domingo, 16 de outubro de 2011

As orelhas dos distintos

Noutro dia uma nota policial — e nós lemos noticiário policial com a mesma freqüência com que castigamos um Marcel Proust, um Leon Nikolayevich Tolstoi, uma Pomona Politis — dizia que determinada doméstica arrancara o nariz do marido, durante uma briga.

Não faz muito tempo, uma outra nota policial dizia que certa dama, ofendida em seus brios exclusivistas, aproveitou o fato de o distinto estar dormindo para lhe arrancar uma orelha, depois o nariz, assim sucessivamente foi arrancando tudo, fazendo do corpo do cônjuge um autêntico joguinho de mal-me-quer.

A notícia, entretanto, não informa se a última coisa arrancada deu bem-me-quer. Tomara que sim.

Agora é um telegrama de Teresina, companheiros. E diz assim: "Um exemplo inédito de ferocidade feminina (isto é bom... vamos repetir: ferocidade feminina) ocorreu nesta Capital, quando Maria Divina, rústica e incontida em seus ciúmes matrimoniais, resolveu castigar de uma vez por todas o seu marido, um Don Juan perigoso".

E prossegue a nota explicando que Maria Divina, armada de uma faca, depois de violento entrevero com o esposo, cortou-lhe as orelhas, informando-o, em seguida, de que podia ir sacudir as penas noutros pombais, porque ela ia dar no pé, levando as crianças.

Ato contínuo — queiram perdoar, mas a expressão ainda é do telegrama — Maria Divina abandonou o lar, após botar as crianças debaixo de um braço e as orelhas debaixo do outro.

O desorelhado, quando socorrido num posto médico, explicou tudo isso às autoridades, que saíram atrás de Maria Divina, não somente para prendê-la, mas também para explicar a ela que não era tão Divina assim, fazendo essas coisas. O telegrama termina dizendo que os filhos do casal foram localizados na casa de uma parenta onde a desorelhadora os deixara, para ir buscar um dia destes.

Quanto à Maria Divina, fugiu (o telegrama diz escafedeu-se... mas, sabem como é, o verbo escafeder não é literariamente dos mais cheirosos e, portanto, não fica bem num livro cheio de bacanidades, como é este que ora lêem)... fugiu — dizíamos — "levando consigo as orelhas do infiel numa bolsa de feira, dizendo a todos que levava as orelhas do marido para mostrar a qualquer outro que tentasse enganá-la".

Você aí, sente o drama, vá.

O marido, lá no posto médico, com sua cabeça chata mais arredondada pouquinha coisa por falta de pavilhões auriculares, enquanto suas orelhas passeiam pelo interior do Piauí, numa bolsa de feira.

Quando adiantam à "fera de Teresina" (este apelido é uma homenagem nossa aos coleguinhas da crônica policial) as orelhas do ex-marido?

Primeiro, que não vão durar muito. Uma cabeça sem orelhas ainda vá, mas orelhas sem cabeça estragam logo. Vejam — por exemplo — as orelhas de Jeff Thomas. São bambas, moles, provavelmente estragadas, pois o dono delas não tem cabeça.

Ponderemos também que a justificativa de Maria Divina não procede. Que adianta ela exibir o seu troféu do ato matrimonial anterior, se marido, quando dá pra sem-vergonha, não respeita nem filho pequeno, quanto mais a orelha dos outros? Só se ela é puxada para o masoquismo e carrega consigo as orelhas do marido para lembrar sempre a traição e sofrer as picadas contumazes que elas costumam desferir no amor-próprio dos que se sabem traídos. Mas nem para atestado de esposa enganada elas servem.

Maria Divina não precisa documentação. Em sociedade tudo se sabe.

E, já que falamos em sociedade, Deus permita que a moda lançada por Maria Divina, em Teresina, não pegue aqui no Rio, entre as senhoras enganadas e enganadoras do "café society".

Vocês já pensaram se elas resolvessem arrancar as orelhas dos maridos traidores?

Dentro de muito pouco tempo, raro seria o grã-fino casado aqui desta Buracap que poderia usar óculos, por falta de apoio pra a armação.
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Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto).
Fonte: O MELHOR DE STANISLAW - Crônicas Escolhidas - Seleção e organização de Valdemar Cavalcanti - Ilustrações de JAGUAR - 2.a edição - Rio - 1979 - Livraria José Olympio Editora.
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O massacre de 1950

O melhor jogador da partida: Zizinho
Quando o Bangu goleou o Canto do Rio por 5 a 0 pela primeira rodada do Campeonato Carioca de 1950, ninguém deu muita bola. Afinal, o time de Niterói era um tradicional "saco de pancadas" das equipes do Rio. Ao mesmo tempo, surpreendeu a crônica esportiva, o fato de o Madureira ter batido o Flamengo por 1 a 0, na Gávea.

Para a segunda rodada, o Bangu entrou como favorito no confronto contra o Flamengo, no Maracanã. Havia também um novo ingrediente: Zizinho jogaria contra seu ex-clube. A história contada de diversas maneiras mostra sempre um Zizinho negociado sem seu conhecimento, numa espécie de "aposta" entre o presidente rubro-negro Dario de Melo Pinto e o patrono alvirrubro Guilherme da Silveira Filho.

A transação magoou o "Mestre Ziza" que, ao saber que Silveirinha tinha pago 800 mil réis pelo seu passe, disse assim: "Se o senhor pagou tanto dinheiro assim, é porque valoriza meu futebol. De hoje em diante, sou Bangu e não jogo mais pelo lamengo".

Além de não jogar mais pelo clube da Gávea, passou a ser tradição: sempre que os times se enfrentavam, Zizinho dava o máximo, se esforçava absurdamente, só para mostrar o seu real valor aos dirigentes rubro-negros.

Mais de 42 mil pessoas foram prestigiar o clássico naquele domingo, 20 de agosto de 1950. O resultado final, como já era esperado, foi uma vitória do Bangu. O que ninguém podia acreditar era a elasticidade do placar. Os "Milionários de Moça Bonita" tinham feito 6 gols no "Mengo". A goleada de 6 a 0 foi a maior de todos os tempos aplicada pelos suburbanos no clube da Gávea.

Uma partida que entrou para a história do Maracanã, que só mesmo o público presente ao estádio naquela tarde ou quem escutou a narração pelas ondas do rádio puderam comprovar: "sim, houve um dia que o Bangu fez 6 a 0 no Flamengo". Ao final do 1º tempo, o time já vencia por 3 a 0, com dois gols de Moacir Bueno e um de Sula, cobrando pênalti. Na segunda etapa, Zizinho fez o quarto, de falta; Joel o quinto, de cabeça; e Simões fechou a "tampa do caixão".

Antes do massacre, o time banguense posa para a foto oficial: Mirim, Pinguela, Rafanelli, Luiz Borracha, Sula e Guálter. Agachados: Djalma, Zizinho, Joel, Simões e Moacir Bueno.
Fato curioso ocorreu quando Zizinho encontrou sua mãe após o jogo. A velha senhora reclamou do massacre: "Você, hein? Estava 3 a 0 e você ainda fez um gol?" O craque respondeu com bom humor: "Eu queria ganhar! Se eu pudesse fazer dez, eu teria feito!"

A goleada colocava o Bangu na liderança do Campeonato Carioca de 1950 e jogava o Fla para a lanterna da competição.

Ficha do jogo

Domingo, 20 de agosto de 1950 - Bangu 6x0 Flamengo - Competição: Campeonato Carioca - Local: Maracanã - Juiz: Alberto da Gama Malcher - Público: 42.831;  Bangu: Luiz Borracha, Rafanelli e Sula; Guálter, Mirim e Pinguela; Djalma, Zizinho, Joel, Simões e Moacir Bueno. Técnico: Aymoré Moreira; Flamengo: Garcia, Biguá e Juvenal; Bria, Válter e Bigode; Aloísio, Hermes, Hélio, Lero e Esquerdinha. Técnico: Jayme da Almeida;  Gols: No 1º tempo: Moacir Bueno, Moacir Bueno e Sula (pên.). No 2º tempo: Zizinho, Joel.

Avaliações Individuais

Luiz Borracha - Foi empenhado, a rigor, somente uma vez com perigo. Foi num chute de Hermes, que ele agarrou com firmeza;  Rafanelli - Surgiu como uma das grandes figuras do embate, brilhando intensamente; Sula - Essa promessa que surge, cumpriu trabalho exato, à altura do valor do quadro; Mirim - Muito bom. Distribuiu e defendeu cem por cento bem; Pinguela - Foi um dos grandes homens em campo. Está em grande forma e será neste Campeonato uma das figuras mais salientes; Guálter - Firme na marcação e preciso nos despachos; Djalma - Manobrou para o conjunto, aparecendo pouco aos olhos do público, mas rendendo muito; Zizinho - Uma vez mais foi o motor banguense. Um portento, tal como nos jogos da Copa do Mundo; Joel - Foi um centroavante inteligente e quando passou para a extrema esquerda não decaiu, ao contrário, manteve o ritmo; Simões - Desenvolveu seu trabalho com requintada precisão; Moacir Bueno - Foi um constante perigo para Garcia.

A frase

"Esse foi o troco que eu dei a eles. Metemos 6 a 0. Foi a única partida que minha mãe me viu jogar. Quase me bateu na saída. Ela disse: 'Você, hein? Estava 3 a 0 e você ainda fez um gol?'. Eu queria ganhar. Se eu pudesse fazer dez, eu teria feito."  Zizinho (Eleito o melhor em campo pela imprensa)

A mais obscura jornada do Flamengo

"Uma das mais obscuras jornadas da vida do Clube de Regatas do Flamengo foi cumprida na tarde de domingo, no Maracanã, pela equipe rubro-negra. Apresentando em campo um team verdadeiramente desconexo, incorrendo ainda no erro de uma aventura, que foi o lançamento precipitado de Hermes, o Flamengo emudeceu os olhos de sua torcida, caindo por uma contagem que atinge tremendamente o prestigio do clube da Gávea.

Para o Flamengo, este Campeonato está com o "teto zero", para usarmos uma expressão da aviação. Não há visibilidade, não há horizontes para o rubro-negro. Sua administração colhe os frutos de haver cuidado mais da política do que da própria expressão do quadro para o Campeonato da cidade.

O Bangu quis cuidar, única e exclusivamente, de si mesmo, do seu quadro, que um bom quadro de profissionais é o melhor reflexo de um clube. O Bangu já está vendo que a frase popular - "plantando dá" - tem total razão de ser. A vitória de domingo, precisamente sobre um dos chamados "grandes" veio comprovar que não são vãos os esforços de seus responsáveis e que jamais serão vãs as tarefas construtivas em qualquer setor da vida.

Está de parabéns o Bangu pela sua estupenda vitória. Vitória que veio como efeito natural do amplo domínio exercido pelo seu conjunto, cujas manobras táticas foram perfeitas e cujo padrão de jogo é o que se pode exigir de um grande esquadrão. A sua linha média foi precisamente aquilo que o Flamengo não pôde ser, uma peça de vai e vem dentro da equipe, o traço de união entre as ultimas linhas e a vanguarda. Defenderam os três intermediários banguenses com a mesma maestria e firmeza com que nunca deixaram seu trio final desprotegido e o ataque jamais deixou de contar com seu apoio. A harmonia da equipe residiu mais nesse particular. E o desequilíbrio do team rubro-negro esteve antagonicamente, no fato da linha média jamais ter apoiado ou defendido com acerto." (Revista Esporte Ilustrado, 24 de agosto de 1950)

Fonte: www.bangunet.net/novidades
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Ademir de Menezes

Combinava o brilho do craque e o faro dos artilheiros. Centroavante inteligente, observava e explorava as deficiências dos zagueiros adversários como poucos, para concluir com chutes fortes e precisos dados com os dois pés. Ademir também ficou famoso por suas arrancadas fulminantes que costumavam resultar em gols.

Conquistou cinco vezes o Campeontato Carioca jogando pelo Vasco (1945/49/50/52) e pelo Fluminense (1946), tornando-se artilheiro estadual em 1949 com trinta gols e em 1950 com 23. Representava um perigo tão grande para os adversários que muitos técnicos passaram a reforçar a defesa com mais um jogador, o quarto zagueiro do 4-2-4. Na Seleção, marcou 35 gols em 41 partidas e tornou-se artilheiro máximo da Copa de 1950 com nove tentos.

Ademir de Menezes (Ademir Marques de Menezes), futebolista, nasceu em Recife, PE, em 08/11/1922, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 11/05/1996. Apelidado de "Queixada" devido ao queixo proeminente, foi um cultuado artilheiro revelado pelo Sport Club do Recife, para muitos o maior jogador a ostentar no peito o leão rampante e a Cruz de Malta, símbolos do rubro-negro pernambucano e do Vasco da Gama.

Pela seleção brasileira, foi campeão sul-americano em 1949 e artilheiro da Copa do Mundo de 1950, com nove gols. É também, junto com outros atletas, o terceiro maior artilheiro da Copa América, com treze gols marcados.

Ademir iniciou sua carreira em 1938 no Infantil do Sport Club do Recife. Após brilhar no time infantil do Sport, conquistando os títulos pernambucanos da categoria em 1938 e 1939, o craque foi promovido à equipe principal rubro-negra. Estreou no futebol profissional em 1939, aos 16 anos de idade, em um Sport x Tramways pelo Campeonato Pernambucano. Naquele ano, o ainda muito jovem Ademir jogaria apenas mais um jogo, um amistoso em Salvador, do qual participou como suplente.

Em 1940, Ademir aos poucos começou a ganhar espaço na equipe principal. Disputou vários amistosos como titular do time. Porém, no Pernambucano, apesar de ter participado de diversas partidas, na grande maioria delas entrou como suplente.

O ano de 1941 foi aquele em que a estrela de Ademir brilhou mais forte em sua passagem pelo Sport. Embora tivesse apenas 18 anos durante a maior parte da temporada, conquistou a titularidade absoluta e o status de craque da equipe. Levantou a taça do Pernambucano daquele ano de maneira invicta, como artilheiro da competição com 14 gols. Foi neste campeonato que Ademir fez seu único hat trick com a camisa rubro-negra. A vítima foi o Náutico, numa goleada por 8x1, em pleno Estádio dos Aflitos.

No final da temporada, o Sport partiu para sua primeira excursão ao Sul e Sudeste do país, sob o comando do argentino Ricardo Diez. Esta excursão ficou marcada na história pelos excepcionais resultados obtidos pelo rubro-negro pernambucano, em um tempo no qual o restante do Brasil considerava quase inexistente o futebol nordestino. Foram 18 jogos: 11 vitórias, 2 empates e 5 derrotas. Daquele time brilhante, Ademir era o gênio.

Após uma exibição de gala contra o Vasco, dirigentes do clube carioca iniciaram negociação para contratá-lo. Na volta da excursão ao Recife, já em 1942, Ademir jogou dois jogos de despedida pelo Sport e partiu para o Rio de Janeiro, onde integrou um dos maiores times da história do Vasco, e para muitos do futebol mundial: o "Expresso da Vitória".

A estréia do “Queixada” foi contra o América no campo do Botafogo, em Março de 1942. Estava em disputa o Troféu da Paz e o Vasco o conquistou ao vencer por 2 a 1, gols de Viladônica (2) e Nelsinho para os rubros. A partir de então, os confrontos envolvendo Vasco e América ficaram sendo conhecidos como Clássico da Paz.


Na equipe, Ademir teve como companheiros Barbosa, Augusto, Laerte, Eli, Danilo, Jorge, Alfredo, Ipojucan, Maneca, Friaça, Tesourinha, Dejair e Chico, dentre outros.

Apesar de seu passe ter custado apenas 800 mil-réis, Ademir foi o primeiro profissional a exigir luvas (40 contos), mas o Vasco pagou 45 contos e venceu a disputa com o Fluminense para tirá-lo do Sport Club do Recife. Seu salário era de 500 mil réis.

No ano de 1946, porém, o técnico Gentil Cardoso, contratado pelo Fluminense, em uma célebre frase afirmou: “Dêem-me Ademir e eu lhes darei o campeonato”.

Ao marcar o gol da vitória de 1 a 0 sobre o Botafogo no jogo final, em São Januário, o Tricolor sagrou-se campeão em 1946, naquele que é considerado o mais emocionante Campeonato Carioca da história, pois sendo disputado por pontos corridos terminou com quatro equipes empatadas em primeiro lugar, sendo necessária uma disputa extra entre eles que ficou conhecida como Supercampeonato.

Segundo Ademilson Marques de Menezes, seu irmão, antes de jogar no Vasco Ademir era tricolor: “Nossa família sempre torceu para o Fluminense. O time de botão do Ademir era o do Fluminense. Como ele vinha para o Fluminense e ficou no Vasco, fez amizade com os portugueses e tornou-se vascaíno. Foram doze anos de Vasco”.

Ao voltar ao Vasco, em 1948, Ademir ajudou a equipe a conquistar um de seus mais importantes títulos, o Campeonato Sul-Americano de Campeões, num empate em 0x0 com o River Plate de Di Stéfano.

Porém, devido à trágica derrota na final da Copa do Mundo de 1950, onde o Vasco cedeu 8 jogadores, sendo 6 titulares (Barbosa, Augusto, Danilo, Maneca, Ademir e Chico), o esquadrão cruz-maltino não teve um reconhecimento ainda maior na história. Nesta competição, Ademir foi o artilheiro com nove gols.

Em 1957, Ademir retornou ao Sport Club do Recife, clube que o revelou, para encerrar sua carreira. Despediu-se do futebol vestindo a camisa do clube pelo o qual admitia torcer desde criança. Seu último jogo foi um amistoso entre Sport e Bahia, na Ilha do Retiro, a 10 de março daquele ano.

Ademir explicou o encerramento de sua carreira com uma simples frase: “Abandonei o futebol antes que ele me abandonasse”, segundo ele “quando um jogador encerra sua carreira, ele está contrariando a ele mesmo, por isso é tão difícil parar”.

Após o fim de sua carreira, Ademir Menezes, que tantas alegrias havia dado à imensa torcida vascaína como jogador, agora assumia o cargo de técnico do Vasco no ano de 1967, estreitando ainda mais seus laços com o Clube da Colina do qual Ademir é um dos maiores ídolos da história até hoje. A carreira de Ademir como técnico, porém, não chegou nem perto de ser bem sucedida como sua carreira de jogador. Ademir ficou menos de um ano no comando do Vasco. Após a experiência como técnico, Ademir se tornou comentarista.

Seu estilo de jogo deu origem à posição de “ponta de lança”; sua versatilidade em atuar em qualquer posição do ataque e sua habilidade nas arrancadas a caminho do gol obrigou a adoção de novos sistemas de jogo pelos técnicos para tentar contê-lo.

Não tomava grande distância da bola para chutar, sem mudar o passo, partia para bola surpreendendo muitas vezes o goleiro.

No time que jogava, longos lançamentos eram feitos para aproveitar sua velocidade. No Vasco teve lançadores como Ipojucan e Danilo (“o Príncipe”).

Fontes: Wikipedia; Revista Placar.
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