Bernardo
Joaquim da Silva Guimarães, romancista e poeta da segunda geração
romântica, nasceu em 1825 e morreu em 1884. Como ficcionista, a
capacidade incomum para retratar os costumes regionais o levou à adoção
de uma linguagem atravessada por saborosas expressões do interior e,
mais do que isso, pelo próprio pitoresco da oralidade provinciana.
Assim, uma de suas contribuições mais importantes foi a de minar o excesso declamatório vigente na época em que viveu. Com Escrava Isaura, romance de denúncia antiescravocrata, o escritor se tornou popular até nossos dias.
Aventurou-se, também, como José de Alencar, pelo romance histórico, folclórico-lendário, indianista e psicológico, mas, contrariamente àquele, com sua poesia, realizou paródias do indianismo com o intuito de, ridicularizando-o, deixá-lo para trás.
Poemas satíricos, obscenos e bestialógicos, filiando-o à corrente satânica do ultra-romantismo, consolidaram o lado boêmio do escritor.
Afastando-se de um lirismo açucarado de muitos poetas de então, ele emprega todo um vocabulário de práticas sexuais explícitas que choca a moralidade conservadora reinante.
Assim, uma de suas contribuições mais importantes foi a de minar o excesso declamatório vigente na época em que viveu. Com Escrava Isaura, romance de denúncia antiescravocrata, o escritor se tornou popular até nossos dias.
Aventurou-se, também, como José de Alencar, pelo romance histórico, folclórico-lendário, indianista e psicológico, mas, contrariamente àquele, com sua poesia, realizou paródias do indianismo com o intuito de, ridicularizando-o, deixá-lo para trás.
Poemas satíricos, obscenos e bestialógicos, filiando-o à corrente satânica do ultra-romantismo, consolidaram o lado boêmio do escritor.
Afastando-se de um lirismo açucarado de muitos poetas de então, ele emprega todo um vocabulário de práticas sexuais explícitas que choca a moralidade conservadora reinante.
Fonte: http://contosassombrosos.blogspot.com/2008/11/bernardo-guimares.html