quinta-feira, 28 de dezembro de 2006
quinta-feira, 7 de setembro de 2006
Bondinho de Camboriú - Parte IV
Bondinho de Camboriú - Parte III
quarta-feira, 12 de julho de 2006
segunda-feira, 10 de julho de 2006
segunda-feira, 8 de maio de 2006
A inversão de valores assolando o país
Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes decorrentes daquela transferência.
Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação, contam com o apoio de comissões, pastorais, órgãos e entidades de defesa de direitos humanos.
Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família. Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que desempenha, para mim, importante papel de amigo e conselheiro espiritual.
Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto a uma videolocadora, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite.
No próximo domingo, quando você estiver se abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde túmulo, num cemitério da periferia de São Paulo...
Ah! Ia me esquecendo: e também ganhando pouco e sustentando a casa, pode ficar tranqüila viu? Que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá na última rebelião da Febem, tá?”
sábado, 25 de março de 2006
Tempos difíceis
tinha até meu bangalô
cobertor, comida,
roupa lavada,
vida veio e me levou.
(O Velho Francisco - Chico Buarque)
Ontem tivemos no bar uma cena constrangedora.
Pois então, estavam lá os homens de negócio com sua bablbúrdia habitual e eu tocando Samurai, do Djavan. Ao terminar a música, o mais bêbado deles veio cambaleando e jogou uma nota de cinco reais na caixa do violão. Fiquei sem reação nenhuma: Não sabia se era alguma brincadeira besta ou se ele acreditava mesmo que era para isso que a caixa estava ali. O silêncio que se seguiu - denso e incômodo - foi quebrado pela voz do Preto Velho:
Fonte: Chicote Verbal
Robô-escravo powered by Microsoft
sábado, 11 de março de 2006
Por que você não morre?
quinta-feira, 9 de março de 2006
terça-feira, 7 de março de 2006
Memórias de um não folião
Escrivã da delegacia da mulher
O único requisito era teclar rápido e ser mulher. Ninguém disse nada sobre discrição, mas eu era. A vítima podia narrar o que fosse, eu não me abalava. Ia teclando.
A história sempre começava bem:
- Ele tentou me matar.
Daí, caía no choro. Eu digitava: "choro" e cruzava os braços. Quando a vítima voltava a falar, eu voltava. Vinham os detalhes. A história padrão era homem bêbado que chega em casa nervoso e bate sem motivo. "Mais choro".
Até aí era sempre igual. Eu cruzava os braços, abria uma revista e esperava. Então vinha o motivo. Variavam entre: "ele acha que sou vagabunda", "ele acha que escondo dinheiro dele", "ele acha que vou fugir com as crianças".
A delegada pressionava mais um pouco e então sim, eu vibrava a cada toque. "Esperei ele dormir na rede, peguei linha e agulha e costurei ele lá dentro. Daí peguei a faca de cozinha e fui embalando o Zé. Conforme a rede vinha eu mexia a faca um pouquinho pra cá ou pra lá."
Quarenta e nove facadas. Deixava o expediente deprimida. Como escritora, jamais seria capaz de imaginar algo assim.
Fonte: 73 Subempregos
Pop-up Webstats no Blogger
Webstat (Netstat) Basic Tracker, http://ilead.itrack.it. I have just recently discovered an occasional pop-up associated with my blogpages, after googling the pop-up URL, ilead.itrack.it, and reading several forums, it turned out to be my long-used website counter. Since I have used their service for quite a long time and I have been so far satisfied, I will not remove the Javascript code from my template now, but if gets more frequent and annoying I will have to say goodbye to Webstats4u basic.
Sócrates e a fofoca
- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras? - indagou o rapaz.
- Sim! A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer me contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer aqui mesmo. Suponhamos que seja verdade. Deve, então, passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é uma coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo? Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?
Arremata Sócrates:
- Se passou pelas três peneiras, conte! Tanto eu, como você e seu irmão irão nos beneficiar. Caso contrário esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos, colegas do planeta.
(1) : Sócrates não poderia estar lendo um livro. Não existiam livros na Grécia Antiga. Os chineses é que inventaram isso! ... na Internet tem cada bobagem!
A história ou “estória” parece iguais a aquelas mensagens que todo mundo que tem e-mail recebe pela rede. Se esta conversa aconteceu ou não, não importa. Mas o fato é que a “fofoca” realmente pode destruir relacionamentos, acabar com uma vida... É uma m...! Perdão, caros leitores... Mas é isso mesmo.
segunda-feira, 6 de março de 2006
Camisinha sob medida
Uma empresa alemã está planejando vender preservativos desenhados para servir perfeitamente a cada cliente. As camisinhas feitas sob encomenda são invenção do empresário Oliver Gothe, 36 anos, dono da companhia Lebenslust (Luxúria para Vida), da cidade de Colônia.
Gothe usa uma máquina que mede cada pênis para produzir uma imagem computadorizada em 3D. A partir daí, o consumidor pode escolher a grossura do material da camisinha e detalhes extras, segundo o site Ananova.
"Estes preservativos servirão tão bem que você dificilmente notará que está vestindo um. Nós podemos fazê-lo mais fino ou muito grosso e enfeitá-lo com sua própria assinatura ao redor da base", anuncia Gothe.
Mas o preço é bem broxante: o consumidor interessado deve gastar cerca de R$ 2,2 mil para um "grande, mas não especificado, número de camisinhas" feitas sob medida.
domingo, 5 de março de 2006
A linda Barra Sul, Balneário Camboriú
Travessia do rio Camboriú: a lanchinha acaba de chegar trazendo gente do vizinho município de Camboriú. Isso deve ser mais antigo do que quando Balneário Camboriú era "balneário de Camboriú". Isso mesmo: Balneário Camboriú pertencia ao vizinho município de Camboriú.
E essa placa é bem direcionada. O que tem de marmanjo parrudo que não tem o que fazê da vida senão levantar ferro em academia dia e noite se exibindo com seus pitbuls também parrudos ou outro tipo de cachorro otário aqui em Balneário é brincadeira! Então: "fosinheira" nos dois!....eh eh eh... (vamos para os molhes agora).
Aqui na Barra Sul a prefeitura construiu molhes para tentar evitar que a faixa de areia da praia suma completamente. Num movimento que deveria ser normal, o mar tirava a areia da praia durante uma época do ano e devolvia em outra, mais precisamente perto do verão. Só que isto não estava ocorrendo. O mar estava levando a areia e não a trazia de volta. A construção de molhes foi uma saída para evitar esse roubo de areia.
sábado, 4 de março de 2006
Filmes: baixe 10 minutos
Carnaváu: Um Ispetaculo do Brasiu Barsilero
ISTUDO Nº 4 - CARNAVÁU: Um Ispetaculo do Brasiu Barsilero
Carnavau, a fezta dopovo. Uma daz maior fezta dessa bola asul chamada `Térra`, que por vemtura, é o noço planeta, comesa todo ano no mesmo meis, no meis torto de fereveiro¹. A manifextassao papolar da carnavau eh unîca, coisa sem pressendemtez, sem iqual, quê nao esiste em nemnhun otro lugar do mumdo a naum ser onde ele tb acomtessa.
sexta-feira, 3 de março de 2006
Feitiço da Vila
Sobre uma melodia de Vadico muito bem elaborada, ele desenvolveu versos que a enaltecem, ressaltando sua ligação com o samba ("São Paulo dá café / Minas dá leite / e a Vila Isabel dá samba"), samba que enfeitiça e dignifica ("Tendo o nome de princesa / transformou o samba /num feitiço decente /que prende a gente"), uma Vila Isabel, enfim, a que o poeta se orgulha de pertencer ("Paixão não me aniquila / mas tenho que dizer / modéstia à parte / meus senhores, eu sou da Vila").
Feitiço da Vila (Noel Rosa e Vadico)
Quem nasce na lá Vila / Nem sequer vacila / Em abraçar o samba / Que faz dançar os galhos do arvoredo / faz a lua nascer mais cedo
Carnaval Carioca e Vila Isabel
A rapaziada que passou o Carnaval no Rio deve estar apavorada com a notícia que chegou da Alemanha nessa Quarta-Feira de Cinzas: Gato que pegou gripe aviária pode ter comido uma franga. Fonte: no mínimo
Ninguém arriscava o palpite de que a Vila Isabel seria campeã. Tanto é verdade, que a escola não ganhou nenhum prêmio dos jornais O Globo e O Dia. Não foi lembrada por ninguém. No entanto, ao final da apuração dos votos, com a Vila Isabel campeã, Haroldo Costa, comentarista da Rede Globo, solta a seguinte pérola: "Foi uma vitória justa."
Como foi justa, se ela não era considerada por ninguém favorita ao título?
Ivo Meirelles, também não ficou devendo. Ao ser chamado para dar a sua opinião sobre os primeiros dez minutos do desfile da Mangueirao, o comentarista global saiu-se com essa: "A emoção é muito forte, não tenho palavras para falar sobre a Verde e Rosa".
O cara é pago (e provavelmente, muito bem) para comentar e diz que não dá, que tá emocionado, ai, ui, entende?... Ah, ô Ivo! Tu tava emocionado com a Mangueira entrando? Deve ser por isso que tu não tirava aqueles portentosos óculos escuros da cara durante a transmissão. Aliás, o que era aquilo? Uma alegoria, um adereço, um pedaço de um dos fuscões pretos da Unidos da Tijuca? Fonte: Comentando...
Rolling Stones: Cospe ou engole?
O chiclete - já identificado (?!?) como um Trident sabor tutti-fruti e protegido por embalagem hermeticamente fechada - está a venda por apenas 1 (hum!) real.
O "investimento" vale a pena. Como a saliva pode identificar o DNA de alguém, esse chicletinho pode render uma fortuna (e até um programa de TV) para uma compradora, digamos, mais oportunista. Fonte: Kibe Loco!
Falando em Rolling Stones apresentamos o perfil daquele milhão e meio de pessoas que foi ao show:
-Metade não conhecia música alguma da banda e só foi porque era de graça e em Copacabana;
-Metade da metade só conhecia Satisfaction e se consideram fãs de carteirinha da banda;
-200 mil conheciam, além de Satisfaction, Start me up;
-100 mil consideravam Yesterday a música mais bonita dos Stones;
-100 mil levaram algum objeto com a bandeira dos EUA para homenagear a banda;
-50 mil foram para roubar, brigar e promover o que o carioca tem de melhor, a violência;
-Dos 4 mil convidados vips, metade foi para aparecer na revista Caras. Mulheres desacompanhadas foram com a idéia fixa de engravidar do Mick Jagger.
Quem gosta mesmo dos Stones já estava velho demais pra se meter numa roubada dessas e viu pela tv. Fonte: Blog do Wela
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006
Piadas I
-Pedrinho qual a profissão de seu pai?
-Advogado, professora.
-E a do seu pai, Marianinha?
-Engenheiro.
-E o seu, Aninha?
-Ele é médico.
-E o seu pai, Joãozinho, o que faz?
-Ele... Ele... Ele é dançarino numa boate gay!
-Como assim? (pergunta a professora, surpresa)
-Fessora, ele dança na boate vestido de mulher, com uma tanguinha minúscula de lantejoulas, os homens passam a mão nele e põem dinheiro no elástico da tanguinha e depois saem para fazer programa com ele.
A professora rapidamente dispensou toda a classe, menos Joãozinho. Ela caminha até o garoto e novamente pergunta:
-Menino, o seu pai realmente faz isso?
-Não, fessora. Agora que a sala tá vazia, eu posso falar! Ele é Deputado Federal.... Mas dá uma vergonha falar isso na frente dos outros!!!
A mensagem da águia
A renovação da águia(Na decisão de uma ave, um ensinamento para nós)
“A águia, a ave que possui a maior longevidade da espécie, chega a viver a 70 anos. Mas, para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria decisão. Aos 40 anos, está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar as suas presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva, apontando contra o peito. As asas estão envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil! Então, a águia só tem duas alternativas: morrer... ou ... enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias.
Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar. Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo, sem contar a dor que terá que suportar.
Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas velhas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. E só após cinco meses sai para o famoso vôo de renovação e para viver então, mais 30 anos.
Em nossa vida, muitas vezes temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes, e outras tradições que nos causam dor. Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz. Pense nisso!” (Autor Desconhecido)
É verdade que, depois de certa idade, elas não mais conseguem segurar as presas nem voar com a mesma desenvoltura. No entanto, esse processo de automutilação para o prolongamento da vida não existe, jamais foi constatado pelos ornitólogos.
A automutilação em animais ocorre em casos de doença e em situações de estresse principalmente quando mantidos em cativeiro. Não há registros dessa ocorrência fantasiosa fruto da imaginação fértil de algum denotado criador de parábolas exemplares.
Tudo não passa de uma fantasia grotesca, pois a automutilação em animais só aparece como condição patológica, como situações de estresse, doenças de pele, etc. A autodestruição não é uma situação normal em homens ou em animais, e de jeito nenhum pode ser tomada como símbolo de renovação. Quem diz uma bobagem dessas não entende nada de natureza nem de símbolos.
Numa das versões foi acrescentado um detalhe: para explicar de que jeito a ave sobrevive nos 150 dias de retiro, explica-se, candidamente, que "as outras aves do bando a alimentam, nesse período". Isso é impossível: a águia é um animal solitário, não vive em bandos. É preciso lembrar que as escolas têm como meta usar a Internet na educação de crianças e adolescentes. Não deveríamos ensinar-lhes também a discernir entre verdade e mentira grosseira? Entre realidade e fantasia absurda?
Assim com as histórias de George Turklebaum e de Mel Gibson essa mensagem aparece em sítios religiosos como exemplo a ser seguido pelos humanos. Pelos humanos? Sim. É o que sugerem a historinha e os sítios. (Um dos sítios diz: Seja uma nova criatura em Cristo e voe alto!).
Ainda que o fato descrito fosse verdadeiro, como é que um comportamento animal pode servir como exemplo a ser seguido por seres humanos? É uma parábola? O texto usa uma linguagem cifrada? Seja como for, fica a impressão de que o autor dessa pérola teria conhecimentos de ornitologia, o que não é verdade.
Existem muitos relatos de automutilação em seres humanos por razões de ordem religiosa. Através desses atos, pessoas esperam obter o perdão para os seus pecados e assegurar um lugar confortável no céu dos justos. Além desse tipo de mutilação, existe, há milhares de anos, a automutilação ou a mutilação consentida em seres humanos. O uso de piercings, para não falar dos brincos, é coisa comum. E a circuncisão, por motivos religiosos.
Uma ornitóloga australiana busca informações sobre casos de automutilação em pássaros da família dos psitacídeos. Ela alerta para não se confundir automutilação com doenças como a que ocasiona o crescimento anormal de penas e bicos. (Veja mais em birding-aus Self-mutilation in wild birds).
Conclusão: essa história não passa de uma lenda. Não há casos registrados de automutilação em aves com a finalidade de uma suposta "renovação".
O MSN e alguns comportamentos estranhos
Tudo começa com uma simples pergunta. "Você têm MSN?". Essa é a senha! Hoje em dia não se pergunta mais o nome, cidade, de onde está teclando. Hoje o que comanda é "Qual seu MSN?" seguido dos célebres "Tem cam?" ou "Tem foto?".
2) Tipos de Nick
Nicks Filosóficos
Vocês se lembram daquela época de ouro onde o nick das pessoas era apenas um pseudônimo simples do tipo: Gatao38, Dengosa17 e etc? Pois é, ela se foi! No MSN agora os nicks filosóficos imperam e comandam geral, todo mundo hoje quer dar uma de Nietsche, Platão, quer questionar a sociedade.
Imaginem a cena: Você está lá sentado lendo seus emails calmamente aí aparece aquela janela no canto da tela: "Amar é como padecer no paraíso, viver em eterno torpor, ser o que se quer ser sem ter medo de ser, enfim amar é compartilhar momentos e decepções, amar é o ópio da humanidade que cada vez mais ama cada vez menos... ACABA DE ENTRAR".
Hoje em dia o MSN virou uma espécie de "Minuto de sabedoria", é só abrir o msn e ler um nick para ficar inspirado pelo resto do dia. Sem falar que você precisa sair clicando pra saber quem é quem.
Nicks Carnavalescos
Esse é mais irritante do que os filosóficos, este é algo sobrenatural, nicks que usam caracteres que você só encontra no MAPA DE CARACTERES do Windows. E agora com a nova versão do messenger eles ficaram ainda mais carnavalescos pois agora possuem 3923454345234 smiles felizes compondo a estrutura do nick. Porque não colocam um nick simples sem esses smiles e caracteres venusianos! Parem de complicar!
Nicks Letras de Músicas
É uma ramificação dos nicks filosóficos, por algum motivo em suas santas cabeças as pessoas acham de colocar letras de música no nick. Você nem precisa mais buscar letra de música no Vagalume ou no Google, é só pesquisar sua lista que com certeza vai achar o que procura. Acho que já que colocam as letras podiam também colocar as partituras, vamos fazer a coisa direito!
domingo, 19 de fevereiro de 2006
A história do Samba
Por influência das orquestras americanas em voga a partir da segunda guerra mundial, passaram a ser utilizados também instrumentos como trombones e trompetes, e, por influência do choro, flauta e clarineta. Apesar de mais conhecido atualmente como expressão musical urbana carioca, o samba existe em todo o Brasil.
A dança incorporou outros gêneros cultivados na cidade, como polca, maxixe, lundu, xote etc., e originou o samba carioca urbano e carnavalesco. Surgiu nessa época o partido alto, expressão coloquial que designava alta qualidade e conhecimento especial, cultivado apenas por antigos conhecedores das formas antigas do samba.
(clique aqui para ler todo artigo no Blog MPB Cifrantiga)
Pelo Telefone, o primeiro samba
"Pelo Telefone" tem uma estrutura ingênua e desordenada: a introdução instrumental é repetida entre algumas de suas partes (um expediente muito usado na época) e cada uma delas tem melodias e refrões diferentes, dando a impressão de que a composição foi sendo feita aos pedaços, com a junção de melodias escolhidas ao acaso ou recolhidas de cantos folclóricos.
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Samba: A influência da tia Ciata
sábado, 18 de fevereiro de 2006
Alguém me segue, mas não sou paranóico!
O cidadão ocidental típico, que tolera a religião do outro e respeita seus símbolos sagrados - mas encara com naturalidade a criação artística irreverente, e afinal inconseqüente -, recua assustado diante da possibilidade de um grupo fundamentalista radical apoiar-se num possível poder nuclear. As charges publicadas mais de quatro meses atrás, sem qualquer conseqüência, estavam destinadas a um descanso honroso nos arquivos mortos dos jornais noruegueses e dinamarqueses. Por que decidiram tirá-las de lá?
Não costumo me ater a teorias conspiratórias, mas acho que, como o grande timoneiro Ulysses Guimarães, quando jabuti está em árvore é porque alguém o botou lá. O jornal “The New York Times” fez uma investigação e rastreou o roteiro seguido por um grupo de imãs que resultou nos primeiros protestos no Oriente Médio. Entretanto, não é porque são imãs que estão infensos às manobras da CIA ou do Mossad. Como diz a velha piada, “não é porque sou paranóico que não tem alguém me seguindo”.
A pressão norte-americana para o Irã desistir de seu programa nuclear é totalmente descabida. O País seguiu à risca os protocolos do Acordo de Não Proliferação até que os Estados Unidos começaram a lhe impingir exigências descabidas. O processo de enriquecimento a que Teerã tem acesso, segundo tudo o que foi apurado até aqui, é suficiente apenas para produzir energia elétrica, ou seja, ao nível de 3%. Para fazer a bomba, é preciso enriquecer o urânio a mais de 90%, o que o Irã não sabe fazer.
Obviamente, para se chegar a 90%, é preciso antes fazer o enriquecimento a 3%. O que não significa que quem enriquece urânio a 3% necessariamente vai caminhar para a construção da bomba. Entretanto, para Israel, qualquer leve risco de que um inimigo árabe venha mesmo a longo prazo uma capacidade nuclear militar é intolerável. Por muito menos, nos anos 80, os israelenses bombardearam e arrasaram uma usina nuclear que estava sendo construída pelos franceses em Bagdá.
Um bombardeio preventivo do complexo nuclear iraniano, feito a seco, pareceria intolerável para o mundo inteiro, inclusive para certos aliados nucleares de Teerã, como Rússia e China. Por isso, é preciso criar o ambiente. Os clérigos fundamentalistas que atualmente governam o Irã ajudam bastante na criação de um clima hostil aos iranianos, como é o caso de seu Presidente demagogo, pregando abertamente a destruição de Israel. Mas uma demonstração universal de que todos os muçulmanos são sectários e intolerantes ajuda muito mais.
É assim que, suspeito, os serviços secretos norte-americanos ou israelenses insuflaram esse clima de ódio em torno de algumas charges inconseqüentes. A operação talvez seja sofisticada demais para ser atribuída à CIA, mas está no nível dos melhores momentos do Mossad. Se não foi nenhuma nem outro, bem que poderia ser: “si non é vero, dizem os italianos, é bene trovatto!”
Recebi as charges pela Internet. Não só elas, mas um livro inteiro de sátiras ao Corão. São iconoclastas, mas nenhuma à altura do que o marquês de Sade fez com símbolos católicos. Aliás, não se conta o número de sátiras e glosas feitas por cartunistas e escritores sobre passagens da Bíblia. E aqui mesmo tivemos um pastor evangélico que, pela televisão, chutou a imagem de Nossa Senhora Aparecida para demonstrar que era apenas madeira. Sem falar em obras artísticas magníficas, profanas, como “A Última Tentação de Cristo”, de Scorcese, ou o “O Evangelho segundo Jesus Cristo”, de José Saramago.
Tudo isso tem gerado justificados protestos pelos que se sentem desrespeitados, mas nada que se compare a incêndios de embaixadas, rupturas diplomáticas e ameaças mortais de retaliação.
Fiquei pensando, agora que é carnaval, numa marchinha famosa dos anos 60: “Olha a cabeleira do Zezé, será que ele é?, será que ele é? Será que ele é bossa nova?, será que ele é Maomé?, será que ele é transviado?, mas isso não sei se ele é”. Bem trabalhada pela CIA ou pelo Mossad, essa sátira inconseqüente usando o nome de Maomé poderia, se necessário, ser caso para bombardeio de Angra I e II! "
(fonte: A rebelião das charges e a cabeleira do Zezé)
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006
Maxixe, a dança proibida
Considerado imoral aos bons costumes da época, além da forma supostamente sensual como seus movimentos eram executados foi perseguido pela Igreja, pela polícia, pelos educadores e chefes de família.
Sua entrada nos salões elegantes das principais capitais brasileiras foi terminantemente proibida até que, em 1914, Nair de Tefé, primeira dama do país, esposa do então presidente Hermes da Fonseca, iria escolher um maxixe, o "Gaúcho" ou "Corta-Jaca", de Chiquinha Gonzaga, para ser executado ao violão, nos jardins do Palácio do Catete, para escândalo de todo o país.
Mais tarde o maxixe estendeu-se aos clubes carnavalescos e aos palcos dos teatros de revista e enriqueceu-se com grande variedade de passos e figurações: parafuso, saca-rolha, balão, carrapeta, corta-capim, etc.
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terça-feira, 14 de fevereiro de 2006
Ataulfo, samba com sotaque mineiro
A história do compositor Ataulfo é mais que o relato simples de um artista de grande talento e capacidade criativa. É também a trajetória de um filósofo popular, verdadeiro mestre em criar provérbios que atravessam gerações. O mito da Amélia, idealização da mulher que aceita tudo por amor, popularizou-se a partir de uma das músicas mais famosas de Ataulfo, composta na década de 1940, em parceria com Mário Lago.
Aos 18 anos, aceitou o convite do Dr. Afrânio Moreira Resende, médico de Miraí, para acompanhá-lo ao Rio de Janeiro, onde fixaria residência. Durante o dia, trabalhava no consultório, entregando recados e receitas, e, à noite, fazia limpeza e outros serviços domésticos na casa do médico. Insatisfeito com a situação, conseguiu uma vaga de lavador de vidros na Farmácia e Drogaria do Povo.
Rapidamente aprendeu a lidar com as drogas e tornou-se prático de farmácia. Depois do trabalho voltava para casa no bairro de Rio Comprido, onde costumava freqüentar rodas de samba. Já sabia tocar violão, cavaquinho e bandolim, e organizou um conjunto que animava as festas do bairro.
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Catulo, o poeta popular do Brasil
O cancioneiro de Catulo, com letras que exprimem a ingenuidade e pureza do caboclo, cativou a sensibilidade do povo e levou Mário de Andrade a classificar o autor como "o maior criador de imagens da poesia brasileira". Catulo da Paixão Cearense nasceu em São Luís MA, em data que suscita dúvidas: alguns pesquisadores indicam 8 de outubro de 1883, enquanto outros, como Mozart Araújo, afirmam ser 31 de janeiro de 1888.
Morreu no Rio, em 10 de maio de 1946. Aos dez anos foi com a família para o sertão do Ceará. Em 1880, com os pais e dois irmãos, mudou-se para o Rio de Janeiro, indo residir na Rua São Clemente, 37, onde o pai se estabeleceu como relojoeiro.
Freqüentou repúblicas de estudantes e conheceu o flautista Viriato, Anacleto de Medeiros, Quincas Laranjeiras, o cantor Cadete e outros chorões da época, além de um estudante de medicina que o iniciou no violão. Nessa época, tocou flauta. Com a morte dos pais no final da década de 1880, trabalhou na administração do cais do Porto como contínuo e depois como estivador.
Para essa livraria organizou coletâneas, entre estas O Cantor Fluminense, O Cancioneiro Popular, logo seguidas de suas próprias obras, como O Cantor fluminense, Lira dos salões, Novos cantares, Lira brasileira, Canções da madrugada, Trovas e canções, Choros ao violão. É o responsável também pela reabilitação do violão nos salões da alta sociedade.
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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006
Padre Pinto solta a franga
O padre José Pinto, de 58 anos, cometeu o que, para a Igreja Católica, é um pecado: fez performances nada convencionais nas missas, nas quais apresentava-se maquiado e vestido com fantasias de baiana, Oxum e índio. Por causa de suas extravagâncias, foi afastado de algumas celebrações e corre o risco de ter que deixar a Igreja da Lapinha, uma das mais tradicionais de Salvador.
Para enfrentar o período de turbulência, o polêmico padre Pinto - que é artista plástico - tem pintado bastante e ouvido música clássica. E diz que não vê problemas em ser como é:
- Sempre fui uma pessoa muito obediente. Não estou louco. Eu retirei a couraça que matava a mim mesmo e estou vivendo o eu.
EXTRA: O senhor vai sair da igreja?
PADRE PINTO: Não obedeci à ordem de três dias para tirar minhas coisas da igreja da Lapinha. Só quando o superior da Itália no Brasil voltar que meu futuro vai ser decidido. Mas estou tranqüilo, até porque já nasci inquieto.
EXTRA: Não teme pelo seu futuro?
PADRE PINTO: Não quero é deixar de ser padre, apesar de querer, por outro lado, que me aceitem como eu sou. Não quero que me imponham ser hipócrita. O cardeal me disse para eu dizer que quero sair, mas falei a ele que não vou dizer isso ao povo. Ficarei muito triste se tiver que largar a batina. Mas, mesmo assim, vou celebrar em praças públicas, vou dar o jeitinho brasileiro.
EXTRA: Com todo respeito, o senhor é gay?
PADRE PINTO: Isso é de foro íntimo.
EXTRA: Já teve alguma relação homossexual?
PADRE PINTO: Sou aberto a este tipo de coisa, mas não na prática. Sempre respeitei o celibato, muito embora eu ache que já é hora de a igreja repensar esse papo de celibato para os padre diocesanos.
EXTRA: É vaidoso?
PADRE PINTO: As meninas da televisão me chamam de "meu padre cheiroso". Uso perfume importado, quando há viagem peço para trazerem para mim.
EXTRA: O senhor acha que é um atraso da igreja não aceitar um padre como o senhor?
PADRE PINTO: É um postura um tanto hipócrita. Muitas coisas acontecem e são encobertas. Essas situações de pedofilia me fazem sofrer muito, mas graças a Deus não é o meu caso. O meu caso foi assumir uma postura diferenciada de viver o sacerdócio.
EXTRA: Quando o senhor começou a se maquiar?
PADRE PINTO: Eu nunca deixei de me maquiar. Em 33 anos como padre, nunca desci para celebrar uma missa sem me maquiar. Faço uma maquiagem básica: um batonzinho levíssimo, um blush levíssimo, um pouco de rímel natural. Sempre curti e ninguém nunca havia feito olho grosso, só agora que fiz uma maquiagem mais forte. Estava num aeroporto em São Paulo e dois jovens se aproximaram e disseram para eu continuar usando maquiagem porque é uma coisa normal o homem querer. E eu falei: "E eu que vou ter que levantar esta bandeira?'. E eles: 'Sim, porque você pode".
Leia a matéria na íntegra
Relembrando Ary Barroso - Parte 2
Aos doze anos, começou a trabalhar como pianista auxiliar no Cine Ideal, apesar do empenho da avó e da tia em fazê-lo padre. Ary estudou, inicialmente, na escola pública Guido Solero. Depois de passar por várias escolas da zona da Mata, acabou concluindo o curso no Ginásio de Cataguases. Aos 15 anos, Ary compôs o cateretê "De longe" e a marcha "Ubaenses Gloriosos".
Em 1922, reprovado na faculdade e já sem dinheiro, Ary teve de trabalhar, fazendo fundo musical para filmes mudos bo cinema Íris, no Largo da Carioca.Como era bom pianista, em 1923 Ary passou a tocar com a orquestra do maestro Sebastião Cirino, na sala de espera do Teatro Carlos Gomes.
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sábado, 11 de fevereiro de 2006
Galland e os Contos árabes
A tia Lea nos contagiou com o “extraordinário” e jamais esqueceremos aquelas noites felizes. Ela simplesmente nos contou todas as “As mil e uma noites”: quatro volumes traduzidos pelo francês Galland do árabe. “As nove viagens e aventuras do marinheiro Simbad”, “Ali Babá e os quarenta ladrões”, “Aladim e a lâmpada maravilhosa” é só um pouquinho do vasto conteúdo da obra que contagiou a minha imaginação infantil.
A obra, na verdade, parece ser mais antiga, narrativas que os árabes herdaram dos antigos persas, de cultura diferente, e que sincretizaram. Nas aventuras desses contos árabes é comum o califa Harun-Al-Rashid, grande comendador dos crentes (Bagdad, ano 840 d.C.) se disfarçar, junto com seu grão-vizir, de gente comum e sair pela cidade para descobrir as quantas andava sua popularidade. Isso não é propaganda para vender livro! Por favor! É só uma nostalgia que me acomete...
Entendo agora o porquê de eu gostar tanto da obra "Cem anos de Solidão": García Marquez usa muito dessa magia de tapetes voadores, ciganos, adivinhos, etc. Adoro mesmo essa tia Lea, até desconfio que ela fosse Sheerazade, a princesa que contava histórias toda noite, nunca as terminava, porque senão morreria... (este blogueiro saudoso)
"Não há necessidade de preveni-los sobre o mérito e a beleza dos contos incluídos nesta obra. Eles próprios se recomendam: basta lê-los para se concordar que, em tal gênero, jamais se viu coisa tão linda até agora noutra língua. Com efeito, haverá algo mais engenhoso do que se ter feito um todo de uma prodigiosa quantidade de contos, cuja variedade é tão surpreendente e cuja concate nação é tão admirável que parece haver sido escritos para compor a ampla coletânea donde estes foram extraídos? Digo ampla coletânea, pois o original árabe, intitulado “As Mil e Uma Noites”, possui trinta e seis partes; e não é senão a tradução da primeira que hoje damos a lume.
Ignora-se o nome do autor de tão grande obra, mas provavelmente ela não pertence a um único homem, porque, como se pode crer que um único homem tenha tido imaginação suficiente para tanta ficção? Se os contos dessa espécie são agradáveis e divertidos pelo maravilhoso que neles reina, estes devem superar quantos hajam aparecido, por estarem repletos de fatos que surpreendem e seduzem o espírito, e fazerem ver como ultrapassam os árabes as demais nações em tal gênero de composição” (Prefácio de Galland sobre a sua tradução de ‘Contos árabes’).
Antoine Galland nasceu em 1646 de pais pobres, fixados numa aldeiazinha da Picardia. Tinha apenas quatro anos, e era o sétimo filho, quando seu pai faleceu. Sua mãe, não sabendo que destino dar-lhe, e reduzida ela própria a viver do trabalho, tanto fez que conseguisse colocá-lo no colégio de Noyon, onde o principal e um cônego da catedral dividiram os cuidados e o custo da sua educação. Ali ficou até os treze anos, quando perdeu ao mesmo tempo os dois protetores, o que o obrigou a voltar para sua mãe com um pouco de latim, grego e até hebraico. Sua mãe decidiu, então, que ele devia aprender um oficio. Antoine obedeceu e, apesar da sua aversão, permaneceu um ano com um mestre.
Certo dia, porém, abandonou o serviço e tomou o caminho de Paris, sem outros recursos que o endereço de uma velha parente e o de um bom eclesiástico que vira, às vezes, em casa do cônego de Noyon. A tentativa logrou êxito que ultrapassou as suas esperanças. No colégio du Plessis, continuou os seus estudos; em seguida, com Petitpied, doutor da Sorbona, aprofundou- se no conhecimento do hebraico e outras línguas orientais, e preparou um catálogo dos manuscritos orientais da biblioteca de Sorbone.
Transferiu-se, depois, para o colégio Mazarino; um professor, Godoum, reunindo certo número de meninos de três ou quatro anos de idade somente, entre os quais o duque de la Meiileraye, pro pusera-se ensinar-lhes latim fácil e rapidamente, colocando-os ao lado de pessoas que não falassem outra língua. Galland, associado a tal trabalho, não teve tempo de ver o resultado.
Nointel, nomeado para a embaixada de Constantinopla levou-o consigo, para obter certas provas sobre artigos de fé que constituíam motivo de disputa entre Arnaud e o ministro Claude. Galland, chegado a Constantinopla, adquiriu em pouco tempo o uso do grego vulgar, e acompanhou Nointel a Jerusalém e demais lugares da Terra Santa, onde se pôs a pesquisar, anunciando ao embaixador as curiosidades descobertas; copiou inscrições, desenhou da melhor maneira possível outros monumentos, removendo-os também às vezes, e é a ele que devemos, entre outros, os singulares mármores hoje no gabinete de Baudelot. Galland não julgou oportuno acompanhar a Constantinopla Nointel, preferindo voltar para Paris, onde chegou em 1675. Ali travou conhecimento com Vaillant, Carcavy e Giraud. Estes o enviaram de novo ao Oriente, donde ele trouxe, no ano seguinte, numerosos medalhões.
Em 1679, Galland empreendeu terceira viagem, por conta da companhia das Índias Orientais. As mudanças sobrevindas na companhia interromperam os estudos, dezoito meses depois: mas Colbert, informado, empregou-o por conta própria; após a sua morte, o marquês de Louvois fez com que Galland continuasse ainda por algum tempo as suas pesquisas, com o título de antiquário do rei. Durante a sua longa permanência, Galland aprendeu a fundo o árabe, o turco e o persa.
Em Esmirna, quase morreu num espantoso tremor de terra. Na sua volta a Paris, auxiliou Thévenot, guarda do biblioteca do rei, até que este faleceu. Empregou-o em seguida Herbelot. Mas este também morreu em breve, deixando incompleto o seu trabalho. Continuou-o Galland, tal qual o temos, e escreveu o prefácio da obra, que passou a chamar-se Biblioteca Oriental. Participou da edição do Menagiana, aparecida então. Julga-se até que foi êle que forneceu o material do primeiro volume.
Pouco antes, dera a lume uma Relação da morte do sultão Osmã, e da coroação do sultão Mustafá, traduzida do turco, e uma Coletânea de máximas e ditos, tirados das obras dos orientais. Após a morte de Herbelot, apegou-se Galland a Bignon, primeiro presidente do grande conselho, que, por gosto hereditário, queria ter sempre ao seu lado um homem de letras. Bignon morreu no ano seguinte. Parecia ser destino de Galland perder sempre tão úteis proteções. Mas a proteção do digno magistrado ultrapassou os limites comuns, tanto que lhe deixou uma pensão. Além disso, Foucault, conselheiro de Estado, intendente naquela ocasião na Baixa Normandia, chamou-o ao seu lado. No suave lazer de tão tranqüila posição, no meio de uma ampla biblioteca, Galland compôs várias obras menores.
Foi aí que começou a imensa tradução dos Contos Árabes, tão conhecidos pelo nome de Mil e Uma Noites. Galland foi admitido pelo rei à academia das Inscrições. E imediatamente empreendeu para ela um Dicionário numismático, contendo a explicação dos nomes das dignidades, dos títulos de honra, e em geral de todos os termos singulares encontráveis nas medalhas antigas, gregas e romanas. Regressou, finalmente, para Paris em 1706.
Galland trabalhava sem cessar, fossem quais fossem as suas condições, pouca atenção dando às necessidades, e nenhuma ao conforto. Só tinha em mente a exatidão. Simples nos hábitos e nas maneiras como nas obras, teria ensinado por toda a vida a crianças os primeiros elementos de gramática com o mesmo prazer com o qual demonstrava a sua erudição em diferentes matérias.
Morreu em 17 de fevereiro de 1715, aos 69 anos.O amor das letras foi a última coisa que nele se extinguiu. Pouco antes da morte, julgou que as suas obras, o único bem por ele deixado, poderiam perder-se, pelo que deixou disposições, fielmente executadas, a fim de que os manuscritos orientais passassem para a biblioteca do rei, o Dicionário numismático para a Academia, e a sua tradução do Corão para o padre Bignon, como penhor da sua estima e do seu reconhecimento.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006
Chico Buarque e Ney Matogrosso
Ney Matogrosso e Chico Buarque cantam "Até o Fim" de autoria do próprio Chico. Added on February 08, 2006, 11:44 PM by nanata
Lalá e seus trocadilhos
“Hei de torcer, torcer, torcer / Hei de torcer até morrer / Morrer, morrer / Pois a torcida americana / É toda assim / A começar por mim / A começar por mim / A cor do pavilhão / É a cor do nosso coração / Trá-lá-lá-lá-lá-lá / Trá-lá-lá-lá-lá-lá / Trá-lá-lá-lá / Campeões de 13, 16 e 22 / Trá-lá-lá-lá / Temos muitas glórias / E surgirão outras depois / Trá-lá-lá-lá / Campeões com a pelota nos pés / Fabricamos aos montes, aos dez / Nós ainda queremos muito mais / América unido vencerás”.
Era uma das pessoas mais bem humoradas e divertidas de sua época, não perdendo nunca a chance de um trocadilho ou de uma piada. Em uma entrevista afirmou "Eu me achava um colosso. Mas um dia, olhando-me no espelho, vi que não tenho colo, só tenho osso". Numa outra, lhe perguntam qual era a maior aspiração dos artistas, Lalá não vacila: "A aspiração varia de acordo com o temperamento de cada um... Uns desejam ir ao céu... já que atuam no éter... Outros evaporam-se nesse mesmo éter... Os pensamentos da classe são éter... ó... gênios..." - valeu-lhe o título de "O Pior Trocadilho de 1941".
Sua primeira marchinha gravada foi "Os Calças-Largas", em que Lamartine debochava dos rapazes que usavam calças boca-de-sino. Em 1937, com a censura imposta pelo Estado Novo de Getúlio Vargas, carnavalescos irreverentes como ele ficaram proibidos de utilizar a sátira em suas composições. Sem a irreverência costumeira, as marchinhas não foram mais as mesmas. Em 1951, aos 47 anos, Lamartine, que nunca tivera sorte no amor, casou-se, enfim. Morreu vitimado por um enfarte, no dia 16 de Junho de 1963, deixando seu nome no rol dos grandes compositores deste país.
Algumas obras: "A-B-surdo", "Canção para inglês ver", "No Rancho Fundo", "O Teu Cabelo Não Nega", "A-E-I-O-U", "A tua vida é um segredo", "Linda Morena", "Moleque Indigesto", "Aí, hein?", "Boa Bola", "Chegou a Hora da Fogueira", "Menina Oxygeneé", "Deixa a Velhinha", "Dois a dois", "Eu Também " "História do Brasil", "Isto é lá com Santo Antonio", "Marchinha Nupcial", "Parei Contigo", "Ride palhaço", "Grau 10", "Marchinha do Grande Galo", "Cantores do rádio"e "Serra da Boa Esperança".
Fontes: Cifrantiga, Samba-choro, Artistas, Memórias da MPB (Samira Prioli Jaime).
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006
Transferência do "cifrantiga" para outro servidor
Hoje sem muito tempo para colocar algumas coisas aqui no blog. Encontrei um servidor gratuito para colocar meu site de músicas (meu não, também é do Lazanha). Mas estou me dando mal! O servidor ftp do "v10" (meu novo hospedeiro) deve ser fraquinho ou tá congestionado (ou deve ser para sites pequenos). Mas faço de tudo para sair do hPG! Para quem se interessar o novo endereço do Cifrantiga:
http://cifraantiga.v10.com.br (agora ainda incompleto, bem detonado, sem músicas, mas longe do hPG que o deixava fora do ar quase diariamente).
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2006
Plantão do riso (pescadas agora)
Epi"dei"mia 18/08/2005: Clodovil é internado com ...
Notícias que vão mudar o mundo: Adriane Galisteu...
Born in Petrolina(reloaded)
Pesado demais!
Durante a aula, a professora pergunta:
-Qual é a coisa mais pesada no mundo?
-É o navio, professora! - responde o Zezinho.
-É o trem, professora! - responde a Mariazinha.
-É o "bilau" do meu pai, professora! - responde o Joãozinho - Ontem a noite eu ouvi a minha mãe dizendo: "Nem Cristo levanta essa porcaria"!