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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Adesivo contra enxaqueca

Calcula-se que pelo menos uma vez na vida, todas as pessoas sentirão, no mínimo, um episódio de dor de cabeça, e entre as causas mais comuns destaca-se a enxaqueca, também conhecida por migrânea.

Este tipo de cefaleia acomete preferencialmente mulheres entre 20 a 40 anos e interfere significativamente com a qualidade de vida, altera o humor e diminui a produtividade no trabalho.

Há bastante tempo se conhecem os efeitos gastrointestinais da enxaqueca, por exemplo, a gastroparesia, que se manifesta pela diminuição da absorção de medicamentos. Assim, os que sofrem rotineiramente com o problema já perceberam que em situações de crise com muita náusea e particularmente vômitos a chance de um remédio por boca funcionar é pequena.

Pensando em uma maneira de otimizar a terapia das crises de enxaqueca, um adesivo que se coloca sobre a pele com uma substância conhecida (sumatriptano) está em fase final de testes nos Estados Unidos.

A tecnologia usada neste adesivo (patch) não é muito conhecida no Brasil. E do que se trata isto?

Este adesivo contém dois pólos, um positivo e um negativo. Na prática o que acontece é que o indivíduo sente a dor e aplica o adesivo na pele. Neste adesivo, há um pequeno botão ou dispositivo que ele aperta e, após isto, uma luz vermelha acende. É um pequeno led vermelho que acende e pisca, bastando esperar esta luz apagar (normalmente 4 horas) para que o medicamento (sumatriptano) seja liberado diretamente na corrente sanguínea e sem passar pelo tubo digestivo.

Obviamente, a ideia deste tipo de tratamento é tratar as crises, ou seja, tirar o indivíduo de um quadro agudo de dor. Mas para aquelas pessoas que sofrem de enxaqueca crônica e dores constantes (diárias ou quase diárias) a melhor estratégia é a prevenção, com remédios específicos e até tratamentos mais sofisticados.

Cabe reforçar, entretanto, que existem inúmeros tipos de cefaleia e que um profissional experiente deverá ser consultado para uma orientação adequada sobre cada tipo de dor e tratamento.

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Fonte: Vila Mulher
Texto: Jessica Moraes
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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Cigarro eletrônico e os perigos

O cigarro eletrônico é apontado como uma alternativa mais saudável do que a sua versão original, no entanto, especialistas agora afirmam que o hábito pode ser mais perigoso do que parece. As informações são do Daily Mail.

Os tubos movidos à bateria contêm um sistema de aquecimento, que transforma a nicotina em líquido em uma fumaça, que é inalada. Assim, o cigarro eletrônico produz um efeito similar ao do cigarro tradicional, mas, de acordo com os fabricantes, sem as substâncias químicas cancerígenas. No entanto, Elisabeth Pott, diretora do Federal Centre of Health Education, na Alemanha, afirma que esse método pode causar "irritação aguda do sistema resporatório".

Além disso, em 2009, a Food and Drug Administration, nos Estados Unidos, analisou os cartuchos dos cigarros eletrônicos e encontrou vestígios de diversas substâncias cancerígenas, como a nitrosamina. No entanto, os fabricantes dos produtos deste tipo afirmam que os níveis dessas substâncias nos cigarros tradicionais são muito mais elevados.

Os cigarros eletrônicos já foram banidos em países como Canadá e Austrália e alguns estados americanos.

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Fonte: Terra
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domingo, 25 de março de 2012

O ar-condicionado

Willis Carrier
Quando o engenheiro norte-americano Willis Carrier inventou o primeiro sistema de ar-condicionado, em 1902, foi dada a largada para uma grande revolução na história da indústria e ciência. Além de transformar o conceito de conforto e bem-estar, o ar condicionado tornou possíveis inúmeros avanços em áreas como saúde, pesquisa, construção civil, transporte e computação.

A história do ar condicionado iniciou no tórrido e úmido verão nova-iorquino de 1902. Uma indústria gráfica enfrentava problemas com suas impressões, pois a umidade excessiva do ar era absorvida pelo papel, resultando em imagens borradas e escuras.

O jovem engenheiro Willis Carrier acreditava que poderia reverter esse problema, por isso desenhou uma máquina que fazia o ar circular por dutos resfriados artificialmente. O processo, que controlava a temperatura e umidade da fábrica, foi o primeiro exemplo de condicionamento mecânico de ar.

Não demorou para que o sucesso da invenção se espalhasse pelo país, sendo a indústria têxtil o primeiro grande mercado para o condicionador de ar. A falta de umidade nas fábricas gerava excessiva eletricidade estática, dificultando a tecelagem das fibras de algodão. O sistema de Carrier controlou a umidade do ar, impulsionando a indústria de tecidos e se difundindo também em outros setores, como fabricação de papel, produtos farmacêuticos e tabaco.

A primeira aplicação residencial do ar-condicionado foi em uma mansão de Minneapolis, em 1914. No mesmo ano, Carrier instalou o primeiro condicionador de ar hospitalar, no Allegheny General Hospital de Pittsburgh. O sistema introduzia umidade extra em um berçário de partos prematuros, ajudando a reduzir a mortalidade causada pela desidratação.

Nos anos 20, o ar-condicionado começou a ser instalado em locais públicos. O aparelho teve seu "debut" em 1922, no Grauman's Metropolitan Theatre em Los Angeles e tornou-se uma peça fundamental para o crescimento da indústria cinematográfica pois, nos meses de verão, a freqüência dos cinemas caía muito, levando ao fechamento de várias salas.

Carrier equipou a Câmara dos Deputados dos EUA em 1928, o Senado Americano em 1929 e os escritórios executivos da Casa Branca em 1930, tornando mais agradável o trabalho no verão quente e úmido de Washington. Os vagões da ferrovia B&O foram os primeiros veículos de passageiros a possuírem condicionadores de ar, em 1930.

Também nos anos 30, Willis Carrier desenvolveu um sistema que viabilizou o ar-condicionado em arranha-céus. A distribuição do ar em alta velocidade através de dutos "Weathermaster", criada em 1939, economizava mais espaço do que os sistemas utilizados na época. Nos anos 50, os modelos residenciais de condicionadores de ar começaram a ser produzidos e comercializados em massa. Nesta época, Willis Carrier faleceu.

Considerado uma das personalidades mais influentes do século XX, o inventor do ar-condicionado nos deixou um importante legado. Sua genialidade mudou o mundo para sempre e abriu caminho para as inúmeras inovações que hoje constituem a vida moderna.

Fonte: www.springer.com.br
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