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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Espionando no Facebook

De acordo com uma pesquisa feita pela Werstern University, do Canadá, 88% dos usuários do Facebook usam a rede social para acompanhar o que o ex-namorado anda fazendo. O estudo de nome "É complicado: rompimentos românticos e suas consequências no Facebook" foi feito pela estudante de mestrado Veronika Lucacs.

Ela entrevistou pessoas, durante um ano, que tiveram o "coração partido" com o fim da relação. Segundo a pesquisa, quase 90% dos entrevistados admitiram que, de alguma forma, buscavam saber o que os ex-parceiros estavam fazendo.

O curioso é que 70% das pessoas que admitiram ser espiãs dos amados usavam perfis de amigos para dar uma olhada na vida social do ex-companheiro.

O maior interesse dos entrevistados era saber se a pessoa tinha um novo companheiro (74%). Já o principal temor era saber se o novo namorado era algum conhecido em comum. Ou pior, aquela pessoa "que ele já desconfiava estar interessado".

Veja outros dados da pesquisa:

48% das pessoas permaneceram amigos dos seus ex no Facebook.

74% tentaram arrastar um novo parceiro ou ex novo parceiro suspeita.

64% disseram reler mensagens antigas de seu ex.

50% excluíram fotos do ex do perfil.

52% disseram que ficaram com ciúmes das imagens que o ex postou.


Fonte - UOL Tecnologia
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quinta-feira, 29 de março de 2012

Falcão, o rei de Roma

Poucos jogadores reuniram tanta elegância e domínio do meio-campo como Paulo Roberto Falcão, o maior craque da história do Internacional e um dos maiores do futebol brasileiro. Sua técnica brilhante e seu jogo cerebral foram os principais responsáveis pelos três títulos brasileiros obtidos pelo Internacional (1975, 76 e 79). Também se credita a ele o Campeonato Italiano vencido pela Roma na temporada 1982/83, depois de um jejum de 4l anos. A façanha lhe valeu a coroação de Rei de Roma. Por miopia dos técnicos, só explodiu na Seleçâo Brasileira em 1982, quando foi considerado o segundo melhor jogador da Copa, atrás de Paolo Rossi.

Paulo Roberto Falcão nasceu em Abelardo Luz, Santa Catarina, em 16 de Outubro de 1953. É ex-futebolista, comentarista esportivo, jornalista e técnico brasileiro, que atuava como volante. Estreou como jogador profissional no Internacional de Porto Alegre na década de 1970, jogava no meio de campo, tecnicamente, era um volante, mas jogava avançado e rapidamente destacou se pela grande quantidade de gols que marcava, comandando o Internacional na campanha das conquistas do campeonato brasileiro de 75, 76 e 79, além de ter ganho cinco estaduais (1973, 1974, 1975, 1976 e 1978). Jogador de técnica brilhante e de estilo clássico e elegante, é considerado até hoje um dos maiores ídolos da história do clube.

Estreou na Seleção Brasileira no dia 21 de fevereiro de 1976, em um jogo entre Brasil e um combinado dos times de Brasília. Em um ano avassalador, quando ganhou a bola de ouro, dada ao melhor jogador do Brasileirão daquele ano, era quase certo que seria convocado para jogar na Copa do Mundo de 1978, na Argentina, principalmente por fazer parte de listas antigas, foi em uma destas listas, que Falcão se apresentou dois dias atrasado por problemas médicos, ao chegar lá, o técnico brasileiro teria dito que ele precisaria entrar em forma, para depois falar com ele, e após o jogo contra a Colômbia, Falcão relatou que teria acontecido uma discussão pesada, o que acarretou na sua exclusão da seleção do técnico Cláudio Coutinho, que preferiu levar Chicão, do São Paulo.

No início da década de 1980 transferiu-se para a AS Roma, na Itália. Ajudou o time a conquistar o scudetto fato que não ocorria desde 1942; também comandou o time, ocasião em que ganhou a alcunha de "Rei de Roma" (e, na própria Itália, de Divino ou "o oitavo rei de Roma") foi comprado pela soma de um milhão e meio de dólares, em 10 de agosto, e permaneceu no clube até 1985.

Apesar do excelente retrospecto nas equipes brasileiras, o jogador era quase desconhecido na Europa (nos últimos meses haviam sido anunciados para a Roma nomes de jogadores brasileiros muito mais conhecidos até então, como Zico ou Rivelino). Estreou com a camisa de Roma num amistoso contra o seu antigo time, disputado em 29 de agosto do mesmo ano, em que a Roma e o Internacional empataram em dois gols. Estreou no campeonato italiano em 19 de setembro, em jogo que a Roma venceu o Como por 1 a 0. Disputou um total de 107 jogos, e marcou 22 gols. Os motivos para abandonar a equipe giallorossa foram atribuídos a divergências com o então presidente, Dino Viola. Deve-se salientar, no entanto, que a sua remuneração foi a mais alta paga até então para um jogador de futebol em Itália: mais de mil milhões de liras por ano.

Em 1982 fez parte, ao lado de Zico, Sócrates, Júnior e Toninho Cerezo, sob o comando de Telê Santana, da talentosa seleção brasileira que perdeu para a Itália na Copa de 1982, em célebre partida válida pelas quartas-de-final disputada no Estádio de Sarrià, em Barcelona, Espanha.

Falcão encerrou sua carreira como jogador, jogando pelo São Paulo Futebol Clube em 1985 e conquistou o título paulista no mesmo ano.

Em 1990, comentou, ao lado de João Saldanha, a Copa do Mundo da Itália pela Rede Manchete. Pouco depois do evento, recebeu um convite para treinar a Seleção Brasileira de Futebol, era o inicio de sua carreira como treinador, obteve o vice campeonato da Copa America. Mesmo encarando-se aquele como um trabalho de transição após o fiasco da Copa de 1990, no qual não importariam tanto os títulos ou mesmo os resultados em si, mas sim a formação de uma nova equipe apta a disputar a Copa de 1994, Falcão sofreu com a pressão após desempenhos considerados inexpressivos, combinada a uma forte cobrança por parte da imprensa, o que fez com que se afastasse do comando do time nacional ainda em 1991, sem completar um ano de trabalho.

A estruturação de um padrão de jogo ofensivo (que buscava se diferenciar do pragmatismo adotado pelo antecessor Sebastião Lazaroni) não foi seguida pelo sucessor Carlos Alberto Parreira, mas a posteriori reconheceram-se os méritos de Falcão na formação do time que conquistaria o tetracampeonato, pois foi o primeiro a convocar jogadores, como Cafu, Márcio Santos e Mauro Silva, que seriam importantes na história daquele título mundial.

Como treinador do América do México, conquistou a Copa Interamericana em 1991 e a Copa dos Campeões da CONCACAF em 1992. Em 1993 assumiu pela primeira vez o comando do Internacional, time que o projetou como jogador profissional e onde é um dos maiores idolos da torcida. Também esteve no comando da Seleção Japonesa de Futebol entre 1994 e 1995.

Falcão atuou por um grande período (14 anos, de 1996 a 2010) como comentarista esportivo da Rede Globo de televisão. Foi comentarista anteriormente na Rede Manchete, e teve também um programa semanal de entrevistas na Rádio Gaúcha.

Em abril de 2011, largou seus trabalhos na televisão e no rádio, e voltou a ser técnico de futebol, voltando a comandar o Internacional. Foi eliminado em casa pelo Peñarol nas oitavas-de-final da Copa Libertadores da América, mas levou o time a mais um título gaúcho, o seu primeiro como técnico do clube, superando o rival Grêmio após uma disputa por pênaltis. No dia 18 de julho, após apenas três meses no comando do Internacional, foi demitido pelo então presidente do clube, Giovanni Luigi, um dia após a derrota por 3 a 0 para o São Paulo, pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Beira-Rio.

Em fevereiro de 2012, Falcão foi anunciado como novo treinador do Esporte Clube Bahia, substituindo Joel Santana que havia acertado com o Flamengo. Sua estreia no comando do Bahia aconteceu exatamente no maior clássico da equipe, o Ba-Vi, onde Falcão reencontrou seu ex-companheiro de Seleção Brasileira, Toninho Cerezo, treinador do arquirrival Vitória. O clássico acabou empatado sem gols, porém a postura apresentada pelo tricolor baiano na partida acabou por agradar a maior parte dos torcedores e da imprensa.

Títulos

Internacional: Campeonato Gaúcho: 1973, 1974, 1975, 1976 e 1978; Campeonato Brasileiro: 1975, 1976 e 1979; Roma: Copa da Itália: 1981 e 1984; Campeonato Italiano: 1982-83; São Paulo: Campeonato Paulista: 1985; Seleção Brasileira: Torneio Pré-olímpico: 1971; Copa Roca: 1976; Copa Rio Branco: 1976; Taça Oswaldo Cruz: 1976; Taça do Atlântico: 1976; Torneio do Bicentenário dos Estados Unidos: 1976; Mundialito de Cáli: 1977; Equipe Fair Play da Copa do Mundo: 1982 e 1986. Como treinador - América do México: Copa Interamericana: 1991; Copa dos Campeões da CONCACAF: 1992; Internacional: Campeonato Gaúcho: 2011

Prêmios

FIFA 100: 2004
Bola de Prata da Revista Placar : 1975, 1978, 1979
Bola de Ouro da Revista Placar: 1978, 1979
Onze de Bronze: 1982
Onze d'Argent: 1983
Bola de Prata da Copa do Mundo FIFA: 1982
2º Maior Futebolista Sulamericano do ano: 1982
3º Maior Futebolista Sulamericano do ano: 1979
Craque do time das estrelas da Copa do mundo: 1982
3º Melhor jogador do Mundo "World Soccer": 1982
3º Melhor jogador do Mundo "World Soccer":1983
12º Maior jogador Brasileiro do Século XX Pela IFFHS:1999
31º Maior jogador sulamericano do século IFFHS : 1999
100 Craques do Século - World Soccer : 1999

Fontes: Wikipédia; Revista Placar.
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sábado, 10 de dezembro de 2011

Dario, o Dadá Maravilha

À primeira olhada, os zagueiros diagnosticavam: o centroavante não passava de um perna-de-pau. Desengonçado, com pouco domínio de bola e chutes de canela, Dario parecia tudo menos artulheiro. Terrível engano, que o próprio tratava de desfazer, primeiro, com bolas na rede, depois, com o folclore que criava em torno de si. Gênio do marketing pessoal, Dario batizava gols (beija-flor, jacaré) e inventava apelidos para si (Dadá Maravilha, Rei Dadá, Peito-de-Aço). Entrou para a história por ser artilheiro do Campeonato Brasileiro de 1971 (quinze gols pelo Atlético Mineiro) e por ser recordista de gols numa única partida (dez dos catorze marcados pelo Sport de Recife contra o Santo Amaro, em 1976).

Dario José dos Santos nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 4 de março de 1946. Teve uma infância pobre no subúrbio de Marechal Hermes, na rua Frei Sampaio. Aos 19 anos, em razão de um furto, foi detido na Febem, onde conheceu o futebol. Em 1965, Dario começou a jogar nos juniores da equipe do Campo Grande, sendo promovido ao time principal em 1967. Seu talento despertou a atenção do Clube Atlético Mineiro, sendo levado para o clube de Belo Horizonte no ano seguinte.

Logo, alcançaria a fama. Destaque no Campeonato Brasileiro de 1971, Dario parou no ar como um beija-flor no dia 9 de dezembro, no Estádio Jornalista Mário Filho, para assinalar no placar Atlético-MG 1, Botafogo zero. Com este gol, o Atlético Mineiro sagrou-se campeão brasileiro daquele ano.

Dario vestiria a camisa de mais 16 clubes. No entanto, o maior destaque seria atuando por outro grande clube do futebol brasileiro: o Internacional de Porto Alegre. Dadá foi importante na conquista do Bi-Campeonato Brasileiro pelo Internacional, inclusive marcando o primeiro gol da final do Brasileirão de 1976, na vitória de 2 a 0 sobre o Corinthians.

É o terceiro maior artilheiro do futebol brasileiro com 1026 gols. Perde apenas para,Arthur Friedenreich, com 1239 gols, e Pelé, com 1284 gols.

É também é dono de frases "poéticas", como: "Não venha com a problemática que eu dou a solucionática", "Me diz o nome de três coisas que param no ar: beija-flor, helicóptero e Dadá Maravilha", "Isso é mamão com açúcar" ou ainda "Não existe gol feio. Feio é não fazer gol.".

Hoje, Dadá, torcedor do Clube Atlético Mineiro assumido, trabalha na televisão como comentarista esportivo.

Curiosidades

O jornalista Lúcio Flávio Machado editou em 1999 a biografia Dadá Maravilha. O nome inicial do Livro seria: Dario - o homem que driblou a vida. Mas em uma conversa com o escritor Roberto Drummond, Lúcio Flávio Machado, acatou o conselho do amigo: coloque somente Dadá Maravilha, este nome é o maior marketing que se pode ter.

Atuando no Atlético Mineiro entre os anos de 1968 e 1972, retornando em 1974, depois em 1978 e 1979, Dario tornou-se o segundo maior artilheiro da história do clube, com 211 gols marcados. Entre os mais importantes gols marcados pelo Galo, os atleticanos não se esquecem do segundo gol em cima da Seleção Brasileira Tri na Copa do Mundo de 70 em amistoso preparatório no final de 1969 e em que o Atlético triunfou sobre as feras (Pelé, Jairzinho, Gérson, Rivelino, etc.) comandadas por João Saldanha por 2 x 1 com o Mineirão cheio.

Também não podemos esquecer do gol de cabeça que Dario fez em cima do Botafogo-RJ em 1971 que deu o primeiro Campeonato Brasileiro para o Atlético Mineiro (num triangular final disputado por São Paulo, Atlético e Botafogo). Além desses gols, os Atleticanos não se esquecem do retorno de Dario já veterano em 1979, para suprir a falta de Reinaldo contundido, e conquistar o bicampeonato Mineiro que terminaria só em 1983 com o hexacampeonato, maior seqüência em Minas Gerais na Era Profissional.

Contratado do Sport Recife por Cr$ 500 mil (cerca de US$ 48,2 mil), uma fortuna na época, Dario estreou com a camisa do Internacional em um jogo do Campeonato Gaúcho contra o Esportivo de Bento Gonçalves. O público foi tão grande que o passe de Dadá foi totalmente quitado com o dinheiro da renda da partida.

Em uma partida válida pelo Campeonato Pernambucano de 1976, Dario marcou dez dos 14 gols do Sport na vitória sobre o Santo Amaro. A marca histórica superou os feitos de Pelé e Jorge Mendonça, que marcaram oito gols em uma mesma partida. Mostrando toda sua categoria, fez gols de tudo quanto é jeito, queixo no ombro, queixo no peito, de nuca, joelhada e até de velotrol (como não conseguia fazer gol de bicicleta, inventou o famoso gol de velotrol).
   
Dario foi o único jogador da história a ser convocado por um presidente da República (Emílio Garrastazu Médici) para fazer parte da Seleção Brasileira. Numa crise que levou a demissão do técnico João Saldanha e sua substituição por Mário Jorge Lobo Zagallo, pouco antes da Copa do Mundo de 1970.

Frases

"Não venha com a problemática que eu dou a solucionática."
"Me diz o nome de três coisas que param no ar: beija-flor, helicóptero e Dadá Maravilha."
"Não existe gol feio. Feio é não fazer gol."
"Um rei tem que ser sempre recebido por bandas de música."
"Pra fazer gol de cabeça era queixo no peito ou queixo no ombro."
"Com Dadá em campo, não há placar em branco."
"Pelé, Garrincha e Dadá tinham que ser curriculum escolar"
"Faço tudo com amor, inclusive o amor"
"Nunca aprendi a jogar futebol pois perdi muito tempo fazendo gols"
"Só existem três poderes no universo: Deus no Céu, o Papa no Vaticano e Dadá na grande área".
"Chuto tão mal que, no dia em que eu fizer um gol de fora da área, o goleiro tem que ser eliminado do futebol."
"A área é o habitat natural do goleador, nela ele está protegido pela constituição, se for derrubado é pênalti"
"Num time de futebol existem nove posições e duas profissões: o goleiro e o centroavante"
"Bola, flor e mulher, só com carinho"
"Fiz mais de 500 gols, só correndo e pulando."
"Quando eu saltava o zagueiro conseguia ver o número da minha chuteira"
"São duas coisas que eu não aprendi: Jogar futebol e perder gol!"

Títulos

Campo Grande

1967 - Campeão Torneio José Trócoli

Atlético Mineiro

1971 - Campeão Brasileiro
1970 - Campeão Mundial (Seleção Brasileira)
1970 - Campeão Mineiro
1970 - Campeão da Taça Belo Horizonte
1970 - Campeão da Taça Inconfidência (MG)
1970 - Campeão da Taça Cidade de Goiânia (Minas-Goiás)
1970 - Campeão da Taça Gil César Moreira de Abreu (MG)
1970 - Campeão da Taça Independência (MG)
1971 - Bicampeão da Taça Belo Horizonte
1972 - Tricampeão da Taça Belo Horizonte
1972 - Campeão do Torneio de Leon (México)
1972 - Campeão da Taça do Trabalho (Minas-Rio)
1974 - Campeão do Torneio dos Grandes de Minas Gerais da FMF
1978 - Campeão Mineiro
1979 - Campeão da Taça Minas Gerais

Flamengo

1973-Campeão Taça Guanabara
1974-Campeão Campeonato Carioca
1974-Campeão Taça Pedro Magalhães Corrêa

Sport

1975 - Campeão Pernambucano

Internacional

1976 - Campeão Gaúcho
1976 - Campeão Brasileiro

Náutico

1980-Campeão Torneio do Inicio

Bahia

1981 - Campeão Baiano

Goiás

1983 - Campeão Goiano

Nacional-AM

1984 - Campeão Amazonense

Fontes: Revista Placar; Wikipédia.
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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Flávio, o implacável artilheiro

O centroavante Flávio fez a alegria de muitas galeras. Mais precisamente, do Internacional, Corinthians, Fluminense, Porto (Portugal), Pelotas, Santos, Figueirense, Brasília e Wilstermann (Bolivia). Ao todo, atingiu a espantosa marca de 603 tentos, nove dos quais marcados em rápida passagem pela Seleção. Mas foi nos clubes que conseguiu seus feitos mais notáveis: a artilharia do Campeonato Paulista de 1967, dos Cariocas de 1969 e 1970, do Gaúcho de 1977. Sem falar no Brasileirão de 1975, quando marcou dezesseis vezes com a camisa 9 do Internacional.

Flávio Almeida da Fonseca, também conhecido como Flávio Minuano, Flávio Bicudo ou simplesmente Flávio, nasceu em Porto Alegre, RS, em 09/09/1944. Foi um centroavante artilheiro, goleador de diversas competições. Quando menino, era músico (tocava saxofone) e entregava jornais, profissões que trocou depois pela de jogador de futebol.

Começou no Real Madri, equipe de várzea da cidade de Porto Alegre, de onde ele se transferiu para o Sport Club Internacional em 1959. Logo no teste que fez para tentar ingressar nas equipes infantis do Inter, marcou 3 gols em 35 minutos. Ingressou no time principal do Internacional em 1961, sendo campeão gáucho aquele ano e ganhando o apelido de Flávio Bicudo, com o qual foi convocado para a Seleção Brasileira em 1963.

Em 1964 transferiu-se para o Sport Club Corinthians Paulista, onde jogou até 1969 sem conquistar nenhum título paulista, mas sendo o artilheiro do estadual de 1967 com 21 gols (superando Pelé) e sendo autor de um dos gols que quebrou o tabu de 11 anos que o Corínthians ficou sem ganhar do Santos Futebol Clube. Foi neste período que ganhou do locutor Geraldo José de Almeida o apelido de Flávio Minuano, numa alusão ao vento minuano, característico do Rio Grande do Sul.

De São Paulo, Flávio transferiu-se para o Fluminense Football Club em 1969, sendo campeão carioca logo no primeiro ano. Era uma época de clássicos com o Maracanã lotado e mais de 171.000 pagantes na final deste campeonato, um Fla-Flu sensacional, em que o Fluminense venceu por 3 a 2, de virada, com Flávio sendo o grande herói da conquista. Pelo Fluminense, Flávio foi ainda campeão do Campeonato Brasileiro em 1970 e do Campeonato Carioca de 1971, marcando 92 gols em 115 partidas disputadas neste período. No Campeonato Brasileiro de 1970 não pode jogar as últimas quatro partidas, vindo a perder a artilharia nacional na última rodada, por diferença de um gol.

Após a sua passagem pelo Fluminense, Flávio se transferiu para o Futebol Clube do Porto, de Portugal, onde manteve a fama de matador, marcando mais de 70 gols por este clube.

Voltou para o Brasil e para o Internacional em 1975, reestreando num grenal (dia 13 de julho) em que marcou um gol logo aos 4 minutos, ajudando a construir a vitória do Inter por 2 a 1. Quatro semanas depois, na decisão do campeonato gaúcho, em novo grenal, Flávio marcou na prorrogação o único gol da partida, dando ao Inter o título de heptacampeão. Nos meses seguintes, foi artilheiro do Campeonato Brasileiro de 1975, ajudando a construir o primeiro título nacional de um clube gaúcho.

Em 1977, transferiu-se depois para o Esporte Clube Pelotas, pelo qual foi artilheiro do campeonato gaúcho. Ainda jogou depois em outros clubes até 1981, sem o mesmo sucesso de antes. Atualmente, Flávio trabalha com escolinhas infantis de futebol em São Paulo, no distrito de Ermelino Matarazzo.

Flávio afirma ter feito 1.070 gols em toda sua carreira. Sobre o milésimo gol, ele fala: "Foi quando eu jogava pelo Pelotas, no interior do Rio Grande do Sul, em uma partida contra o Caxias no Alfredo Jaconi. Acho que foi empate de 3 a 3. O pessoal lá comemorou, teve um oba-oba, mas foi uma coisa superficial. O Brasil não ficou sabendo".

Títulos

Pelo Internacional: Campeonato Gaúcho: 1961, 1975, 1976 - Campeonato Brasileiro: 1975; pelo Corinthians: Torneio Rio-São Paulo: 1966; pelo Fluminense: Campeonato Carioca: 1969, 1971 - Campeonato Brasileiro: 1970.

Artilharia

Pelo Corinthians: Torneio Rio-São Paulo: 1965 (13 gols) - Campeonato Paulista: 1967 (21 gols); pelo Fluminense: Campeonato Carioca: 1969 (15 gols), 1970 (18 gols); pelo Internacional: Campeonato Brasileiro: 1975 (16 gols); pelo Pelotas: Campeonato Gaúcho: 1977 (13 gols).

Fontes: Revista Placar; Wikipédia.
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