégio São José, Edifício da Fiscalização dos Portos, Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, Farmácia Brasil, Ginásio Itajaí, Grupo Escolar Floriano Peixoto, Grupo Escolar Lauro Müller, Grupo Escolar Victor Meirelles, Herbário Barbosa Rodrigues, Hospital Santa Beatriz, Hotel Brazil, Hotel Cabeçudas, Igreja da Imaculada Conceição, Igreja da Vila Operária, Igreja do Santíssimo Sacramento, Igreja Luterana, Mercado Público, Palácio Marcos Konder, Primeira Sede da Municipalidade, Primeira Sede dos Correios, Sociedade dos Atiradores, Sociedade Guarani.

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Banco Inco

"Em virtude da existência de poucos bancos que pudessem atender a expansão desenvolvimentista de Santa Catarina, Irineu Bornhausen, Otto Renaux, Genésio Miranda Lins, Bonifácio Schimitt, Antônio Ramos, Francisco Almeida c Augusto Voigt deliberaram fundar uma organização bancária, que foi construída através da Assembléia Geral realizada em 23/02/1935, nascendo assim o Banco da Indústria e Comércio de Santa Catarina S/A - INCO.

Inicialmente, em face da embrionária criação, foi o Banco Inco instalado no prédio ainda existente, localizado na esquina da Rua Hercílio Luz com a XV de novembro, de propriedade de Algusto Voigt.

Com o passar dos anos e em função do enorme crescimento da rede bancária do INCO, sua diretoria viu-se na contingência de efetuar a construção de um prédio que seria utilizado para o bom atendimento à sua extensa clientela e onde também passaria a funcionar a Direção Geral.

Assim é que, na década de 1950, foi iniciada e concluída a construção de um edifício composto de quatro pavimentos, situado à Rua Hercílio Luz esquina com a Felipe Schmidt, que passou a ser ocupada pela agência local, almoxarifado central e Direção Geral.

O edifício do Banco Inco naquela época, representava verdadeiro cartão postal da cidade, com suas linhas arquitetônicas arrojadas, sendo motivo de orgulho para toda a população.A construção do Edifício Banco Inco, foi confiada à firma Francisco Evaristo Canziani & Cia. Ltda.

Poucos são os itajaienses que, de forma direta ou indiretamente, não tenham sido funcionários do Banco Inco, que acima de tudo proporcionou a sua população benefícios de toda sorte."

Texto: Valdir João Silva (Advogado e ex-funcionário do Banco Inco. Foi presidente da UESI - União dos Estudantes Secundários de Itajaí. Participou do movimento em prol da construção das Faculdades de Itajaí); Ilustração: Lindinalva Deóla da Silva

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Asilo Dom Bosco, Banco Inco, Bangalô, Bar Dinamarca, Bauer e Cia, Café Democrático, Caixa da Sociedade Beneficente dos Estivadores, Capelinha de Cabeçudas, Casa Agostinho Alves Ramos, Casa Alberto Werner, Casa Almeida e Voigt, Casa Amaral, Casa Asseburg, Casa Bonifácio Schmitt, Casa Bruno Malburg, Casa Cesário, Casa da Família João Bauer, Casa das Irmãs da Imaculada Conceição, Casa Jacob Bauer, Casa Konder, Casa Lauro Müller, Casa Popular da Vila Operária, Casa Primo Uller, Casa Rauert, Casarão Burghardt, Casarão da Família Fontes, Casarão Malburg, Casarão Olímpio Miranda, Casarão Peiter, Cia. Fábrica de Papel Itajaí, Colégio São José, Edifício da Fiscalização dos Portos, Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, Farmácia Brasil, Ginásio Itajaí, Grupo Escolar Floriano Peixoto, Grupo Escolar Lauro Müller, Grupo Escolar Victor Meirelles, Herbário Barbosa Rodrigues, Hospital Santa Beatriz, Hotel Brazil, Hotel Cabeçudas, Igreja da Imaculada Conceição, Igreja da Vila Operária, Igreja do Santíssimo Sacramento, Igreja Luterana, Mercado Público, Palácio Marcos Konder, Primeira Sede da Municipalidade, Primeira Sede dos Correios, Sociedade dos Atiradores, Sociedade Guarani.

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Bangalô

"A peculiar caracterização do bangalô é a disposição de seu telhado, construído com quatro águas: duas menores e duas maiores. As duas menores em geral ficam na frente e nos fundos; enquanto as águas maiores descem para os lados. Esta disposição das águas do telhado exige seu esquadrejamento em quadrados.

O bangalô foi provavelmente introduzido em Itajaí no século XIX, como maneira moderna de construção das casas de moradia.

O bangalô, como se sabe, é originário da Índia, onde identificava a casa de campo, baixa, de um andar só, geralmente com grande varanda coberta. Foram os ingleses que o trouxeram para o Ocidente, anglicizando a denominação indiana para "bungalow".

Os bangalôs foram construídos em Itajaí por toda a cidade. Eram construções de alvenaria ou de madeira, com ou sem varandas. A opção pelo material da construção dependia do nível econômico do proprietário, pois sendo a madeira muito abundante e mais barata, até nas primeiras décadas deste século na cidade, era a preferida daqueles que não dispunham de grandes recursos financeiros.

A ilustração a que se refere este texto retrata um bangalô de madeira, casa térrea da Vila Operária, no começo da década de 1950, para residência de classe média. As madeiras utilizadas na construção civil eram a canela ou a peroba, mas se construía também com pinho."

Texto:Professor Edson D'Avila; Ilustração: Lindinalva Deóla da Silva

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Asilo Dom Bosco, Banco Inco, Bangalô, Bar Dinamarca, Bauer e Cia, Café Democrático, Caixa da Sociedade Beneficente dos Estivadores, Capelinha de Cabeçudas, Casa Agostinho Alves Ramos, Casa Alberto Werner, Casa Almeida e Voigt, Casa Amaral, Casa Asseburg, Casa Bonifácio Schmitt, Casa Bruno Malburg, Casa Cesário, Casa da Família João Bauer, Casa das Irmãs da Imaculada Conceição, Casa Jacob Bauer, Casa Konder, Casa Lauro Müller, Casa Popular da Vila Operária, Casa Primo Uller, Casa Rauert, Casarão Burghardt, Casarão da Família Fontes, Casarão Malburg, Casarão Olímpio Miranda, Casarão Peiter, Cia. Fábrica de Papel Itajaí, Colégio São José, Edifício da Fiscalização dos Portos, Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, Farmácia Brasil, Ginásio Itajaí, Grupo Escolar Floriano Peixoto, Grupo Escolar Lauro Müller, Grupo Escolar Victor Meirelles, Herbário Barbosa Rodrigues, Hospital Santa Beatriz, Hotel Brazil, Hotel Cabeçudas, Igreja da Imaculada Conceição, Igreja da Vila Operária, Igreja do Santíssimo Sacramento, Igreja Luterana, Mercado Público, Palácio Marcos Konder, Primeira Sede da Municipalidade, Primeira Sede dos Correios, Sociedade dos Atiradores, Sociedade Guarani.

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Bar Dinamarca

"A casa foi construída ao final da década de 70 do século passado, na rua Pedro Ferreira, esquina com a rua Dr. José Bonifácio Malburg, onde está o Edifício Genésio Miranda Lins, por José Pereira Liberato, comerciante, presidente da Câmara Municipal e chefe político liberal ao tempo do Império.

Na pintura de Hugo Galgan, "Vista de Itajahy", de 1884, aparece a construção de linhas arquitetônicas simples, segundo estilo luso-brasileiro muito comum no século XIX.

A edificação feita sobre a rua lateral, sem recuo, ensejou memorável pendência judicial entre o proprietário liberal e a Câmara conservadora, de que resultaria a extinção da Comarca de Itajaí em 1880, como retaliação do governo liberal da Província de Santa Catarina à municipalidade que lhe era adversária.

A fachada principal apresentava cincojanelas de vergas retas, com vidraças e bandeiras também de vidro;e a porta principal entre a terceira e quarta janela. As janelas e esta porta eram encimadas por cimalhas de massa, bem como a base do pequeno beiral. A construção tinha cobertura em duas águas, com telhas de barro, tipo capa e canal.

Após a morte de José Pereira Liberato em 1885, herdou o imóvel seu filho Emanoel Pereira Liberato, destacado republicano e federalista. Em 1887, na sala de visita, foi fundado o "Club Republicano Federalista de Itajahy", de que foi primeiro presidente o próprio Emanoel.

Durante os dramáticos eventos da Revolução Federalista de 1893, na casa tiveram lugar importantes acontecimentos de que participaram os chefes federalistas locais e o General Gumercindo Saraiva, comandante do exército maragato.

A viúva de Emanoel Pereira Liberato, depois, desfez-se da propriedade que, em 1938, passou a ser a primeira sede do Posto de Saúde até 1947. Já era então proprietário o ex-prefeito Francisco de Almeida.

Em 1951, ali se instalou a brasileira, mas dinamarquesa por adoção, Marta D. Kristensen, com o "bar Dinamarca". O local se tornou referência obrigatória dos boêmios da cidade e ponto de encontro de marujos de todas as partes do mundo. A decoração tipicamente marítima do bar, o bom gosto da proprietária, o ar de liberação e a peculiaridade dos frequentadores compunham o cenário marcante do caráter portuário e internacionalista de Itajaí.

Com a demolição do prédio no fim dos anos de 1970, para dar lugar ao espigão de gosto duvidoso, desaparecia do espaço urbano o mais afamado recanto da boemia itajaiense."

Texto: Edison D'Ávila (Itajaiense, museólogo, historiador, professor da UNIVALI e diretor do Museu e Arquivo Histórico de Itajaí/Fundação Genésio Miranda Lins, sócio do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina, da Sociedade Brasileira de Pesquisa Histórica e membro do Conselho Estadual de Cultura de Santa Catarina); Ilustração:Lindinalva Deóla da Silva

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Asilo Dom Bosco, Banco Inco, Bangalô, Bar Dinamarca, Bar Dinamarca, Bauer e Cia, Café Democrático, Caixa da Sociedade Beneficente dos Estivadores, Capelinha de Cabeçudas, Casa Agostinho Alves Ramos, Casa Alberto Werner, Casa Almeida e Voigt, Casa Amaral, Casa Asseburg, Casa Bonifácio Schmitt, Casa Bruno Malburg, Casa Cesário, Casa da Família João Bauer, Casa das Irmãs da Imaculada Conceição, Casa Jacob Bauer, Casa Konder, Casa Lauro Müller, Casa Popular da Vila Operária, Casa Primo Uller, Casa Rauert, Casarão Burghardt, Casarão da Família Fontes, Casarão Malburg, Casarão Olímpio Miranda, Casarão Peiter, Cia. Fábrica de Papel Itajaí, Colégio São José, Edifício da Fiscalização dos Portos, Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, Farmácia Brasil, Ginásio Itajaí, Grupo Escolar Floriano Peixoto, Grupo Escolar Lauro Müller, Grupo Escolar Victor Meirelles, Herbário Barbosa Rodrigues, Hospital Santa Beatriz, Hotel Brazil, Hotel Cabeçudas, Igreja da Imaculada Conceição, Igreja da Vila Operária, Igreja do Santíssimo Sacramento, Igreja Luterana, Mercado Público, Palácio Marcos Konder, Primeira Sede da Municipalidade, Primeira Sede dos Correios, Sociedade dos Atiradores, Sociedade Guarani.

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Bar Dinamarca

"A casa foi construída ao final da década de 70 do século passado, na rua Pedro Ferreira, esquina com a rua Dr. José Bonifácio Malburg, onde está o Edifício Genésio Miranda Lins, por José Pereira Liberato, comerciante, presidente da Câmara Municipal e chefe político liberal ao tempo do Império.

Na pintura de Hugo Galgan, "Vista de Itajahy", de 1884, aparece a construção de linhas arquitetônicas simples, segundo estilo luso-brasileiro muito comum no século XIX.

A edificação feita sobre a rua lateral, sem recuo, ensejou memorável pendência judicial entre o proprietário liberal e a Câmara conservadora, de que resultaria a extinção da Comarca de Itajaí em 1880, como retaliação do governo liberal da Província de Santa Catarina à municipalidade que lhe era adversária.

A fachada principal apresentava cincojanelas de vergas retas, com vidraças e bandeiras também de vidro;e a porta principal entre a terceira e quarta janela. As janelas e esta porta eram encimadas por cimalhas de massa, bem como a base do pequeno beiral. A construção tinha cobertura em duas águas, com telhas de barro, tipo capa e canal.

Após a morte de José Pereira Liberato em 1885, herdou o imóvel seu filho Emanoel Pereira Liberato, destacado republicano e federalista. Em 1887, na sala de visita, foi fundado o "Club Republicano Federalista de Itajahy", de que foi primeiro presidente o próprio Emanoel.

Durante os dramáticos eventos da Revolução Federalista de 1893, na casa tiveram lugar importantes acontecimentos de que participaram os chefes federalistas locais e o General Gumercindo Saraiva, comandante do exército maragato.

A viúva de Emanoel Pereira Liberato, depois, desfez-se da propriedade que, em 1938, passou a ser a primeira sede do Posto de Saúde até 1947. Já era então proprietário o ex-prefeito Francisco de Almeida.

Em 1951, ali se instalou a brasileira, mas dinamarquesa por adoção, Marta D. Kristensen, com o "bar Dinamarca". O local se tornou referência obrigatória dos boêmios da cidade e ponto de encontro de marujos de todas as partes do mundo. A decoração tipicamente marítima do bar, o bom gosto da proprietária, o ar de liberação e a peculiaridade dos frequentadores compunham o cenário marcante do caráter portuário e internacionalista de Itajaí.

Com a demolição do prédio no fim dos anos de 1970, para dar lugar ao espigão de gosto duvidoso, desaparecia do espaço urbano o mais afamado recanto da boemia itajaiense."

Texto: Edison D'Ávila (Itajaiense, museólogo, historiador, professor da UNIVALI e diretor do Museu e Arquivo Histórico de Itajaí/Fundação Genésio Miranda Lins, sócio do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina, da Sociedade Brasileira de Pesquisa Histórica e membro do Conselho Estadual de Cultura de Santa Catarina); Ilustração:Lindinalva Deóla da Silva

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Asilo Dom Bosco, Banco Inco, Bangalô, Bar Dinamarca, Bauer e Cia, Café Democrático, Caixa da Sociedade Beneficente dos Estivadores, Capelinha de Cabeçudas, Casa Agostinho Alves Ramos, Casa Alberto Werner, Casa Almeida e Voigt, Casa Amaral, Casa Asseburg, Casa Bonifácio Schmitt, Casa Bruno Malburg, Casa Cesário, Casa da Família João Bauer, Casa das Irmãs da Imaculada Conceição, Casa Jacob Bauer, Casa Konder, Casa Lauro Müller, Casa Popular da Vila Operária, Casa Primo Uller, Casa Rauert, Casarão Burghardt, Casarão da Família Fontes, Casarão Malburg, Casarão Olímpio Miranda, Casarão Peiter, Cia. Fábrica de Papel Itajaí, Colégio São José, Edifício da Fiscalização dos Portos, Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, Farmácia Brasil, Ginásio Itajaí, Grupo Escolar Floriano Peixoto, Grupo Escolar Lauro Müller, Grupo Escolar Victor Meirelles, Herbário Barbosa Rodrigues, Hospital Santa Beatriz, Hotel Brazil, Hotel Cabeçudas, Igreja da Imaculada Conceição, Igreja da Vila Operária, Igreja do Santíssimo Sacramento, Igreja Luterana, Mercado Público, Palácio Marcos Konder, Primeira Sede da Municipalidade, Primeira Sede dos Correios, Sociedade dos Atiradores, Sociedade Guarani.
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Bauer e Cia

"O prédio pertence à Cia. Comércio e Navegação Bauer, que durante muitos anos foi dirigida pelo saudoso Arno Bauer e pelos seus filhos João Arno e Rudi. Foi construído no ano de 1924 pela Cia. Malburg, renomada empresa que manteve-se em atividade por mais de 110 anos.

A companhia Bauer ao adquirir o imóvel em 1940, instalou em sua parte térrea, a primeira agência da Chevrolet em Itajaí. A parte, que faz frente para o rio Itajaí-Açu, foi utilizada para depósito de mercadorias que eram embarcadas por via marítima para outros portos, pois além da empresa ser proprietária de navios, era também, agente marítimo.

A parte superior do prédio sempre foi locada a terceiros, sendo que em 1947, aproximadamente, com a fundação do Ginásio ltajaí, pelos homens de posse da cidade, junto com o prof. Antônio Cunha, teve alí o início de suas atividades, com duas séries.

Fato, sempre lembrado pelos alunos que por ali passaram, era a suspensão das aulas por alguns minutos, para que todos pudessem ver o pouso dos hidroaviões da "TABA" nas águas do rio Itajaí-Açu, trazendo passageiros do Rio de Janeiro, Santos e Paranaguá. Eram momentos de alegria e admiração daqueles jovens alunos que do alto do prédio assistiam às manobras daquela aeronave, que constituía-se numa grande novidade, admirada por todos.

Com a transferência do Ginásio Itajaí, daquela parte superior, passou a funcionar ali, o Hotel Catarinense, muito frequentado pelos marítimos.

Até hoje aquela bonita obra arquitetônica continua firme, enfrentando os anos, que, junto com as edificações vizinhas, pertencentes ao mesmo grupo comercial, constituiu-se num dos pontos mais movimentados da cidade, com posto de gasolina, agência da GM, com oficina e vendas de veículos, e ainda utilizando os trapiches da rua República Argentina, antiga São Francisco, recebendo e despachando mercadorias para os portos brasileiros."

Texto: Félix Albino Gomes Fóes (Filho do jornalista Abdon Fóes e de Lídia Gomes Fóes, natural de Itajaí, SC, casado, advogado, exerceu várias atividades públicas, comunitárias, comerciais e políticas, sendo eleito por dois mandatos vereador da Câmara Municipal de Itajaí, tendo sido seu Presidente por duas vezes); Ilustração: Lindinalva Deóla da Silva

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Asilo Dom Bosco, Banco Inco, Bangalô, Bar Dinamarca, Bauer e Cia, Café Democrático, Caixa da Sociedade Beneficente dos Estivadores, Capelinha de Cabeçudas, Casa Agostinho Alves Ramos, Casa Alberto Werner, Casa Almeida e Voigt, Casa Amaral, Casa Asseburg, Casa Bonifácio Schmitt, Casa Bruno Malburg, Casa Cesário, Casa da Família João Bauer, Casa das Irmãs da Imaculada Conceição, Casa Jacob Bauer, Casa Konder, Casa Lauro Müller, Casa Popular da Vila Operária, Casa Primo Uller, Casa Rauert, Casarão Burghardt, Casarão da Família Fontes, Casarão Malburg, Casarão Olímpio Miranda, Casarão Peiter, Cia. Fábrica de Papel Itajaí, Colégio São José, Edifício da Fiscalização dos Portos, Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, Farmácia Brasil, Ginásio Itajaí, Grupo Escolar Floriano Peixoto, Grupo Escolar Lauro Müller, Grupo Escolar Victor Meirelles, Herbário Barbosa Rodrigues, Hospital Santa Beatriz, Hotel Brazil, Hotel Cabeçudas, Igreja da Imaculada Conceição, Igreja da Vila Operária, Igreja do Santíssimo Sacramento, Igreja Luterana, Mercado Público, Palácio Marcos Konder, Primeira Sede da Municipalidade, Primeira Sede dos Correios, Sociedade dos Atiradores, Sociedade Guarani.

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Café Democrático

O prédio onde futuramente, viria a instalar-se o "Café Democrático" por iniciativa de Samuel Heusi Jr., em cuja homenagem há em Itajaí, uma rua com seu nome, foi construído nos idos de 1920, por Olympio Miranda Jr. pai de Guido Otávio Miranda.

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O local serviu primeiramente - conforme me noticiam os ilustres ex-Prefeitos Carlos de Paula Seára e Paulo Bauer - para abrigar uma tipografia de propriedade de Eugênio Currlin, genitor do Dr. Wilfredo Eugênio Currlin, advogado dos mais hábeis e inteligentes que nossa cidade já conheceu, ex-Professor da então incipiente Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Vale do Itajaí.

Em seguida, instalou-se no local uma farmácia de propriedade do Sr. Raul Heusi Silva, que cedeu lugar tempos depois, a uma amplo "café" cujos donos eram os Srs. Nelson Seara Heusi e José Gall.

Finalmente, o conhecido e lembrado "Café Democrático" iniciou suas atividades com o Sr. Samuel Heusi Jr., popular Zena, que, posteriormente o transferiu para o Sr. José Espíndola.

O Café Democrático localizado na "Rua da Praia", hoje Rua Lauro Muller, foi local dos mais atraentes para políticos, intelectuais e pessoas de destaque social. Verdadeiro ponto-de-encontro para longas e intermináveis conversas dominicais, principalmente após a missa e aos finais de tarde. Indispensáveis para quem quisesse pôr-se a par das novidades...

Funcionou até recentemente, mas sem mais as características de antigamente. Em fins de 93 deu lugar a uma farmácia que sem dúvidas, melhorou a aparência do lugar, quebrando porém o elo com um passado ainda lembrado com justificado saudosismo.

Texto: Antonio Carlos de Campos Silva (Advogado,jornalista e professor universitário. Ex-presidente da UESI - União Estudantes Secundários de Itajaí. Foi um dos baluartes na Campanha em favor da criação da Faculdade de Direito de Itajaí. Foi funcionário de carreira do Banco do Brasil, pelo qual se aposentou como chefe de seu Núcleo Jurídico. Ex-Diretor proprietário do "Jornal do Povo". Atualmente Diretor-Executivo da RCE TV Vale do Itajaí); Ilustração: Lindinalva Deóla da Silva

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Caixa da Sociedade Beneficente dos Estivadores

"A primeira associação de trabalhadores portuários de Itajaí foi a "Sociedade Beneficente 15 de Novembro", fundada em 1906. Com o passar dos anos, deveres e direitos dos trabalhadores de terra (terrestreiros) e de bordo (estivadores) diferenciaram seus anseios.

Por isso, em 5 de março de 1922 os trabalhadores de bordo fundaram a "União Beneficente dos Estivadores de Itajaí" denominação depois alterada para Sociedade Beneficente dos Estivadores de Itajaí", sucedida pelo atual sindicato.

Além da defesa dos interesses trabalhistas dos estivadores, a Sociedade logo sentiu necessidade de fundar também uma Caixa Beneficente, como associação de auxílio mútuo, visto inexistir então qualquer entidade governamental que garantisse a previdência social dos trabalhadores do porto.

A Caixa da Sociedade Beneficente dos Estivadores de Itajaí assumiu esta responsabilidade, edificou sede própria na segunda metade da década de 1920 e, no final dos anos 30, construiu a "Vila dos Estivadores", na rua Pereira Neto, com casas de madeira sorteadas entre seus associados.

Quanto ao prédio da Caixa, era um sobrado de alvenaria, coberto de telhas francesas, com portas e janelas retas. A fachada tinha no primeiro andar, ladeada por janelas, uma porta que dava para a sacada de ferro batido. Neste andar ficava o grande salão de assembléias, enquanto no andar térreo ficavam as salas administrativas, depósito e dependências do zelador.

Em 1946, numa polêmica decisão da assembléia de associados, a sede própria foi vendida à firma Samarco, demolindo-se o belo edifício da avenida Eugênio Müller."

Texto: Dr. Rosni Ferreira (Professor da UNIVALI de Direito do Trabalho e Previdência Social. Procurador Geral do Município de Itajaí. Autor de diversas obras sobre Previdência Social); Ilustração: Lindinalva Deóla da Silva

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Capelinha de Cabeçudas

"A praia das pedras Cabeçudas ou simplesmente Cabeçudas, como é hoje conhecido o pitoresco local, amplexa, às fraldas do lado Sul, como que a acarinhar sua mais querida filha, a Capela de Sant' Ana hoje conhecida como Capela de Santa Terezinha.

Ao amanhecer do corrente século, o industrial e comerciante de Brusque, João Bauer, após patrocinar a abertura da estrada que liga Cabeçudas a Itajaí, ali construiu sua moradia de verão, no que foi seguido por outras famílias de Brusque, Blumenau e Itajaí, entre elas Currlin, Fontes, Pfeilsticker, Miranda, Heusi, Malburg, Buttner, Schauffert, Silva, Renaux, Voigt, Borba, Bornhausen e Zwolfer.

Na década de 1920, três senhoras itajaienses, Dona Ana Fontes, Dona Ana Reis e Dona Ana Werner, encabeçaram um movimento para a construção de uma capela a ser dedicada a Santa Ana, padroeira de seus próprios nomes.

Doado o terreno por Dona Ana Fontes, a capelinha foi construída em alvenaria, com um pequeno campanário a encimá-la e um belo altar entalhado em madeira onde estavam entronizadas as imagens de Sant'Ana, de Nossa Senhora da Conceição e do Bom Jesus dos Navegantes, adquiridas na tradicional casa Sucena, do Rio de Janeiro.

Nos anos 50, Irineu e Marieta Bornhausen, adquiriram na França, uma pequena imagem de Santa Terezinha do Menino Jesus, que foi então entronizada na pequena Capela de Cabeçudas.

Com o passar do tempo, Santa Terezinha passou a ser tomada como a santa da Capela, ficando Sant'Ana esquecida. Após o Concílio Vaticano II, mudada a liturgia, o antigo e artístico altar foi desmontado e as três primitivas imagens retiradas do local. Uma reforma aumentou para os fundos a área da sua capela-mor e a primitiva sacristia, anexada ao lado direito, foi demolida, cedendo lugar à nova, do lado esquerdo.

Cm 1968, a Capela de Santa Terezinha passou à égide da Paróquia de Nossa Senhora de Lourdes, da Fazenda, desligando-se da Paróquia do Santíssimo Sacramento, de ltajaí.

Hoje, após outras reformas, a Capela de Cabeçudas se constitui em monumento histórico sacro do bairro sendo muito requisitada para casamentos e outras atividades religiosas além de ser também destacada atração turística. "

Texto: Eugênio Schauffert Neto (Nasceu em Cabeçudas, Itajaí, em 1 °/08/44. Graduou-se em Engenharia Industrial pela UFSC em 1968 e, em Macroeconomia, pelo CEPAL/ILPES, em 1970. Foi professor universitário de engenharia e comércio exterior e diretor de exportação de várias empresas da região. Após trabalhar em mais de vínte países, reside em Cabeçudas e é acadêmico do nono período de Direito, na UNIVALI); Ilustração: Lindinalva Deóla da Silva

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Asilo Dom Bosco, Banco Inco, Bangalô, Bar Dinamarca, Bauer e Cia, Café Democrático, Caixa da Sociedade Beneficente dos Estivadores, Capelinha de Cabeçudas, Casa Agostinho Alves Ramos, Casa Alberto Werner, Casa Almeida e Voigt, Casa Amaral, Casa Asseburg, Casa Bonifácio Schmitt, Casa Bruno Malburg, Casa Cesário, Casa da Família João Bauer, Casa das Irmãs da Imaculada Conceição, Casa Jacob Bauer, Casa Konder, Casa Lauro Müller, Casa Popular da Vila Operária, Casa Primo Uller, Casa Rauert, Casarão Burghardt, Casarão da Família Fontes, Casarão Malburg, Casarão Olímpio Miranda, Casarão Peiter, Cia. Fábrica de Papel Itajaí, Colégio São José, Edifício da Fiscalização dos Portos, Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, Farmácia Brasil, Ginásio Itajaí, Grupo Escolar Floriano Peixoto, Grupo Escolar Lauro Müller, Grupo Escolar Victor Meirelles, Herbário Barbosa Rodrigues, Hospital Santa Beatriz, Hotel Brazil, Hotel Cabeçudas, Igreja da Imaculada Conceição, Igreja da Vila Operária, Igreja do Santíssimo Sacramento, Igreja Luterana, Mercado Público, Palácio Marcos Konder, Primeira Sede da Municipalidade, Primeira Sede dos Correios, Sociedade dos Atiradores, Sociedade Guarani.

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