domingo, 31 de julho de 2011

Fotos históricas de Itajaí

(clique para aumentá-las - as fotos abrirão em nova janela):
João e Manoel Veiga 

João e Manoel Veiga
José Gonçalo da Silva
José Gonçalo da Silva
Porto de Itajaí

Porto de Itajaí
Getúlo Vargas em Itajaí

Getúlio Vargas em Itajaí
Vista aérea de Itajaí

Vista aérea de Itajaí
praia de Cabeçudas, anos 1940

Praia de Cabeçudas, 
anos 40
Família de José Gonçalo da Silva

Família de José Gonçalo da Silva, fevereiro/1967
Amigas da avó de Evandro

Amigas da avó de Evandro, Matilde Espíndola da Silva
Vista de Itajaí e Morro da Cruz

Itajaí e Morro da Cruz 
(foto sem data)
Vista de Itajaí e beira saco ao fundo

Itajaí, Beira Saco ao fundo (sem data)
Declaração de guerra 22/08/1942

Manifestação de guerra a Alemanha (22/08/42)
Indaial (SC), 1926

Indaial (SC), 1926

Construção da Igreja Matriz de Itajaí
Lembrança do Pe José 22/06/44.
foto sem data

Foto sem data
foto sem data

Foto sem data
Aeronave Dornier Wal Correio Aéreo Nacional. Itajaí (12/12/40)

Aeronave Dornier Wal Correio Aéreo Nacional. Itajaí (12/12/40)
Aeronave Dornier Wal Correio Aéreo Nacional. Itajaí (12/12/40)

Dornier Wal: 1a. linha transoceânica, Alemanha-Brasil, Lufthansa.
Enchente: 29/02/1948

Enchente: 29/02/1948
Em frente a telefônica: enchente (29/02/48)

Em frente a telefônica: enchente (29/02/48)
Festa dos Navegantes (02/02/58)

Festa dos Navegantes (02/02/58)

Festa dos Navegantes 1958

Festa dos Navegantes
Festa dos Navegantes

Festa dos Navegantes
Anterior a 1930, frente da Matriz velha. 

Foto anterior a 1930, frente da Matriz velha.
Prefeitura, dezembro de 1938
 
Prefeitura Municipal de Itajaí, dezembro de 1938
Foto sem data, provavelmente a rua Cônego Thomaz Fontes
Provavelmente a rua Cônego Thomaz Fontes
Valter Blaze e Sílvio Forvile. Foto tirada por Humberto Codagnoni

Valter Blaze e Sílvio Forvile. Foto tirada por Humberto Codagnoni
Carnaval em Itajaí (foto sem data)

Carnaval em Itajaí (foto sem data)

Provavelmente a rua Pedro Ferreira. Banda do Maestro Edmundo Cunha.

Provavelmente a Rua Pedro Ferreira. Banda do Maestro Edmundo Cunha.
Casa de Alfredo Day. Rua Uruguai, perto da Univali (29/12/47)

Casa de Alfredo Day. Rua Uruguai, perto da Univali (29/12/47)
Julita Gonçalo da Silva, Rivaldo e Vanda Hlaile (sem data)

Julita Gonçalo da Silva, Rivaldo e Vanda Hlaile (sem data)
Em frente à sua casa, Julita, filha de Matilde Espíndola da Silva. Hoje no local está o Ginásio de Esportes do Col.Salesiano
Em frente à sua casa, Julita, filha de Matilde Espíndola da Silva. Hoje no local está o Ginásio de Esportes do Col.Salesiano.
Julita da Silva Codagnoni, em frente a sua casa

Julita da Silva Codagnoni, em frente a sua casa.
Manoel Euzebio do Nascimento. Itoupava Seca (17/03/1954)

Manoel Euzebio do Nascimento. Itoupava Seca (17/03/1954)
Ana Veiga. Mãe de Matilde Espíndola da Silva

Ana Veiga. Mãe de Matilde Espíndola da Silva
Foto sem data
 
Foto sem data.
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Luis Fernando Veríssimo


Luis Fernando Verissimo, escritor e jornalista, nasceu em Porto Alegre, RS, em 26/09/1936. Mais conhecido por suas crônicas e textos de humor, mais precisamente de sátiras de costumes, publicados diariamente em vários jornais brasileiros,

Verissimo é também cartunista e tradutor, além de roteirista de televisão, autor de teatro e romancista bissexto. Já foi publicitário e copy desk de jornal. É ainda músico, tendo tocado saxofone em alguns conjuntos. Com mais de 60 títulos publicados, é um dos mais populares escritores brasileiros contemporâneos.

Viveu parte de sua infância e adolescência nos Estados Unidos, com a família, em função de compromissos profissionais assumidos por seu pai - professor na Universidade de Berkeley (1943-1945) e diretor cultural da União Pan-americana em Washington (1953-1956). Como consequência disso, cursou parte do primário em San Francisco e Los Angeles, e concluiu o secundário na Roosevelt High School, de Washington.

Aos 14 anos produziu, com a irmã Clarissa e um primo, um jornal periódico com notícias da família, que era pendurado no banheiro de casa e se chamava "O Patentino" (patente é como é conhecida a privada no Rio Grande do Sul).

No período em que viveu em Washington, Verissimo desenvolveu sua paixão pelo jazz, tendo começado a estudar saxofone e, em frequentes viagens a Nova York, assistido a espetáculos dos maiores músicos da época, inclusive Charlie Parker e Dizzy Gillespie.

De volta a Porto Alegre em 1956, começou a trabalhar no departamento de arte da Editora Globo. A partir de 1960, fez parte do grupo musical Renato e seu Sexteto, que se apresentava profissionalmente em bailes na capital gaúcha, e que era conhecido como "o maior sexteto do mundo", porque tinha 9 integrantes.

Entre 1962 e 1966, viveu no Rio de Janeiro, onde trabalhou como tradutor e redator publicitário, e onde conheceu e se casou (1963) com a carioca Lúcia Helena Massa, sua companheira até hoje e mãe de seus três filhos (Fernanda, 1964; Mariana, 1967; e Pedro, 1970).

Em 1967, de novo em sua cidade natal, começou a trabalhar no jornal Zero Hora, a princípio como revisor de textos (copy-desk). Em 1969, depois de cobrir as férias do colunista Sérgio Jockymann e poder mostrar a qualidade e agilidade de seu texto, passou a assinar sua própria coluna diária no jornal. Suas primeiras colunas foram sobre futebol, abordando a fundação do Estádio Beira-Rio e os jogos do Internacional, seu clube do coração. No mesmo ano, tornou-se redator da agência de publicidade MPM Propaganda.

Em 1970 transferiu-se para o jornal Folha da Manhã, onde manteve sua coluna diária até 1975, escrevendo sobre esporte, cinema, literatura, música, gastronomia, política e comportamento, sempre com ironia e ideias pessoais, além de pequenos contos de humor que ilustram seus pontos de vista.

Em 1971 criou, com um grupo de amigos da imprensa e da publicidade porto-alegrense, o semanário alternativo O Pato Macho, com textos de humor, cartuns, crônicas e entrevistas, e que vai circular durante todo o ano na cidade.

Em 1973 lançou, pela Editora José Olympio, seu primeiro livro, O Popular, com o subtítulo "crônicas, ou coisa parecida", uma coletânea de textos já veiculados na imprensa, o que seria o formato da grande maioria de suas publicações até hoje. O livro de estreia de Verissimo recebeu elogios do importante crítico literário Wilson Martins, em O Estado de São Paulo.

Em 1975, voltou ao jornal Zero Hora, onde permanece até hoje, e passou a escrever semanalmente também no Jornal do Brasil, tornando-se nacionalmente conhecido. Publicou seu segundo livro de crônicas, A Grande Mulher Nua e começou a desenhar a série As Cobras, que no mesmo ano já rendeu uma primeira publicação de cartuns.

Em 1979, publicou seu quinto livro de crônicas, Ed Mort e Outras Histórias, o primeiro pela Editora L&PM, com a qual trabalharia durante 20 anos. O título do livro refere-se àquele que viria a ser um dos mais populares personagens de Luis Fernando Verissimo. Uma sátira dos policiais noir, imortalizados pela literatura de Raymond Chandler e Dashiell Hammett e por filmes interpretados por Humphrey Bogart, Ed Mort é um detetive particular carioca, de língua afiada, coração mole e sem um tostão no bolso, que passou a protagonizar uma tira de quadrinhos desenhada por Miguel Paiva e publicada em centenas de jornais diários, gerou uma série de cinco álbuns de quadrinhos (1985-1990) e ainda um filme com Paulo Betti no papel-título.

Entre 1980 e 1981, Verissimo viveu com a família por 6 meses em Nova York, o que mais tarde renderia o livro Traçando Nova York, primeiro de uma série de seis livros de viagem escritos em parceira com o ilustrador Joaquim da Fonseca e publicados pela Editora Artes e Ofícios.

Em 1981, o livro O Analista de Bagé, lançado na Feira do Livro de Porto Alegre, esgotou sua primeira edição em dois dias, tornando-se fenômeno de vendas em todo o país. O personagem, criado (mas não aproveitado) para um programa humorístico de televisão com Jô Soares, é um psicanalista de formação freudiana ortodoxa, mas com o sotaque, o linguajar e os costumes típicos da fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai e a Argentina. A contradição entre a sofisticação da psicanálise e a "grossura" caricatural do gaúcho da fronteira gerou situações engraçadíssimas, que Verissimo soube explorar com talento em dois livros de contos, um de quadrinhos (com desenhos de Edgar Vasques) e uma antologia.

Em 1982 passou a publicar uma página semanal de humor na revista Veja, que manteria até 1989.

Em 1983, em seu décimo volume de crônicas inéditas, lançou um novo personagem que também faria grande sucesso, a Velhinha de Taubaté, definida como "a única pessoa que ainda acredita no governo". O ingênuo personagem, que dera a seu gato de estimação o nome do porta-voz do Presidente-General Figueiredo, marcava a decadência do governo militar brasileiro, que já estava quase completando 20 anos. Mas, anos depois, em plena democracia, Verissimo faria reviver a Velhinha de Taubaté, ironizando a credibilidade dos presidentes civis, especialmente Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso.

Em toda a década de 1980, Verissimo consolidou-se como um fenômeno de popularidade raro entre escritores brasileiros, mantendo colunas semanais em vários jornais e lançando pelo menos um livro por ano, sempre nas listas dos mais vendidos, além de escrever para programas de humor da TV Globo.

Em 1986, morou seis meses com a família em Roma, e cobriu a Copa do Mundo para a revista Playboy. Em 1988, sob encomenda da MPM Propaganda, escreveu seu primeiro romance, O Jardim do Diabo.

Em 1989, começou a escrever uma página dominical para o jornal O Estado de São Paulo, mantida até hoje, e para a qual criou o grupo de personagens da Família Brasil. No mesmo ano, estreou no Rio de Janeiro seu primeiro texto escrito especialmente para teatro, "Brasileiras e Brasileiros". E ainda recebeu o Prêmio Direitos Humanos da OAB.

Em 1990, passou 10 meses com a família em Paris e cobriu a Copa da Itália para os jornais Zero Hora, Jornal do Brasil e O Estado de São Paulo, o que voltaria a fazer em 1994, 1998, 2002 e 2006.

Em 1991 publicou uma antologia de crônicas para crianças (O Santinho, com ilustrações de Edgar Vasques) e outra para adolescentes (Pai não Entende Nada).

Em 1994, a antologia de contos de humor "Comédias da Vida Privada" foi lançada com grande sucesso, vindo a tornar-se um especial da TV Globo (1994) e depois uma série de 21 programas (1995-1997), com roteiros de Jorge Furtado e direção de Guel Arraes. Veríssimo publicaria ainda uma nova antologia de contos, Novas Comédias da Vida Privada (1996) e, por contraste, uma série de crônicas políticas até então inéditas em livro, Comédias da Vida Pública (1995).

Em 1995, intelectuais brasileiros convidados pelo caderno "Ideias" do Jornal do Brasil elegeram Luis Fernando Verissimo o Homem de Idéias do ano. A esta seguiram-se outras homenagens: em 1996, "Medalha de Resistência Chico Mendes" da ONG Tortura Nunca Mais, "Medalha do Mérito Pedro Ernesto" da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro e "Prêmio Formador de Opinião" da Associação Brasileira de Empresas de Relações Públicas; culminando, em 1997, com o "Prêmio Juca Pato", da União Brasileira de Escritores como o Intelectual do ano. Em 1999, recebeu ainda o Prêmio Multicultural Estadão.

Ainda em 1995, por iniciativa do contrabaixista Jorge Gerhardt, foi criado o grupo Jazz 6, este certamente "o menor sexteto do mundo", com apenas 5 integrantes: além de Verissimo no saxofone e Gerhardt no contrabaixo, fazem parte do grupo Luiz Fernando Rocha (trompete e flugelhorn), Adão Pinheiro (piano) e Gilberto Lima (bateria).

Sendo Gerhardt, Rocha, Pinheiro e Lima "músicos em tempo integral", o grupo depende da agenda de Verissimo para se apresentar, mas já tem 13 anos de estrada e 4 CDs lançados: Agora é a Hora (1997), Speak Low (2000), A Bossa do Jazz (2003) e Four (2006).

Em 1999, Verissimo deixou de desenhar as tiras de As Cobras e mudou de editora, trocando a L&PM pela Objetiva, que passou a republicar toda a sua obra. Uma destas antologias, As Mentiras que os Homens Contam (2000), já vendeu mais de 350 mil exemplares.

Em 2003, resolveu reduzir seu volume de trabalho na imprensa, passando de seis para apenas duas colunas semanais, agora publicadas em Zero Hora, O Globo e O Estado de São Paulo.

A partir de solicitações geradas pelas editoras, Verissimo deixou de ser o "grande escritor de textos curtos" e emendou uma série de novelas e romances: Gula - O Clube dos Anjos (1998) coleção Plenos Pecados da Objetiva; Borges e os Orangotangos Eternos (2000), para a coleção Literatura ou Morte da Cia das Letras; O Opositor (2004) para a coleção Cinco Dedos de Prosa da Objetiva; A Décima Segunda Noite (2006), para a coleção Devorando Shakespeare da Objetiva; e ainda Sport Club Internacional, Autobiografia de uma Paixão (2004), para a coleção Camisa 13 da Ediouro.

Em 2003, uma reportagem de capa da revista Veja destacou Verissimo como "o escritor que mais vende livros no Brasil". Ao mesmo tempo, a versão em inglês de Clube dos Anjos ("The Club of Angels") é escolhida pela New York Public Library como um dos 25 melhores livros do ano.

Em 2004, na França, recebeu o Prix Deux Oceans do Festival de Culturas Latinas de Biarritz.

Em 2006, Verissimo chegou aos 70 anos de idade consagrado como um dos maiores escritores brasileiros contemporâneos, tendo vendido ao todo mais de 5 milhões de exemplares de seus livros. Em 2008, sua filha Fernanda deu-lhe a primeira neta, Lucinda, nascida no dia do aniversário do Sport Club Internacional, 4 de abril.

Personagens

* Ed Mort
* Velhinha de Taubaté
* Analista de Bagé
* As Cobras
* Família Brasil
* Dorinha (Verissimo)

Livros publicados

Crônicas e contos (inéditos)

* O Popular (1973, ed. José Olympio)
* A Grande Mulher Nua (1975, ed. José Olympio)
* Amor Brasileiro (1977, ed. José Olympio)
* O Rei do Rock (1978, ed. Globo)
* Ed Mort e Outras Histórias (1979, ed. L&PM)
* Sexo na Cabeça (1980, ed. L&PM)
* O Analista de Bagé (1981, ed. L&PM)
* A Mesa Voadora (1982, ed. Globo)
* Outras do Analista de Bagé (1982, ed. L&PM)
* A Velhinha de Taubaté (1983, ed. L&PM)
* A Mulher do Silva (1984, ed. L&PM)
* A Mãe de Freud (1985, ed. L&PM)
* O Marido do Doutor Pompeu (1987, ed. L&PM)
* Zoeira (1987, ed. L&PM)
* Noites do Bogart (1988)
* Orgias (1989, ed. L± relançado em 2005 pela Objetiva)
* Pai Não Entende Nada (1990, ed. L&PM)
* Peças Íntimas (1990, ed. L&PM)
* O Santinho (1991, ed. L&PM)
* O Suicida e o Computador (1992, ed. L&PM)
* Comédias da Vida Pública (1995, ed. L&PM)
* A Versão dos Afogados - Novas Comédias da Vida Pública (1997, ed. L&PM)
* A Mancha (2004, ed. Cia das Letras, coleção Vozes do Golpe)

Crônicas e contos (antologias e reedições)

* O Gigolô das Palavras (1982, ed. L&PM)
* Comédias da Vida Privada (1994, ed. L&PM)
* Novas Comédias da Vida Privada (1996, ed. L&PM)
* Ed Mort, Todas as Histórias (1997, ed. L&PM)
* Aquele Estranho Dia que Nunca Chega (1999, Editora Objetiva)
* A Eterna Privação do Zagueiro Absoluto (1999, Editora Objetiva)
* Histórias Brasileiras de Verão (1999, Editora Objetiva)
* As Noivas do Grajaú (1999, ed. Mercado Aberto)
* Todas as Comédias (1999, ed. L&PM)
* Festa de Criança (2000, ed. Atica)
* Comédias para se Ler na Escola (2000, Editora Objetiva)
* As Mentiras que os Homens Contam (2000, Editora Objetiva)
* Todas as Histórias do Analista de Bagé (2002, Editora Objetiva)
* Banquete Com os Deuses (2002, Editora Objetiva)
* O Nariz e Outras Crônicas (2003, ed. Ática)
* O Melhor das Comédias da Vida Privada (2004, Editora Objetiva)
* Mais comédias para ler na escola (2008, Editora Objetiva)

Novelas e romances

* Pega pra Kapput (1978, ed. L± com Moacyr Scliar, Josué Guimarães e Edgar Vasques)
* O Jardim do Diabo (1987, ed. L&PM)
* Gula - O Clube dos Anjos (1998, Editora Objetiva, coleção Plenos Pecados)
* Borges e os Orangotangos Eternos (2000, ed. Cia das Letras, coleção Literatura ou Morte)
* O Opositor (2004, Editora Objetiva, coleção Cinco Dedos de Prosa)
* A Décima Segunda Noite (2006, Editora Objetiva, coleção Devorando Shakespeare)
* Os Espiões (2009, Editora Objetiva)

Relatos de viagens

* Traçando New York (1991, ed. Artes e Ofícios; com Joaquim da Fonseca)
* Traçando Paris (1992, ed. Artes e Ofícios; com Joaquim da Fonseca)
* Traçando Porto Alegre (1993, ed. Artes e Ofícios; com Joaquim da Fonseca)
* Traçando Roma (1993, ed. Artes e Ofícios; com Joaquim da Fonseca)
* América (1994, ed. Artes e Ofícios)
* Traçando Japão (1995, ed. Artes e Ofícios; com Joaquim da Fonseca)
* Traçando Madrid (1997, ed. Artes e Ofícios; com Joaquim da Fonseca)

Cartuns e quadrinhos

* As Cobras (1975, ed. Milha)
* As Cobras e Outros Bichos (1977, ed. L&PM)
* As Cobras do Verissimo (1978, ed. Codecri)
* O Analista de Bagé em Quadrinhos (1983, ed. L± com Edgar Vasques)
* Aventuras da Família Brasil (1985, ed. L&PM)
* Ed Mort em Procurando o Silva (1985, ed. L± com Miguel Paiva)
* As Cobras, vols I, II e III (1987, ed. Salamandra)
* Ed Mort em Disneyworld Blues (1987, ed. L± com Miguel Paiva)
* Ed Mort em Com a Mão no Milhão (1988, ed. L± com Miguel Paiva)
* Ed Mort em Conexão Nazista (1989, ed. L± com Miguel Paiva)
* Ed Mort em O Sequestro do Zagueiro Central (1990, ed. L± com Miguel Paiva)
* A Família Brasil (1993, ed. L&PM)
* As Cobras em Se Deus existe que eu seja atingido por um raio (1997, ed. L&PM)
* Pof (2000, ed. Projeto)
* Aventuras da Família Brasil (reedição - 2005, Editora Objetiva)

Outros

* O Arteiro e o Tempo (infantil; ed. Berlendis & Vertecchia; ilustrada por Glauco Rodrigues)
* Poesia Numa Hora Dessas?! (poemas; 2002, Editora Objetiva)
* Internacional, Autobiografia de uma Paixão (2004, ed. Ediouro).

Fontes: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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História do Perfume


Do latim per fumus, a palavra perfume significa “através do fumo”, numa clara alusão à arte de confeccionar aromas irresistíveis, uma arte que existe há milhares de anos. Ao longo da sua história, o perfume já desempenhou vários papéis: uma substância sagrada, terapêutica, uma forma de embelezamento do corpo e uma arma de sedução.

Depois de o homem ter descoberto o fogo, depressa aprendeu que a queima de algumas madeiras, resinas e ervas, libertavam aromas agradáveis e tudo o que era agradável os povos primitivos utilizavam para agradar aos deuses.

Esta prática foi adotada pelos Egípcios que, através de rituais específicos, queimavam substâncias aromáticas diferentes horas distintas do dia. O papel do perfume nos rituais religiosos foi dominante até ao século XVI a.C. A partir dessa altura, ou seja, entre os anos 1580 e 1085 a.C., os perfumes eram utilizados de duas maneiras: ou queimados na forma de incenso ou aplicados no corpo através de bálsamos e óleos perfumados com intuitos médicos, mas também cosméticos, aos quais as mulheres egípcias começaram a recorrer com freqüência, utilizando-os como armas de sedução.

Diz-se que Cleópatra era perita nesta arte, mas também na arte de confeccionar os seus próprios perfumes. Aliás, os egípcios começaram a utilizar os seus vastos conhecimentos na área para criar os óleos necessários para embalsamar os seus mortos, prática que dominaram como mais ninguém. Da sua contribuição para a história do perfume ficaram ainda alguns dos primeiros frascos de perfume em vidro.

As fragrâncias perfumadas seguiram depois para todo o mundo. Na Índia, e depois de uma utilização inicial estritamente religiosa, tornaram-se num dos maiores prazeres das mulheres indianas, que passavam horas a fio submersas em banhos perfumados ou a untarem o corpo com óleos divinais. Nessa altura, uma mulher que não estivesse perfumada, era uma mulher que não estava bem! Na China e no Japão, os perfumes não eram diretamente aplicados no corpo, mas eram utilizados para pulverizar os quimonos ou usados num saquinho ao pescoço.

Seguiu-se uma paragem na Grécia, onde o perfume viveu um dos primeiros de três marcos importantes de sua história. Os gregos aperfeiçoaram a técnica dos egípcios, ao juntarem óleos perfumados com flores, às especiarias, bálsamos e gomas. Na realidade, introduziram a técnica de maceração, que implicava a imersão de substâncias orgânicas (neste caso utilizavam principalmente rosas, lírios e violetas) em óleos quentes. Na Grécia, os heróis falecidos em combate eram homenageados com a queima de perfumes e Hipócrates utilizou-os na prática medicinal, no entanto, estes aromas continuaram a ser fonte de muitos prazeres.

Centro de todos os luxos e excessos, não é difícil de imaginar o sucesso do perfume quando da sua chegada ao Império Romano. Desde pulverizar as solas das suas sandálias e as cabeças dos convidados de qualquer banquete, às soleiras das portas e as bandeiras militares para trazer sorte, a vida romana era afogada em perfumes inebriantes!

Reza a história que quando Cleópatra deixava Marco António, ordenava que as velas do seu navio fossem embebidas em perfume, para que o vento deixasse um rasto para o seu amante. Acima de tudo, os romanos destacaram-se pela forma como desenvolveram e melhoraram a arte de confeccionar perfumes, nomeadamente as técnicas de maceração e de enfleurage (saturação de uma gordura através de pétalas perfumadas). No entanto, as invasões bárbaras, a queda do Império Romano e os tempos que se seguiram, depressa fizeram esquecer o suntuoso perfume.

Especialistas em especiarias e pós odoríferos, é aos árabes que se deve o segundo marco mais importante da história do perfume: a invenção do método de destilação e dos instrumentos utilizados para fazê-lo – a serpentina e o alambique. O que torna esta descoberta tão especial? A experimentação e posterior uso do álcool como base de todo o perfume, tal como o conhecemos hoje! Mas os árabes não ficaram por aí, inventaram ainda a técnica da purificação de gomas e resinas, com recurso a água de chuva destilada. Os perfumes teriam voltado, e desta vez, para ficar!

O gosto europeu pelo perfume é inegável durante a Idade Média e o Renascimento onde, para além de ser utilizado em inúmeros tratamentos terapêuticos e medicinais (sem esquecer a utilização de alecrim nas fumigações contra a peste!), o perfume ganha um novo estatuto ao ser aplicado em colarinhos perfumados, rosários e “almofadas” aromáticas, estas últimas para trazer ao pescoço ou em forma de pulseira. A famosa “água de Hungria” – talvez o primeiro perfume pessoal – concebido em 1370 à base de rosa, hortelã, erva-cidreira, limão, alecrim e flor de laranjeira, liderou o mercado da perfumaria durante vários séculos.

Os italianos, espanhóis e franceses encarregaram-se de divulgar esta preciosidade fragrante à restante Europa, o que veio mesmo a calhar, sendo que, nos séculos XVI e XVII os perfumes fortes substituíram, literalmente, a higiene pessoal! Nesta altura, estar “limpo” não era tomar banho e lavar o cabelo, mas sim perfumar todo o corpo (cabelo e hálito incluídos!) com pós, pomadas, óleos e águas aromáticas. Uma loucura total que passou para outros gestos do cotidiano onde tudo era perfumado: desde cartas e almofadas, a perucas, leques e objetos religiosos!

Com o lançamento das luvas perfumadas em França, no século XVII, os franceses tomaram-lhe o gosto e a indústria da perfumaria estabeleceu-se rapidamente, sendo Paris o seu quartel-general. Os produtores de perfumes ficaram ainda conhecidos por criarem venenos disfarçados como perfumes, um dos quais matou uma duquesa francesa que morreu depois de calçar um par de luvas “perfumadas”, que permitiu a infiltração do veneno na sua pele. A corte de Louis XV foi até batizada de “corte perfumada”, devida à quantidade de perfume que era pulverizado nas roupas, leques e mobília do palácio.

O século XVIII trouxe perfumes mais doces e suaves, lançou grandes nomes da perfumaria mundial (Fargeon, Lubin, Houbigant…), introduziu a primeira água-de-colônia e uma variedade de frascos que apelavam tanto quanto os perfumes que continham. Nem a Revolução Francesa travou o gosto pela perfumaria, tendo existido, inclusive, o "Parfum a la Guillotine." As preferências de Napoleão (que gastava 60 frascos de jasmim todos os meses!) também se fizeram saber e como apenas tolerava a água-de-colônia, os perfumes masculinos e os femininos passaram a ser diferenciados. A sua esposa, Josefina, preferia as fragrâncias intensas, à base de almíscar, tanto até que sessenta anos após a sua morte, ainda se sentia o perfume no seu boudoir (close, quarto, banheiro).

Com a viragem de um novo século, também o mundo da perfumaria assistiu a muitas novidades. Às casas de perfume francesas, juntaram-se as inglesas, entre muitas outras, e utilizar perfumes desta ou daquela casa tornou-se um símbolo de estatuto. A alquimia – que até agora privilegiava o uso de substâncias naturais, animas e vegetais através de técnicas de enflourage, destilação e espremedura – deu lugar à química dos produtos odoríferos de síntese, o que abriu os horizontes da perfumaria, introduzindo uma combinação de aromas possíveis quase infinita!

Foi este o terceiro marco histórico do perfume… que não obstante continuou a apelar a todos os sentidos, até ao olhar, com a crescente importância dos frascos e da apresentação visual do perfume. Depois do lançamento do famoso Chanel No. 5 em 1921, designers e estilistas de todo o mundo aperceberam-se do sucesso inigualável desta indústria.

Hoje, a indústria dos perfumes continua de vento em polpa, com mais de 30 mil fragrâncias conceituadas no mercado. Assinado por um estilista, ator ou estrela, o perfume tornou-se um acessório indispensável para homem e para mulher, está acessível a qualquer pessoa e é uma das prendas mais oferecidas no mundo. É claro que muito mudou em termos de técnicas de produção, matérias-primas utilizadas, formas de apresentação e divulgação, mas uma coisa mantém-se: a aura de mistério e romance em torno de cada novo perfume lançado.

Fonte: http://perfumeperfeito.com/artigos/historia-perfume
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