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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Gastrite: heróis e vilões

A gastrite é um mal que acomete grande parte da população, geralmente desencadeada pelo estresse e maus hábitos alimentares.

A doença você já deve conhecer, mas você sabe que os alimentos podem ser responsáveis por melhorar ou piorar os sintomas? Está na hora de conferir quais são os aliados e os inimigos do estômago:

Alimentos aliados

- Chás claros (erva-doce, cidreira, camomila);
- Iogurte, queijo branco, frescal ou ricota;
- Margarina e geleia;
- Pães simples, torradas, biscoitos feitos com pouca gordura;
- Bolachas de leite, maisena, água e sal;
- Carnes magras, aves sem pele, peixes, ovos cozidos;
- Verduras cozidas, como escarola, acelga, espinafre e mostarda;
- Legumes cozidos, como chuchu, abobrinha, abóbora, cenoura, mandioca, mandioquinha ou batata;
- Gelatinas, flans, pudins;
- Frutas (exceto as ácidas) - todas podem ser ingeridas cruas, assadas;
- Caldo de feijão, arroz.

Alimentos inimigos

São alimentos que aumentam a acidez estomacal, evite-os!

- Leite (por ser alcalino);
- Chá preto e mate (contém cafeína);
- Refrigerantes e sucos artificiais;
- Café, chocolate e achocolatados;
- Frutas cítricas;
- Condimentos (vinagre, pimenta, catchup);
- Tomate e molhos de tomate.
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Fonte: Vila Mulher
Texto: Jessica Moraes
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sábado, 30 de março de 2013

AVC em jovens


Pesquisa aponta que pessoas mais jovens tem sido vítimas de AVC. Diabetes, colesterol alto e obesidade podem ser a causa.

Em uma pesquisa realizada pela Stroke Association, nos Estados Unidos, confirmou que pessoas cada vez mais jovens estão sendo vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Nos anos 1993, 1999 e 2005 a pesquisa analisou 1,3 milhões de pessoas acima de 20 anos, sendo registrado um aumento de 19% em 2005, contra 13% em 1993. As razões do crescimento dos casos podem estar relacionadas com o aumento dos fatores de risco como diabetes, colesterol alto e obesidade.

O Reino Unido apresentou um resultado semelhante. Pesquisas realizadas com pessoas da mesma faixa de idade, nos mesmos períodos, revelaram que no ano de 1993, dos 100 mil participantes estudados, 109 tiveram AVC, registrando um aumento de 176 vítimas da doença em 2005. O estudo apontou também que a idade média dessas pessoas caiu de 71 anos em 1993 para 69 anos em 2005.

Pequenas mudanças no estilo de vida, com a adoção de uma dieta equilibrada e de atividade física regular, podem prevenir o AVC e evitar que a pessoa sofra suas consequências para o resto da vida.

Fonte: Bem Star
Texto: Yasmin Barcellos
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sexta-feira, 29 de março de 2013

Intolerância alimentar

1. O problema pode ser confundido com alergia

Reações físicas à comida são comuns. Quase sempre trata-se de intolerância, e não de alergia. Mas, como têm sintomas semelhantes, há confusão entre os males, o que pode atrasar o diagnóstico. Alergia é a resposta imunológica do organismo ao reconhecer algo que julga prejudicial e digno de combate. 

A intensidade independe da quantidade de substância "inimiga" ingerida. Resulta em coceira na pele, na garganta e nos olhos e inchaço no rosto, entre outros sintomas. Já a intolerância, segundo a médica Ariana Yang, do Ambulatório de Alergia Alimentar do Hospital das Clínicas de São Paulo, é a incapacidade de metabolizar um alimento por deficiência ou ausência da enzima necessária para isso. Nesse caso, quanto mais comer o que faz mal, pior.

2. Não se trata de uma doença grave

Diferentemente da alergia, que pode levar a reações sérias e fatais - a exemplo do edema de glote, inchaço que faz cessar a respiração -, a intolerância não é perigosa. Causa desconfortos digestivos, como cólicas, gases, diarreias e náuseas. Os sintomas podem surgir horas ou até dias após o consumo da substância intolerada. A intensidade do quadro depende não só da quantidade ingerida do alimento desencadeador como de quanto da enzima essencial para sua digestão a pessoa produz. Se o foco do problema é eliminado da dieta, os incômodos somem. "Já os danos causados por alergias demoram a desaparecer", diz o gastroenterologista Jaime Zaladek Gil, do paulistano Hospital Albert Einstein.

3. Em algum momento todos vão ter

A hipersensibilidade à lactose, causada por uma baixa de lactase (enzima essencial para o processamento do açúcar do leite), é a intolerância mais comum. Segundo estimativas brasileiras, ela atinge quase 70% das pessoas em algum momento da vida. Mas um grupo de especialistas vai além e defende que, em graus diferentes, todo mundo apresenta alguma reação alimentar adversa pelo menos uma vez na vida. "A intolerância é uma predisposição individual", define a médica Ariana Yang. Em quem já tem a tendência, o consumo excessivo de certo alimento pode dificultar a digestão, gerando um episódio. Outros fatores, no entanto, podem tornar a pessoa intolerante. De acordo com o gastroenterologista Jaime Gil, existe o risco de infecções ou cirurgias que encurtam o intestino fazerem o corpo perder a capacidade de absorver determinada substância.

4. Dá para comer o que causa a intolerância.

Se na alergia é essencial banir da mesa o agente causador, em quase todas as intolerâncias é possível mantê-lo no menu em pequenas porções, sem desconforto. Para tanto, é preciso descobrir, usando o método de tentativa e erro, o limiar de aceitação do organismo e evitar ultrapassá-lo. A exceção é a intolerância ao glúten, presente em pães, biscoitos, macarrão e outras massas à base de trigo. Aí a restrição total é obrigatória, pois o consumo dessa proteína por quem não a digere bem pode causar câncer de intestino. Já quem tem intolerância à lactose conta com cápsulas para repor a enzima lactase. "A proposta não é ingerir todo dia, mas dar à pessoa a chance de consumir lactose de vez em quando", explica Ariana Yang.

5. O leite não é o único vilão

A mais comum de todas as hipersensibilidades, a intolerância à lactose, normalmente não se manifesta logo no começo da vida, quando o organismo produz em quantidade adequada a enzima necessária para metabolizar esse açúcar. É mais frequente que o corpo perca depois, progressivamente, a capacidade de produzir lactase e os desconfortos comecem a surgir. Isso pode ocorrer ainda na infância ou só na fase adulta. Mas o leite não é o único vilão nessa seara. Nem o glúten. Os sulfitos (substâncias conservantes usadas nos vinhos), as tiraminas, presentes em queijos e chocolates, e os corantes são fontes frequentes de intolerância. E, relembrando, qualquer alimento consumido em excesso pode provocar mal-estar no sistema digestivo. "O intestino é uma verdadeira barreira imunológica", afirma a nutricionista funcional Daniela Jobst, de São Paulo.

6. É possível passar anos sem um diagnóstico

Como os sintomas podem ser vagos e nem sempre são contínuos, há quem passe anos - ou até a vida inteira - sem descobrir a causa de desconfortos gastrointestinais, segundo a alergista Ariana. Ao desconfiar de que é intolerante a algo, pesquise, com base em observação e testes, se existem comidas específicas que disparam os sintomas. Em seguida, procure um médico para obter um diagnóstico preciso. Manter um diário alimentar vai ajudá-la a fazer sua parte. Com as anotações, será fácil identificar o que as refeições dos dias em que a indisposição surge têm em comum. Outra maneira eficiente de achar o que faz mal é, aos poucos, excluir os alimentos suspeitos da dieta até se livrar do mal-estar. Depois, reintroduza-os, um a um, para se certificar de qual deles acende a luz vermelha. "Com a intolerância controlada, o intestino se regulariza, o humor e o sono melhoram, as doenças respiratórias somem e as dores de cabeça ficam menos frequentes", afirma a nutricionista Daniela.

Fonte: CLAUDIA / M de Mulher
Texto: Rachel Campello
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terça-feira, 19 de março de 2013

Abraçar é saudável

Pesquisas já apontaram que o ato de abraçar pode trazer uma série de benefícios ao organismo, e até mesmo ajuda a controlar a pressão arterial. Isso porque aumenta a quantidade do hormônio ocitocina no sangue. Mas o efeito só ocorre quando o abraço é sincero e o ato foi desejado por quem abraça. Segundo pesquisa da Universidade de Viena, na Áustria, abraçar apenas por educação pode ter o efeito contrário. As informações são do site do jornal Daily Mail.

"O efeito positivo acontece se as pessoas confiam uma nas outras, se os sentimentos associados são mútuos e se outros sinais estão incluídos. Se as pessoas não se conhecem ou o abraço não é desejado por ambos, o efeito é perdido", afirmou o neurologista Jürgen Sandkühler ao jornal.

Quando abraçamos alguém, o hormônio ocitocina, produzido pela glândula pituitária, ajuda a baixar a pressão arterial, reduzir o estresse e a ansiedade e até pode melhorar a memória. A substância é associada à criação de laços entre os humanos, que permite o comportamento social e a aproximação de pais, crianças e entre o casal.

Pares que vivem em harmonia ou mães que estão amamentando possuem altos níveis do hormônio. Outro benefício apontado decorrente do ato de abraçar é de tornar a personalidade mais suave, pois deixa a pessoa mais empática ao longo do tempo.

Já quando o abraço não é desejado, o hormônio ocitocina não é liberado e os níveis de ansiedade aumentam. "Isso pode levar ao estresse porque o desejo de distância foi rompido e o corpo secreta cortisona, o hormônio do estresse", explica o especialista.

Portanto, o estudo conclui que abraçar traz benefícios, mas que muito mais do que a frequência no gesto, o que vale é a confiança entre as pessoas. De outra maneira, é entendido como ato que causa desconforto emocional. "Todos entendem esse efeito, por exemplo, quando alguém que não conhecemos se aproxima muito sem motivo aparente. Isso é percebido como desconcertante ou até mesmo ameaçador", disse.

Fonte: Ponto a Ponto Ideias / Terra
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quinta-feira, 7 de março de 2013

Terapias na água

A água, o elemento mais básico da natureza, é tudo de bom para o corpo funcionar direitinho, deixar a pele mais bonita e ajudar a relaxar do stress e do cansaço. Tanto que os spas estão repletos de terapias que utilizam a água de diversas maneiras, mas com um objetivo em comum: o seu bem-estar

Clima japonês

O ofurô é bastante usado no Oriente em imersões para aliviar dores e curar doenças. Com água aquecida a cerca de 40 °C e sais de banho para hidratar a pele, ativar a circulação, reduzir a tensão e combater a insônia, a terapia é um bálsamo para o corpo e a alma.

Flutuação antiestresse

O watsu é um shiatsu dentro da água: em uma piscina aquecida, você é conduzida pelo terapeuta em respirações, alongamentos e movimentos que relaxam. A técnica é indicada contra ansiedade, depressão e insônia e ajuda a aliviar dores musculares. Quem não sabe nadar pode ficar tranquila: o corpo fica o tempo todo na superfície da água, não submerso.

Banho de mar

Quem vive na capital e não vê a hora de o fim de semana chegar para relaxar no litoral vai gostar da talassoterapia, banho que traz os benefícios da água do mar para dentro do spa. A terapia consiste na imersão em uma banheira de hidromassagem com água enriquecida com algas em gel, sais e oligoelementos que reproduzem as propriedades do ambiente marinho. Os jatos de água, direcionados para pontos vitais do organismo, atuam como uma massagem relaxante, ativam a circulação e auxiliam na desintoxicação do corpo. O banho também se vale da cromoterapia, pois acontece em ambiente com luzes coloridas que contribuem para equilibrar o organismo.

Pés descansados

Depois de um dia cheio, muitas vezes em cima do salto alto, os pés merecem um refresco. Fazer um escalda-pés é uma ótima pedida: não só descontrai a musculatura dessa parte do corpo e ativa circulação nas pernas como restaura a energia do corpo todo. Em uma bacia com água aquecida, ervas e óleos essenciais, a terapia pode adquirir propriedades estimulantes, desintoxicantes ou calmantes, dependendo dos aromas escolhidos.

Fonte: BOA FORMA / M de Mulher
Texto: Natália Leão
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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Cuidados com a pele no verão

Atravessar o verão com a pele linda é um desafio e tanto. Primeiro, o sol (que todo mundo adora e nem pensa em desprezar), depois o cloro e o sal do mar completam uma receita que tem tudo para terminar em ressecamento, linhas de expressão carregadas e, entre as descuidadas, envelhecimento antes da hora. Mas não precisa ser assim.

Tomando as precauções certas, dá para ficar bronzeada e curtir a praia, sem arrependimento. Como? A dermatologista Letícia Lenci, da Clínica Guilherme de Almeida, em São Paulo, ensina. Veja a seguir uma série de dicas para evitar manchas, manter a hidratação e até riscar os pelos encravados da sua lista de preocupações nesta fase, quando a diversão é o que mais importa!

Evite qualquer tratamento que danifique a camada mais superficial da sua pele (epiderme). Esse é o caso de jatos com laser e peelings químicos. O sol, nesta época do ano, pode causar algumas manchas em resposta negativa ao tratamento. É o que os especialistas chamam de hipercromia pós-inflamatória.

Previna-se contra o ressecamento dos cabelos e da pele, muito exposta ao sol e mar. Para isso, a solução é simples: uma loção hidratante após o banho e o uso mais rotineiro dos cremes de cabelo sem enxágüe. Também podem surgir espinhas, devido ao uso freqüente do filtro solar sem higienizar a pele adequadamente. Para evitar isso, não deixe de passar um tônico no rosto ao menos uma vez por dia e esfoliar a pele semanalmente. O mesmo tratamento ainda controla os pêlos encravados, comuns após depilações feitas com um intervalo muito curtos.

Aproveite para fazer esfoliações semanais. Mas sempre de forma leve, sem agredir a sua pele. É uma boa indicação, inclusive, devido ao excesso de filtros solares usados nesta época do ano, principalmente na face. Vale fazer em casa desde que, antes, você tenha sido orientada pela sua esteticista ou por um médico dermatologista. Também tome cuidado com a procedência de ingredientes contidos em fórmulas caseiras, que podem manchar sua pele ou até causar reações alérgicas.

Limpe a pele diariamente. Mesmo que seu rosto apresente uma aparência mais ressecada, é importante retirar as impurezas com um produto específico. Duas vezes ao dia, lave a face com sabonetes líquidos e não abra mão de um bom demaquilante. Essas loções retiram a maquiagem sem remover a oleosidade natural da sua pele (importantíssima no verão).

Pegue leve na limpeza de pele feita na esteticista. Ela não deve ser muito agressiva para evitar formação de manchas, provocadas pela exposição solar. Nada de muito apertão e cutucões doloridos. Peça a sua esteticista que retire o excesso e nem pense em sair da clínica sem um bom protetor solar.

Prefira loções tônicas a fórmulas adstringentes. Estas últimas só são indicadas para quem realmente tem a pele oleosa demais e sofre com o acúmulo de impurezas. Se ficou na dúvida, marque uma consulta com o dermatologista antes de experimentar qualquer produto.

Espirre jatinhos de água termal no rosto, durante o dia. O produto é vendido em forma de spray e garante uma aparência refrescada e mais viçosa. Isso porque a água termal é rica em minerais, que funcionam como antioxidantes e têm efeito calmante. 

Fonte: Minha Vida
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Benefícios da carambola

A carambola é o fruto da caramboleira (Averrhoa carambola ), uma árvore ornamental de pequeno porte, da família das Oxalidaceae. Possui flores brancas e purpúreas. É largamente usada como planta de arborização de jardins e quintais e é originária da Índia.

De sabor agridoce, com coloração variando do verde ao amarelo, dependendo do grau de maturação, rica em sais minerais (cálcio, fósforo e ferro) e contendo vitaminas A, C e do complexo B, a carambola serve para combater a febre, antiescorbútica (carência de vitamina C, e que se caracteriza pela tendência a hemorragias) e, devido à grande quantidade de ácido oxálico, estimulador do apetite.

Com esse calor que está fazendo, nada melhor do que comer essa deliciosa frutinha para se refrescar. Além de possuir pouquíssimas calorias (aproximadamente 35 calorias em cada 100g), ela traz muitos benefícios para o nosso corpo.

A frutinha em forma de estrela é um maravilhoso antioxidante, porque possui polifenois que ajudam a proteger as células contra a ação dos radicais livres e colaboram ainda na prevenção do envelhecimento precoce da pele, ajudando na preservação da aparência.

Além de consumida in natura, você pode fazer tortas, compotas, geleias, saladas e sucos com a carambola. Porém, pessoas que tem problemas renais devem evitar consumir a fruta. A carambola contém uma neurotoxina que é muito prejudicial para quem sofre dos rins, podendo provocar náuseas, vômitos e até mesmo confusão mental. As demais pessoas podem comer a vontade.

Fonte: Bem Star; Wikipédia.
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domingo, 3 de fevereiro de 2013

O óleo de argan

Recente fenômeno no mercado de produtos de beleza para os cabelos, o óleo de argan - extraído de uma árvore típica do Marrocos - também pode ser uma boa opção para as pessoas que desejam deixar a pele mais hidratada e livre da ação negativa dos radicais livres. Rico em vitamina E, polifenóis e ácidos graxos essenciais, como o ômega 6 e 9, a maravilha do mundo árabe exerce a função de um poderoso antioxidante e anti-idade para a cútis do rosto.


Conhecido como “Ouro do Marrocos”, o ingrediente de origem vegetal tem ainda o poder de regenerar a membrana de proteção da pele, favorecendo a nutrição e a renovação celular. “Quando aplicado no rosto e no corpo, o óleo de argan cria uma espécie de filme protetor que impede a água de sair da derme, mantendo-a mais hidratada, macia e viçosa”, explica Valcinir Bedin, dermatologista e diretor do Centro Integrado de Prevenção do Envelhecimento (CIPE).

Além disso, os polifenóis presentes em sua fórmula são ótimos para proteger a cútis contra a radiação ultravioleta, assim como as propriedades anti-inflamatórias da vitamina E que ajudam a tratar infecções e acelerar o processo de cicatrização de feridas.

Como usar?

A fama dos benefícios da substância vinda da Arábia para a cútis tem feito a indústria de cosméticos lançar produtos enriquecidos com a substância para fins dermatológicos. De forma geral, o ativo pode ser usado sozinho na forma tópica ou com outros agentes. “Para uma pele jovem, o óleo de argan pode ser incorporado a um sérum, enquanto para uma cútis madura, ele deve ser usado no formato de creme. Os géis não são ideais, principalmente se a pessoa tiver o rosto oleoso”, destaca Adriano Almeida, dermatologista e diretor do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele (IPTCP).

Apesar de ser tão benéfico quanto o ingrediente usado para cuidar dos cabelos é importante lembrar que o óleo de argan para o tratamento dos fios é diferente do utilizado para a cútis. Por isso, é preciso ter o cuidado de verificar nas embalagens as indicações de cada item, pois em alguns casos eles podem ser muito oleosos para a aplicação no rosto.

Resultados e contraindicações

A ação nutritiva e os efeitos mais visíveis dos cosméticos feitos à base da substância são percebidos a médio e longo prazo. “A ideia desses itens é de regenerar a pele e evitar o seu envelhecimento exagerado, o que demora, pelo menos, de quatro a cinco meses”, destaca Valcinir.

Para obter os efeitos esperados com o óleo de argan, o uso dos produtos deve ser diário, pela manhã e à noite. No entanto, quem sofre com a oleosidade deve adotá-los apenas no período noturno.  “Além disso, vale lembrar que durante o dia, após a aplicação do ativo, o protetor solar deve ser utilizado para intensificar a proteção contra as radiações solares”, ressalta Adriano.

A substância é contraindicada para pessoas com alergias e ferimentos na cútis, por isso vale a pena aplicá-la numa pequena quantidade no braço para testar a aceitação da pele à fórmula.

Fonte: Agência Hélice / Terra
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Alimentos que ajudam o sistema imunológico

Comer de forma adequada pode contribuir para que seu sistema imunológico fique sempre em dia. Não descuidar da ingestão de frutas e legumes, manter-se hidratado, entre outras dicas, é importante. Quer mais algumas boas ideias? Veja abaixo.


1. Iogurte

As bactérias saudáveis encontradas nesse tipo de alimento ajudam a manter seu trato digestório funcionando perfeitamente. Um estudo da Universidade de Viena, na Áustria, mostrou que 200 g de iogurte por dia podem ser o suficiente para que seu corpo fique mais saudável.

2. Aveia

A aveia é rica em betaglucana, uma fibra alimentar que tem características antioxidantes e antimicrobianas, diz um estudo feito pela Universidade de Oslo, na Noruega. Comer uma porção de aveia ao dia pode proteger contra a gripe, evitar que a herpes labial se desenvolva e melhorar a capacidade de regeneração dos tecidos do corpo.

3. Alho

A alicina contida no alho ajuda a proteger seu corpo contra infecções. O extrato de alho, ingerido durante 12 semanas, fez que um grupo de pessoas observadas em uma pesquisa da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, ficasse até três vezes menos suscetível ao resfriado. Estudos similares também indicam que a alicina pode diminuir os riscos de se desenvolver câncer colorretal e de estômago.

4. Peixe

O selênio, presente nos peixes e frutos do mar, ajuda as células do sistema imunológico a produzirem as citocinas, proteínas que agem contra inflamações virais. Além disso, alguns tipos de peixe, como o salmão, também contêm o ômega-3, que reduz o risco de inflamações e protege contra infecções respiratórias.

5. Chá

Um estudo feito pela Universidade de Harvard apontou que pessoas que tomam até cinco copos de chá-preto por dia têm os níveis de interferon (uma proteína que protege o corpo contra vírus e bactérias) aumentados em até 10 vezes. Outros chás, como o chá-verde, também induzem o organismo a produzir a L-teanina, outro aminoácido que é produzido durante o combate do corpo a agentes externos.

6. Canja de galinha

É como diz a música que você já conhece: prudência e canja de galinha não fazem mal a ninguém. Uma pesquisa feita pela Universidade de Nebraska, nos EUA, mostrou que durante o cozimento, a carne de frango libera um aminoácido chamado cisteína que ajuda os brônquios de pessoas gripadas a voltarem à normalidade. Se a canja for temperada com alho, cebolas e condimentos, a sensação de alívio é ainda maior. Viu só: vovó tinha razão.

Fonte: O que eu tenho?
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Os falsos light

Comer bem e de forma saudável é o objetivo de todas as pessoas que procuram manter a forma com base na alimentação. No entanto, ao começar uma dieta, caímos em algumas armadilhas que sabotam qualquer processo de emagrecimento, principalmente por considerar alguns alimentos como pouco calóricos, quando, na verdade, não o são.


A atenção ao rótulo de alguns alimentos é fundamental para uma alimentação balanceada, mas a propaganda de alguns produtos industrializados leva os consumidores a acreditar que determinados alimentos contêm menos calorias do que realmente têm.

Na hora de comprar o produto, a dica é comparar a quantidade de calorias, sódio e gorduras, essa é a única forma de melhorar a qualidade do que comer na hora de escolher um produto. De acordo com a nutricionista Gabriela Cuesta, uma informação importante, mas pouco divulgada é que os ingredientes no rótulo aparecem em ordem decrescente, da maior a menor quantidade. "Se o primeiro item dos ingredientes for açúcar, por exemplo, é esse o ingrediente que aparece em maior quantidade na composição do alimento".

Nos biscoitos "cream crackers" os dizeres dos rótulos estão descritos como "leve", "água e sal" e "0% gordura". Segundo a nutricionista Gabriela Marcelino, do Congelados da Sônia, eles devem ser bem avaliados comparando os valores nutricionais. "Em algumas marcas o conteúdo de sódio e gorduras está em excesso", explica.

O mesmo acontece com o queijo branco, uma vez que, dependendo do fabricante, os teores de gordura e calorias podem variar significativamente. Normalmente eles contêm menos calorias e gorduras. "A escolha mais acertada devem ser a variedade dos brancos e, depois, as versões light", afirma.

Na escolha da bebida o cuidado também deve ser redobrado. Os famosos refrigerantes "zeros" não são vantajosos para quem quer emagrecer, pois possuem sódio em excesso, o que altera a pressão arterial e provoca inchaços no corpo. Para substituí-los, o suco natural é a opção mais nutritiva. Agora, se mesmo assim existir a preferência em consumi-los, é melhor escolher as versões diet/light e os refrigerantes incolores e/ou transparentes, pois não contém corantes.

A nutricionista Marcelino ressalta ainda algumas atitudes que aparentemente ajudam a emagrecer, mas que na verdade engordam. Confira!

1) Não tomar o café da manhã. O café da manhã é a primeira refeição do dia, nela deve ter carboidratos para dar energia e fazer o cérebro funcionar, proteínas para repor células de tecidos e órgãos, vitaminas e minerais para regular as funções vitais, fibras e água para colocar o intestino para funcionar.

2) Pular uma das principais refeições do dia (almoço e jantar) para "economizar" calorias para um evento especial pode comprometer a dieta;

3) Seguir dietas da moda. Radicalismo e dietas da moda não resolverão problemas a médio e longo prazo. Caso a pessoa esteja acima do peso, um nutricionista é o ideal para auxiliá-lo.

Fonte: Vila Mulher
Texto: Paula Perdiz
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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Mitos e verdades sobre o azeite de oliva

Como grande apreciador do saboroso azeite de oliva (alguns não suportam), um produto de grande audiência milenar, estou enchendo a paciência aqui dos leitores e (re) postando um artigo que encontrei na fabulosa Net.

"O interesse pelo azeite de oliva tem aumentado muito ultimamente. No entanto, permanecem as velhas confusões - mitos, na verdade - que pouco ajudam o consumidor na busca de um produto adequado às suas necessidades nos pontos-de-vendas. Conheça alguns mitos comuns e algumas verdades necessárias para comprar azeites de boa qualidade...

Azeites de oliva de primeira prensagem são melhores?

Mito - Trata-se de uma informação que induz ao erro de imaginar que existe uma segunda prensagem e que a qualidade do azeite de oliva virgem vai piorando a medida que o processo progride. Na verdade, todos os azeites de oliva virgens, bons ou ruins, nos dias de hoje, resultam de uma primeira prensagem, portanto não é esse um fator que define a qualidade do produto.

Azeites de oliva com baixa acidez baixa são mais gostosos ou intensos?

Mito - A acidez é um fator de classificação importante do azeite de oliva virgem, mas não serve para indicar a qualidade sensorial do produto. É impossível fazer a associação quanto menor for a acidez, mais gostoso será o azeite de oliva. O sabor e o aroma do produto é resultado de um complexo equilíbrio de pelo menos 70 compostos diferentes (cetonas, éteres, alcoóis, entre outros) que são transmitidos em gradações diversas, primariamente, pela variedade e pela maturação dos frutos no momento do processamento e, secundariamente, pelo micro clima e pelo solo em que a árvore está plantada. Já a acidez, que aliás nada tem a ver com o pH que aprendemos nas aulas de química, é gustativamente imperceptível. No entanto, esse índice tem um outro valor: a acidez tende a ser menor quando a coleta e o processamento das azeitonas é bem feito. Por isso é comum que bons azeites tenham acidez baixa. No entanto é possível encontrar um azeite com grau de acidez baixo, mas com pouca personalidade, pouco aroma e de sabor apagado e, também o contrário, um azeite com acidez um pouco mais alta, mas de presença marcante na boca.

Azeites são melhores quando jovens?

Verdade - O primeiro fator de qualidade sensorial é bastante simples: a data de fabricação. O azeite de oliva, ao contrário de alguns vinhos, é tanto melhor quanto mais jovem. Apesar de não ser correto afirmar que qualquer azeite de oliva, por ser jovem, é automaticamente melhor do que outro mais antigo, um determinado azeite será sempre melhor no começo de sua vida do que no fim dela.

Azeites de oliva de cor verde são mais fortes?

Mito - A cor é outro atributo que também não influi na qualidade sensorial do azeite. A cor verde é resultado da quantidade de clorofila (pigmento de cor verde) presente no produto. A clorofila transmite ao azeite de oliva, além dos tons esverdeados, notas sensoriais mais amargas. Todos os demais aspectos sensoriais não podem ser avaliados pela cor do azeite de oliva. Os mais verdes, normalmente, resultam da prensagem de frutos iniciais da colheita.

Azeites de Oliva são saudáveis porque não têm colesterol?

Mito - Às vezes encontra-se inscrito em embalagens de azeite de oliva a expressão "Sem Colesterol". Trata-se de outro apelo que não vale muito, pois todo o alimento de origem vegetal não contém colesterol. Isso vale para a abóbora, o azeite de oliva ou o óleo de soja. Não é a ausência de colesterol que justifica a aquisição de azeite de oliva.

A degustação é o único caminho de avaliação?

Verdade - Bons azeites de oliva são aqueles que têm uma história sensorial para contar, são complexos, apresentam corpo, evoluem em transições sensoriais diversas e permanecem com seu retro gosto. O conjunto desses atributos manifesta uma personalidade. Por isso, degustar é a melhor maneira de estabelecer preferências. Dessa forma é um bom hábito provar uma pequena porção do produto puro logo depois da compra. Com o tempo, o seu paladar se converterá em sua bússola e deixará claro qual é a sua preferência.

Como degustar o azeite de oliva virgem espanhol

Coloque cerca de 20 mililitros do azeite de oliva a ser degustado em um copo pequeno, de preferência opaco - assim a cor do produto não irá afetar seu julgamento. Tampe com uma das mãos a superfície superior do copo e coloque a outra mão por baixo do copo visando aquecê-lo. Permaneça assim por cerca de 30 segundos. Esse procedimento irá concentrar os aromas do azeite de oliva e o ajudarão a identificá-los. Em seguida, aspire os aromas do copo e procure identificar a natureza dos aromas. Dependendo da variedade, podem lembrar, ervas recém cortadas, maçãs verdes, frutos secos, abacate, notas cítricas assim por diante.

Em seguida, sorva vigorosamente um pouco do azeite - o barulho é desagradável, mas ajuda a perceber melhor todos os sabores do azeite de oliva. Você vai sentir, em graus diferentes, uma sensação doce na ponta da língua, outra amarga na parte superior da língua e uma sensação picante na base da língua, perto da garganta. Dependendo da intensidade de cada uma dessas sensações e de suas transições, uma história sensorial será contada. Pode agradar ou não, mas um azeite de oliva que proporciona essas sensações tem algo a dizer e merece respeito."

Fonte: Azeite, sua Vida!
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O incrível azeite de oliva

Imprescindível na salada e delicioso no macarrão, um bom azeite de oliva torna qualquer prato muito mais saboroso. Mas a estrela das receitas mediterrâneas vai muito além de um precioso tempero,  já que especialistas garantem sua ação benéfica para o organismo - o alimento ajuda a prevenir especialmente as doenças cardiovasculares.


Segundo o médico cardiologista Maurício Jordão, do Hospital Samaritano de São Paulo, o azeite é praticamente isento de gordura saturada – aquela que é maléfica para o coração por aumentar os níveis do LDL, que é o “colesterol ruim”. Por outro lado, ele é fonte de gordura monoinsaturada que, por sua vez, diminui o LDL e aumenta o HDL – chamado de “colesterol bom”.

As variedades de azeite virgem e extravirgem – os mais puros – também apresentam altas concentrações de vitamina E, betacaroteno e polifenóis. E, de acordo com Jordão, é justamente essa associação de compostos que parece ser a responsável pela ação antioxidante e anti-inflamatória do azeite.

A nutricionista Juliana Ruas Dal’Mas, do Hospital Sírio Libanês, de São Paulo, reforça: “O azeite é rico em poliferóis, que previnem oxidações biológicas, reduzindo a formação de radicais livres. Estes, por sua vez, são muito nocivos à saúde, pois são responsáveis pelo envelhecimento e por doenças degenerativas”. Ela ainda destaca mais benefícios: “Ajuda na absorção das vitaminas lipossolúveis e na função imunológica”.

Claro que não podemos deixar os cuidados com o coração só por conta das refeições regadas a um bom azeite. “A medida mais efetiva para elevar os níveis de HDL, o colesterol bom, ainda é a prática regular de exercícios físicos aeróbicos”, lembra Jordão.

A melhor escolha

A chef e especialista em azeites Alessandra Abud, do Gaeta Masseria, de São Paulo, também ressalta os seus benefícios para a saúde: “Além do já comprovado efeito positivo para o coração, ele ainda tem o poder de retardar o envelhecimento. E mais: há quem diga que reduz os níveis de obesidade”. Mas há uma dose diária recomendada: “Use duas colheres de sopa diariamente em suas refeições. Essa é a quantidade indicada pelos especialistas, em geral, e é também o ideal para aromatizar pratos e saladas ao longo de um dia”, ensina Abud.

Dal’Mas concorda que esta é a porção diária adequada e, como nutricionista, faz questão de comentar sobre os cuidados com a ingestão: “O azeite é bem-vindo nas refeições, faz bem à saúde e, de fato, está no ranking de alimentos essenciais ao cardápio de quem quer ter uma vida mais saudável. Porém, é preciso controlar o consumo, já que também é calórico. Trata-se de um óleo e possui muitas calorias, como qualquer outro. E o exagero nunca é bom, mesmo no caso de alimentos saudáveis. Assim, mais do que duas colheres de sopa ao dia pode resultar em alguns quilinhos a mais”, alerta.

Particularmente, a chef paulistana prefere o azeite extravirgem frutado intenso. “Nas saladas, nos preparos dos pratos e também na hora de servir, é sempre indicado colocar um fio de azeite, o suficiente para conferir sabor e aroma deliciosos”.

Na hora da escolha, no entanto, a dona da Gaeta Masseria lembra que cada azeite possui seu grau de acidez e é preciso observar essa informação no rótulo das embalagens. “O extravirgem, por exemplo, não pode passar de 0,8% de acidez”. Então, quanto menor o grau, melhor o produto. Hoje em dia já é bem fácil encontrar nas prateleiras dos supermercados azeites de excelente qualidade, a preços competitivos e com grau 0,3% de acidez.

“A origem do azeite também pode ser observada, a fim de garantir a melhor qualidade”, explica a chef. “O melhor é adquirir azeites com a denominação de origem protegida (DOP), uma certificação que assegura que o produto é feito sob supervisão e regras definidas para colheita e produção”, orienta.

Fonte: Uol
Texto: Yara Guerchenzon
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sábado, 5 de janeiro de 2013

O nutritivo suco de tomate

Com poucas calorias e rico em vitaminas e licopeno – substância antioxidante que age sobre as células do organismo – o suco de tomate é uma boa opção de bebida saudável para acompanhar suas refeições. Abaixo, Elaine Guaraldo, professora do curso de Nutrição da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), responde algumas questões sobre o consumo do alimento.

Quais as vantagens do consumo do suco de tomate? É tão bom quanto outros sucos e melhor que os refrigerantes, por exemplo?

O tomate é uma fruta – que se apresenta em várias cores como amarela, verde, roxa, etc. Mas os frutos vermelhos são os mais conhecidos. É um alimento muito versátil, sendo usado como salada, em molhos, temperos, sucos, entre outros.

A fruta tem baixo valor calórico e de gorduras, é rica em água, em vitamina C e contém ainda folatos, vitamina A, carotenoides, fibras e minerais como potássio e magnésio.

Para fazer uma comparação, um tomate médio cru possui 25 calorias e 23 mg de vitamina C, quantidade que contribui com boa parte do recomendado desta vitamina para adultos.

Em relação ao suco do tomate, temos de considerar a forma de preparo dele e os ingredientes adicionados. Se o produto for industrializado, as condições do processamento podem levar a perdas de substancias sensíveis, como, por exemplo, da vitamina C. Outro ponto a ser considerado é que os sucos preparados comercialmente variam nos seus teores nutricionais dependendo dos ingredientes adicionados.

No mercado, observamos desde as marcas feitas apenas com a polpa do fruto até aquelas com adição de condimentos, açúcar e sal, por exemplo. Então o ideal é que se observe bem o rótulo dos produtos, seus ingredientes e a informação nutricional.

Assim, o suco de tomate possui muitas vantagens nutricionais, pois, além da sua composição em vitaminas e minerais, também tem a vantagem de possuir poucas calorias quando comparado a outros sucos. Comparando-se, por exemplo, ao suco de laranja, um copo de 200 ml possui 66 calorias, enquanto o de tomate possui apenas 30 calorias, nesta mesma quantidade.

Já os refrigerantes comuns perdem tanto em relação às suas calorias quanto às outras substâncias nutritivas que estão ausentes neste tipo de bebida, constituído na maioria por água, gás e açúcar. Portanto, a superioridade dos sucos é evidente.

Que substâncias do suco de tomate fazem bem para a saúde?

O tomate in natura possui carotenoides e, dentre esses, temos o licopeno, que é responsável pela cor vermelha do tomate assim como de outros alimentos que o contêm, a exemplo da melancia e da goiaba.

Mas a maior parte do licopeno que consumimos vem do tomate e seus produtos em função da grande variedade de produtos derivados deste alimento e que estão presentes em nosso dia a dia.

O licopeno, que funciona como um poderoso antioxidante, agindo na neutralização dos radicais livres, protege as células contra danos oxidativos. Por isso, tem sido muito pesquisado em relação aos efeitos benéficos à saúde que apontam a substância como importante na redução de riscos cardiovasculares e em alguns tipos de câncer, como o de próstata.

As quantidades de licopeno do alimento dependem da maturação, do clima, da variedade, do armazenamento, além do tipo de processamento do alimento. Assim, o cozimento parece não destruir a substância e, ao contrário, a ação de calor e da presença de pequenas quantidades de gordura, melhora a disponibilidade e absorção da substância no organismo humano.

O suco de tomate é um alimento que pode substituir uma porção de legume ou frutas, por exemplo?

De uma maneira geral, meio copo de suco de tomate (100 ml) substitui 1 porção de outros legumes, em relação a calorias. Mas é preciso ressaltar que o suco conterá menor quantidade de fibras que um legume fresco, pode ter menor quantidade de vitamina C e a quantidade de sódio pode ser maior dependendo dos ingredientes que são adicionados. Então, se quiser consumir um produto industrializado, olhe bem o rótulo.

Pode-se consumir o suco de tomate  junto com as refeições?

Sim, pode. Se pensarmos somente na quantidade do licopeno presente no suco de tomate, temos de lembrar que gorduras presentes nas outras preparações influenciam a absorção desta substância no organismo. Outra dica para aproveitar melhor o licopeno do suco é fazê-lo com a polpa cozida e com pequena quantidade de óleo ou azeite.

Fonte: O que eu tenho?
Texto: Enio Rodrigo
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Queijo ralado tem alto teor de sódio

Entre os 500 produtos de 26 tipos diferentes analisados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o queijo parmesão ralado foi o que apresentou maior valor de sódio: em média 1.981 mg do nutriente a cada 100g do produto. Em segundo lugar, com  teor de sódio de 1.798mg a cada 100g, ficou o macarrão instantâneo.  

Apesar de alto, o valor está dentro do acordo fechado em 2011 entre Ministério da Saúde e as associações das indústrias de alimentos para reduzir a quantidade de sódio nesses alimentos. O ajuste prevê o valor máximo de 1.920,7 mg de sódio para cada 100 g de produto.

"O que nos preocupa é que boa parte dos alimentos com alto nível de sal é muito consumido por crianças", diz a gerente-geral de alimentos da Anvisa, Denise de Oliveira Resende.

O trabalho foi feito com base na análise de 26 tipos de produtos, como bolachas e frios. Dos grupos analisados, apenas cinco apresentaram níveis do ingrediente considerados adequados.

Os dez primeiros produtos na lista, além do queijo ralado e do macarrão, são o queijo parmesão inteiro (i1402mg/100g), a mortadela (1303mg/100g), mortadela de frango (1232mg/100g), maionese (1096mg/100g), biscoito de polvilho (1092mg/100g), salgadinho de Milho (779mg/ 100g), biscoito água e sal (741mg/100g) e hamburguer bovino (701mg/100g). 

O excesso de sódio na dieta é considerado fator de risco de problemas como hipertensão e diabete . Por isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o nutriente seja usado com parcimônia: no máximo 2 gramas diárias de sódio, o equivalente a 5 gramas de sal. Para se ter uma ideia, 100 gramas de parmesão conteria a quantidade. O brasileiro consome 12 gramas de sal por dia, mais do que o dobro do recomendado pela OMS. 

Redução do sódio

A redução programada do sódio é considerada tímida por nutricionistas e entidades ligadas ao direito do consumidor. "Mesmo com a mudança, produtos vão continuar com alto teor de sódio. Em outras palavras: o brasileiro continuará consumindo muito mais do que o recomendado", diz o gerente do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), Carlos Tadeu de Oliveira. Ele cita como exemplo o macarrão: "A meta é 1.920 miligramas de sódio. Quase a necessidade de um adulto para o dia todo".

Denise afirma que uma redução drástica traria problemas para empresas e afastaria o consumidor. "As pessoas poderiam estranhar o sabor. Além disso, há um problema técnico: o sódio é importante para conservar os alimentos." Pelo cronograma, a partir de 2013 alguns produtos já devem ser comercializados com menos sódio em sua composição. "Pelas análises que fizemos, alguns produtos já apresentam uma média menor do que a foi acordada, como a maionese", afirma Denise. A meta é que o produto tenha, no máximo, 1.283 mg/100g. A média encontrada pela Anvisa está em 1.096.

Fiscalização

A gerente diz que o controle sobre o cumprimento do acordo começará a ser feito a partir de 2013. "Se números revelarem que a adesão está baixa, não está descartada a possibilidade de criar metas obrigatórias." Para Oliveira, no entanto, medidas mais ousadas poderiam ser adotadas rapidamente. "O acordo tentou abrandar as discussões sobre uma regulamentação mais severa. Autorregulamentação pode ser benéfica, mas os padrões têm de ser adequados."

Denise destaca que várias amostras de um mesmo produto apresentam teores diferentes de sódio, como o queijo parmesão: a diferença entre produtos chega a ser de 13,7 vezes. "Daí a importância de a população chegar nos rótulos a composição." Denise afirmou que foram encontrados produtos com teores de sódio distintos da embalagem. As empresas, diz, foram autuadas. Procurada, a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) afirmou não conhecer os dados o que a impedia de fazer uma avaliação do trabalho.  

Orientação

Além de observar o rótulo dos alimentos industrializados, a Anvisa orienta a diminuir gradativamente o uso de sal nos alimentos. A indicação é utilizar outros temperos naturais como ervas aromáticas, alho, cebola, pimenta, limão, vinagre e azeite para temperar e valorizar o sabor natural dos alimentos, evitando o uso excessivo de sal. Também é preciso lembrar que alimentos frescos sempre têm menos sal. Por isso, é necessário equilibrar as refeições com saladas e frutas. 

Fonte: Agência Estado / iG
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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Tipos de pães para a dieta

Comer um pãozinho com manteiga no café da manhã é quase uma tradição para os brasileiros. Mais do que gostosos, os pães são ricos em carboidratos. Esses nutrientes são importantes para o funcionamento de corpo e não devem ficar de fora da dieta sem aconselhamento médico.

Sempre que ingerimos carboidratos, eles entram na corrente sanguínea e são absorvidos em diferentes velocidades, dando energia para o organismo funcionar. Quanto maior a velocidade de absorção de seus carboidratos, maior será o índice glicêmico do alimento.

"Todos os tipos de pão são ótimas fontes de carboidratos, responsáveis por dar energia ao corpo. Mas, como o índice glicêmico de cada tipo pode variar, é importante saber qual é a melhor hora para comer cada tipo", diz o nutricionista e personal trainer Vinicius Oliveira, da Academia Forum Exere Fitness. Cada pão também possui uma quantidade de nutrientes específica. Conheça mais essas variações.

Pão branco (normal)

Também conhecido como pão francês ou pão de sal, o pão branco é o mais consumido pelos brasileiros. Ele é feito com farinha refinada de trigo e é rico em carboidratos e proteínas. Como o índice glicêmico é elevado, o pão branco é usado como padrão para medir a glicose nos alimentos. "Ele é o pão que apresenta o maior índice glicêmico e, por isso, não deve ser consumido antes dos exercícios ou de dormir", diz Vinicius Oliveira.

O hábito de consumi-lo na primeira refeição do dia é bastante saudável, segundo o nutricionista. "Quando acordamos, nosso corpo de uma grande ingestão de energia, já que passou várias horas em jejum. Por isso, o pão branco, que contém mais carboidratos, é o mais indicado", comenta. Após um grande gasto de energia, como depois de uma atividade física, comer um pão branco pode ajudar a recuperar a vitalidade.

Pão integral

O pão integral não é preparado com farinha refinada, o que mantém as quantidades de vitaminas, minerais e fibras dos cereais no pão, tornando-o bastante nutritivo. Mesmo que também tenha carboidratos, as fibras contidas no pão integral desaceleram a absorção de glicemia pelo organismo, o que diminui o índice glicêmico.

"Esse tipo de pão é indicado para antes do treino. Como ele tem grande quantidade de fibras, que fazem o corpo absorver insulina de maneira mais lenta e gradual, garante energia durante todo o treino", explica o nutricionista.

Pão de linhaça

A linhaça é ótima fonte de ômegas 3 e 6, por isso, ela só traz vantagens à sua dieta, além de ser um importante agente antioxidante e renovador celular. Um pão feito dessa sementinha também possui essas caraterísticas. "Ele é rico em fibras e gorduras boas, as insaturadas. Assim, o consumo desse alimento ajuda a melhorar o índice nutricional de nossa alimentação", explica a nutricionista do Dieta e Saúde, Roberta Stella.

De acordo com o nutricionista Vinicius Oliveira, o pão de linhaça, ainda garante ao corpo um aumento de energia e de vitalidade. "A linhaça acelera o metabolismo, o que garante eficácia na produção de energia celular e ajuda a recuperar a fadiga muscular". Por isso ele é uma ótima opção para um lanchinho antes e depois do treino.

Pão de centeio

Esse pão é o campeão no quesito quantidade baixa de gordura. "O pão de centeio é o que contém menos gorduras e proteínas, sendo uma boa opção para quem não quer mais consumir pão branco ou quer ingerir menos gorduras", diz Vinícius Oliveira. Além disso, ele tem praticamente as mesmas fibras que o pão integral, ajudando no processo digestivo. No entanto, esse pão contém mais carboidratos do que os outros tipos.

Pão de Aveia

Rico em ferro, magnésio, zinco, cobre e proteínas, o pão de aveia é bastante indicado para quem tem problemas em controlar a glicemia, já que a aveia é rica em fibras solúveis, principalmente a beta-glucana, que retarda a absorção de glicose e do colesterol, sendo uma sugestão de pão para hipercolesterolêmicos.

Além disso, assim como o pão integral, a grande quantidade de fibras ajuda a abaixar o índice glicêmico, ideal para quem quer fazer um lanchinho antes de alguma atividade física mais demorada.

Pão de milho

O pão de milho, diferente do que é feito de trigo, não perde a casca durante o processo de preparação. Por isso, ele é rico em fibras e minerais, como fósforo, ferro, potássio e zinco. Além desses nutrientes, o pão de milho também é rico em proteínas e vitaminas do complexo B. "Ele é uma importante opção para quem tem doença celíaca, já que o milho não contém glúten", diz o nutricionista Vinicius Oliveira.

Pão australiano

Esse pão, feito de farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico, tem uma cor escura, que vem da farinha integral, e um sabor adocicado causado pelo estrato de mel usado durante o preparo. É rico em vitaminas, minerais e fibras provenientes da casca dos grãos de trigo.

Pão Sírio

Também conhecido como pão pita, ele é feito de trigo assim como o pão branco, só que contém menor quantidade de gorduras e de carboidratos. Ele é uma boa opção para quem quer variar a dieta sem aumentar a quantidade de calorias e gorduras ingeridas.

Croissant

Croissant - que quer dizer crescente em francês - é aquele pãozinho em forma de meia-lua, feito com massa folhada e grande estrela do café da manhã dos franceses. Essa opção tem mais gorduras e calorias do que os outros tipos e deve ser consumida com moderação, principalmente as versões recheadas.

Fonte: Minha Vida
Texto: Fernando Menezes
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domingo, 30 de dezembro de 2012

A terceira idade: mitos e verdades

Não adianta negar, todo mundo vai envelhecer. O processo, que começa perto dos 30 anos com a queda da capacidade pulmonar e cardíaca máxima e com a diminuição na produção de colágeno, é inevitável. Saiba mais sobre os mitos e verdades que acontecem com o corpo quando você alcança a casa dos 60.
 

Quando ficamos velhos, ficamos mais esquecidos. Mito. Do ponto de vista neurológico, existem modificações sim, porém, nem sempre elas comprometem a função cerebral do indivíduo, explica Roberto Dischinger Miranda, geriatra.

Algumas mudanças no estilo de vida fazem com que o idoso fique menos atento ou participativo. À medida que a pessoa fica mais tranquila, tende a diminuir o poder de assimilação dos fatos. A nossa memória está relacionada à atenção.

Quando ficamos mais velhos precisamos nos exercitar menos. Verdade. As alterações no organismo próprias do envelhecimento começam aos 30 anos, com elas vem a diminuição das capacidades pulmonar e cardíaca máximas. A repercussão dessas mudanças na vida cotidiana é pequena, porém, a queda de desempenho pode ser facilmente sentida durante os exercícios físicos. Os exercícios devem ter uma intensidade diferente daquele praticado quando a pessoa era jovem. Mas, em qualquer idade, a atividade física é importante. E a performance ao se exercitar dependerá de cada um, é uma capacidade individual, comenta o geriatra.

As dores são inevitáveis, principalmente as causadas pela artrite. Mito. Osteoartrose é uma das doenças mais comuns no envelhecimento e provoca dor. Apesar das dores ocasionadas pela degeneração da cartilagem serem consideras comuns, não podemos considera-las normais. O paciente deve ir ao médico para fazer um tratamento, fisioterapia e controlar o peso, explica o médico.

O desejo sexual diminui com a idade. Verdade. Segundo Roberto Dischinger Miranda, o desejo sexual tende a diminuir com a idade, por ser próprio do envelhecimento humano. Nas mulheres, a menopausa faz com que a lubrificação diminua, o que causa dores durante a penetração. No homem, é comum a disfunção erétil. Porém, muitas vezes isso não impede a vida sexual do casal. É importante que os dois estejam bem com a prática, seja uma vez ao dia ou uma vez ao mês.

Acima de 60 anos devo procurar um geriatra. Mito. O geriatra é nada menos que um médico generalista com especialização em doenças mais comuns da terceira idade. Como o processo de envelhecimento começa quando somos jovens, é possível ir ao geriatra para acompanhar o avanço da idade, de maneira preventiva. Não há nada que impeça a pessoa de envelhecer, o importante é manter a capacidade funcional, motora, física e mental, explica o médico.

As pessoas com mais de 60 anos sentem menos sede. Mito. A estrutura fisiológica em si não causa essa alteração. Muitas vezes, o que acontece é que o idoso perde bastante água por um quadro de incontinência urinária ou devido aos remédios diuréticos. Com isso, eles tendem a diminuir a ingestão de água conscientemente ou não, diz a nutricionista especializada em gerontologia Maristela Strufaldi. O quadro pode levar à desidratação, tontura, problemas intestinais e prejudicar a pele. Por mais que o corpo não exija, deve-se tomar a mesma quantidade de água que antes, defende Maristela.

Os idosos sentem menos sono. Mito. Algumas teorias defendem que o que acontece na verdade é uma mudança na arquitetura do sono. Muitas vezes, o idoso tem a sensação de que dorme menos ou de que não dormiu bem. Mas nem sempre isso é real, comenta Miranda. Quando a atividade do corpo é menor durante o dia, é natural que as horas de sono diminuam. Porém, nem sempre é preciso tratar com medicamentos. Primeiramente, é preciso investigar as causas dessa mudança e, se possível, trata-las.

O paladar muda com a chegada da idade. Verdade. Assim como os outros músculos, as papilas gustativas, que ficam na língua, tendem a atrofiar. Isso influência na percepção do paladar. Para compensar essa perda, os idosos tendem a buscar alimentos ora muito doces, ora muito salgados, elucida Maristela.

Os músculos desaparecem com o passar do tempo. Verdade. Segundo a nutricionista, a queda funcional do corpo faz com que aumente a quantidade de gordura, diminua a quantidade de massa magra e ocasione a queda no colágeno. O quadro, normal com o envelhecimento, acontece devido à morte celular e à atrofia muscular. O problema pode ser levemente corrigido com atividade física e alimentação balanceada.

Existem doenças consideradas normais na 3ª idade. Mito. Tudo que é considerado doença não pode ser chamado de normal. Pressão alta, diabetes, catarata são comuns, porém, jamais devem ser consideradas normais, uma vez que comprometem a vida do indivíduo. O ideal é envelhecer com saúde e bem-estar, completa o geriatra.

Fonte: Terra
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O sal na comida

Diminuir a quantidade de sódio ingerida diariamente é um meio para quem quer evitar doenças graves como insuficiência renal, problemas cardiovasculares e hipertensão.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza o valor máximo de 5g de sal por dia, o equivalente a 2g de sódio. A quantidade consumido hoje pelo brasileiro, segundo o iBGE, é duas vezes maior. A cada 1000mg de sal 400mg são de sódio.

“Uma colher rasa de café tem 3g de sal, já uma colher rasa de sobremesa tem 5g”, alerta Daniel Rinaldi, presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia.

Comida congelada, alimentos processados ou vendidos em lojas de fast-food e temperos prontos formam o trio mais perigoso para quem não pode exagerar no sal – nesses produtos, ele é o principal ingrediente que garante a conservação das propriedades e do sabor.

O nefrologista indica duas boas condutas que podem ajudar a reduzir a ingestão de sal: tirar o saleiro da mesa (assim a pessoa não tem como colocar mais sal na comida) e olhar a tabela nutricional presente nos alimentos. A conta é simples: alimentos com mais de 480mg de sódio por porção, por exemplo, devem ser consumidos com moderação, pois já são ricos nesse mineral.

Fonte: iG São Paulo
Texto: Chris Bertelli
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A fé é o melhor remédio

Deus, energia, otimismo, força do pensamento, esperança. Não importa que nome você dá àquilo que traz conforto, disposição, alegria e segurança nos momentos difíceis. O fato é que quem consegue mentalizar o bem mesmo quando as coisas vão mal e acredita que, no fim, tudo vai dar certo vive melhor.

O maior estudo já realizado sobre a influência das emoções na saúde saiu da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. Para os pesquisadores, satisfação e felicidade teriam a mesma relevância na prevenção de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (os derrames) do que fatores como idade, peso, tabagismo e condição socioeconômica. Trocando em miúdos, os riscos de alguém que tem fé na vida desenvolver doenças são muito menores do que quem não crê que tudo pode acabar bem.

A nova saúde

A ciência tem se dedicado tanto a estudar a influência das emoções e das crenças na vida das pessoas que a medicina vem adaptando suas práticas na prevenção e no tratamento de doenças. Desde a década de 1970, importantes hospitais e centros médicos nos Estados Unidos, no Canadá, na Europa e em Israel começaram a criar departamentos que colocam em prática ações que consideram o indivíduo como ser integral, a chamada medicina integrativa. Por exemplo, quando se trata a obesidade, não é apenas o sistema endócrino ou o estômago que estão em questão, mas o ser humano por trás deles, seus medos e anseios, suas dúvidas e certezas. O foco deixa de ser a doença e passa a ser o paciente. "O sintoma é só a ponta do iceberg, são os 10% que ficam para fora da água que encobre algo bem maior", define o endocrinologista Filippo Pedrinola.

Alimente o espírito

Foi-se o tempo em que a busca por um sentido mais amplo para a vida só existia dentro das religiões. O que conta quando o assunto é entender por que as coisas são como são - e, às vezes, tão difíceis - é espiritualidade. "Ela pode ser entendida como uma força que faz você entrar em contato consigo mesma", define Pedrinola. "Isso pode ser conseguido com a meditação, a arte ou um exercício que dê prazer e a coloque em contato com o que você tem de melhor", completa.

Um estudo da Universidade de Toronto, no Canadá, com monitoramento por imagem do cérebro dos voluntários, mostrou que, naqueles que diziam ter uma crença - religiosa ou não, mas que se diziam espiritualizados -, a atividade do córtex cingulado anterior (área do cérebro que funciona como uma espécie de alarme quando nos sentimos com medo ou inseguras) foi menor. A interpretação dos cientistas foi que, quanto menor a fé na vida, maior é a propensão de desenvolver distúrbios ligados ao stress e à ansiedade - dois conhecidos vilões da saúde, que podem levar a quadros de compulsão alimentar, sono ruim, gastrite, doenças de pele, males do coração e outros problemas.

Fonte: BOA FORMA / M de Mulher
Texto: Marcia Kedouk
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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Muito refrigerante pode provocar paralisia

Depois de notarem um aumento no número de pacientes com problemas musculares, médicos emitiram um aviso sobre consumo excessivo de bebidas de cola, de acordo com a edição de julho da revista científica International Journal of Clinical Practice (IJCP).

O médico Dr. Moses Elisaf do Departamento de Medicina Interna da Universidade de Ioannina, Grécia, afirma que estamos consumindo muito mais refrigerantes do que antigamente. Isso acarreta uma série de problemas como desmineralização dos dentes, síndrome do desenvolvimento metabólico, diabetes e problemas dentários.

Há evidências de que o consumo excessivo de cola pode levar a hipocaliémia, uma doença onde o nível de potássio cai, causando um efeito adverso nas funções vitais dos músculos. Os sintomas podem variar de fraqueza a paralisia profunda. Os casos de estudos eram pessoas que consumiam de dois a nove litros de cola por dia. Os ingredientes presentes no refrigerante que causam a doença são: glicose, frutose e cafeína.

O tratamento é simples, todos os pacientes que participaram do estudo do Dr. Elisaf tiveram recuperação total depois de suspenderem o consumo de cola e tomaram suplementos de potássio intravenoso. Mas apesar disso, a doença os deixa mais suscetível a potenciais complicações fatais, como batimento cardíaco irregular.

Em 2007 o consumo anual de refrigerantes ao redor do mundo alcançou o nível de 552 bilhões de litros, o equivalente a mais de 80 litros por pessoa por ano. E isso ainda tem projeção para aumentar para 95 litros por pessoa por ano até 2012. Porém olharmos para os Estados Unidos, o consumo já atingiu a 212 litros por pessoa.

Médicos acreditam que bebidas de cola devem estar na lista de drogas e substâncias que podem causar doenças. Bem como a indústria de refrigerantes deve promover o uso moderado de seus produtos e incentivar a prática de atividades físicas.

Fonte: [Science Daily] via http://hypescience.com
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sábado, 15 de dezembro de 2012

Os perigos do açúcar

Robert Lustig é um médico americano da Universidade da Califórnia (San Francisco, EUA), especialista em obesidade. Recentemente, ele tem promovido uma campanha para que haja leis restritivas de consumo de açúcar semelhantes às existentes para o álcool e tabaco, o que limitaria especialmente o acesso das crianças a produtos açucarados. Será que existe motivo para tanta preocupação?

O endocrinologista, que lançou um vídeo no Youtube no qual fala sobre o assunto (que já ultrapassou 2 milhões de visualizações), cita como exemplo uma série de doenças. Ele defende que o número de problemas de saúde como pressão alta, doenças do coração e vícios alimentares eram muito menores há 30 anos, e o responsável pelo salto nos índices foi o açúcar.

Como exemplo, o médico cita diabetes. Em 2011, havia 366 milhões de diabéticos no mundo (o equivalente a 5% da população), mais do que o dobro em 1980. Mais ou menos nessa época, o mundo começou a se preocupar e eliminar a quantidade excessiva de gordura na alimentação. Mas ninguém sabia que alguns lipídios são bons para o organismo: a ordem era cortar o máximo de gordura possível.

De lá para cá, fomos substituindo a gordura por açúcar. No Reino Unido, por exemplo, os índices são alarmantes: desde 1990, o consumo de açúcar cresceu 35%. Entre as crianças, a ingestão de glicose representa 17% do total de calorias diárias. Como é que chegamos a esse ponto?

A resposta do médico americano está nos produtos industrializados. Nos últimos anos, conforme ele explica, todos já sabem que açúcar em excesso pode fazer mal. Por isso, substituímos o açucareiro pelo adoçante, por exemplo, e tentamos cortar o açúcar dos alimentos que nós mesmos preparamos.

O problema é que o “açúcar invisível”, já embutido no alimento que vem da fábrica, atinge uma quantidade cada vez maior de produtos. Se você examinar o rótulo dos produtos que colocou em seu carrinho de supermercado, vai descobrir que existe açúcar em coisas que você nem imaginava.

Muitas pessoas engordam, por exemplo, porque o açúcar é um inibidor natural da leptina, o hormônio através do qual o estômago diz ao corpo que “já está bom, pode parar de comer”. Algo como uma trava natural. Este e outros efeitos nocivos indiretos à saúde por parte do açúcar também são objeto de estudo do endocrinologista americano.

O caminho para a restrição de tais produtos, conforme o próprio Robert Lustig afirma, é complicado. A indústria alimentícia resiste às tentativas de baixar os índices de açúcar nos produtos por que acreditam – provavelmente com razão – que o consumo vai cair significativamente se os alimentos nas formas em que as pessoas estão acostumadas mudarem. A vontade de mudar, dessa forma, deve partir primeiramente do consumidor.

Fonte: Telegraph
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