O centroavante Flávio fez a alegria de muitas galeras. Mais precisamente, do Internacional, Corinthians, Fluminense, Porto (Portugal), Pelotas, Santos, Figueirense, Brasília e Wilstermann (Bolivia). Ao todo, atingiu a espantosa marca de 603 tentos, nove dos quais marcados em rápida passagem pela Seleção. Mas foi nos clubes que conseguiu seus feitos mais notáveis: a artilharia do Campeonato Paulista de 1967, dos Cariocas de 1969 e 1970, do Gaúcho de 1977. Sem falar no Brasileirão de 1975, quando marcou dezesseis vezes com a camisa 9 do Internacional.
Flávio Almeida da Fonseca, também conhecido como Flávio Minuano, Flávio Bicudo ou simplesmente Flávio, nasceu em Porto Alegre, RS, em 09/09/1944. Foi um centroavante artilheiro, goleador de diversas competições. Quando menino, era músico (tocava saxofone) e entregava jornais, profissões que trocou depois pela de jogador de futebol.
Começou no Real Madri, equipe de várzea da cidade de Porto Alegre, de onde ele se transferiu para o Sport Club Internacional em 1959. Logo no teste que fez para tentar ingressar nas equipes infantis do Inter, marcou 3 gols em 35 minutos. Ingressou no time principal do Internacional em 1961, sendo campeão gáucho aquele ano e ganhando o apelido de Flávio Bicudo, com o qual foi convocado para a Seleção Brasileira em 1963.
Em 1964 transferiu-se para o Sport Club Corinthians Paulista, onde jogou até 1969 sem conquistar nenhum título paulista, mas sendo o artilheiro do estadual de 1967 com 21 gols (superando Pelé) e sendo autor de um dos gols que quebrou o tabu de 11 anos que o Corínthians ficou sem ganhar do Santos Futebol Clube. Foi neste período que ganhou do locutor Geraldo José de Almeida o apelido de Flávio Minuano, numa alusão ao vento minuano, característico do Rio Grande do Sul.
De São Paulo, Flávio transferiu-se para o Fluminense Football Club em 1969, sendo campeão carioca logo no primeiro ano. Era uma época de clássicos com o Maracanã lotado e mais de 171.000 pagantes na final deste campeonato, um Fla-Flu sensacional, em que o Fluminense venceu por 3 a 2, de virada, com Flávio sendo o grande herói da conquista. Pelo Fluminense, Flávio foi ainda campeão do Campeonato Brasileiro em 1970 e do Campeonato Carioca de 1971, marcando 92 gols em 115 partidas disputadas neste período. No Campeonato Brasileiro de 1970 não pode jogar as últimas quatro partidas, vindo a perder a artilharia nacional na última rodada, por diferença de um gol.
Após a sua passagem pelo Fluminense, Flávio se transferiu para o Futebol Clube do Porto, de Portugal, onde manteve a fama de matador, marcando mais de 70 gols por este clube.
Voltou para o Brasil e para o Internacional em 1975, reestreando num grenal (dia 13 de julho) em que marcou um gol logo aos 4 minutos, ajudando a construir a vitória do Inter por 2 a 1. Quatro semanas depois, na decisão do campeonato gaúcho, em novo grenal, Flávio marcou na prorrogação o único gol da partida, dando ao Inter o título de heptacampeão. Nos meses seguintes, foi artilheiro do Campeonato Brasileiro de 1975, ajudando a construir o primeiro título nacional de um clube gaúcho.
Em 1977, transferiu-se depois para o Esporte Clube Pelotas, pelo qual foi artilheiro do campeonato gaúcho. Ainda jogou depois em outros clubes até 1981, sem o mesmo sucesso de antes. Atualmente, Flávio trabalha com escolinhas infantis de futebol em São Paulo, no distrito de Ermelino Matarazzo.
Flávio afirma ter feito 1.070 gols em toda sua carreira. Sobre o milésimo gol, ele fala: "Foi quando eu jogava pelo Pelotas, no interior do Rio Grande do Sul, em uma partida contra o Caxias no Alfredo Jaconi. Acho que foi empate de 3 a 3. O pessoal lá comemorou, teve um oba-oba, mas foi uma coisa superficial. O Brasil não ficou sabendo".
Títulos
Pelo Internacional: Campeonato Gaúcho: 1961, 1975, 1976 - Campeonato Brasileiro: 1975; pelo Corinthians: Torneio Rio-São Paulo: 1966; pelo Fluminense: Campeonato Carioca: 1969, 1971 - Campeonato Brasileiro: 1970.
Artilharia
Pelo Corinthians: Torneio Rio-São Paulo: 1965 (13 gols) - Campeonato Paulista: 1967 (21 gols); pelo Fluminense: Campeonato Carioca: 1969 (15 gols), 1970 (18 gols); pelo Internacional: Campeonato Brasileiro: 1975 (16 gols); pelo Pelotas: Campeonato Gaúcho: 1977 (13 gols).
Fontes: Revista Placar; Wikipédia.
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Flávio Almeida da Fonseca, também conhecido como Flávio Minuano, Flávio Bicudo ou simplesmente Flávio, nasceu em Porto Alegre, RS, em 09/09/1944. Foi um centroavante artilheiro, goleador de diversas competições. Quando menino, era músico (tocava saxofone) e entregava jornais, profissões que trocou depois pela de jogador de futebol.
Começou no Real Madri, equipe de várzea da cidade de Porto Alegre, de onde ele se transferiu para o Sport Club Internacional em 1959. Logo no teste que fez para tentar ingressar nas equipes infantis do Inter, marcou 3 gols em 35 minutos. Ingressou no time principal do Internacional em 1961, sendo campeão gáucho aquele ano e ganhando o apelido de Flávio Bicudo, com o qual foi convocado para a Seleção Brasileira em 1963.
Em 1964 transferiu-se para o Sport Club Corinthians Paulista, onde jogou até 1969 sem conquistar nenhum título paulista, mas sendo o artilheiro do estadual de 1967 com 21 gols (superando Pelé) e sendo autor de um dos gols que quebrou o tabu de 11 anos que o Corínthians ficou sem ganhar do Santos Futebol Clube. Foi neste período que ganhou do locutor Geraldo José de Almeida o apelido de Flávio Minuano, numa alusão ao vento minuano, característico do Rio Grande do Sul.
De São Paulo, Flávio transferiu-se para o Fluminense Football Club em 1969, sendo campeão carioca logo no primeiro ano. Era uma época de clássicos com o Maracanã lotado e mais de 171.000 pagantes na final deste campeonato, um Fla-Flu sensacional, em que o Fluminense venceu por 3 a 2, de virada, com Flávio sendo o grande herói da conquista. Pelo Fluminense, Flávio foi ainda campeão do Campeonato Brasileiro em 1970 e do Campeonato Carioca de 1971, marcando 92 gols em 115 partidas disputadas neste período. No Campeonato Brasileiro de 1970 não pode jogar as últimas quatro partidas, vindo a perder a artilharia nacional na última rodada, por diferença de um gol.
Após a sua passagem pelo Fluminense, Flávio se transferiu para o Futebol Clube do Porto, de Portugal, onde manteve a fama de matador, marcando mais de 70 gols por este clube.
Voltou para o Brasil e para o Internacional em 1975, reestreando num grenal (dia 13 de julho) em que marcou um gol logo aos 4 minutos, ajudando a construir a vitória do Inter por 2 a 1. Quatro semanas depois, na decisão do campeonato gaúcho, em novo grenal, Flávio marcou na prorrogação o único gol da partida, dando ao Inter o título de heptacampeão. Nos meses seguintes, foi artilheiro do Campeonato Brasileiro de 1975, ajudando a construir o primeiro título nacional de um clube gaúcho.
Em 1977, transferiu-se depois para o Esporte Clube Pelotas, pelo qual foi artilheiro do campeonato gaúcho. Ainda jogou depois em outros clubes até 1981, sem o mesmo sucesso de antes. Atualmente, Flávio trabalha com escolinhas infantis de futebol em São Paulo, no distrito de Ermelino Matarazzo.
Flávio afirma ter feito 1.070 gols em toda sua carreira. Sobre o milésimo gol, ele fala: "Foi quando eu jogava pelo Pelotas, no interior do Rio Grande do Sul, em uma partida contra o Caxias no Alfredo Jaconi. Acho que foi empate de 3 a 3. O pessoal lá comemorou, teve um oba-oba, mas foi uma coisa superficial. O Brasil não ficou sabendo".
Títulos
Pelo Internacional: Campeonato Gaúcho: 1961, 1975, 1976 - Campeonato Brasileiro: 1975; pelo Corinthians: Torneio Rio-São Paulo: 1966; pelo Fluminense: Campeonato Carioca: 1969, 1971 - Campeonato Brasileiro: 1970.
Artilharia
Pelo Corinthians: Torneio Rio-São Paulo: 1965 (13 gols) - Campeonato Paulista: 1967 (21 gols); pelo Fluminense: Campeonato Carioca: 1969 (15 gols), 1970 (18 gols); pelo Internacional: Campeonato Brasileiro: 1975 (16 gols); pelo Pelotas: Campeonato Gaúcho: 1977 (13 gols).
Fontes: Revista Placar; Wikipédia.