A construção da casa, situada na esquina da Rua Pedro Ferreira com a Praça Vidal Ramos, foi concluída em 1915. Era uma mansão em estilo hanseático, com três pavimentos e coberta com telhas importadas da França. No pavimento térreo ficavam as salas, a parte social da residência, ao passo que nos dois andares superiores se distribuíam os dormitórios e banheiros. No segundo andar, tínhamos três grandes dormitórios na frente e um pequeno junto à escada e o oratório, onde à noite fazíamos as orações em comum.
No centro de um longo corredor, ficava um banheiro e do lado dele mais dois quartos, sendo um deles muito grande, que era o quarto de meus pais, dando para um quarto de vestir e depois um banheiro menor.
À esquerda da escada, achava-se um pequeno corredor que dava acesso a um quarto grande. Em continuação este corredor abria-se para a grande varanda do segundo andar. No terceiro andar, havia uma grande sala com três janelas de frente para a rua e onde meu pai colocou uma mesa de bilhar para a rapaziada.
No outro lado, com vista para o rio, ficava outro quarto grande, que dava para um grande terraço, com uma vista panorâmica maravilhosa. No andar térreo ao longo da varanda, no sentido do rio, ficava a cozinha, despensa, copa e banheiro.
No chão da copa, ficava a adega, cavada no chão e toda cimentada, com prateleiras, para depósito de vinhos, conhaques, etc. Na parte de trás ficava o chamado rancho, que era uma sequência de compartimentos para os serviços da casa, de lavanderia, e a "padaria" com um grande forno de alvenaria.
O jardim grande ficava à direita da casa. Era lindo! Aí terminava nosso terreno, encostado no annazém da casa comercial de meu pai, um enorme depósito, onde se acumulavam as cargas para os navios, que atracavam bem atrás de nossa casa.
O assoalho era todo feito de tábuas largas claras e escuras, formando desenhos. Estes dados, foram extraídos de um caderno de memórias escrito por minha tia Maria Catarina Malburg.
Neste prédio também funcionou Hotel, Cia de Seguros Minas Brasil, residências alugadas, Funrural e Escritórios. Após um movimento pela restauração (1989) o casarão foi reformado pela Receita Federal que ali funciona.
Esta é um pouco da história do Casarão deixando muito carinho e saudade em nossos corações.
Texto: Laércio Mauro Malburg (Filho de Bruno Malburg Jr. e Maria Salomé Dutra Malburg. Exerceu o cargo de diretor da Cia Comércio e Indústria Malburg por 25 anos); Ilustração: Lindinalva Deóla da Silva.
No centro de um longo corredor, ficava um banheiro e do lado dele mais dois quartos, sendo um deles muito grande, que era o quarto de meus pais, dando para um quarto de vestir e depois um banheiro menor.
À esquerda da escada, achava-se um pequeno corredor que dava acesso a um quarto grande. Em continuação este corredor abria-se para a grande varanda do segundo andar. No terceiro andar, havia uma grande sala com três janelas de frente para a rua e onde meu pai colocou uma mesa de bilhar para a rapaziada.
No outro lado, com vista para o rio, ficava outro quarto grande, que dava para um grande terraço, com uma vista panorâmica maravilhosa. No andar térreo ao longo da varanda, no sentido do rio, ficava a cozinha, despensa, copa e banheiro.
No chão da copa, ficava a adega, cavada no chão e toda cimentada, com prateleiras, para depósito de vinhos, conhaques, etc. Na parte de trás ficava o chamado rancho, que era uma sequência de compartimentos para os serviços da casa, de lavanderia, e a "padaria" com um grande forno de alvenaria.
O jardim grande ficava à direita da casa. Era lindo! Aí terminava nosso terreno, encostado no annazém da casa comercial de meu pai, um enorme depósito, onde se acumulavam as cargas para os navios, que atracavam bem atrás de nossa casa.
O assoalho era todo feito de tábuas largas claras e escuras, formando desenhos. Estes dados, foram extraídos de um caderno de memórias escrito por minha tia Maria Catarina Malburg.
Neste prédio também funcionou Hotel, Cia de Seguros Minas Brasil, residências alugadas, Funrural e Escritórios. Após um movimento pela restauração (1989) o casarão foi reformado pela Receita Federal que ali funciona.
Esta é um pouco da história do Casarão deixando muito carinho e saudade em nossos corações.
Texto: Laércio Mauro Malburg (Filho de Bruno Malburg Jr. e Maria Salomé Dutra Malburg. Exerceu o cargo de diretor da Cia Comércio e Indústria Malburg por 25 anos); Ilustração: Lindinalva Deóla da Silva.
Algumas páginas sobre edíficios históricos de Itajaí:
Asilo Dom Bosco, Banco Inco, Bangalô, Bar Dinamarca, Bauer e Cia, Café Democrático, Caixa da Sociedade Beneficente dos Estivadores, Capelinha de Cabeçudas, Casa Agostinho Alves Ramos, Casa Alberto Werner, Casa Almeida e Voigt, Casa Amaral, Casa Asseburg, Casa Bonifácio Schmitt, Casa Bruno Malburg, Casa Cesário, Casa da Família João Bauer, Casa das Irmãs da Imaculada Conceição, Casa Jacob Bauer, Casa Konder, Casa Lauro Müller, Casa Popular da Vila Operária, Casa Primo Uller, Casa Rauert, Casarão Burghardt, Casarão da Família Fontes, Casarão Malburg, Casarão Olímpio Miranda, Casarão Peiter, Cia. Fábrica de Papel Itajaí, Colégio São José, Edifício da Fiscalização dos Portos, Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, Farmácia Brasil, Ginásio Itajaí, Grupo Escolar Floriano Peixoto, Grupo Escolar Lauro Müller, Grupo Escolar Victor Meirelles, Herbário Barbosa Rodrigues, Hospital Santa Beatriz, Hotel Brazil, Hotel Cabeçudas, Igreja da Imaculada Conceição, Igreja da Vila Operária, Igreja do Santíssimo Sacramento, Igreja Luterana, Mercado Público, Palácio Marcos Konder, Primeira Sede da Municipalidade, Primeira Sede dos Correios, Sociedade dos Atiradores, Sociedade Guarani.
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Um comentário:
Laércio Mauro Malburg é meu avô!!!
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