sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Grande pequena

Sentada diante do espelho, ela refazia a pintura dos lábios. Viu quando Geraldo se aproximou e, rápido, inclinou-se sobre seus ombros nus e a beijou no pescoço. Glorinha fechou os olhos, arrepiada:

— Não faz assim!

— Por quê?

E ela:

— Porque eu sinto cócegas!

Riram os dois. Geraldo foi na mesinha-de-cabeceira apanhar um cigarro. Deu duas ou três tragadas e, em pé, encostado no guarda-vestidos, pergunta:

— Sabe o que é que eu achei de fabuloso no nosso caso?

Glorinha vira-se:

— O quê?

Ele explica:

— Nem tu me conhecias, nem eu a ti. Eu te vi, pela primeira vez, em pé, diante de uma vitrine. Uma hora depois, estávamos aqui. Sabe que parece um sonho?

Pondo a blusa, ela sorri, misteriosa e doce:

— É a vida, é a vida!

LOUCURA

E, de fato, não se conheciam, nunca se tinham visto antes. De volta do banco, com cem contos e quebrados na pasta, ele vinha atravessando a rua Gonçalves Dias. Súbito, vê diante de uma vitrine aquela mulher gordinha. Ao primeiro olhar, fez seus cálculos: vinte, vinte e dois anos. Ele, porém, com a sua psicologia de magro, de esquálido, gostava das belezas bem nutridas. Costumava dizer: “De espeto, basta eu!”. Acontece que a desconhecida tinha uns quadris soberbos, à Mae West. Ele devia ter passado adiante, mas um demônio qualquer sugeriu: “Dá em cima!”. Geraldo obedeceu à voz maligna. Pigarreia e, como ele próprio reconheceria, entrou violentamente de sola. A vi¬trine era de jóias e Geraldo soprou ao ouvido da pequena:

— Escolha uma jóia. Qualquer uma. O preço não interessa.

Foi talvez a surpresa que a deixou indefesa. Vira-se para o desconhecido: “Como?”.

E ele, baixo e veemente:

— Pode escolher! Você merece muito mais! — E ele próprio apontava: — Não prefere aquela pulseira? Eu lhe dou de presente, agora mesmo. O prazer é todo meu!

FASCINADA

Ela não quis o presente, mas aceitou o convite, muito menos oneroso, para um lanche. Coincidiu que, próximo, havia uma leiteria. Entraram, sentaram-se e foram servidos. A pequena, espantada das próprias reações, admitia: “Nunca me aconteceu isso! Nunca! E Deus me livre que alguém tivesse o desplante de fazer o que o senhor fez!”. Pausa e suspira: “E eu própria não compreendo por que estou aqui e...”. Geraldo interrompeu:

— Está vendo esta pasta?

— Sim.

Prosseguiu:

— Tem, aqui, cento e tantos contos. Você quer gastar comigo esse dinheiro? Até o último centavo?

Ela responde com outra pergunta:

— Está louco? Está pensando que eu sou o quê?

— Sim ou não? Uma vez não são todas. Quer?

— Nunca! Nunca!

Geraldo, porém, sentia que, apesar de tudo, seu cinismo a fascinava. Discutem, ali, em voz baixa. O rapaz descreve um lugar discretíssimo que...

A garota respira forte. Titubeia e acaba tomando coragem:

— Vou. Porém, com uma condição.

E ele:

— Qual?

— Você não saberá o meu nome, nem eu o seu. Está bem assim?

— Aceito!

POSSESSO

No táxi, a caminho do tal lugar, ela se esvaía em exclamações e remorsos preventivos. “Estou doida! Completamente doida!” Vira-se para ele e o interpela: “O que é que há comigo?”. Geraldo tratava de ser tão cínico quanto possível:

— Não é tanto assim, que diabo!

Duas horas depois, ela estava abotoando a blusa. Pensava que talvez desejasse revê-lo. Então, como se lesse no seu pensamento, ele suspirava: “Sabe que você não me verá mais, nunca mais?”. Admira-se:

— Por quê?

E ele:

— Porque eu vou meter muito breve uma bala na cabeça.

A pequena vira-se:

— Que piada é essa?

O rapaz não responde logo. Põe o cigarro no cinzeiro e senta-se numa extremidade da cama:

— Antes fosse piada. Mas a verdade é a seguinte: estou com a corda no pescoço. Esse dinheiro que está aqui, já desfalcado, é do patrão, e é o pagamento do pessoal lá da firma. E eu — compreende? —, eu estou disposto a gastar até o último centavo. Depois, então, me mato e pronto!

Atônita, ela senta-se a seu lado:

— Conta esse negócio direito, conta!

O FRACASSADO

Então, sentindo na pequena uma grande ouvinte, que saboreava cada palavra, ele fez uma autobiografia. Contou que sua vida, da infância até os trinta e dois anos (sua idade atual), era duma torva melancolia, duma sinistra mediocridade. Em criança, era barrado nas peladas de rua e incumbido de apanhar a bola atrás do gol. Não sabia jogar bola de gude; e apanhava em casa como boi ladrão. Na adolescência, as namoradas bonitas o traíam, e as feias, idem. Há doze anos, trabalhava numa grande firma da qual era um dos cobradores. Ganhava uma miséria e, além disso, era tratado a pontapés pelo chefe, um tal de Mesquita. Ofendido, humilhado, ele se tomara de tédio pela vida e pelo mundo das criaturas. Na véspera, Mesquita o chamara de “animal” na frente de todo mundo. Então, ele, Geraldo, a título de desagravo, de obtusa vingança, resolvera dar o que ele chamava “grande golpe”: — incumbido de apanhar o dinheiro no banco, para o pagamento do pessoal, decidira apossar-se da quantia e gastá-la sumariamente. Espantada, a pequena indaga:

— Não tens medo de cadeia?

Geraldo esfrega as mãos numa alegria feroz:

— Tu esqueces que eu vou meter uma bala na cabeça? E pra defunto não há prisão, não há cadeia, percebeste?

Ela balbuciou:

— Ora, veja!

E o rapaz:

— Só te digo uma coisa: morro satisfeito. Porque é a primeira vez que eu assumo uma atitude batata. Sempre me fizeram de palhaço. Agora chegou a minha vez.

DESFECHO

Então, a pequena toma entre as suas mãos as do rapaz. Pergunta:

— Quem foi que disse que você ia morrer?

— E não vou?

— Não.

Ele não entende. Protesta: “Vou, sim, senhora. Ou tu pensas que eu topo a prisão, processo e outros bichos?”. A garota sorri: “E quem disse que você vai ser preso?”. Amargo, e andando de um lado para o outro, Geraldo traça o perfil psicológico do patrão, o já referido seu Mesquita. Pinta-o como um chacal, uma hiena. A essa altura dos acontecimentos, já estaria subindo pelas paredes. Ao concluir, Geraldo bufou:

— Tu falas assim porque não conheces aquela besta.

— Conheço.

Ele esbugalha os olhos: “Como?”. E ela:

— É meu marido. E eu também te conhecia, embora de vista, seu bobo!

— Papagaio!

Estava assim explicado o mistério da facilidade deslumbrante. Já o vira, à distância, três ou quatro vezes. Assediada no meio da rua, deixara-se envolver, arrebatar, numa espécie de delírio. Pasmo, Geraldo estrebucha: “Seu Mesquita vai querer ver minha caveira!”. Ela parece otimista:

— Quem manda no meu marido sou eu. Vou tratar do teu caso.

E, de fato, durante uns três ou quatro dias, ele não pôs o nariz de fora. Por fim, a pequena, que o revia todas as tardes, anunciou: “Pode ir amanhã”.

Foi. Encontrou no escritório a versão de um assalto fantástico. Dizia-se, por outro lado, que seu Mesquita resolvera abafar o caso. O chefe veio falar com ele: “Quanto é que ganhas aqui? Vou te aumentar!”.

Não devolveu um tostão do dinheiro, a conselho da garota. Depois do expediente encontraram-se, no mesmo local. Ela suspira: “Não te disse que os maridos não mandam em nada?”.

Depois, entre um beijo e outro, ela baixa a voz:

— Meu nome é Glorinha.
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A coroa de orquídeas e outros contos de A vida como ela é... / Nelson Rodrigues; seleção de Ruy Castro. — São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
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Um cadillac por um beijo

Durante vários dias, andou perguntando a um e outro:

— Vocês viram o Percival?

— Qual deles?

O Mendes tinha de descrever o tipo físico do homem.

— Tu não conheces? Moreno, pintoso, bonitão, parecido com o César Romero.

A semelhança indicada era o bastante. Diziam: “Ah, sim! Conheço! Mas não aparece aqui há muito tempo”. Mendes agradecia e continuava a procurar. Em toda a parte, porém, a resposta era a mesma: ninguém vira o Percival. Ele coçava a cabeça: “Será o Benedito?”. Deixou em cada boteco, em cada bilhar, recados angustiosos. E já desanimava quando, certo dia, dá de cara com o Meireles, na Cinelândia. Pergunta-lhe: “Tens visto a besta do Percival?”. O outro sacode os braços até as nuvens:

— O Percival? Mas que coincidência! Acabei de largar o Percival agorinha mesmo! E olha: não faz um minuto!

— No duro?

E o Meireles:

— Batata! Está trabalhando numa casa de móveis assim, assim, na Lapa. Foi pra lá neste instante!

Mendes despede-se, afobado:

— Então, bye, bye.

EX-EMPRESÁRIO

Mendes fora, na altura de 1930, 32, 34, empresário pugilista. Teve dinheiro, automóvel e amantes. Mas o boxe começou a cair e a desinteressar o público; as bilheterias acusavam uma queda vertical. E, de repente, ocorre o inevitável, ou seja, a falência espetacular do Mendes. Sem um níquel no bolso, barba crescida, o terno sebento, andando de cima para baixo, de baixo para cima, fugindo dos credores. Nunca mais fez negócio que se aproveitasse; vivia de biscates ou, então, “mordendo” os amigos, os conhecidos. Atualmente velho, roto, desdentado, ia de mal a pior quando se lembrou do Percival. Decide de si para si: “Esse cretino pode me salvar a pátria!”. Começou a procurá-lo e eis que o localiza, na Lapa, numa casa de móveis.

Espera que Percival saia do emprego. Na calçada, gruda-se a ele. Começa perguntando: “Quanto ganhas nesse troço?”. O belo Percival, espantado, informa: “Mil e Oitocentos cruzeiros”. Em cima do meio-fio, Mendes esbraveja:

— E não tens vergonha? Responde! Não tens vergonha de ganhar esse ordenado pra um sujeito, como tu, que tem uma mina? — Espeta o dedo no peito do rapaz:— Ou não percebeste ainda que tens uma mina?

— Eu? E qual?

Mendes pisca o olho e baixa a voz:

— O teu físico! Percebeste? Teu físico é uma mina! Basta saber tirar partido. É barbada!

Interessado, embora sem entender, Percival indaga:

— Mas como? Explica esse negócio direito!

O PLANO

Entraram num café para conversar sobre a idéia que o próprio Mendes reputava “genial, luminosa”. O empresário trata de ser o mais claro possível:

— Um sujeito como tu, pintosão como tu, pode se quiser fazer a própria independência, tirar o pé da miséria. Sabe como? Simples como água: alugando os próprios carinhos. Digamos que uma dona te veja e goste de ti. Muito bem. Ela te paga pela tua companhia, paga para estar contigo, paga pelos teus beijos. Percebeste?

Apavorado, Percival ergue-se em câmara lenta:

— Que piada é essa? Tu me achas com cara de tomar dinheiro? E a polícia? Isso dá cana!

O outro protesta, incisivo:

— Cana uma ova! Olha aqui, seu zebu: dá ou não dá. Depende da mulher, Ouviste? Se for uma desclassificada, sim. Mas se for uma pequena séria, direitíssima, de bem, não dá coisíssima nenhuma.

Percival nega ainda:

— Nunca! Que idéia você faz de mim? Prefiro ficar com o meu salário, quieto no meu canto. Não me meto nessas embrulhadas.

PERSISTÊNCIA

Dir-se-ia que o caso estava encerrado. Mas o Mendes era astuto e obstinado. Não largou mais o amigo. E apelava, ora para argumentos, ora para a descompostura. Exortava-o: — “Deixa de ser burro, rapaz! Aproveita!”. E dizia:

— Já tenho a pequena. Cheia de gaita e deslumbrada por ti. Te dá um Cadillac, de cara!

Percival perguntava:

— E me conhece?

Resposta:

— Claro. Já te viu várias vezes! Não tem pai, não tem mãe, não tem irmã. É só, absolutamente só, não tem ninguém para dar palpites!

Percival, pálido apesar de tudo, impressionado, resistia: “Não, não e não!”. Até que, certa tarde, manifestou uma curiosidade que era, em si mesma, uma fraqueza: — “Boa?”. Mendes pigarreia, desconcertado:

— Simpática. Mas olha, você não toca no assunto de dinheiro. Eu trato disso e, depois de receber, dou a tua parte e fico com a minha.

E, pouco a pouco, com outras conversas, Percival inteirou-se de novos detalhes. A fulana tinha prédios, avenidas e o diabo. Como jamais tivera namorado, vivia numa fome de amor inenarrável. Percival quis saber: “Que idade tem?”. O outro coça a cabeça:

— Aparenta uns trinta e poucos.

CONHECIMENTO

Onde e quando descobrira o empresário aquela mulher solitária, triste e ricaça? Era o que ninguém sabia. É impossível que o Percival tivesse resistido sempre, e de repente... O fato é que brigou com o chefe e saiu do emprego. Mendes tirou partido da situação; puxa-o pelo braço: — “Hoje vamos lá de qualquer maneira. Te apresento e pronto!”. Desta vez, apavorado com a demissão, Percival capitulou. Ao cair da noite, os dois nervosíssimos, bateu na porta da dama. No caminho, Mendes adverte: “A fulana não é, fisicamente, grande coisa. Agüenta o galho”.

Chamava-se Olívia. E vivia numa solidão que era um mistério. Onde estariam seus parentes? Era a pergunta que o próprio Mendes fazia de si para si, sem achar resposta. Mas o Percival, quando foi apresentado, caiu das nuvens. Há feias e feias. A fealdade de d. Olívia era absolutamente indescritível. Uma carinha de preá, um nariz adunco, uns dentes saltados, de coelho, e os olhos de um estrabismo violento. Quando ela passava na rua, cochichavam: “Lá vem a caolha!”. Mendes falara de trinta e poucos anos. E a verdade é que, dando de barato, d. Olívia teria talvez seus cinqüenta e quebrados.

Houve um momento em que, erguendo-se, ela pediu licença a Percival e retirou-se com o Mendes para uma sala contígua. Percival fica só então, levanta-se e vai à janela. Podia ser curto de inteligência, como assoalhava o Mendes. Era, porém, um bom, um manso, um compassivo.

Diante de d. Olívia experimentava duas reações: primeiro, de repulsa, de horror; e depois, de pena, de uma pena que lhe dava vontade de chorar, de gritar, de espernear.

PROPOSTA

Na outra sala, d. Olívia pôs-se a chorar diante do atônito ex-empresário de boxe. Torce e destorce as mãos, num desespero selvagem:

— Eu nunca fui beijada, nunca ninguém me beijou. — Pausa e continua, entrecortada: — Homem nenhum quis nada comigo. Eu sei que não sou bonita... Mas eu queria uma coisa só... — Aumentado o estrabismo, estende as mãos: — Eu daria tudo para ter um beijo, só um beijo do seu amigo, oh, meu Deus!

Mendes foi rápido e brutal:

— Daria um Cadillac?

E ela:

— Daria.

Mendes se arremessa para a outra sala. Deslumbrado, agarra Percival. Contou-lhe o sonho da solteirona, que ninguém jamais a beijara. O empresário trinca os dentes: “Negócio de maluco, da China! Um Cadillac por um beijo! Que tal?”. Percival parece hesitar: por fim, empurrado, decide-se. Vai encontrar de joelhos, e mais estrábica do que nunca, a solteirona. Ela se levanta ao vê-lo. Então, o rapaz, sem uma palavra, segura aquela mulher e beija-a na boca, longamente, como no cinema. Depois, arquejante, a larga. D. Olívia pôs-se a soluçar, numa felicidade aterradora. Finalmente dominando-se, diz:

— Você merece tudo! Tudo!

Vira-se, vai a um móvel apanhar o talão de cheques e enche um deles. Depois vem entregar o papel ao belo Percival. Ele pega aquilo, lê o preço do Cadillac e rasga, metodicamente, o cheque fabuloso. Inclina-se diante dela:

— A senhora não me deve nada. Não me deve um tostão. Passar bem.

Depois que Percival saiu, acompanhado do curioso Mendes, a solteirona, como que magnetizada, vai para a janela. Era noite e, no alto, uma estrela brilhou mais claro.
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A coroa de orquídeas e outros contos de A vida como ela é... / Nelson Rodrigues; seleção de Ruy Castro. — São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
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A origem do desodorante

O suor contém alguns ácidos carboxílicos que apresentam cheiros desagradáveis e é produzido pelas glândulas sudoríparas apócrinas, que, por si só, não tem cheiro ruim. Este cheiro é produzido apenas com a adição de bactérias.

Há muito tempo, o odor do suor já era associado a animalidade que os povos civilizados tentavam eliminar. Durante o Império Romano, os homens após o banho, colocavam nas axilas almofadas contendo substâncias aromáticas.

No início do século XX começou-se a fabricar nos Estados Unidos um produto composto por uma mistura de sulfatos de potássio e alumínio, ao qual deram o nome de desodorante. Após a Segunda Guerra Mundial o uso do desodorante praticamente se espalhou por todo o Ocidente.

Atualmente muitos desodorantes apresentam na sua composição bicarbonato de sódio (NaHCO3) que reage com os ácidos carboxílicos produzindo sais inodoros.

Atualmente, os desodorantes são usados praticamente em todas as partes do corpo, nas axilas, no cabelo, nos pés, nas genitálias, inclusive nas roupas, para aromatizar ambientes e, até em animais domésticos.

As variedades de desodorantes disponíveis no comércio são variadas: aromatizados ou não, com ou sem álcool, com ou sem agentes bactericidas, apresentados sob as formas de creme, spray ou roll-on.

Os desodorantes, denominados "antitranspirantes", ocasionam o fechamento de mais ou menos 50% das glândulas sudoríparas reduzindo a eliminação de toxinas, e podem produzir processos infecciosos nas glândulas tais como furúnculos. Muitos contêm bactericidas para evitar o processo infeccioso.

Fonte: Wikipédia.
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