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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Glutamato monossódico

O glutamato monossódico, também conhecido como glutamato de sódio ou MSG (em inglês: monosodium glutamate), é o sal sódico do ácido glutâmico, um dos aminoácidos não essenciais mais abundantes que ocorrem na natureza. É usado como realçador de sabor em alimentos industrializados, como bolachas e salgadinhos. Ele também pode ser usado como um tipo de tempero.

É feito de proteína vegetal hidrolisada ou da fermentação da glicose. O problema é que, embora ele tenha sido liberado por órgãos como o FDA (Food and Drug Administration, que supervisiona a produção e o comércio de alimentos e drogas nos EUA), há estudos que o associam à obesidade.

"Nossas descobertas sugerem que quem tem um alto consumo dessa substância apresenta risco elevado de desenvolver sobrepeso ou obesidade", explica o professor Ka He, da Universidade da Carolina do Norte, EUA.

Há ainda evidências de que o glutamato também possa desencadear crises de enxaqueca, reações alérgicas e até mesmo câncer. Os estudos ainda não são conclusivos, mas, em todo caso, é sempre bom moderar o consumo.

A invenção do MSG

O professor Kikunae Ikeda isolou o ácido glutâmico como uma nova substância de gosto em 1908 a partir da alga marinha Laminaria japonica, kombu, através de extração aquosa e cristalização, e chamou seu gosto de umami. Ele notou que o caldo japonês de katsuobushi e kombu tinha um gosto peculiar que não tinha sido descrito cientificamente naquela época e era diferente de doce, salgado, azedo ou amargo.

Para verificar que o glutamato ionizado era responsável pelo gosto umami, o professor Ikeda estudou as propriedades de gosto de vários sais de glutamato como glutamato de cálcio, potássio, amônio e magnésio. Todos os sais provocaram o gosto umami além de um certo gosto metálico devido aos outros minerais.

Entre esses sais, o glutamato de sódio era o mais solúvel e saboroso e cristalizava facilmente. O professor Ikeda chamou esse produto de glutamato monossódico e apresentou uma patente para produzí-lo. Os irmãos Suzuki iniciaram a produção comercial de MSG em 1909 como AJI-NO-MOTO®, que significa "a essência do sabor" em japonês. Foi a primeira vez que o glutamato monossódico foi produzido no mundo.



Fontes: Mundo Estranho; Wikipedia.
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sábado, 28 de dezembro de 2013

Feliz 2014!

Absolutamente um trauma meu e ninguém tem culpa... porém, reflitam comigo: a mídia, a rede gloriosa, invade o seio (gosto deste termo!) de nossas famílias e manda ver com "retrospectivas", que tem mais tristezas que alegria... 

Ah! Desliguem suas TVs ! Vamos abraçar nossos familiares e nossos amigos, nos divertir, ok? 

Esta é uma ideia... Agora refletindo sobre mais coisas de um Fim-de-Ano... continuo com a reflexão... Aah! Achei agora:

Aqui em Balneário Camboriú, há um festival tremendo de fogos-de-artifícios toda passagem de ano. É coisa muito linda! O que não entendo é esse pessoal daqui, que desde o Natal, fica lançando foguetes, bombinhas, rojões, que é de uma pobreza, uma estupidez, que só faz barulho, que enlouquecem cães, gatos e este vosso redator...

FELIZ 2014!

   





FELIZ 2014!
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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Por que soluçamos?

O soluço é uma contração involuntária do diafragma - músculo que separa o tórax do abdome, localizado logo abaixo do pulmão. Esse músculo, responsável pelo controle da respiração, é acionado pelo chamado nervo frênico, também relacionado com o soluço. 

A contração costuma ocorrer várias vezes seguidas, separadas por um curto intervalo de tempo (às vezes, menos de um segundo) e pode se prolongar por vários dias.

Elas são seguidas de um fechamento repentino da glote (espécie de tampa da laringe) que corta subitamente a passagem de ar da boca para os pulmões e faz vibrar as cordas vocais, provocando o som característico do soluço.

Sua principal causa é a irritação do nervo frênico - mas, na maioria das vezes, não é possível identificar o que causou essa irritação. "Sabemos que mudanças abruptas de temperatura desencadeiam soluços.

Outra causa pode ser uma irritação do esôfago (a entrada do estômago)", afirma o clínico geral do Hospital das Clínicas de São Paulo, Arnaldo Lichtenstein. Uma das principais causas dessa irritação é um refluxo de ácido estomacal, que ocorre, por exemplo, numa hérnia de hiato (orifício de passagem, no esôfago, entre o tórax e o estômago). Nesse caso, o ângulo fechado que serviria de impedimento para o refluxo se desfaz e o ácido acaba atacando o esôfago. A irritação, por sua vez, faz o nervo frênico disparar a contração do soluço.

Não é lenda que um bom susto pode curar um ataque de soluços, pois faz o organismo liberar adrenalina, que ativa o nervo frênico, fazendo-o interromper as contrações. Mas um copo de água gelada, que tem o mesmo efeito, também pode ajudar.

Reflexo incontrolável - Irritações são a principal causa do soluço - que, uma vez disparado, pode durar horas e até dias.

1. A irritação do esôfago (na boca do estômago) é uma das causas mais comuns do soluço.

2. O reflexo é disparado pelo nervo frênico, que aciona a contração do diafragma (plexo solar). A contração se repete seguidas vezes - podendo durar até mais que um dia.

3. Com a contração do diafragma, a laringe (na garganta) se fecha, prendendo o ar. Esse segundo reflexo faz as cordas vocais vibrarem, causando o ruído típico do soluço.


Fonte: Mundo Estranho
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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Cheirinho de Natal


Um trabalho artesanal (bem simples), um passatempo desta tarde, da irmãzinha Ivana e da minha Cleusa (a dupla de artistas mais famosa da região sul de Itajaí). Ficou lindo! Mais um Natal, que promete mais união, esperança de dias melhores, amor e compreensão entre as pessoas, pelo menos é o que a gente almeja em todo fim-de-ano... Mas o papai-noel, colocado na base de uma ráfia, na última foto, elas compraram numa loja de “1,99”, eh eh eh eh eh...



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domingo, 27 de outubro de 2013

Ambrósio Paré, o Pai da Cirurgia

Naquela época, em que os médicos só possuíam, revestida de frases gregas e latinas, uma ignorância extrema, Ambrósio Paré oferece quase o aspecto de um revolucionário. Os doutores em medicina desdenhavam os cirurgiões, que eram, para eles, simples “sangradores” e barbeiros, e eis que, num cúmulo de audácia, Ambrósio Paré, de humilde origem, servindo sob as ordens de um desses barbeiros, arvorava-se a entendido na matéria, e sem saber escrever em latim!

Por ter abandonado velhas rotinas e graças a uma longa experiência de sessenta anos, Paré fez importantes e decisivas descobertas e, ao passo que seus ferrenhos detratores jazem hoje esquecidos, sepultados nos seus alfarrábios latinos, o “pai da cirurgia” é nome atual, sempre citado e sempre respeitado.

Foi Ambrósio Paré quem ousou praticar a primeira desarticulação do cotovelo, e os cirurgiões modernos lhe devem a prática da ligadura das artérias, feita por ele, pela primeira vez, em pleno campo de batalha. Não podendo usar o cautério, então em voga, talvez porque lhe faltassem no momento meios materiais, Ambrósio Paré teve a ideia de ligar as artérias. E o êxito foi absoluto.

Ainda hoje é usado esse processo de estancamento de hemorragias. Ambrósio foi lutador. Para receber o título de doutor, teve de empenhar-se em tenaz campanha. Na Idade de 44 anos, após vinte anos de prática, defendeu tese. Nos relatórios da Faculdade, em Paris, lê-se a indignação que causou o seu latim, e consta que “somente em consideração ao rei”, ele foi aceito. Foi-lhe, todavia, imposta uma condição: tinha que estudar o latim, tinha que se aperfeiçoar.

Naquela época, médico que não falasse, receitasse e escrevesse em latim, não era médico...

A posteridade ignora se Paré estudou, mesmo, o idioma de Ovídio, Cícero e Virgílio. Sabe, contudo, que seu nome é respeitado como um símbolo e acatado por todos aqueles que têm feito da cirurgia, hoje tão adiantada, sua honrosa profissão.

Ambrósio Paré foi cirurgião titular dos reis Henrique II e de seus três filhos, que se sucederam no trono da França: Francisco II, Carlos IX e Henrique III.


Fonte: Almanaque d'o Tico-Tico - 1955.
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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Quando começou o uso do óculos?

Quando os homens começaram a usar óculos? A invenção dos óculos, é dessas como a bússola, a imprensa, a pólvora - sobre cuja paternidade há mais de uma suposição. A História dos óculos está diretamente ligada à História do cristal, e muitos séculos já tinham se passado desde que o homem começara a usar lentes com armações, para compensar algumas deficiências da vista, quando foi descoberto um sistema eficaz de fundição de vidro ótico satisfatório à indústria dos opticistas.

A preparação do cristal comum era do conhecimento das primeiras civilizações do Oriente e do Mediterrâneo; atribui-se geralmente aos fenícios a invenção do vidro, mas há historiadores que afirmam que aquela arte não era privilégio dos engenhosos "filhos de Moloch”.

Sabe-se que 4.000 anos antes de Cristo conheciam os egípcios um técnica de, em alta temperatura, transformar o cristal em massa vítrea a fim de o empregarem na manufatura de vasos, garrafas, objetos de adorno pessoal e outros artigos de vidro. Não há, porém, notícia de que eles obtivessem a fusão do cristal para usos óticos.

Somente no ano de 1800 da nossa era o suíço Luís Guinand descobriu um modo de preparar grandes blocos de cristal próprio para lentes de óculos, fundindo-os (os blocos) homogeneamente. Aos trabalhos de Guinand seguiram-se os do alemão Utzschneider, em 1806, e a indústria ótica quase chegou à perfeição com as experiências de Joseph Fraunenhofer — o inventor do espectrômetro.

Fraunenhofer discriminou os sete elementos químicos contidos no vidro e que eram apenas suspeitados pelos cientistas antigos: oxigênio, sódio, alumínio, silício, potássio, cálcio e chumbo. A fundição científica do vidro também não deve pouco às pesquisas e trabalhos práticos de um sacerdote inglês de nome Hacout.

Consta que quando Marco Polo visitou a China em 1269, admirou-se ao ver os súditos de Cublai-Cã, suprindo com vidros adequados certas anomalias oculares. Parece mesmo que em época mais remota, aí pelo quinto século antes de Cristo, os contemporâneos de Kon-fug-tse já usavam óculos, rudimentalíssimos  é de crer-se, para melhoria da visão. Mas, as toscas lentes dos chineses estavam longe de prestar o auxílio requerido realmente pela vista, e seus óculos, ou como se chamassem, tinham principalmente caráter de amuleto.

Na Europa, fizeram os óculos sua entrada pelos fins do século XIII; e o grande sábio inglês Roger Bacon, ao falecer, em 1294, legou à civilização, entre seus muitos escritos, preciosas informações sobre lentes de aumento. No entanto, no terreno prático, considera-se “Pai dos óculos” o italiano Salvino D’Armato. Comprova esse asserto uma lápide existente na Igreja de Santa Maria Maior, em Florença, com a seguinte inscrição, em italiano: “Aqui jaz Salvino D’Armato, dos Armati de Florença, inventor dos óculos. Deus lhe perdoe os pecados. Faleceu em 1317.” Na mesma época, viveu em Pisa, no Convento de Santa Catarina, um frade dominicano chamado Alexandre de Spina; foi também um dos primeiros construtores de óculos, conforme atestam antigas crônicas que relatam sua morte, em 1313.

Nascido na Itália, passou o invento para a Alemanha, situando-se em Nuremberg o centro irradiador do fabrico de óculos; multiplicaram-se os artífices e, ao findar a Idade Média, a profissão de fazedor de óculos era tão comum como a de ferreiro ou carpinteiro, especialmente na Holanda e na Inglaterra, onde, em meados do século XVII, se fundou a primeira Real Sociedade de fabricantes de óculos.

Não será exagero dizer-se que a esses modestos obreiros muito deve a Astronomia, pois os modernos instrumentos astroscópicos, de certo modo, são o resultado das observações, casuais ou propositadas, feitas por aqueles constantes manuseadores de lentes e cristais; e, direta ou indiretamente, os atuais telescópios-gigantes prendem-se aos experimentos desses bem antigos fabricantes de óculos.

No princípio do século XVII vivia na pequena cidade de Midelburg, Holanda, um polidor de lentes, Hans Lipershey. Conta-se que um dia, deixando abandonada a oficina, nela entraram seus dois filhos pequenos, um casal. Mexe aqui, mexe acolá, os dois curiosos garotos, ao acaso pegaram duas lentes: uma que, refratando as imagens, diminui-as; outra que as aumentava. Olhando pela janela através dessas lentes unidas, os meninos notaram que a torre da igreja distante se aproximava — como se a igreja se achasse à metade da distância real.

Quando Lipershey chegou, as crianças lhe descreveram o novo passatempo; Hans levou em consideração a descoberta dos filhos e tanto estudou o assunto que acabou inventando uma luneta telescópica. Lenda ou história verídica? O fato é que foi essa luneta a avó dos formidáveis instrumentos de hoje, como o de Mount-Wilson, nos Estados Unidos. Lipershey construiu a sua luneta em 1608, tendo recebido preciosas lições do matemático Adrius Metius durante a feitura. O inventor presenteou com seu óculo os Estados Gerais e logo em seguida aprontou outro aparelho, este binocular.

Coevo de Hans Lipershey é o ótico Zacarias Jansen, que também merece lugar de relevo entre os primeiros construtores de telescópios. Houve mesmo, durante certo tempo, dúvidas sobre qual dos dois tinha a primazia na Invenção; sabe-se hoje, porém, com certeza, que se deve ao primeiro a autoria do invento.

A invenção de Lipershey divulgou-se na Holanda, na França e na Itália; sua descrição chegou até aos ouvidos de Galileu Galilei, naquela época em Pádua (1609). Baseado nos mesmos princípios do holandês, Galileu construiu, em um dia, um rudimentar telescópio e, ao observar com ele pela primeira vez os céus, descobriu três dos satélites de Júpiter (1610).

De lá para cá, tanto os óculos como os mais instrumentos óticos vêm sofrendo contínuas modificações. Em vez dos pesados, duros e grossos cristais usados remotamente pelos orientais, empregam-se hodiernamente blocos de vidro, brancos ou de cores, segundo o destino e seus componentes são mais ou menos os seguintes: ácido silícico, carbonato de sódio, carbonato hidratado de potassa, carbonato de cal, óxido de chumbo, óxido de alumínio, hidratado, ácido bórico, óxido de zinco e nitrato de bário.

Há ainda os outros elementos e compostos, segredos dos fabricantes para melhorarem seus produtos, porque o interesse das fábricas é sempre conseguir melhores lentes, para atenderem ao crescente uso de óculos.
A. D. LINO
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Fonte: Almanaque d'o Tico-Tico - 1955.
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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

A história das horas

Os homens tiveram muito tarde a ideia de dividir o dia. Para fazer aproximadamente a conta do tempo que havia passado, primitivamente eles se serviam da observação da sombra das árvores; pela manhã, eram os animais domésticos que, pela sua atividade, anunciavam que o dia já começara.

Uma espécie de divisão foi criada na Grécia, pela qual se distinguia a manhã, o meio do dia, o começo da noite e o fim da noite. Os persas, um pouco mais tarde, estabeleceram cinco partes para o dia, a saber: a aurora, que ia do meio da noite até o sair do sol; o tempo do sacrifício, que ia do romper da alva até o meio-dia; a luz-plena, indo do meio-dia até o por do sol; o nascer dos astros e, para terminar, o ciclo ou período das orações.

No começo da era romana, distinguia-se o diluculum ou "ponto do dia"; o mane ou manhã; o ad-meridium, cerca do meio dia; o de meridie, ou depois do meio-dia; o suprema, que correspondia ao por do sol; o prima fax, momento em que se acendia a primeira tocha; o intempesta nox, ou noite profunda; e o gallicinium, marcado pelo primeiro canto do gado. É a esse sistema que devemos as nossas divisões imprecisas de manhã, tarde e noite.

O tempo estando dividido conforme o aspecto do céu, os dias eram desiguais e sua duração variava conforme a estação. Foram os caldeus que, mais ou menos 800 a. C., efetuaram um sistema de divisão independente, no qual o tempo decorrido era medido não mais em relação a posição dos astros, mas relativamente à duração do escoamento da água num relógio hidráulico. O dia, a princípio, foi dividido em 60 horas, cada uma dividida em 60 minutos.

Os hebreus imitaram os caldeus, mas dividiram seu dia em 8 horas apenas, cada uma das quais correspondia a 3 das nossas atuais. O cálculo era feito por especialistas e funcionários do governo que eram encarregados de sair anunciando ao público o começo de cada hora. Esse costume passou até a França, onde, na Idade Média, os vigilantes percorriam as ruas para fazer saber aos moradores locais que era chegada a hora de dormir.

Os caldeus, algum tempo depois, melhoraram sua invenção, pondo de parte as 60 horas e adotando 12 horas, mas mantendo a divisão destas em 60 minutos. A duração de cada minuto foi, assim, sensivelmente aumentada e foi então possível criar um sub-múltiplo, o segundo, que permitiu apreciar a duração do tempo com maior precisão. Logo depois passou-se a contar 12 horas de dia e 12 horas de noite e é esse sistema que, depois de ter sido adotado pelos gregos e romanos, permanece até hoje.

Ele não foi abandonado senão durante a República Francesa, em que se adotou um dia de 20 horas divididas cada uma em 100 minutos.

Para dizer a verdade, minutos e segundos, até o século II, não foram utilizados senão pelos sábios, e pela falta de instrumentos de precisão, a gente do povo se contentava com a hora aproximada dada pelos quadrantes solares. A moda fez voltar o uso da clepsidra, depois que o califa Harun Al Rachid ofereceu um desses relógios de água como presente a Carlos Magno.

Entretanto o relógio solar tinha feito rápidos progressos e houve até alguns de bolso, fabricados pelos gauleses. Eram constituídos por um pequeno disco de marfim de 6 a 7 cm de diâmetro, ostentando um quadrante graduado no qual uma pequena haste, suscetível de ser erguida ou baixada, projetava sua sombra. Na época dos grandes viajantes, fabricavam-se instrumentos mais precisos, dando as diferenças de horas conforme as latitudes.

Esses relógios foram utilizados até o fim da idade Média, época em que apareceram os relógios mecânicos.

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Fonte: Almanaque d'o Tico-Tico - 1957.
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A cura dos cabelos brancos

Um grupo de cientistas anunciou ter descoberto uma forma de "curar" cabelos grisalhos ou brancos com um remédio.

Eles chegaram ao tratamento após descobrir, em 2009, a causa do aparecimento dos cabelos brancos - um processo de envelhecimento conhecido como "estresse oxidativo".

Conforme envelhecemos, nosso cabelo acumula peróxido de hidrogênio (que em solução aquosa é conhecido comercialmente como água oxigenada), um descolorante que tira a cor natural do cabelo.

O tratamento descoberto pelos pesquisadores da Universidade de Bradford, na Grã-Bretanha, e da Universidade de Greifswald, na Alemanha, consegue remover esse peróxido de hidrogênio.

O estudo foi publicado na última edição da publicação especializada Faseb, publicada pela Federação das Sociedades Americanas para Biologia Experimental.

Vitiligo

A equipe de pesquisadores testou o tratamento em um grupo de pacientes com vitiligo, uma doença que provoca a descoloração da pele. O problema é caracterizado pelo surgimento de manchas esbranquiçadas por causa da falta da melanina, o pigmento natural da pele. Os pesquisadores descobriram que a droga, chamada pseudocatalase modificada, é capaz de repigmentar a pele e os cílios de pacientes com vitiligo.

"Por gerações, vários remédios foram produzidos para tentar esconder os cabelos grisalhos, mas agora, pela primeira vez, um tratamento real foi desenvolvido para atacar a raiz do problema", comenta Gerald Weissmann, editor-chefe da Faseb.

Segundo ele, a descoberta é interessante não somente pela possibilidade de reverter o processo de embranquecimento dos cabelos, mas também pelo efeito nos pacientes com vitiligo.

"O desenvolvimento do tratamento efetivo para essa condição tem o potencial de melhorar radicalmente as vidas de muitas pessoas", afirma.

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Fonte: BBC Brasil.
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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Por que cães comem grama?

Por que os cães comem grama de vez em quando?

Para melhorar seu processo digestivo. "É um comportamento normal e que não deve causar preocupação", afirma o veterinário Mauro Lantzman, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Embora não sejam vegetarianos, os cachorros, assim como outros animais carnívoros, como gatos, lobos e raposas, possuem esse hábito. "A fibra presente na grama ingerida pelo cão tanto melhora seu trânsito intestinal quanto provoca vômito no caso de o animal ter ingerido algum alimento que não lhe fez bem", diz Mauro. Isso acontece porque os vegetais têm a capacidade de irritar o estômago canino e provocar a rejeição daquilo que está causando náusea e dor, como alimentos impróprios e estragados.

Os gatos também podem comer grama para expulsar do estômago, por meio do vômito, tufos de pêlo ingeridos durante as lambidas no próprio corpo. Já a ingestão de terra por totós e bichanos é um sintoma característico de deficiência de sais minerais (inclusive cálcio e fósforo) na dieta.

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Fonte: Mundo Estranho
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domingo, 12 de maio de 2013

Dia das Mães

No Brasil, o Dia das mães é comemorado sempre no segundo domingo de maio (de acordo com decreto assinado em 1932 pelo presidente Getúlio Vargas). É uma data especial, pois as mães recebem presentes e lembranças de seus filhos. Já se tornou uma tradição esta data comemorativa. Vamos entender um pouco mais sobre a história do Dia das Mães.

Encontramos na Grécia Antiga os primeiros indícios de comemoração desta data. Os gregos prestavam homenagens a deusa Reia, mãe comum de todos os seres. Neste dia, os  gregos faziam ofertas, oferecendo presentes, além de prestarem  homenagens à deusa.

Os romanos, que também eram politeístas e seguiam uma religião muita parecida com a grega, faziam este tipo de celebração. Em Roma, durava cerca de 3 dias ( entre 15 a 18 de março). Também eram realizadas festas em homenagem a Cibele,  mãe dos deuses.

Porém, a comemoração tomou um caráter cristão somente nos primórdios do cristianismo. Era uma celebração realizada  em homenagem a Virgem Maria, a mãe de Jesus.

Mas uma comemoração mais semelhante a dos dias atuais podemos encontrar na Inglaterra do século XVII. Era o “Domingo das Mães”.  Durante as missas, os filhos entregavam presentes para suas mães. Aqueles filhos que trabalhavam longe de casa, ganhavam o dia para poderem visitar suas mães. Portanto, era um dia destinado a visitar as mães e dar presentes, muito parecido com que fazemos atualmente.

Nos Estados Unidos, a ideia de criar uma data em homenagem às mães foi proposta, em 1904, por Anna Jarvis. A ideia de Anna era criar uma data em homenagem a sua mãe que havia sido um exemplo de mulher, pois havia prestado serviços comunitários durante a Guerra Civil Americana. Seus pedidos e sua campanha deram certo e a data foi oficializada, em 1914, pelo Congresso Norte-Americano. A lei, que declarou o Dia das Mães como festa nacional,  foi aprovada pelo presidente Woodrow Wilson. Após esta iniciativa, muitos outros países seguiram o exemplo e incluíram a data no calendário.

Após estes eventos, a data espalhou-se pelo mundo todo, porém ganhando um caráter comercial. A essência da data estava sendo esquecida e foco passou a ser a compra de presentes, ditado pelas lojas como objetivos meramente comerciais. Este fato desagradou Anna Jarvis, que estava muito desapontada em ver que o caráter de solidariedade e amor da data estavam se perdendo. Ela tentou modificar tudo isso. Em 1923, liderou uma campanha contra a comercialização desta data. Embora com muita repercussão, a campanha pouco conseguiu mudar.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/historia_dia_das_maes.htm 
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quinta-feira, 9 de maio de 2013

Droga metaboliza álcool em instantes

Cientistas americanos criam medicamento que metaboliza o álcool em instantes.  

Aos que costumam passar dos limites ao consumir bebidas alcoólicas, há uma esperança. Cientistas americanos criaram uma droga que pode deixar ratos sóbrios em instantes, no entanto, a descoberta ainda não está pronta para ser testada em humanos. Os dados são do jornal Daily Mail.

Yunfeng Lu, professor da Universidade da Califórnia, e Cheng Ji, professor da Universidade do Sul da Califórnia, desenvolveram um coquetel de enzimas que metabolizam o álcool. Os animais embriagados que receberam injeção com o produto ficaram sóbrios mais rapidamente do que o restante.

Lu acredita que, no futuro, o medicamento possa ser encontrado em forma de pílula. “Seria quase como ter milhões de unidades de células hepáticas dentro do seu estômago ou intestino, ajudando a digerir o álcool”, completou.

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Fonte: Ponto a Ponto Ideias / Terra
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terça-feira, 19 de março de 2013

Abraçar é saudável

Pesquisas já apontaram que o ato de abraçar pode trazer uma série de benefícios ao organismo, e até mesmo ajuda a controlar a pressão arterial. Isso porque aumenta a quantidade do hormônio ocitocina no sangue. Mas o efeito só ocorre quando o abraço é sincero e o ato foi desejado por quem abraça. Segundo pesquisa da Universidade de Viena, na Áustria, abraçar apenas por educação pode ter o efeito contrário. As informações são do site do jornal Daily Mail.

"O efeito positivo acontece se as pessoas confiam uma nas outras, se os sentimentos associados são mútuos e se outros sinais estão incluídos. Se as pessoas não se conhecem ou o abraço não é desejado por ambos, o efeito é perdido", afirmou o neurologista Jürgen Sandkühler ao jornal.

Quando abraçamos alguém, o hormônio ocitocina, produzido pela glândula pituitária, ajuda a baixar a pressão arterial, reduzir o estresse e a ansiedade e até pode melhorar a memória. A substância é associada à criação de laços entre os humanos, que permite o comportamento social e a aproximação de pais, crianças e entre o casal.

Pares que vivem em harmonia ou mães que estão amamentando possuem altos níveis do hormônio. Outro benefício apontado decorrente do ato de abraçar é de tornar a personalidade mais suave, pois deixa a pessoa mais empática ao longo do tempo.

Já quando o abraço não é desejado, o hormônio ocitocina não é liberado e os níveis de ansiedade aumentam. "Isso pode levar ao estresse porque o desejo de distância foi rompido e o corpo secreta cortisona, o hormônio do estresse", explica o especialista.

Portanto, o estudo conclui que abraçar traz benefícios, mas que muito mais do que a frequência no gesto, o que vale é a confiança entre as pessoas. De outra maneira, é entendido como ato que causa desconforto emocional. "Todos entendem esse efeito, por exemplo, quando alguém que não conhecemos se aproxima muito sem motivo aparente. Isso é percebido como desconcertante ou até mesmo ameaçador", disse.

Fonte: Ponto a Ponto Ideias / Terra
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domingo, 3 de fevereiro de 2013

Os falsos light

Comer bem e de forma saudável é o objetivo de todas as pessoas que procuram manter a forma com base na alimentação. No entanto, ao começar uma dieta, caímos em algumas armadilhas que sabotam qualquer processo de emagrecimento, principalmente por considerar alguns alimentos como pouco calóricos, quando, na verdade, não o são.


A atenção ao rótulo de alguns alimentos é fundamental para uma alimentação balanceada, mas a propaganda de alguns produtos industrializados leva os consumidores a acreditar que determinados alimentos contêm menos calorias do que realmente têm.

Na hora de comprar o produto, a dica é comparar a quantidade de calorias, sódio e gorduras, essa é a única forma de melhorar a qualidade do que comer na hora de escolher um produto. De acordo com a nutricionista Gabriela Cuesta, uma informação importante, mas pouco divulgada é que os ingredientes no rótulo aparecem em ordem decrescente, da maior a menor quantidade. "Se o primeiro item dos ingredientes for açúcar, por exemplo, é esse o ingrediente que aparece em maior quantidade na composição do alimento".

Nos biscoitos "cream crackers" os dizeres dos rótulos estão descritos como "leve", "água e sal" e "0% gordura". Segundo a nutricionista Gabriela Marcelino, do Congelados da Sônia, eles devem ser bem avaliados comparando os valores nutricionais. "Em algumas marcas o conteúdo de sódio e gorduras está em excesso", explica.

O mesmo acontece com o queijo branco, uma vez que, dependendo do fabricante, os teores de gordura e calorias podem variar significativamente. Normalmente eles contêm menos calorias e gorduras. "A escolha mais acertada devem ser a variedade dos brancos e, depois, as versões light", afirma.

Na escolha da bebida o cuidado também deve ser redobrado. Os famosos refrigerantes "zeros" não são vantajosos para quem quer emagrecer, pois possuem sódio em excesso, o que altera a pressão arterial e provoca inchaços no corpo. Para substituí-los, o suco natural é a opção mais nutritiva. Agora, se mesmo assim existir a preferência em consumi-los, é melhor escolher as versões diet/light e os refrigerantes incolores e/ou transparentes, pois não contém corantes.

A nutricionista Marcelino ressalta ainda algumas atitudes que aparentemente ajudam a emagrecer, mas que na verdade engordam. Confira!

1) Não tomar o café da manhã. O café da manhã é a primeira refeição do dia, nela deve ter carboidratos para dar energia e fazer o cérebro funcionar, proteínas para repor células de tecidos e órgãos, vitaminas e minerais para regular as funções vitais, fibras e água para colocar o intestino para funcionar.

2) Pular uma das principais refeições do dia (almoço e jantar) para "economizar" calorias para um evento especial pode comprometer a dieta;

3) Seguir dietas da moda. Radicalismo e dietas da moda não resolverão problemas a médio e longo prazo. Caso a pessoa esteja acima do peso, um nutricionista é o ideal para auxiliá-lo.

Fonte: Vila Mulher
Texto: Paula Perdiz
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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Cemitério bizarro

Cemitério constrói banheiro em forma de caixão


Um cemitério em Millaa Millaa (Austrália) estava com grande dificuldade de obter verba municipal para construir um banheiro no local. Então decidiu agir por conta própria e com humor. Fez um banheiro em forma de um caixão!

Na porta, "RIP" (descanse em paz).

"Fizemos com a melhor das intenções", disse Pat Reynolds, presidente da Câmera de Comércio local, ao "Courier Mail".


Fonte: O Globo - pagenotfound
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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

O faraó epiléptico

Tutancâmon morreu de uma doença que o deixou com seios proeminentes? O cirurgião britânico Hutan Ashrafian, do Colégio Imperial de Londres, acredita que o faraó do antigo Egito, famoso pela sepultura encontrada quase intacta em 1922, tinha um desequilíbrio hormonal gerado por uma epilepsia do lobo temporal. O problema também lhe causava alucinações à luz do Sol, o que pode justificar a lenda de que tinha visões religiosas.

A morte do faraó, há 3 mil anos, já foi alvo de diferentes versões. Assassinato, lepra, picada de cobra e até a queda de uma biga. Para Ashrafian, porém, o segredo pode estar nos "seios" da múmia.

O tipo de epilepsia que lhe dava uma forma feminina pode tê-lo matado. Já a possibilidade de uma queda foi reforçada devido a recentes exames raios X que mostram ossos quebrados do corpo.

O cirurgião diz que esculturas e pinturas do faraó, além das de quatro homens próximos, mostram que eles possuíam seios e também quadris largos. Ele argumenta que todos morreram jovens, o que pode sugerir algum tipo de condição hereditária.

Ashrafian também encontrou pistas de associações entre dois dos faraós estudados com relatos de visões religiosas. O crescimento das mamas nos homens é denominado ginecomastia. No período de Tutancamôn, tinha-se poucas informações sobre o problema.

Fonte: Globo - Ciência
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domingo, 23 de dezembro de 2012

Encontro em Samarcanda

Reza a lenda que um rico mercador árabe, percorrendo o buliçoso mercado de Bagdá, encontra a Morte e esta o informa que dentro de três dias lhe vai levar o mais querido dos seus servos.

Aflito, o mercador chama o servo, dá-lhe um saco de moedas e ordena-lhe que viaje para Samarcanda, cidade longínqua e cosmopolita, situada na movimentada Rota da Seda, enganando assim os desígnios da Morte.

Dois dias depois, deambulando pela cidade, o mercador encontra de novo a Morte, e esta, surpreendida pergunta-lhe:

- Que estranho! Que fazes aqui?

Atrapalhado, o mercador respondeu:

- Exerço o meu mister. Porque perguntas isso? Ao que a Morte responde:

- Por nada de especial. Apenas fiquei espantada, pois tenho amanhã um encontro com o teu servo em Samarcanda e não te esperava encontrar aqui na cidade.

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Então é isso: ninguém foge ao seu destino. Um dia vai chegar a minha hora, a do caro leitor, de todo mundo: a morte é a única inevitabilidade que conhecemos a partir do dia em que nascemos.
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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

A mais antiga mensagem engarrafada



Enquanto pescava perto das Ilhas Shetland (Escócia) no último dia 12 de abril, Skipper Andrew Leaper apanhou uma garrafa em sua rede. Poluição? Nada disso: era uma mensagem escrita em 1914, confirmada recentemente pelo livro de recordes Guiness Book como a mais antiga já encontrada em uma garrafa. Ela passou 97 anos e 309 dias à deriva.

“Quando puxei as redes de volta, eu vi a boca de uma garrafa saindo por ela e a peguei rápido, antes que caísse de volta no mar”, contou Leaper, em depoimento dado no final de agosto.

A mensagem encontrada não era de um náufrago pedindo por socorro. Na verdade, ela fazia parte de um experimento científico feito em 1914 pelo Conselho de Pescaria da Escócia. Naquele ano, eles lançaram ao mar 1.890 garrafas para mapear as correntes marítimas em torno do país. Dentro de cada uma delas, havia um documento pedindo para que quem encontrasse a garrafa anotasse no papel sua data e localização e o encaminhasse de volta ao diretor do Conselho, em troca de uma pequena recompensa. Até hoje, foram encontradas apenas 315 dessas mensagens.

Em 2006, pescadores que usavam o mesmo barco que Leaper encontraram uma das garrafas, considerada até então a mais antiga. “É como ganhar duas vezes na loteria”, comparou Leaper. Os arredores das Ilhas Shetland são um local de pesca muito popular, o que tornou ainda mais improvável que o mesmo barco “encontrasse” dois objetos raros.

Esperar 97 anos para entregar uma mensagem… E você aí, reclamando que seu SMS levou horas para chegar.

Fonte: LiveScience
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sábado, 15 de dezembro de 2012

Chocólatras são mais magros

Pesquisadores americanos, da Universidade da Califórnia, em San Diego (EUA), resolveram verificar o seguinte: será que a imagem do chocolate como doce gostoso que deve ser evitado para quem quer emagrecer é verdadeira? Indícios apontam justamente na direção contrária.

O estudo foi feito com 1.000 participantes, com idades entre 20 e 85 anos. Em média, eles apresentavam Índice de Massa Corporal (IMC) de 28, o que é considerado acima do peso, mas não obesidade. Um homem de 1,80 metros de altura e 90 quilos de peso, por exemplo, tem IMC próximo a 28.

Todos os voluntários tiveram seus hábitos alimentares monitorados, com atenção especial ao consumo de chocolate. Descobriram, a princípio, que pessoas que comiam mais chocolate tendiam também a ingerir mais calorias no geral, incluindo gorduras saturadas, nas refeições regulares. Apesar disso, tendiam a ter menor peso. Mas como isso é possível?

A teoria mais aceita defende que o cacau, especialmente quando encontrado em maior quantidade (alguns chocolates têm alto índice de gordura e menos cacau), ajuda a baixar naturalmente a pressão sanguínea e o colesterol.

Os responsáveis seriam os antioxidantes encontrados no alimento. Estudos paralelos confirmam essa tese, explicando inclusive que alguns tipos de chocolate, tais como o amargo, são mais saudáveis.

Apesar disso, os cientistas garantem que uma dieta de emagrecimento à base de chocolate não deve funcionar. A famosa iguaria não deixa de conter açúcar e gordura, e ainda não há certeza sobre o que seria uma “quantidade moderada” de consumo do chocolate: a maioria das pessoas tende a exagerar, o que anula qualquer efeito de perda de peso.

Fonte: Reuters
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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

História de Cosme e Damião

São Cosme e São Damião são dois santos orientais, provavelmente martirizados em Egéia, Cilícia, Ásia Menor, região da atual Turquia, a 27 de setembro de 287, durante a perseguição do imperador Diocleciano (284-305). Historicamente, pouco se sabe sobre a vida destes dois irmãos médicos e, segundo a tradição, gêmeos. Seus restos mortais foram levados para Roma, durante o pontificado de João Félix, e depositados na igreja que tem seus nomes.

Seu culto divulgou-se intensamente pela Europa, principalmente na Itália, Flandres, França, Espanha e Portugal, onde várias igrejas foram construídas sob seu patronato.

Considerados protetores dos cirugiões, eram padroeiros de diversas confrarias, como por exemplo, a Confrérie et College de Saint Côme, fundada em Paris, em 1226, a mais famosa associação médica da Europa e que existiu até a Revolução Francesa. Nas primeiras décadas do século XIX, pagava-se na Universidade de Coimbra a quantia de 480 réis pelo registro do diploma de medicina e 100 réis pelo exame de boticário, valores devidos à Irmandade dos Santos Cosme e Damião.

Estão ligados aos cultos dos deuses da reprodução, fecundação, germinação e moléstias sexuais. No Brasil, estão mais dedicados à defender da fome, das doenças do sexo e dos partos de gêmeos. No sincretismo religioso, os jeje-nagôs os identificaram como os orixás gêmeos sudaneses Ibeiji, que são a divinização do parto duplo. No seu dia oblacional, recebem festas também no candomblé, com ofertas de alimentos e reunião de amigos para danças, comidas e bebidas. Em grego são chamados de anargiros, o que significa sem dinheiro, por nunca receberem dinheiro em troca de seus serviços. Curavam não somente pessoas, mas também animais.

Conta a tradição popular que um dia, São Damião aceitou uma pequena oferta de uma mulher chamada Paládia, a quem havia curado de uma doença. São Cosme recriminou-lhe o gesto, dizendo que não queria ser enterrado junto a ele. Quando os cristãos recolheram seus restos mortais para sepultá-los, um camelo começou a bradar com voz humana, dizendo que enterrassem os dois irmãos juntos, uma vez que Damião recebera a oferta apenas para não humilhar a pobre mulher.

Prece do serviço aos necessitados

"Deus, nosso Pai, São Cosme e São Damião passaram no mundo fazendo o bem, curando as doenças e aliviando o sofrimento de sua gente, dando confiança e esperança aos corações atribulados. Fizeram de seu ofício de médico um serviço ao próximo. Fazei, Senhor, que também nós, inspirados no exemplo de vida de São Cosme e São Damião, sirvamos os nossos semelhantes de modo desinteressado, buscando sempre o seu bem e a sua felicidade. Fazei que lutemos corajosamente pela humanização de uma medicina que coloque o homem - mente e coração, corpo e espírito - no centro de suas preocupações. Que os médicos coloquem em primeiro lugar a vida, o bem de seus pacientes, e não o lucro, a exploração do comércio da morte, visando apenas o dinheiro. Que, a exemplo de Cristo, que veio para servir e não para ser servido, colaborem para que se efetue o direito do povo de ter saúde e viver plenamente."

Nota: orem com bastante fé, porque atualmente está difícil nossos médicos e os planos de saúde (aqueles que os têm) terem algum resquício de respeito ou compaixão aos necessitados...

Fonte: Jangada Brasil.
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O primeiro dentista da história

Dente coberto por cera na parte amarela
Dente de 6,5 mil anos com cera de abelha pode ser 1º vestígio de dentista. Um osso de mandíbula com coroa foi achado na Eslovênia, no Leste Europeu. Esse material pode ter servido para diminuir a dor e sensibilidade de rachadura.

Um dente de 6,5 mil anos de idade encontrado na Eslovênia, no Leste Europeu, pode ser o vestígio mais antigo da existência de um dentista, aponta um novo estudo italiano publicado na revista científica "PLoS One". Isso porque a coroa continha um preenchimento de cera de abelha que pode ter sido aplicado para diminuir a dor e a sensibilidade da pessoa.

Os pesquisadores, liderados por Federico Bernardini e Tuniz Claudio, do Centro Internacional Abdus Salam de Física Teórica, analisaram um osso de mandíbula que incluía um dente humano.

Trabalhando em conjunto com o laboratório de física Sincrotrone Trieste e outras instituições, a equipe concluiu que a cera foi aplicada na época da morte do indivíduo, mas não é possível saber se foi antes ou depois.

Se o material foi colocado antes, provavelmente se destinou a reduzir o desconforto provocado por uma rachadura vertical nas camadas de esmalte (externa) e dentina (mais interna).

Segundo Tuniz, o desgaste severo do dente ocorreu possivelmente por um uso em atividades não alimentares, como a tecelagem, normalmente feita por mulheres do período Neolítico - entre 10 mil a.C. e 3 mil anos a.C.

Evidências odontológicas na pré-históra são escassas, por isso esse novo objeto pode ajudar a fornecer informações sobre os primeiros "consultórios" dentários. A descoberta, de acordo com Bernardini, pode ser a evidência mais antiga de odontologia e terapia paliativa dental em toda a Europa.

Fonte: G1
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