Nem todas as pintas são perigosas, nem é necessário extraí-las, mas é preciso avaliá-las constantemente. Elas preocupam, mas não deixam de ser charmosas, dependendo do lugar em que apareçam. Mas, devido à relação com o câncer de pele, vale a pena conservar as pintas? Se ocorrer uma análise regular dos sinais, realizados pelo médico dermatologista, não existe problema em mantê-las.
Nem todas as pintas oferecem perigos. Pessoas que têm muitos sinais sofrem mais riscos de contrair tumores na pele, inclusive o melanona, que pode sofrer metástese. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer, o câncer de pele corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no país, porém o melanoma representa apenas 4% desses tumores. O melanoma pode se desenvolver a partir de uma pinta perigosa, ou exposição exagerada ao sol. Já os tipos mais brandos de câncer de pele, como o carcinoma basocelular e espinocelular, não têm relação com pintas.
As associações médicas desenvolveram o padrão ABCDE para análise. A de assimetria, quando um lado difere muito do outro; B de bordas, em que os contornos são irregulares, há reentrâncias para dentro e para fora; C de cor, quando a coloração é irregular; D de diâmetro, em que acima de 6 milímetros o risco de melanoma aumenta; e E de evolução, as que possuem crescimento acelerado.
O exame é realizado em consultório, através do dermatoscópio, aparelho portátil com lentes que aumentam de 10 a 70 vezes o tamanho da pinta e que identifica sinais precoces de câncer de pele.
Mas o diagnóstico final só é dado após o exame no laboratório das células removidas da lesão. Se o câncer for detectado, o médico irá extrair a pinta e o tecido ao redor. A aplicação de quimioterapia e imunoterapia dependerá do estágio do tumor.
Fonte: Bem Star
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