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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Emagrecimento: 5 mitos

Muitas coisas ditas sobre dietas não passam de mito. Fuja de cinco deles, listados pela nutricionista Cynthia Sass, no site Health:

Alimentos diet resolvem o problema

Segundo a profissional, ingerir alimentos naturais e integrais é muito melhor do que os processados com ingredientes artificiais, que normalmente causam estufamento, mas deixam a pessoa ainda insatisfeita.

Para aqueles relutantes em deixar de lado itens diet por medo de ganho de peso, a nutricionista garante que seus clientes comem mais calorias e perdem peso trocando os processados pelos frescos. Isso se deve a vários fatores, como a forma com que aroma, textura e antioxidantes afetam a saciedade e como alimentos integrais impactam o metabolismo quando comparados com os processados. A noção de que perda de peso é simplesmente cortar calorias está desatualizada. Qualidade é o segredo.

Alimentos saudáveis não têm gosto bom

Alimentos saudáveis podem, sim, dar água na boca e serem saborosos. O truque está no preparo. Por exemplo, vegetais assados são mais gostosos e cozinhar arroz integral com água de infusão de erva transforma o seu sabor.  Aposte em temperos naturais, como ervas, especiarias, suco de frutas cítricas, raspas de frutas, pimenta, chá. Cada um deles acrescenta antioxidantes à refeição, além de sabor (sem adição de sal ou açúcar).

Nutricionistas são policiais de alimentos

“Já vi pessoas que conheço no supermercado que, ao me ver, sutilmente mudaram itens do carrinho ou imploraram ‘por favor, não me julgue’”, contou Cynthia. Os nutricionistas não são policiais de alimentos, mas treinadores. O trabalho deles é capacitar as pessoas a fazer escolhas mais saudáveis e oferecer dicas e ferramentas que tornam isso fácil. A ideia não é repreender ou envergonhar o paciente.

Perder peso é uma questão de força de vontade

Emagrecer não é uma questão apenas de querer. Muitas vezes, as vontades ficam pelo caminho, devido a emoções, limitações de tempo, pressões sociais, hábitos arraigados desde a infância. Aprender a passar por esses obstáculos, em vez de apenas focar no que comer, é o que muitas vezes estabelece as bases para uma mudança real e duradoura. Em outras palavras, perder peso e mantê-lo exige desenvolver habilidades.

Perder peso mudará a vida magicamente

Perder peso de maneira saudável pode transformar o seu bem-estar, humor e confiança. Mas se você não estiver satisfeito com os principais aspectos de sua vida, como relacionamentos e trabalho, atingir sua meta de peso não vai milagrosamente resolver essas questões.

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Fonte: Ponto a Ponto Ideias / Terra

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sábado, 11 de maio de 2013

Fique alerta com o que você bebe

A explicação para não conseguir entrar num jeans 38 pode estar no que você bebe. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Purdue, em Indiana, nos EUA, temos mais facilidade em determinar o valor calórico de um alimento quando ele tem a forma sólida. Além disso, ao mastigar algo - uma fruta, por exemplo -, nos sentimos mentalmente mais satisfeitos do que ao ingerir um suco feito dela. Moral da história: as bebidas que acompanham ou substituem suas refeições podem estar sabotando sua dieta. Veja quando é melhor comer - ou beber - para manter o ponteiro da balança no lugar certo.

1 taça de vinho de 125 ml - 107 calorias OU 1 brigadeiro de 30 g - 100 calorias
Comentário da nutricionista* - Para quem ama doces, o brigadeiro é ideal, pois o cacau contém flavonoides (compostos antioxidantes), assim como o vinho.

1 lata de cerveja - 151 calorias OU 1 bolinho de bacalhau - 141 calorias
Comentário da nutricionista* - O bacalhau sai ganhando (melhor ainda se for assado), pois é rico em ômegas 3 e 6, ácidos graxos amigos do coração.

1 Copo de chá gelado de 400 ml - 140 calorias OU 2 picolés de fruta no palito - 140 calorias
Comentário da nutricionista* - O picolé de fruta, além de refrescar e hidratar, vai driblar a vontade de comer doce.

1 Copo de refrigerante de 400 ml - 160 calorias OU 30 g de chocolate - 160 calorias
Comentário da nutricionista* - Prefira a versão zero do refrigerante. Abebida não traz benefício, mas não vai comprometer o total de calorias ingeridas no dia.

1 copo de smoothie de frutas de 200 ml - 140 calorias OU 1 pedaço de 325 g de lasanha à bolonhesa - 140 calorias
Comentário da nutricionista* - O smoothie garante uma quantidade razoável de nutrientes para o organismo devido à presença das frutas.

2 copos de chope - 240 calorias OU 1 pão de queijo grande - 240 calorias
Comentário da nutricionista* - Diminua a velocidade dos goles de chope na happy hour. Com menos calorias, você pode até comer o pão de queijo - que vai equilibrar o seu apetite no jantar.

1 copo de caipirinha de 200 ml - 310 calorias OU 1 cachorro-quente com batata palha, purê de batata e queijo cheddar - 304 calorias
Comentário da nutricionista* - O lanche alimenta - ao contrário do drinque, que, além de estimular o consumo de petiscos, desidrata o organismo devido ao álcool.

1 milk-shake de chocolate de 300 ml - 151 calorias OU 1 hambúrguer com queijo, alface e tomate - 141 calorias
Comentário da nutricionista* - Invista no hambúrguer. Ele é praticamente uma mini refeição, com carboidratos e proteínas.

1 copo de suco de açaí de 200 ml - 460 calorias OU 1 fatia de pizza de mussarela com bacon - 463 calorias
Comentário da nutricionista* - Prefira o açaí, fonte de vitaminas e antioxidantes. A pizza tem gordura saturada e carboidrato simples.

1 copo de frappuccino - 90 calorias OU 1 unidade de bolinho - 90 calorias
Comentário da nutricionista* - As bebidas à base de café são mais saudáveis do que os bolos, pois são fontes de proteínas.

*Fontes: Cynthia Antonaccio, nutricionista e diretora da Equilibrium Consultoria, e Paula Castilho, nutricionista e diretora da Sabor Integral Consultoria em Nutrição, ambas de São Paulo.

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Fonte: WOMEN'S HEALTH / M de Mulher
Texto: Gislene Pereira
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segunda-feira, 6 de maio de 2013

Churrasco mais saudável

O churrasco é um dos eventos sociais preferidos dos brasileiros. Desde sua origem no Rio Grande do Sul - era uma opção prática para os vaqueiros - a carne assada em brasas ganhou novos acompanhamentos e, por consequência, mais calorias. Mas quem se preocupa com a saúde não precisa fugir do espeto: basta fazer as escolhas certas e controlar as quantidades.

"A carne faz parte da dieta humana e é uma fonte importante de nutrientes e vários minerais como ferro e vitaminas como a B12. Porém, ela deve fazer parte de uma alimentação equilibrada", explica o nutrólogo Paulo Henkin, Chefe do Serviço de Nutrologia do Hospital Ernesto Dornelles, de Porto Alegre.

Ótima na dieta

A hepatologista e gastroenterologista Mônica Viana, do instituto de mesmo nome, em São Paulo, é enfática: "Churrasco é uma ótima opção para quem está de dieta". Mas, se a preocupação é com o peso, ela recomenda cortar a maionese de batata como acompanhamento.

"Os apreciadores do churrasco não precisam abrir mão deste prazer, mas se faz necessário  saber dosar a frequência, a quantidade e as combinações", ensina a nutricionista Thatyana Freitas, da clínica Stesis, em São Paulo. Ela completa: "Os malefícios de uma alimentação desequilibrada apenas ocorrem se no dia a dia o hábito alimentar for como um todo ruim".

Para Paulo Henkin, o correto é consumir uma variedade de alimentos: "A carne é fonte de proteínas, mas o ideal é não deixar de ingerir carboidratos, de preferência os integrais, frutas, verduras e gorduras saudáveis, que também fazem parte da alimentação, mesmo num churrasco".

O nutrólogo lembra que o churrasco tem uma conotação cultural extremamente importante: "Ele agrega as pessoas, está presente geralmente quando se comemora alguma coisa. É interessante que outros primatas também comemorem com carne. É preciso entender seu aspecto antropológico".

Bem passada

Quando se fala em carne e saúde, Henkin faz um alerta: "Tem gente que adora comer aquela fatia bem queimada, quase preta. Isso é perigoso, porque haverá a presença de nitrosaminas, compostos químicos cancerígenos. Se ela for bem passada não é uma boa ideia consumi-la". Ele também faz outra observação importante: "Não é a carne que faz mal, é o excesso de gordura".

Henkin dá um exemplo do modo incorreto de se aproveitar um churrasco: uma pessoa pega um pedaço de linguiça, depois salsicha, depois carne e muita salada de maionese.  Às vezes, já havia até começado com pão com alho, feito com margarina. "Um erro, pois ela é ainda pior que a gordura da carne. A pessoa está fazendo o ritual errado e, no fim, a culpada será a carne", admite.

Porém, ele diz que se a pessoa começar com um aperitivo de carne magra com cenoura, salada, cebola ou pimentão assado e, em seguida, pegar um pedaço de linguiça, uma carne magra (ou retirar a gordura visível da porção escolhida) e trocar a salada de maionese por uma de folhas verdes e legumes e grãos, estará optando por um prato mais saudável.

A nutricionista Thatyana Freitas também dá algumas dicas: "A carne de frango deve ser consumida sem a pele e os melhores peixes para churrasco são salmão e badejo, que possuem menor quantidade de gorduras".
 
Ela lembra que a costela suína e bovina são muito gordurosas, e é bom evitá-las. As carnes processadas, como linguiça, hambúrguer e salsicha, entre outras, são conservadas com "nitritos e nitratos", substâncias que, no estômago, são transformadas em nitrosaminas, que aumentam os riscos de câncer no estômago e no intestino. Portanto, seu consumo também deve ser restringido.

Bebidas polêmicas

"A vida não é como queremos, é como ela é. Álcool e refrigerantes fazem parte dela", aponta Henkin. "Ao invés de falar mal deles, o certo é aprender a usá-los. O álcool está na civilização há séculos e o refrigerante faz parte da vida moderna. O que é correto? Não beber todos os dias, mas deixá-los para os domingos e dias de festas."

Ele ainda culpa os tempos modernos por alguns excessos: "Anos atrás não existiam essas garrafas de dois litros de refrigerante. A pessoa tomava uma garrafa pequena e ficava satisfeita. Agora, parece que tem de beber tudo. Refrigerante é prazer, mas não é hidratação. Para se hidratar, tome água".

Já a nutricionista aconselha a trocar a bebida: "O refrigerante deve ser evitado, pois contribui para a retenção de líquido e possui muito açúcar, sódio e conservantes. Podemos substituir por um suco de frutas natural". Ela lembra que o limão é rico em vitamina e possui um pH ácido que, associado ao trabalho enzimático, ajuda na quebra parcial das cadeias proteicas, o que facilita a digestão das carnes.

Sobre bebidas alcoólicas, Henkin enfatiza que a diferença entre elas são seus teores alcoólicos. "Assim, 600 ml de cerveja são iguais a uma dose de uísque; escolha um dos dois, não tome ambos. Ele também aconselha alternar o álcool com outras bebidas e moderar: "Vai beber caipirinha, tudo bem. Mas depois tome refrigerante ou água. Vai tomar cerveja? Conte quanto está tomando, não vá simplesmente enchendo o copo a toda hora."

A nutricionista diz que o ideal seria evitá-las para não tornar a refeição mais pesada, gordurosa, calórica e desequilibrada, além de facilitar o acúmulo de gorduras. Um copo de caipirinha de frutas com açúcar, por exemplo, possui cerca de 300kcal , o equivalente a duas latas de cerveja (151 kcal cada).

Fumaça do carvão

A forma de assar a carne também é polêmica, pois, durante o preparo, a fumaça do carvão libera alcatrão e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, substâncias com alto potencial cancerígeno.

A nutricionista Thatyana Freitas alerta: "A associação é feita principalmente com as carnes vermelhas, porque elas são preparadas mais frequentemente em churrasco ou na chapa".

Para não abrir mão desse prazer, mas manter a segurança, o nutrólogo dá uma dica. "O ideal é deixar a carne a uma distância maior da brasa. Nos Estados Unidos costumam assar a um palmo. Isso é péssimo. O indicado é que a carne fique a 50, 80 cm do fogo. Demora um pouco mais? Então, comece a assar mais cedo!", encerra.

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Fonte: Uol
Texto: Cármen Guaresemin
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Inclua cogumelos na sua alimentação

Eles são fontes de vitamina C e previnem doença degenerativas.

Crus ou cozidos, os cogumelos são excelentes fontes de vitaminas C. Sem falar que contem cálcio, ferro, magnésio, zinco e proteínas. Por isso podem e devem ser incluídos no cardápio alimentar.

Muitas pessoas os consideram legumes, mas na verdade eles são fungos, um tipo de organismo vivo que não tem raízes, flores, folhas ou sementes. Eles podem ser cultivados, mas costumam crescer de forma selvagem em vários lugares do mundo. Existem cerca de 4,5 mil espécies de cogumelos comestíveis no mundo. Entre os mais comestíveis estão o Shiitake, o Shimeji, o Funghi, o Champignon de Paris e o Portobello.

Além de ser fontes de vitaminas, o alto teor de ácido fólico, os cogumelos previnem as doenças degenerativas, como o mal de Alzheimer e são benéficos para o sistema imunológico. Eles contém vitaminas do complexo B, essenciais a saúde mental e emocional; proteínas, que ajudam na manutenção dos tecidos e fósforo, fundamental para os ossos e dentes.

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Fonte: Bem Star
Texto: Yasmin Barcellos
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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Benefícios da carambola

A carambola é o fruto da caramboleira (Averrhoa carambola ), uma árvore ornamental de pequeno porte, da família das Oxalidaceae. Possui flores brancas e purpúreas. É largamente usada como planta de arborização de jardins e quintais e é originária da Índia.

De sabor agridoce, com coloração variando do verde ao amarelo, dependendo do grau de maturação, rica em sais minerais (cálcio, fósforo e ferro) e contendo vitaminas A, C e do complexo B, a carambola serve para combater a febre, antiescorbútica (carência de vitamina C, e que se caracteriza pela tendência a hemorragias) e, devido à grande quantidade de ácido oxálico, estimulador do apetite.

Com esse calor que está fazendo, nada melhor do que comer essa deliciosa frutinha para se refrescar. Além de possuir pouquíssimas calorias (aproximadamente 35 calorias em cada 100g), ela traz muitos benefícios para o nosso corpo.

A frutinha em forma de estrela é um maravilhoso antioxidante, porque possui polifenois que ajudam a proteger as células contra a ação dos radicais livres e colaboram ainda na prevenção do envelhecimento precoce da pele, ajudando na preservação da aparência.

Além de consumida in natura, você pode fazer tortas, compotas, geleias, saladas e sucos com a carambola. Porém, pessoas que tem problemas renais devem evitar consumir a fruta. A carambola contém uma neurotoxina que é muito prejudicial para quem sofre dos rins, podendo provocar náuseas, vômitos e até mesmo confusão mental. As demais pessoas podem comer a vontade.

Fonte: Bem Star; Wikipédia.
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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Mitos e verdades sobre o azeite de oliva

Como grande apreciador do saboroso azeite de oliva (alguns não suportam), um produto de grande audiência milenar, estou enchendo a paciência aqui dos leitores e (re) postando um artigo que encontrei na fabulosa Net.

"O interesse pelo azeite de oliva tem aumentado muito ultimamente. No entanto, permanecem as velhas confusões - mitos, na verdade - que pouco ajudam o consumidor na busca de um produto adequado às suas necessidades nos pontos-de-vendas. Conheça alguns mitos comuns e algumas verdades necessárias para comprar azeites de boa qualidade...

Azeites de oliva de primeira prensagem são melhores?

Mito - Trata-se de uma informação que induz ao erro de imaginar que existe uma segunda prensagem e que a qualidade do azeite de oliva virgem vai piorando a medida que o processo progride. Na verdade, todos os azeites de oliva virgens, bons ou ruins, nos dias de hoje, resultam de uma primeira prensagem, portanto não é esse um fator que define a qualidade do produto.

Azeites de oliva com baixa acidez baixa são mais gostosos ou intensos?

Mito - A acidez é um fator de classificação importante do azeite de oliva virgem, mas não serve para indicar a qualidade sensorial do produto. É impossível fazer a associação quanto menor for a acidez, mais gostoso será o azeite de oliva. O sabor e o aroma do produto é resultado de um complexo equilíbrio de pelo menos 70 compostos diferentes (cetonas, éteres, alcoóis, entre outros) que são transmitidos em gradações diversas, primariamente, pela variedade e pela maturação dos frutos no momento do processamento e, secundariamente, pelo micro clima e pelo solo em que a árvore está plantada. Já a acidez, que aliás nada tem a ver com o pH que aprendemos nas aulas de química, é gustativamente imperceptível. No entanto, esse índice tem um outro valor: a acidez tende a ser menor quando a coleta e o processamento das azeitonas é bem feito. Por isso é comum que bons azeites tenham acidez baixa. No entanto é possível encontrar um azeite com grau de acidez baixo, mas com pouca personalidade, pouco aroma e de sabor apagado e, também o contrário, um azeite com acidez um pouco mais alta, mas de presença marcante na boca.

Azeites são melhores quando jovens?

Verdade - O primeiro fator de qualidade sensorial é bastante simples: a data de fabricação. O azeite de oliva, ao contrário de alguns vinhos, é tanto melhor quanto mais jovem. Apesar de não ser correto afirmar que qualquer azeite de oliva, por ser jovem, é automaticamente melhor do que outro mais antigo, um determinado azeite será sempre melhor no começo de sua vida do que no fim dela.

Azeites de oliva de cor verde são mais fortes?

Mito - A cor é outro atributo que também não influi na qualidade sensorial do azeite. A cor verde é resultado da quantidade de clorofila (pigmento de cor verde) presente no produto. A clorofila transmite ao azeite de oliva, além dos tons esverdeados, notas sensoriais mais amargas. Todos os demais aspectos sensoriais não podem ser avaliados pela cor do azeite de oliva. Os mais verdes, normalmente, resultam da prensagem de frutos iniciais da colheita.

Azeites de Oliva são saudáveis porque não têm colesterol?

Mito - Às vezes encontra-se inscrito em embalagens de azeite de oliva a expressão "Sem Colesterol". Trata-se de outro apelo que não vale muito, pois todo o alimento de origem vegetal não contém colesterol. Isso vale para a abóbora, o azeite de oliva ou o óleo de soja. Não é a ausência de colesterol que justifica a aquisição de azeite de oliva.

A degustação é o único caminho de avaliação?

Verdade - Bons azeites de oliva são aqueles que têm uma história sensorial para contar, são complexos, apresentam corpo, evoluem em transições sensoriais diversas e permanecem com seu retro gosto. O conjunto desses atributos manifesta uma personalidade. Por isso, degustar é a melhor maneira de estabelecer preferências. Dessa forma é um bom hábito provar uma pequena porção do produto puro logo depois da compra. Com o tempo, o seu paladar se converterá em sua bússola e deixará claro qual é a sua preferência.

Como degustar o azeite de oliva virgem espanhol

Coloque cerca de 20 mililitros do azeite de oliva a ser degustado em um copo pequeno, de preferência opaco - assim a cor do produto não irá afetar seu julgamento. Tampe com uma das mãos a superfície superior do copo e coloque a outra mão por baixo do copo visando aquecê-lo. Permaneça assim por cerca de 30 segundos. Esse procedimento irá concentrar os aromas do azeite de oliva e o ajudarão a identificá-los. Em seguida, aspire os aromas do copo e procure identificar a natureza dos aromas. Dependendo da variedade, podem lembrar, ervas recém cortadas, maçãs verdes, frutos secos, abacate, notas cítricas assim por diante.

Em seguida, sorva vigorosamente um pouco do azeite - o barulho é desagradável, mas ajuda a perceber melhor todos os sabores do azeite de oliva. Você vai sentir, em graus diferentes, uma sensação doce na ponta da língua, outra amarga na parte superior da língua e uma sensação picante na base da língua, perto da garganta. Dependendo da intensidade de cada uma dessas sensações e de suas transições, uma história sensorial será contada. Pode agradar ou não, mas um azeite de oliva que proporciona essas sensações tem algo a dizer e merece respeito."

Fonte: Azeite, sua Vida!
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O incrível azeite de oliva

Imprescindível na salada e delicioso no macarrão, um bom azeite de oliva torna qualquer prato muito mais saboroso. Mas a estrela das receitas mediterrâneas vai muito além de um precioso tempero,  já que especialistas garantem sua ação benéfica para o organismo - o alimento ajuda a prevenir especialmente as doenças cardiovasculares.


Segundo o médico cardiologista Maurício Jordão, do Hospital Samaritano de São Paulo, o azeite é praticamente isento de gordura saturada – aquela que é maléfica para o coração por aumentar os níveis do LDL, que é o “colesterol ruim”. Por outro lado, ele é fonte de gordura monoinsaturada que, por sua vez, diminui o LDL e aumenta o HDL – chamado de “colesterol bom”.

As variedades de azeite virgem e extravirgem – os mais puros – também apresentam altas concentrações de vitamina E, betacaroteno e polifenóis. E, de acordo com Jordão, é justamente essa associação de compostos que parece ser a responsável pela ação antioxidante e anti-inflamatória do azeite.

A nutricionista Juliana Ruas Dal’Mas, do Hospital Sírio Libanês, de São Paulo, reforça: “O azeite é rico em poliferóis, que previnem oxidações biológicas, reduzindo a formação de radicais livres. Estes, por sua vez, são muito nocivos à saúde, pois são responsáveis pelo envelhecimento e por doenças degenerativas”. Ela ainda destaca mais benefícios: “Ajuda na absorção das vitaminas lipossolúveis e na função imunológica”.

Claro que não podemos deixar os cuidados com o coração só por conta das refeições regadas a um bom azeite. “A medida mais efetiva para elevar os níveis de HDL, o colesterol bom, ainda é a prática regular de exercícios físicos aeróbicos”, lembra Jordão.

A melhor escolha

A chef e especialista em azeites Alessandra Abud, do Gaeta Masseria, de São Paulo, também ressalta os seus benefícios para a saúde: “Além do já comprovado efeito positivo para o coração, ele ainda tem o poder de retardar o envelhecimento. E mais: há quem diga que reduz os níveis de obesidade”. Mas há uma dose diária recomendada: “Use duas colheres de sopa diariamente em suas refeições. Essa é a quantidade indicada pelos especialistas, em geral, e é também o ideal para aromatizar pratos e saladas ao longo de um dia”, ensina Abud.

Dal’Mas concorda que esta é a porção diária adequada e, como nutricionista, faz questão de comentar sobre os cuidados com a ingestão: “O azeite é bem-vindo nas refeições, faz bem à saúde e, de fato, está no ranking de alimentos essenciais ao cardápio de quem quer ter uma vida mais saudável. Porém, é preciso controlar o consumo, já que também é calórico. Trata-se de um óleo e possui muitas calorias, como qualquer outro. E o exagero nunca é bom, mesmo no caso de alimentos saudáveis. Assim, mais do que duas colheres de sopa ao dia pode resultar em alguns quilinhos a mais”, alerta.

Particularmente, a chef paulistana prefere o azeite extravirgem frutado intenso. “Nas saladas, nos preparos dos pratos e também na hora de servir, é sempre indicado colocar um fio de azeite, o suficiente para conferir sabor e aroma deliciosos”.

Na hora da escolha, no entanto, a dona da Gaeta Masseria lembra que cada azeite possui seu grau de acidez e é preciso observar essa informação no rótulo das embalagens. “O extravirgem, por exemplo, não pode passar de 0,8% de acidez”. Então, quanto menor o grau, melhor o produto. Hoje em dia já é bem fácil encontrar nas prateleiras dos supermercados azeites de excelente qualidade, a preços competitivos e com grau 0,3% de acidez.

“A origem do azeite também pode ser observada, a fim de garantir a melhor qualidade”, explica a chef. “O melhor é adquirir azeites com a denominação de origem protegida (DOP), uma certificação que assegura que o produto é feito sob supervisão e regras definidas para colheita e produção”, orienta.

Fonte: Uol
Texto: Yara Guerchenzon
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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

10 pratos mais exóticos do mundo

Aqui apresentamos guloseimas de todo o mundo: macaco chinês, formiga tailandesa, canguru australiano... Esse banquete de arrepiar qualquer paladar foi elaborado com a ajuda do livro Extreme Cuisine ("Cozinha Extrema"). Vai arriscar uma boquinha?

10. Escorpião frito (Cingapura)

Ué, mas o escorpião não é venenoso? É, sim, mas como o bicho é cozido antes de ser frito em óleo, as altas temperaturas do preparo desencadeiam uma reação química que neutraliza o veneno. Aí, é só deglutir o bichão - inteiro mesmo, das garras até a cauda. A espécie preferida é o escorpião-negro, que é maior e tem menos veneno que o escorpião-marrom.

Curiosidade - O escorpião é um prato admirado pela maioria dos povos asiáticos. Grande parte dos países do continente degusta o pestisco usando hashi, esse par de varetas usado para levar a comida à boca.

Filé de peixe venenoso (Japão)

O tal peixe venenoso é o fugu ou baiacu, que tem muita tetrodotoxina, um veneno dez vezes mais forte que o cianeto. Para que a iguaria não mate ninguém, o chef retira uma bolsa perto das brânquias com o veneno. Depois, ele fura a bolsa e espalha sobre a carne do peixe uma pequena dose da toxina, para provocar um certo "efeito alucinógeno" em quem come!

Curiosidade - Por causa dos riscos da ingestão do alimento, os cozinheiros e chefs de restaurantes são exaustivamente treinados até ganharem o aval para preparar o fugu para consumo. Mesmo assim, cerca de 20 pessoas morrem por ano, intoxicadas pelo veneno do peixe!

8. Farofa de formiga (Brasil)

O inseto aparece no cardápio rural brasileiro em certas áreas do Sudeste. A variedade preferida é o içá ou saúva - uma formiga que, dizem, tem um gosto parecido com amendoim. Além de consumida em farofas, ela também pode ser torrada com tempero ou congelada para comer durante o ano. E faz bem! Como vários outros insetos, as formigas são ricas em proteína, têm baixo teor de gordura e alto teor de fósforo.

Curiosidade - Do outro lado do mundo, os chineses usam formigas para fabricar um vinho que é útil no tratamento de reumatismo e no fortalecimento dos músculos e ossos.

7. Morcego à caçarola (China, Vietnã, sudeste da Ásia)

Os morcegos que fazem parte do cardápio humano são os que se alimentam de frutas. Escolhidos por não serem venenosos e por sua dieta saudável, os morcegos frutívoros têm baixo teor de gordura e uma carne cuja textura é comparada à dos frangos. Além da caçarola (um guisado com carne, vegetais e batatas), outras boas pedidas (quer dizer, boas pelo menos para os povos asiáticos) são a sopa e a lasanha de morcego.

Curiosidade - Os entusiastas da carne de morcego acreditam que ela aumenta a potência sexual masculina e as chances de ter uma vida longa e feliz.

6. Canguru ao vapor (Austrália)

O hábito de comer cangurus começou com os nativos australianos, que cortavam o animal em diversas partes e mandavam ver. Hoje em dia, a carne do bicho é picada e cozida em vapor, com a adição de bacon, sal e pimenta para dar um temperinho. Não sobra nada: até o rabo é aproveitado para fazer sopa! O gosto é comparado ao da carne de avestruz, uma carne vermelha bem forte.

Curiosidade - Os pratos feitos com canguru são vendidos em mais de 900 restaurantes, desde pizzarias até serviços de quarto em hotéis cinco estrelas.

5. Sopa de cachorro (Coréia do Sul, Sul da China, Hong Kong)

Eis o lado polêmico da diversidade cultural: para nós, ocidentais, comer esse prato é uma tremenda cachorrada. Mas, entre os coreanos, o cão é considerado bastante energético e, de acordo com a crença, melhora o desempenho sexual dos homens. Além da carne dos au-aus, a sopa leva legumes e tem um cheiro forte, principalmente por causa do tempero - em geral, especiarias como açafrão, cravo e canela.

Curiosidade - A venda da carne de cachorro já foi proibida por causa de protestos de protetores dos animais. Mas, em países como a Coréia do Sul, a fiscalização é frouxa e muitos restaurantes continuam fornecendo o prato.

4. Omelete de larva do bicho-da-seda (Tailândia, China)

Na China, as larvas são fritas com cebola cortada e um molho grosso ou misturadas em omelete com ovos de galinha. Se você não curtir a textura tenra do recheio, também dá para comer a crisálida, a "embalagem" da larva, que parece uma casquinha crocante tipo um salgadinho.

Curiosidade - Na Tailândia, depois de ser incluída na lista de comidas locais, em 1987, a crisálida do bicho-da-seda passou a ser adicionada às sopas na alimentação de crianças nas escolas tailandesas.

3. Cérebro de macaco (África)

Séculos antes do Indiana Jones, os africanos já cultivavam o costume de deglutir miolos de primatas. Anote o modo de preparo: primeiro, lave o cérebro (do bicho, claro) com água fria. Depois, acrescente vinagre ou suco de limão, retirando membranas e vasos sanguíneos da camada mais superficial. Conserve em salmoura e, finalmente, ponha a iguaria para cozinhar. Em todas as espécies de macaco, o órgão é rico em fósforo, proteínas e vitaminas.

Curiosidade - Prefere outros cérebros? Tente o de gorila, considerado afrodisíaco. Na áreas rurais da Europa, fazem algum sucesso os cérebros de porco, de cordeiro e de carneiro...

2. Caldo de turu (Brasil)

O turu é um molusco de cabeça dura e corpo gelatinoso, tem a grossura de um dedo e vive em árvores podres, caídas. Consumido na ilha de Marajó e no interior da Amazônia vivo e cru, em caldo com farinha ou em moquecas, o bichinho é rico em cálcio e tido como afrodisíaco. O gosto é semelhante ao dos mariscos.

Curiosidade - O macaco-do-mangue também é um apreciador de turu. Os caçadores sabem disso e abusam, passando pimenta no molusco. Quando o macaco come o bicho, o ardor da pimenta desorienta o primata, tornando-o presa fácil dos caçadores.

1. Caranguejeira frita (América do Sul, sul da África, Austrália)

É preciso muita coragem para mandar esse bichão peludo para dentro, certo? Mas no caso da caranguejeira ou tarântula, as aparências enganam. Apesar de pavorosa, a espécie não é venenosa - e é a mais consumida no mundo por ser maior que as outras aranhas. A parte mais cobiçada é o abdômen do aracnídeo. É lá que fica a maior parte da carne - na cabeça estão as vísceras e no restante do corpo não há muito mais o que comer.

Curiosidade - Os maiores consumidores de caranguejeira são os índios na América do Sul e os aborígenes na Austrália.

Fonte: Mundo Estranho
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domingo, 22 de julho de 2012

Água de coco

A água de coco é considerada um santo remédio para a saúde. Geladinha ou in natura, essa bebida é um dos líquidos mais saudáveis que existem na natureza. Em sua composição há muito potássio, o que a torna um soro fisiológico completo.

A água de coco também é rica em sódio e outros minerais que atuam no combate às infecções urinárias e problemas gástricos. A importância dos potássio se justifica pelo fato de seus sais abastecerem as células no organismo, ajudando a evitar cãibras e lesões.

Misturada com frutas, a água de coco se torna ainda mais rica, pois ajuda a aumentar o valor nutricional dos alimentos. Muitos nutricionistas recomendam substituir a água dos sucos pela água de coco.

Fonte: Bem Star
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sexta-feira, 6 de julho de 2012

Óleos vegetais

Aumente seu conhecimento sobre óleos vegetais e tenha mais saúde. Refeições mais saudáveis e saborosas são possíveis com a utilização de óleos vegetais, fonte de ácidos graxos mono e poliinsaturados, o que colabora para a saúde do coração.

A Dra. Luciana Spina, endocrinologista, afirma que os ácidos graxos monoinsaturados são mais resistentes a oxidação.

"Uma dieta rica nestes ácidos graxos colabora e muito para a saúde do coração, mantendo o seu colesterol ruim (LDL) dentro da faixa de normalidade. Quando substituímos gorduras saturadas por monoinsaturadas, também colaboramos para a redução da fração LDL colesterol e consequentemente o aumento da HDL (bom colesterol) que nos fornece proteção cardiovascular", explicou.

Alguns óleos vegetais de acordo com a doutora:

Óleo de Linhaça - Excelente fonte de Ômega 3, vitaminas B1, B2,C, ferro , zinco, magnésio e potássio. Ajuda a controlar o colesterol, fortalecer o sistema imunológico e colaborar nas funções hormonais. O gosto suavemente amargo combina com saladas e legumes grelhados.

Óleo de coco - Boa reserva de ácidos graxos ômega 3 e 6. Os nutrientes são parceiros contra o colesterol, além de regular o intestino e facilitar o emagrecimento.Utilizar no preparo de frutos do mar ou massas doces e em substituição à margarina.

Óleo de Gergelim - Fonte de Omega 6 e alta concentração de vitamina E. Tem poder antioxidante e é aliado contra o colesterol ruim. O sabor agrada em saladas, massas e pratos frios ou quentes (após o preparo).

Óleo de Amendoim - Fonte de Ômega 3 e 6 e vitaminas do complexo B. É coadjuvante na prevenção de colesterol alto e doenças cardíacas, além de inibir processos inflamatórios. Se a fritura for inevitável, este óleo de fácil digestão tolera bem o calor.

Óleo chá verde - Composto por Flavonóides e catequinas. A Camellia sinensis ajuda a retardar os radicais livres e ativar o sistema imunológico. Pode ser utilizado para aromatizar pratos prontos e grelhados.

Óleo de semente de abóbora - Ácidos graxos ômega 3 e 6, gordura poli-insaturada e monoinsaturada, lipídeos e zinco. Cerca de 10% de sua composição é formada por antioxidantes. O sabor não interfere demais nos pratos, experimente em saladas.

Óleo de Algodão - Gordura monoinsaturada, vitamina E e interessante teor protéico. Antioxidante, colabora no controle do colesterol e da saúde cardiovascular. É uma alternativa para frituras, uma vez que resiste a altas temperaturas.

Óleo de Oliva - Composto por Ômega 6 e 9 e antioxidante flavonóide. Faz bem ao pâncreas e aparelho cardiocirculatório, ajuda a reduzir a taxa glicêmica e tem efeito antiinflamatório e emagrecedor. Esqueça frituras com este óleo, fique no tempero de pratos frios e petiscos.

Óleo de Avelã - Composto por Vitaminas B1 e C,fibras, cálcio, fósforo e ômega 9 (82% da sua composição). Leva nutrientes úteis para memória e contra anemia. De sabor levemente adocicado, é boa opção para preparação de doces e bolos.

Fonte: Vila Mulher
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domingo, 8 de abril de 2012

Umami, o quinto gosto básico

O umami é um dos cinco gostos básicos do paladar humano, tendo sido cientificamente incorporado em 2000 aos já conhecidos doce, amargo, azedo e salgado.

A palavra é de origem japonesa e traduz-se como delicioso ou saboroso. É importante ressaltar que o umami é um gosto e não um sabor, já que existem diferenças entre estas duas denominações. Para perceber o gosto de um alimentos, é necessário apenas o sentido do paladar. Por outro lado, para perceber o sabor são necessários pelo menos dois sentidos, por exemplo, o paladar e o olfato.

Apesar de descoberto em 1907, pelo professor e pesquisador Kikunae Ikeda, da Universidade Imperial de Tóquio, o gosto só foi reconhecido pela comunidade científica em 2000. Pesquisadores da Universidade de Miami publicaram na revista Nature Neuroscience um estudo que comprovava a presença de receptores específicos presentes na língua, identificados como mGluRa, que conseguiam reconhecer o gosto umami.

Basicamente três substâncias são responsáveis por proporcionar o quinto gosto básico, o ácido glutâmico, o inosinato e o guanilato, que podem ser encontradas naturalmente em determinados alimentos, sobretudo os ricos em proteína. Queijos fortes, carnes, sardinhas, leite, tomates e cogumelos são apenas alguns exemplos de alimentos que apresentam alto teor destas "substâncias umami".

Além dos humanos, outros mamíferos, como cães e ratos, também são capazes de perceber o quinto gosto.

Veja como o gosto inédito chega ao cérebro:

1. Batizado de umami, esse novo gosto é uma sensação fundamental, como o doce ou o azedo. Como eles, o umami é captado pelas papilas, saliências em forma de cogumelo onde ficam os botões gustativos.

2. Cada botão pode conter vários pontos onde moléculas saborosas se encaixam. Assim que isso acontece, as fibras nervosas da língua enviam sinais para o cérebro, que interpreta o sabor.

Fonte: Wikipédia.
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sábado, 10 de março de 2012

Carne maturada

O processo de maturação vem sendo empregado amplamente pela indústria de abate e processamento de animais. Constitui tecnologia de extrema importância pois ao permitir melhorar as características organolépticas e sensoriais da carne, assim como sua maciez, implica em maior aceitação por consumidores e permite agregar valor diferencial ao produto.

A carne é amaciada naturalmente, sem que se misture a ela qualquer produto. Geralmente, esse processo de maturação é usado para a carne bovina. Existem enzimas dentro dela que fazem com que os filamentos de proteínas das fibras musculares se rompam. A carne fica então mais molinha, além do sabor tornar-se mais acentuado.

Mas como o alimento se estraga com muita facilidade, é preciso que esse processo aconteça sob refrigeração (abaixo de 2 graus Célsius). Se a carne for embalada a vácuo, a segurança será maior ainda porque ela não será atacada pelos microorganismos externos que causam a deterioração.

“É importante destacar que a carne maturada tem uma composição idêntica à da fresca e nenhum ingrediente é adicionado a ela”, explica o veterinário especializado em engenharia de alimentos Pedro Eduardo de Felício, da Universidade Estadual de Campinas, em São Paulo. Durante a maturação, porém, perde-se um pouco de umidade e de proteínas solúveis presentes no alimento. Um bom churrasco!

Fontes: Superinteressante; Rehagro.
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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Pão francês

Como é chamado o nosso pão francês na França?

Segundo Cuilliot Guillaume, proprietário de duas padarias no norte da França, o pãozinho francês que aqui conhecemos não está entre os mais populares de seu país. “Posso afirmar, inclusive, que dificilmente alguém encontrará um pão desses em uma padaria francesa”, garante Guillaume.

Segundo ele, esta versão de pão é comum apenas nos restaurantes e, provavelmente, um brasileiro que tomou contato com o produto gostou e passou a produzi-lo no Brasil com este nome.

O padeiro francês vai além, contando que em seu país o pão mais tradicional e de maior saída nas padarias é a baguette; o nosso pãozinho francês, por sua vez, é chamado lá de pistolle (pistola).

Fonte: Guia da Família e do Lar. Jul/10
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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A origem da maionese

A maionese é um dos mais importantes molhos da cozinha clássica e um dos acompanhamentos mais pedidos na hora dos lanches. Pode ser utilizada para acompanhar uma grande variedade de alimentos, de ovos cozidos e vegetais a peixes, camarão e frango, entre outros.

A maionese foi criada em 1756 pelo chef francês do duque de Richelieu. Enquanto o duque derrotava os ingleses no Porto Mahon, o chef criava uma festa vitoriana que incluía um molho feito de creme de ovos. Quando o chef percebeu que não havia mais creme na cozinha, improvisou, substituindo-o por óleo.

Nascia, então, uma nova técnica culinária e o chef chamou-a de 'mahonnaise' em homenagem à vitória do duque. Em 1905, um imigrante alemão, Richard Hellmann, foi aos EUA levando a receita de maionese e abriu uma delicatessen em Nova Iorque. Sua esposa utilizava a receita em saladas vendidas na loja.

A maionese ficou tão popular que começou a ser comercializada em potes acondicionados em caixas de madeira. No início, eram vendidos dois tipos de receitas e, para diferenciar as duas, eles utilizavam um laço azul em uma das receitas. Como havia uma demanda muito grande pela receita "do laço", em 1912 Hellmann batizou seu produto de "A Maionese do Laço Azul", símbolo que acompanha até hoje a marca Hellmann's.

O sucesso foi tanto que, em pouco tempo, o negócio se expandiu. Assim, a maionese passou a ser produzida em pequenas fábricas e distribuída por uma frota de caminhões até que, em 1962, Hellmann's chegou ao Brasil revolucionando o mercado.

Fonte: Guiame
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Alecrim

O alecrim (Rosmarinus officinalis) é um arbusto comum, preferencialmente em solos de origem calcária. Devido ao seu aroma característico, os romanos designavam-no como rosmarinus, que em latim significa orvalho do mar.

Originária da região mediterrânea é cultivada em quase todos os países de clima temperado. Usado na forma de chá e condimento, ele chegou ao Brasil por volta do século XVI e se deu muito bem.

Possui ação expectorante, diurética, desintoxicante, anti-inflamatória. Seus efeitos positivos estão relacionados a males cardiovasculares, hipertensão, arterial, diabetes e câncer. Tudo por conta de uma substância chamada tanino que elimina os radicais livres causadores do envelhecimento precoce das células.

Já as saponinas são fitoquímicos que no sangue inibem a produção de células câncerígenas.

Os antigos queimavam o alecrim em escolas e universidades procurando trazer inspiração aos estudantes. Quando inalados, os óleos essenciais de alecrim aliviam dores garganta e congestão pulmonar

Dicas:

Um ramo fresco pode ser colocado entre as roupas para afastar as traças. a erva é recomendada para afastar olho gordo, inveja, mágoa e tristeza. Atrai o amor, a fidelidade e a alegria de viver. Por isso tenha sempre em casa um vaso com flores e alecrim, ele emanará energia para a casa toda.

Um ramo da erva colocado dentro do travesseiro irá garantir um sono tranquilo, sem sobressaltos.

Contra-indicação:

Se utilizado por longo período ou em doses excessivas, pode causar irritação renal e gastro-intestinal. Não é recomendado para gestantes e pessoas com diarréia.

Fonte: Jornal Bem Estar/maio/11
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sábado, 31 de dezembro de 2011

Culinária bizarra

Na África do Sul, cérebro de macaco (foto) é um prato comum. É rico em fósforo, proteínas e vitaminas. O do gorila tem um atrativo especial, pois é considerado afrodisíaco.

Intestino cru de foca é ingerido por esquimós no Alasca.

O macaco-prego é servido cozido nas regiões mais remotas da Amazônia, apesar da proibição.

No Canadá, o churrasco também inclui carne de alce.

A China é pródiga em comidas consideradas estranhas para os ocidentais: espetinho de escorpião, barata frita, feto de avestruz cozido, sopa de cachorro e pênis de cobra.

Nas Filipinas, é possível encontrar embrião de pato cru, temperado apenas com sal e vinagre.

Iguanas são cozidas e acompanhadas de feijão nas Honduras.

Barbatana de tubarão grelhada faz parte da culinária de Hong Kong.

Pênis de tigre é considerado uma iguaria afrodisíaca na Tailândia e em Taiwan.

Vietnamitas comem coração de cobra.

Um dos pratos típicos da Islândia é o "hákarl", feito de carne de tubarão apodrecida. A espécie do animal usada no prato, o chamado Tubarão da Groenlândia, é venenosa.

O baiacu, peixe venenoso encontrado em água japonesas, é o principal ingrediente do "fugu". Apesar de o veneno ser letal para humanos, o prato mantém uma pequena quantidade dele - o suficiente apenas para deixar a boca dormente. Por isso, desde os anos 1950 é necessária uma licença especial do governo japonês para servir o prato. Vai que o chef erra na mão...

Fonte: Guia dos Curiosos
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sábado, 26 de novembro de 2011

O que é o caviar?

Desconhecido e cobiçado, o caviar era alimento básico dos pescadores pobres americanos (Delaware) e Europa (França, Alemanha e Rússia). A pesca predatória acabou com o esturjão americano, francês e alemão. Hoje, países em volta do mar Cáspio produzem o caviar tradicional, e experiências de cultivo podem ser encontradas até no Uruguai, que abastece o mercado brasileiro.

O caviar consiste em ovas de esturjão preservadas com sal. É preparado removendo as massas de ovos de peixes frescos acabados de serem capturados. São cuidadosamente passados através de uma malha fina para separar os ovos e remover pedaços de tecido e gorduras. Ao mesmo tempo, 4 a 6 % de sal é adicionado para preservar os ovos e dar-lhe sabor. A maioria é produzido na Rússia e Irã a partir de peixes capturados no Mar Cáspio, no Mar negro e no mar de Azov.

É qualificado de acordo com o tamanho dos ovos e o seu processamento. A qualidade é designada para cada tipo de esturjão dos quais os ovos são retirados. As espécies de esturjão (Família Acipenseridae) que produzem caviar são, por ordem de tamanho, Beluga (Huso huso), Osetra (Acipenser gueldenstaedtii colchicus), e Sevruga (Acipenser stellatus).

O produto de qualidade mais baixa é feito através de ovos imaturos e danificados que possuem uma maior quantidade de sal e são prensados. Este caviar “payusnaya” (caviar prensado) é preferido por alguns, pelo seu sabor mais intenso.

O esturjão e tipos de caviar

Existem 24 espécies de esturjão em todo o mundo. Cinco destas espécies vivem no Mar Cáspio, mas apenas três são utilizadas para fabricar caviar. As três espécies de esturjão utilizadas são a beluga, a osetra, e a sevruga. Estas três dão-nos cerca de 90% da produção mundial de caviar. O caviar de beluga é o de maiores dimensões, entre o cinzento claro e escuro. É muito valioso pelos seus grânulos largos e pele delicada. O caviar de osetra varia entre um cinzento acastanhado escuro e o dourado. É a única variedade de caviar com um sabor único a noz. O caviar de sevruga, é o de menores dimensões, a sua cor é preto esverdeada, e com grãos muito finos.

Como é diferenciado o caviar?

Os fatores considerados para a determinação da qualidade do caviar são essencialmente a uniformidade e a consistência dos grãos, o tamanho, a cor, o odor, o sabor, o brilho, a firmeza e a vulnerabilidade da pele dos ovos.

Grau 1 – Caviar de grau 1 é caviar que idealmente combina todas as propriedades: tem de ser firme, grâos largos, delicado, intacto, de cor e sabor finos.

Grau 2 – Caviar de grau 2 é caviar também fresco com tamanho de grãos normal, muito boa cor e sabor refinado.

Caviar prensado – Neste grau, efeitos externos causaram a fratura da pele de mais de 35% dos ovos antes de estes serem removidos do peixe. Então, este caviar é tratado de forma diferente do grau 1 e 2. Consiste em ovos misturados de osetra e sevruga. Esta mistura de ovos, usualmente de aspecto leitoso, é aquecida a 38ºC, numa solução salina e misturada até absorver o sal e voltar à sua cor natural. Depois, é colocado em recipientes onde é prensado para remover o excesso de sal e gordura. O caviar prensado contém quatro vezes mais ovos que caviar fresco da mesma dimensão, devido a ser necessário quatro porções de caviar fresco para produzir uma porção de prensado. A pasta preta resultante tem um sabor muito concentrado.

Preparação do caviar

Os ovos frescos de caviar são preparados a partir das ovas de uma fêmea de esturjão. Os esturjões são capturados em redes e trazidos de volta para o laboratório de pesca, ainda vivos. Aqui são anestesiados, não mortos, e o conteúdo das ovas extraído. O pescador cuidadosamente anestesia o peixe dando-lhe uma pancada num local específico, abaixo da cabeça. Os ovos devem ser retirados enquanto o peixe ainda está vivo. Se o peixe experiência o stresse da morte, liberta uma substância química para os ovos que estraga o caviar dando-lhe um sabor amargo.

Quando os ovos de beluga são retirados desta para fabricar o caviar de qualidade mais elevada (grau 1), este é processado manualmente. Os peixes são colocados sob uma rede de malha de tamanho específico com um tubo por baixo. Os ovos são retirados ao fazer um corte com uma faca pontiaguda no esturjão. Então os sacos de ovos são rompidos e os ovos são passados por malhas de diferentes dimensões de forma a separar os grãos de diferentes tamanhos. O processo separa também os ovos do tecido circundante.

Quando todos os ovos são recolhidos, colocam-se num recipiente, e sal seco é adicionado e cuidadosamente misturado com os ovos. Os ovos são depois empacotados devidamente, consoantes o seu grau de qualidade. Estão então preparados para comer ou serem guardados num frigorífico.

Fonte: http://www.drashirleydecampos.com.br; http://www.charutosebebidas.com.br
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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Origem do termo "Restaurante"

O termo restaurante (do francês restaurant) surgiu no século XVI, com o significado de "comida restauradora", e se referia especificamente a uma sopa. O uso moderno da palavra surgiu por volta de 1765 quando um parisiense conhecido por Boulanger (sobrenome comum, mas que significa padeiro em francês) abriu seu estabelecimento.

O primeiro restaurante como o conhecemos (com clientes escolhendo porções individuais em um cardápio, aguardando em suas mesas, com horários fixos ou não) foi o "Grande Taverne de Londres", fundado em 1782 por Antoine Beauvilliers, na rua de Richelieu, em Paris, que permaneceu 20 anos sem rival.

Porém, segundo o Guiness Book, o restaurante mais antigo do mundo e ainda em funcionamento fica na Espanha, na calle de Cuchileros 17, Plaza Mayor (Madrid). Trata-se do Sobrino de Botín que fuciona ininterruptamente desde 1725, embora nos primeiros anos não fosse exatamente um restaurante, mas uma estalagem que recebia viajantes, mercadores, tropeiros. Pertencia ao cozinheiro francês Jean Botín e não ficava nesse endereço atual, mas na Plaza de Herradores, longe dali. Candido Remis, sobrinho do primeiro dono, batizou a casa com o nome atual, Sobrino de Botín.[1]

Apesar das pousadas e tavernas serem conhecidas desde a antigüidade, estes estabelecimentos eram voltados a viajantes e, em geral, o povo das suas cidades raramente se alimentavam lá. O restaurante se firmou na França após a Revolução Francesa destituir a aristocracia, deixando um contingente de serviçais hábeis no trato com os alimentos, ao mesmo tempo em que muitos provincianos chegavam à cidade sem pessoas para cozinhar para elas, nem cartas de apresentação às famílias locais. O encontro desses dois públicos deu origem ao hábito de se fazer refeições fora de casa. Neste período, o chef Marie-Antoine Carême, segundo muitos o fundador da moderna culinária francesa, prosperou, se tornando conhecido como o "cozinheiro dos reis e o rei dos cozinheiros".

Os restaurantes proliferaram rapidamente nos Estados Unidos, com a abertura do primeiro Jullien's Restaurator em Boston, em 1794, e espalharam-se posteriormente. Contudo, muitos continuaram com a abordagem habitual do "serviço à francesa", providenciando uma refeição partilhada na mesa onde os clientes serviam-se eles próprios, o que os encorajava a comer com rapidez. O estilo moderno formal de jantar, onde os clientes são servidos com a comida já preparada num prato, é conhecido como Service à la russe, pois consta ter sido introduzido em França pelo princípe russo Kurakin cerca de 1810, de onde se espalhou para Inglaterra e outros países.

Fonte: http://www.pizzarellasaobento.com.br
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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Alho: um santo remédio

O alho (allium sativum l.) é membro da família das cebolas e tem sido cultivado por milhares de anos. É usado largamente por seu atributo culinário e medicinal. À medida que nos tornamos mais acostumados ao seu sabor, e nos tornamos conhecedores dos múltiplos benefícios que comê-lo traz à saúde, a popularidade desta especiaria tem crescido.

A maioria das espécies cresce em clima ameno. As espécies nativas em clima amenos e transportadas para clima frio, normalmente não se desenvolvem bem e quase sempre apresentam um sabor excessivamente forte. O alho é uma espécie de planta adaptável a diversos climas, entretanto, e ao longo de milhares de anos, foram desenvolvidas variedades que crescem bem em clima frio e sempre com um sabor melhor.

Está disponível o ano inteiro, e sob diversas formas além do alho fresco, como em pó, em flocos, óleo ou purê.

Benefícios à saúde

As propriedades medicinais e os benefícios que o alho traz à saúde são de há muito conhecidas. O alho tem sido considerado a "maravilha das drogas" herbáticas, com a reputação folclórica de "curar desde um simples resfriado até a peste bubônica".

Tem sido muito usado na medicina fitoterápica. Cru, tem sido aplicado no tratamento de alguns sintomas da acne, e há algumas evidencias de que pode ajudar na administração dos níveis de colesterol. Pode ser usado até como repelente natural de mosquitos.

Em geral, quanto mais forte o seu sabor maior é o teor de enxofre, portanto, maior o seu valor medicinal. Algumas pessoas sugerem que o alho orgânico tende a ter mais enxofre ainda.

Alguns preferem consumir os suplementos do alho (pílulas e cápsulas) o que evita seu hálito.

A ciência moderna mostrou que o alho é um poderoso antibiótico, embora de ação generalizado, não específica a algum tipo de infecção, com a grande vantagem de que o organismo parece não desenvolver resistência conta ele, o que possibilita um benefício à saúde e capacidade curativa contínua, ao longo do tempo.

Antioxidante

Dois estudos mostram que o alho - especialmente o envelhecido - podem ter um poderoso efeito ante oxidante. Os antioxidantes ajudam a proteger o corpo contra os "radicais livres".

Anticoagulante

Pela sua característica anticoagulante, é recomendável para pessoas com pressão arterial elevada, não sendo recomendado o seu consumo pra pessoas recém submetidas a cirurgias.

Desobstrui as vias respiratórias

Por na boca um dente de alho cru, levemente ferido, desobstrui as vias respiratórias, sendo possível até que sejam repelidas crises de asma.

Efeitos colaterais

1) Quando consumido cru e em grande quantidade pode trazer problemas ao sistema digestivo; 2) Pela sua característica anticoagulante, não é recomendado o seu consumo pra pessoas recém submetidas a cirurgias; 3) Alergias ao alho podem apresentar ressecamento da pele, elevação da temperatura do corpo (estado febril) e dor de cabeça.

Você sabia?

O alho elefante não é realmente alho e seu sabor é muito mais moderado que o do alho branco.

Fonte: http://www.guiadecachoeiras.com.br/conteudo.php?codigo=308&tipo=
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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Como é feita a salsicha?

A salsicha mais comum, usada em cachorros-quentes e outras receitas populares, é feita em linhas de produção automatizadas, praticamente sem contato humano e com etapas rígidas de higienização. Isso desmente o mito de que as fábricas de salsichas ainda são ambientes repugnantes, com sangue e gordura escorrendo por todos os lados. Essa idéia se disseminou principalmente pela célebre frase do chanceler alemão Otto von Bismarck (1815-1898), que dizia que as pessoas nunca deveriam saber como são feitas as salsichas e as leis.

Na verdade, a única parte do processo que pode afetar os estômagos mais sensíveis é a hora da escolha dos ingredientes, já que essa iguaria é feita com carne picada ou moída de qualquer pedaço de boi, porco ou frango. “Geralmente, o que entra nessa mistura são as sobras dos cortes tradicionais e partes pouco apreciadas, como as bochechas e as vísceras de bovinos e suínos”, diz a engenheira de alimentos Eunice Yamada, do Instituto de Tecnologia de Alimentos de Campinas (SP).

Entretanto, a receita costuma mudar um pouco de acordo com o tipo de produto. “Quando a salsicha é de frango ou de peru, a carne aproveitada na fabricação é aquela que fica grudada nos ossos após a retirada das peças principais, como o peito, a coxa e a sobrecoxa”, afirma outra engenheira de alimentos, Carmen Castillo, da Universidade de São Paulo (USP).

Mistura animal

Restos de carnes de boi, de porco e de frango são os ingredientes principais do produto:

1. A matéria-prima da salsicha é a chamada carne industrial, composta principalmente de sobras e aparas dos cortes tradicionais e de regiões pouco valorizadas de boi, frango e porco. Na primeira etapa da produção, as peças congeladas são cortadas em pedaços bem pequenos por um conjunto de máquinas automáticas

2. Depois de retalhadas, as carnes passam por um aparelho chamado cutter, que transforma a mistura em uma espécie de farelo homogêneo. O passo seguinte é juntar à matéria-prima doses de sal, amido de milho, temperos e conservantes (como nitrito de sódio), que dão uma coloração rosada à mistura. A receita fica então com cerca de 55% de carne e 45% de outros ingredientes

3. O processo de embutimento propriamente dito começa assim que a pasta sai do cutter. A mistura é usada para encher as tripas, que podem ser naturais (como intestinos de carneiro, por exemplo) ou artificiais, feitas de plástico ou celulose, com diâmetro médio de 2 centímetros. Depois de preenchidas, as tripas são torcidas ou amarradas mecanicamente

4. Já fechadas, as salsichas ficam por meia hora em uma estufa a 80 ºC. Um termômetro controla a temperatura, avisando a hora de interromper o cozimento, quando o interior da salsicha chegar a 70 ºC. A técnica é um pouco diferente para as salsichas defumadas, mergulhadas nessa etapa em um líquido com essência de madeira, que confere o sabor característico ao produto

5. Depois do cozimento, as salsichas são resfriadas com uma ducha de água gelada por cerca de 20 minutos, matando microrganismos que sobreviveram ao calor da estufa. O resfriamento também desprende a tripa de plástico, mas a salsicha mantém sua forma porque as proteínas da carne coagulam durante o cozimento, criando uma fina camada externa que sustenta o formato do produto

6. A essa altura, a salsicha até já poderia ser consumida, mas ela ainda passa pelo processo de tingimento, para melhorar o aspecto do produto. Nessa hora, ela é mergulhada por dois minutos em um tanque com uma solução de urucum, um corante natural. Depois, um banho de ácido fosfórico ajuda a fixar a cor vermelha

7. Na última fase da produção, as salsichas são embaladas a vácuo, para garantir a conservação por um período maior. Antes de comê-las, entretanto, é recomendável ferver o produto, para se livrar de microrganismos que eventualmente tenham resistido aos processos de cozimento e de choque térmico

Fonte: mundoestranho.abril.com.br
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