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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Lauren Bacall

Lauren Bacall (Betty Joan Perske), atriz de cinema, teatro e televisão, nasceu em Nova Iorque, EUA, em 16 de setembro de 1924. Conhecida por sua voz rouca e aparência sensual, ela tornou-se um ícone da moda e um modelo para a mulher moderna.

Hoje ela é considerada uma atriz lendária, em parte devido a sua longevidade como atriz. Filha única de um casal de judeus, William Perske (um parente do ex-primeiro-ministro de Israel Shimon Peres, nascido na Polônia numa área que hoje faz parte da Bielorrússia) e Natalie Weinstein Bacal (que nasceu na Romênia com antepassados alemães). Seu pai era vendedor e sua mãe, secretária. Divorciaram-se quando ela tinha seis anos de idade.

Como resultado, a menina não mais viu seu pai e, por isso, formou uma forte ligação com sua mãe, a quem levou consigo para a Califórnia quando veio a se tornar uma estrela do cinema.

Bacall estudou dança durante treze anos. Ela então teve aulas de interpretação na Academia Americana de Artes Dramáticas. Durante esse tempo, tornou-se atendente de teatro, e trabalhou como modelo de moda.

Como Betty Bacall, fez sua estreia como atriz na Broadway em 1942, na peça "Johnny Two By Four". Naquela época seu ídolo era Bette Davis. De acordo com sua autobiografia, ela teve a oportunidade de se encontrar com Bette Davis em seu hotel. Anos depois, Davis visitaria o camarim de Bacall para felicitá-la por sua performance como Margo Channing em "Applause", um musical baseado na performance de Davis em "A Malvada" (1950).

Começou a carreira de modelo em tempo parcial. Isso foi quando, pela primeira vez, teve experiência com o anti-semitismo.

Mais tarde, ela foi para Hollywood, e o diretor Howard Hawks teria feito comentários anti-semíticos. Isto a deixou preocupada em revelar sua identidade e ela jamais deixou que Hawks soubesse que ela era judia.

Bacall havia projetado uma carreira no palco para si mesma, mas por puro acaso entrou no mundo do cinema. A mulher de Howard Hawks, Slim Keith, notou Bacall numa capa da revista Harper's Bazaar, mostrou a foto ao marido, e este fez um telefonema para Nova York a fim de trazê-la para Hollywood para um teste. Hawks teria usado o apelido "Slim" para a personagem de Bacall no seu primeiro filme.

Não gostando do nome Betty, Hawks trocou o nome dela para Lauren. Ele fez vários testes com ela e então a escalou para seu projeto seguinte "Uma Aventura na Martinica" (1944). Ela ficava nervosa na frente da câmera, então Hawks sugeriu que ela inclinasse sua cabeça e puxasse seu cabelo para um dos lados do seu rosto. Ela pressionou seu queixo contra o peito, e então dirigiu os olhos para cima de modo a poder olhar para a câmera. Esse efeito veio a deixá-la conhecida como The Look, a marca registrada de Bacall.


Ela encontrou Humphrey Bogart nos estúdios de filmagem de "Uma Aventura na Martinica", que na época era casado com Mayo Methot. Passaram a se relacionar dentro do set das filmagens; dentro de algumas semanas, eles começaram a se encontrar fora dos estúdios. Depois do divórcio de Bogart, casaram-se e tiveram filhos. O filme levou-a a um estrelato instantâneo. Sua participação foi mais tarde considerada uma das mais impactantes estreias na história do cinema.

Então com 20 anos, Bacall ganhou manchetes nos jornais do mundo inteiro. Quando da visita ao National Press Club em Washington, D.C. em 10 de fevereiro de 1945, seu assessor de imprensa (Charlie Enfield, chefe da publicidade da Warner Brothers) pediu para ela se sentar no piano que estava sendo tocado pelo vice-presidente dos Estados Unidos, Harry Truman. As fotos do incidente causaram um escândalo.

Depois de "Uma Aventura na Martinica", Bacall apareceu com Bogart no suspense "À Beira do Abismo" (1946), no thriller "Dark Passage" (1947), e no suspense "Paixões em Fúria" (1948).

Por sua participação em "O Espelho tem Duas Faces", foi indicada para o Oscar de melhor atriz (coadjuvante/secundária), em 1996, e recebeu o Globo de Ouro por este trabalho.

Filmografia

To Have and Have Not (1944)
Confidential Agent (1945)
The Big Sleep (1946)
Dark Passage (1947)
Key Largo (1948)
Young Man with a Horn (1950)
Bright Leaf (1950)
How to Marry a Millionaire (1953)
Woman's World (1954)
The Cobweb (1955)
Blood Alley (1955)
Written on the Wind (1956)
Designing Woman (1957)
The Gift of Love (1958)
North West Frontier (1959)
Shock Treatment (1964)
Sex and the Single Girl (1964)
Harper (1966)
Murder on the Orient Express (1974)
The Shootist (1976)
The Fan (1981)
Health (1982)
Appointment with Death (1988)
Mr. North (1988)
Misery (1990)
A Star for Two (1991)
All I Want for Christmas (1991)
A Foreign Field (1993)
Pret-à-Porter (1994)
The Mirror Has Two Faces (1996)
My Fellow Americans (1996)
Day and Night (1997)
Diamonds (1999)
The Venice Project (1999)
Presence of Mind (1999)
The Limit (2003)
Dogville (2003)
Birth (2004)
Manderlay (2005)
These Foolish Things (2006)

Fonte: Wikipédia.
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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Julie Andrews

Julie Andrews (Julia Elizabeth Wells), atriz e cantora, nasceu em Walton-on-Thames, Inglaterra, em 01 de outubro de 1935. Seu pai era um professor de trabalhos manuais chamado Ted Wells, e sua mãe uma pianista de nome Barbara Wells. Aos dois anos de idade começou a estudar dança com a tia, Joan. Quando completou quatro anos, seus pais se divorciaram e ela foi morar com a mãe e o padrasto, Ted Andrews, um cantor e artista de Vaudeville.

Foi Ted Andrews quem descobriu que ela possuía uma voz que, devidamente trabalhada, iria torná-la famosa em toda Inglaterra. Sendo verificado que sua laringe era completamente desenvolvida já aos sete anos, começou a ter aulas de canto com Madame Lilian Stiles-Allen. Aos nove já integrava, de vez em quando, o número formado por sua mãe e seu padrasto. Deste herdou o sobrenome, Andrews, adotado legalmente, tendo mudado também o prenome para Julie.

Julie e Dick Van Dyke em Mary Poppins, 1964
Julie iniciou sua vida artística em apresentações para as tropas britânicas durante a Segunda Guerra Mundial. Estreou nos palcos em 1947, no West End de Londres, mas somente anos mais tarde estrearia nos palcos da Broadway, em "The Boy Friend". Sua voz de soprano, que variava de C3 a E7 4 oitavos, encantava as plateias, fazendo com que ficasse famosa por seus desempenhos em vários musicais de sucesso, como "My Fair Lady" e "Camelot". Sua vocação para a música e para o estrelato chamou a atenção de Walt Disney, que a convidou para interpretar o papel principal no filme "Mary Poppins", musical com o qual levou um Oscar de melhor atriz logo em sua estreia no cinema, vencendo Audrey Hepburn, que concorria pela sua atuação na versão cinematográfica de "My Fair Lady", no papel criado por Julie Andrews nos palcos.

Outros filmes importantes se seguiram, como "Não podes comprar o meu amor" (The Americanization of Emily), de 1964, "Cortina Rasgada", (Torn Curtain, 1966, de Alfred Hitchcock), "Havaí" (Hawaii, 1966), "A Estrela" (Star!, 1968) e "Victor ou Victoria?" (Victor/Victoria, 1982), mas talvez sua atuação mais lembrada, aquela que se tornou indissociável de sua imagem no cinema, tenha sido a da jovem Maria, em "A Noviça Rebelde", (The Sound of Music, 1965), um dos grandes musicais da Fox.

A noviça rebelde (The Sound of Music, 1965)
Somente entre 1964 e 1967, Julie Andrews conseguiu tornar-se uma das atrizes de cinema que fizeram mais sucesso em menos tempo. Ela começou estrelando "Mary Poppins", maior bilheteria de 1964 e uma das maiores da História, seguindo-se com o filme de maior bilheteria de 1965 e maior sucesso da Fox, "A noviça rebelde", depois o filme "Havaí", que foi o maior sucesso de 1966, e o filme de Hitchcock "Cortina rasgada", do mesmo ano, que apesar das más críticas teve boa bilheteria. E em 1967 veio uma das 10 maiores bilheterias do ano, a comédia musical "Positivamente Millie", que venceu o Oscar de melhor trilha sonora.

No fim de 1997, Julie teve de cancelar um show quando desenvolveu alguns problemas vocais. Posteriormente, ela se submeteu a uma cirurgia para retirar não-cancerosos nódulos de sua garganta, o que a tornou incapaz de cantar. Em 1999, entrou com um processo de negligência médica contra os médicos do Hospital Monte Sinai, de Nova York. Inicialmente, os médicos garantiram que ela recuperaria sua voz dentro de seis semanas, mas sua enteada, Jennifer Edwards, disse em 1999: "dois anos já se passaram, e a voz dela cantando ainda não voltou." A ação foi estabelecida em setembro de 2000.

Filmografia

Julie Andrews - circa 1965/1966
1964 - Mary Poppins
1964 - The Americanization of Emily   
1965 - The Sound of Music
1966 - Torn Curtain   
1966 - Hawaii
1967 - Thoroughly Modern Millie
1968 - Star!
1970 - Darling Lili
1974 - The Tamarind Seed
1979 - Mulher nota 10
1980 - Little Miss Marker
1981 - S.O.B.    
1982 - Victor/Victoria
1982 - Trail of the Pink Panther    
1983 - The Man Who Loved Women    
1986 - That's Life!
1986 - Duet for One
1991 - Cin cin (filme italiano)
2000 - Relative Values    
2001 - The Princess Diaries
2002 - Unconditional Love
2004 - Shrek 2 - Rainha Lillian - voz
2004 - The Princess Diaries 2: Royal Engagement
2007 - Shrek the Third - Queen Lillian - voz
2007 - Enchanted - Narradora - voz
2010 - Tooth Fairy
2010 - Shrek Forever After - Rainha Lillian - voz
2010 - Despicable Me - Gru's Mom  - voz

Fonte: Wikipédia
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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Acquanetta

Acquanetta (Burnu Acquanetta), modelo e atriz americana, nasceu na cidade de Cheyenne, Wyoming, em 17 de julho de 1921, e faleceu em Ahwatukee, Arizona, em 16 de agosto de 2004.

Com o exótico nome de Burnu (significado "fogo flamejante, água profunda"), era descendente de indígenas e latinos. Sua peculiar beleza lhe deixou o apelido de "Vulcão venezuelano".

Rainha dos filmes B da época, como "Tarzan e a Mulher Leopardo", "Arabian Nights", "Jungle woman" e "Captive Wild Woman".

Acquanetta começou como modelo e se aposentou no início dos anos 50, após se casar e ter quatro filhos, acabou se divorciando nos anos 80.


Morreu em 16 de agosto de 2004, vítima do Mal de Alzheimer.


Filmografia

Com Johnny Weissmuller em Tarzan e
a Mulher Leopardo
(1946)
1942 - As Mil e Uma Noites
1943 - Rhythm of the Islands
1943 - Captive Wild Woman
1944 - Jungle Woman
1944 - Dead Man's Eyes
1946 - Tarzan e a Mulher Leopardo    
1951 - The Sword of Monte Cristo
1951 - Lost Continent    
1951 - Callaway Went Thataway
1953 - Dá-me Tua Mão
1990 - The Legend of Grizzly Adams

Fontes: www.epipoca.com.br; belasatrizesdomundo.blogspot.com; Wikipédia.
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domingo, 30 de setembro de 2012

Eleanor Parker

Eleanor Parker (Eleanor Jean Parker), atriz, nasceu em Cedarville, Ohio, EUA, em 26/06/1922 e era filha caçula de um professor de matemática. Causou surpresa quando, adolescente, optou pela carreira de atriz, uma vez que, ninguém da família, inclusive suas duas irmãs mais velhas, havia antes escolhido tal carreira.

Como grande parte dos atores americanos, ela começou a atuar em peças escolares.  Aos 15 anos, freqüentou o Rice Summer Theatre, em Massachusettes, durante a temporada de verão, voltando a fazer o mesmo na temporada do ano seguinte. Terminado o curso secundário, Eleanor mudou-se para a California. Uma vez lá, estudou na Pasadena Playhouse.

Certa vez, ao assistir à apresentação de uma peça teatral, um agente da Warner Bros. aproximou-se dela e lhe fez um convite, mas somente um ano depois, ao se sentir preparada, Eleanor assinou um contrato com aquele Estúdio no dia em que completava 19 anos.

Seu primeiro trabalho para a Warner deu-se numa pequena cena do filme "O Intrépido General Custer", de 1941, a qual foi cortada quando dos serviços de edição. A seguir, atuou em alguns filmes "B", antes de ter a oportunidade de conseguir melhores papéis.

Em 1951, foi indicada ao Oscar por sua atuação em "À Margem da Vida", perdendo a estatueta para Judy Holliday por seu trabalho em "Nascida Ontem", de George Cukor. Continuando a fazer sucesso, no ano seguinte, Eleanor voltou a ser indicada ao Oscar de Melhor Atriz por sua atuação em "Chaga de Fogo", ao lado de Kirk Douglas, desta vez perdendo o cobiçado prêmio para Vivien Leigh, por sua magnífica atuação em "Um Bonde Chamado Desejo", de Elia Kazan.

O vale dos reis (1954)
Entre outros sucessos por ela obtidos, acham-se "Scaramouche", de George Sidney, "A Selva Nua", de Byron Haskin, e "Melodia Interrompida", de Curtis Bernhardt, quando voltou a ser indicada ao Oscar de Melhor Atriz.

Ao longo de sua carreira, Eleanor Parker mostrou-se uma atriz versátil. Durante os anos 70, esteve presente na maioria dos filmes feitos para a televisão, com exceção de seu último trabalho para a telona, "A Morte Ronda a Pantera", de Richard Sarafian.

A década de 80 foi marcada apenas por participações em episódios para a TV, sendo seu último trabalho o de Catherine Blake, no filme produzido para a televisão, em 1991, "Dead of the Money", de Mark Cullingham.

Eleanor Parker casou-se quatro vezes: de 21/03/1943 a 05/12/1944, com Fred Losee; de 05/01/1946 a 10/11/1953, com o produtor Bert Friedlob; de 25/11/1954 a 09/03/1965, com Paul Clemens; e, finalmente, com Raymond Hirsch, de 17/04/1966 até o presente. De seu segundo casamento, com Friedlob, ela teve três filhos e de seu terceiro, com Clemens, um.

Filmografia selecionada

1941 - O intrépido general Custer
1942 - Soldiers in White (Documentário)
1942 - Busses Roar
1943 - Mysterious Doctor
1943 - Missão em Moscou
1944 - Um Passo Além da Vida
1944 - Uma Noite Trágica
1944 - The Last Ride
1944 - Pensando Sempre em Você
1944 - Um Sonho em Hollywood
1945 - Uma Luz nas Trevas
1946 - Escravo de uma paixão
1946 - Nunca me Diga Adeus
1947 - Centelha de amor
1948 - A Mulher de Branco
1950 - A morte não é o fim
1950 - À margem da vida
1950 - Três Segredos
1951 - Chaga de fogo
1951 - Rodolfo Valentino
1951 - Quero Um Milionário
1952 - Scaramouche
1952 - Seu nome e sua honra
1953 - A fera do Forte Bravo
1954 - A Selva Nua
1954 - O vale dos reis
1955 - Melodia interrompida
1955 - O homem do braço de ouro
1955 - Sangue aventureiro
1956 - Esse homem é meu
1957 - O sétimo pecado
1957 - Desejos Ocultos
1959 - Os Viúvos Também Sonham
1960 - A herança da carne
1961 - De volta à caldeira do diabo
1962 - Os Propagandistas
1964 - Suave é o Amor
1965 - A noviça rebelde
1966 - Confidências de Hollywood
1966 - Eu Te Verei no Inferno, Querida
1979 - A Morte Ronda a Pantera
1979 - Hans Brinker

Premiações

Indicação ao Oscar de atriz em Caged (“À Margem da Vida”), em 1950.
Indicação ao Oscar de atriz em (“Chaga de Fogo”), em 1951.
Indicação ao Oscar de atriz em Interrupted Melody (“Melodia Interrompida”), em 1955.

Fontes: Wikipédia; 70 Anos de Cinema.
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domingo, 23 de setembro de 2012

Senta Berger

Senta Berger, atriz, nasceu em Viena, Áustria, em 13 de maio de 1941 tornando-se conhecida, principalmente, nos filmes "Major Dundee", "A Sombra de um Gigante", "Diabolicamente Tua" e "Cruz de Ferro".

Filha de uma professora e um músico, Senta começou nos palcos aos quatro anos, com incentivo dos pais e no ano seguinte começou a ter aulas de balé e piano. Aos 16 anos, teve seu primeiro pequeno papel num filme e se inscreveu no Max-Reinhardt-Seminar, famosa escola de atores em Viena.

Depois de de alguns filmes em seu país e na Alemanha, foi para Hollywood e lá começou uma carreira internacional, filmando com grandes nomes como Charlton Heston, Richard Widmark e Yul Brynner, que a tornaria um dos sex symbols europeus dos anos 60 e 70.

Entre outros filmes, no período, ela participou de "A Sombra de um Gigante", com Kirk Douglas, "Major Dundee", com Heston, "A Morte Não Manda Aviso", com Alec Guiness e "Cruz de Ferro", com James Coburn.

Na Europa, estrelou dezenas de filmes alemães, franceses e italianos de comédia erótica e suspense, atuando ao lado de Monica Vitti, Giuliano Gemma e Alain Delon.

Berger voltou para a Alemanha nos anos 80, para trabalhar no teatro e na televisão alemã, onde estrelou séries de grande popularidade no país. Presença constante no Festival de Berlim, desde 2003, é a presidente da Academia do Cinema Alemão.

Filmografia


1959     The Journey (Serving Girl)    
1961     The Secret Ways (Elsa)    
1961     The Miracle of Father Malachia   
1963     The Victors (Trudi)    
1964     The Spy with My Face (Serena)    
1964     See How They Run     
1965     Major Dundee (Teresa Santiago)
1965     The Glory Guys (Lou Woddard)    
1966     Cast a Giant Shadow (Magda)    
1966     Our Man in Marrakesh (Kyra)    
1966     The Quiller Memorandum (Inge)    
1967     The Ambushers (Francesca)    
1969     De Sade (Anne de Montreuil)    
1970     When Women Had Tails (Filli)    
1973     Bisturi la mafia bianca)    
1973     The Scarlet Letter (Hester Prynne)    
1977     Cross of Iron (Eva)    
1985     The Two Lives of Mattia Pascal     
1990     Tre colonne in cronaca)    
1998     Bin ich schön? (Unna)    
2009     Ob ihr wollt oder nicht! (Dorothea)    
2010     Satte Farben vor Schwarz (Anita)

Fonte: Wikipédia.
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sábado, 22 de setembro de 2012

Elizabeth Taylor dos olhos violeta

Elizabeth Taylor (Elizabeth Rosemond Taylor), atriz, conhecida como Liz Taylor, nasceu em Londres, Inglaterra, em 27/02/1932, e faleceu em Los Angeles, California, EUA, em 23/03/2011. Filha dos americanos Francis Leen Taylor (1897–1968) e Sara Viola Rosemond Warmbrodt (1895–1994), que se mudaram para os Estados Unidos em 1939. Começou a carreira cinematográfica aos 10 anos, quando foi pela Universal Pictures, filmando "There's One Born Every Minute". Estreiou na série infanto-juvenil “Lassie”. A partir de então, apaixonou-se pela profissão e assim concretizou o seu maior sonho.

Evoluindo como atriz talentosa e respeitada pela crítica, nos anos 50 filmaria dramas, como "Um lugar ao Sol", com o ator Montgomery Clift; "Assim Caminha a Humanidade", com Rock Hudson, ambos atores homossexuais e dos quais se tornou grande amiga. Nessa década faria ainda "A Última Vez Que Vi Paris", ao lado de Van Johnson e Donna Reed.

Liz, como foi mais conhecida, foi reverenciada como uma das mulheres mais bonitas de todos os tempos; a marca registrada são os traços delicados de seu rosto e seus olhos de cor azul-violeta, uma cor difícil de achar, emoldurados por sobrancelhas desenhadas e espessas, de cor negra. Compulsiva colecionadora de jóias, adorava o brilho de brincos, colares, anéis e pulseiras, além de amar maquiagens, sapatos de grife, bolsas da moda e vestidos caros, mas mesmo sem tudo isso, em trajes simples e sem pintura, ainda assim era considerada de uma beleza muito rara. Os críticos da moda consideravam sua simetria de rosto e corpo ideais, os dois se encaixavam perfeitamente.

Ficou famosa também por ser uma hábil casamenteira, oito ao todo: Seu primeiro casamento foi com Conrad Nicholson Hilton em 1950, mas durou apenas um ano.

O mais famoso casamento foi com o ator britânico Richard Burton, seu 5º marido, notório pelo alcoolismo, com quem se casou duas vezes: De 1964 a 1974; e de 1975 a 1976. Fez duplas com ele em vários filmes nos anos 60, como o antológico "Cleópatra", o dramático "Quem tem medo de Virgínia Woolf?", em que ela ganhou o segundo Oscar, "Os Farsantes" e "A Megera Domada". Vencedora duas vezes do Oscar da Academia para Melhor Atriz, o primeiro em 1960 pelo papel da call-girl de "Disque Butterfield 8". Nessa década, com o reconhecimento do prêmio máximo do cinema mundial, consagrou-se como a mais bem paga atriz do mundo.


Com Michael Wilding, seu segundo marido, com quem foi casada de 1952 a 1957, teve dois filhos: Michael Howard Taylor Wilding, nascido em 1953, e Christopher Edward Taylor Wilding, nascido em 1955.

Com Michael Todd, seu terceiro marido, tendo sido casada com ele por 1 ano, teve uma filha em 1957, chamada Eliza Frances Todd, mas conhecida como Liza. Elizabeth Taylor ficou viúva em 1958, tendo de criar a filha sozinha, o que a fez sofrer pela perda de seu companheiro.

Liz Taylor em "Cleopatra" (1963).
Em 1959 se casou com o melhor amigo de seu marido, Eddie Fisher, com quem viveu até 1964, mas se envolveu com Richard Burton e o casamento terminou. Em 1964 casou-se com Richard e o casal resolveu adotar uma menina alemã, a quem batizaram de Maria Taylor Jenkins.

O casamento com Richard era muito conturbado, cheio de brigas e ciúmes, com indas e vindas, chegando a ficar separados por mais de seis meses. Nos anos 70, assumiu um relacionamento com o embaixador iraniano nos EUA, Ardeshir Zahedi, se divorciando de Burton, com quem já não era mais feliz, já que ele era agressivo, ciumento e bebia demais.

Sentindo que o que viveu com esse embaixador não passou de encontros sem importância para ele, que o próprio não queria ter nada sério, Liz resolveu separar-se dele. Sozinha e desiludida em encontrar um grande amor conheceu um novo homem, John Warner, um político. Foi casada com ele de 1976 a 1982.

Elizabeth Taylor - Janeiro de 1950.
Os anos passaram e ela não quis mais se casar, apenas namorar alguns homens e viver pequenas aventuras, até que conheceu Larry Fortensky. Apaixonou-se pelo caminhoneiro, e o casamento dos dois ocorreu em 1991 e foi realizado no Rancho Neverland, propriedade de seu amigo e cantor Michael Jackson. A separação ocorreu em 1996, por diferenças que ela classificava como irreconciliáveis. Ele foi seu último marido.

Em 1997, a atriz passou por uma delicada cirurgia para remover um tumor do cérebro.

Foi pioneira no desenvolvimento de ações filantrópicas, levantando fundos para as campanhas contra a AIDS a partir dos anos 80, logo após a morte de Rock Hudson. A despeito de ter nascido fora dos EUA, em 2001 recebeu do presidente Bill Clinton a segunda mais importante medalha de reconhecimento a um cidadão norte-americano: a “Presidential Citizens Medal”, oferecida pelos seus vários trabalhos filantrópicos. Nessa época se agravaram seus problemas de saúde, ganhando peso e sendo levada a internações recorrentes em hospitais.

Em 2009, foi submetida a uma cirurgia para substituir uma válvula defeituosa no coração. Ela usava uma cadeira de rodas havia mais de cinco anos para lidar com sua dor crônica na região cardíaca.

Em fevereiro de 2011, apareceram novos sintomas relacionados à sua insuficiência cardíaca. Não agüentando a dor no peito e a falta de ar, foi internada no Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles para fazer uma cirurgia emergencial, mas não resistiu, e veio a falecer de parada cardíaca.

Liz morreu na manhã do dia 23 de março, aos 79 anos de idade.

Filmografia

1988 - Il Giovane Toscanini
1987 - Poker Alice (filme feito para a TV)
1986 - Cenas de Mulher (filme feito para a TV)
1985 - Malice in Wonderland (filme feito para a TV)
1983 - Between Friends (filme feito para a TV)
1980 - A Maldição do Espelho
1979 - Winter Kills
1977 - A Little Night Music
1976 - Victory at Entebbe (filme feito para a TV)
1976 - The Blue Bird
Queen of Light/Mother/Witch/Maternal Love
1974 - O Ocaso de uma Vida
1973 - Ash Wednesday
1973 - Night Watch
1973 - Divorce His - Divorce Hers (filme feito para a TV)
1972 - Hammersmith Is Out
1972 - Under Milk Wood
1972 - X, Y e Z
1970 - Jogo de Paixões
1969 - Ana dos Mil Dias
1968 - Secret Ceremony
1968 - O Homem que Veio de Longe
1967 - The Comedians
1967 - O Pecado de Todos Nós
1967 - Doctor Faustus
1967 - A Megera Domada
1966 - Quem Tem Medo de Virginia Woolf?
1965 - Adeus às Ilusões
1963 - Gente Muito Importante
1963 - Cleópatra
1960 - Disque Butterfield 8
1960 - Scent of Mystery
1959 - De Repente, No Último Verão
1958 - Gata em Teto de Zinco Quente
1957 - A Árvore da Vida
1956 - Assim Caminha a Humanidade
1954 - A Última vez que vi Paris
1954 - Beau Brummell
1954 - No Caminho dos Elefantes
1954 - Rapsódia
1953 - The Girl Who Had Everything
1952 - Ivanhoé, o Vingador do Rei
1952 - Love Is Better Than Ever
1951 - Quo Vadis
1951 - Um Lugar ao Sol
1951 - O Netinho do Papai
1950 - O Pai da Noiva
1950 - The Big Hangover
1949 - Traidor
1949 - Quatro Destinos
1948 - Julia Misbehaves
1948 - A Date with Judy
1947 - Cynthia
1947 - Nossa Vida com Papai
1946 - Courage of Lassie
1944 - A Mocidade é Assim Mesmo
1944 - The White Cliffs of Dover
1943 - Jane Eyre
1943 - Lassie Come Home
1942 - There's One Born Every Minute

Fonte: biografia baseada na Wikipédia.
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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Mary Lincoln

Mary Lincoln era paulistana e nasceu no final dos anos 1910. Quando criança, estudou piano e canto. Formou-se em comércio, mas nunca exerceu a profissão. Era morena, alta e esguia. Tinha uma belíssima voz. Era soprano. E muito sensual.

Até 1941, ela só cantava em festas da sociedade paulistana. Até que, um dia, a apresentaram a Walter Pinto, no chá do Teatro Santana, onde a Cia. W. Pinto se apresentava. Mary, como quem não quer nada, foi ao piano, tocou e cantou desinteressadamente. 

Walter Pinto, vislumbrando o sucesso da jovem, ofereceu-lhe um contrato. Assustada, Mary recusou. Argumentou que não estava preparada. E Walter respondeu o que ela queria ouvir: "Eu te preparo".

Em dezembro daquele ano, Mary já se estava no Rio, pronta para estrear na próxima revista do Recreio enquanto Walter anunciava o nascimento de sua estrela. Sem nunca ter pisado no palco, Mary dividiu, com Aracy Côrtes, o estrelato da peça Você já Foi à Bahia?, de Freire Júnior, um ícone das revistas carnavalescas. Com música de Dorival Caymmi, Herivelto Martins, Sílvio Caldas, essa peça mostrava clássicos como Praça Onze e Amélia. O sucesso foi absoluto. A crítica a consagrou. Foi eleita Rainha das Atrizes de 1942, provavelmente ajudada pelo rei Walter Pinto.

O reinado de Mary Lincoln no Teatro Recreio, com Walter Pinto, durou até 1944. Apesar de ter um corpo admirável, suas armas mais poderosas eram a voz e a expressão facial. Não era muito fotogênica, mas ao vivo enlouquecia e conquistava a plateia masculina.

Em 1942, Mary inovou. Ainda como segunda figura da companhia, brilhou em Fora do Eixo, revista que reafirmaria seu talento e abriria as portas para o estrelato absoluto na montagem seguinte: Rumo a Berlim. Nesse espetáculo ela foi ousada, pois cantou árias de óperas como Madame Butterfly, de Puccini. O público delirou, pois ópera em revista era algo inusitado.

Em 1944, Mary foi para os cassinos. Fez uma temporada bastante razoável em São Vicente, no Cassino da Ilha Porchat. Fez, em seguida, mais uma passagem pela revista, em 1945, com a Empresa Ferreira da Silva. Foi a figura máxima de Batuque no Beco, ao lado do iniciante Colé, e em Trunfo é Espadas!, com Walter D’Ávilla, ambas encenadas no João Caetano, com sucesso. Mary receberia da imprensa o título de a estrela das famílias brasileiras. Talvez pelo porte recatado e seu discreto meio de
sedução.

Também em 1945, faz sua única incursão no cinema, participando de um número musical do filme Caidos do Céu. Na produção da Cinédia, cantava a marcha-rancho Andorinha, de Herivelto Martins, amarrada num poste. O número acabou soando ridículo e a crítica da época não perdoou.

Achando que não estava no lugar certo, procurou outro gênero de teatro musicado: a opereta. Em 1946, trocou a revista pela opereta, fazendo uma bem-sucedida carreira. Mas, apesar de se realizar artísticamente na opereta, Mary retornou à revista em 1947, novamente no posto de vedete, na revista Sinhô do Bonfim, contratada pela Cia. Dercy Gonçalves. O espetáculo foi encenado no João Caetano. Dividiu o estrelato com Dercy e saboreou, mais uma vez, o gosto do sucesso.

Nos anos seguintes ainda estrelou, como vedete principal, Cuba Livre (1952), no Teatrinho Jardel (RJ). Mary era apresentada como a apoteose morena, em impagáveis quadros ao lado de Walter D’Ávilla. Na Terra do Samba foi outro sucesso revista adaptada de Luiz Peixoto e Ary Barroso. No palco, Mary Lincoln brilhou ao lado de Margarida Max, a vedete absoluta dos anos 1920, que retornarava aos palcos para apresentações especiais.

Uma de suas últimas revistas foi Encosta a Cabecinha (1958), de Boiteux Filho, encenada em São Paulo, com a Cia. Silva Filho. A vedete da peça foi Eloína. Às vésperas de completar 40 anos, Mary já não conservava o físico da juventude. Representava e cantava, apenas, sem sugerir nada com o  público. Não era mais a mesma.

Nos anos 1970, há muito afastada dos palcos, Mary se mudou para o Retiro dos Artistas, em Jacarepaguá (RJ). Reencontrou a amiga Gina Bianchi, dos tempos de opereta. Em 29 de setembro de 1981 (dia do ancião), a instituição recebeu a visita de vários artistas e idosos da região.Teve uma festa no Teatro Iracema de Alencar. Os velhinhos do retiro relembraram os tempos de glória, dançando e cantando. Mary Lincoln tocou trechos de A Viúva Alegre, no piano.Todos se emocionaram. Choveram aplausos. 

As palmas da plateia naquela tarde foram as últimas que ouviu. No dia seguinte sofreu um derrame e morreu, aos 62 anos.

Fonte:  As Grandes Vedetes do Brasil - de Neyde Veneziano.
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Celeste Aída

Nasceu no primeiro dia de setembro de 1916 e foi batizada como Celeste Aída Cruz. Seu nome, portanto, não é artístico como muitos pensam. Sua mãe era amante da ópera e foi num gênero semelhante, o da opereta, que Celeste Aída estreou.

Tudo começou por acaso. Em fins de 1938, aos 21 anos, Celeste foi assistir a um ensaio da peça Algemas Quebradas, de De Chocolat, com a Companhia Negra de Operetas. 

Sua figura despertou a atenção dos produtores do espetáculo, que, descobrindo sua bela voz, a contratam. Sua estreia foi ao lado de grandes nomes: Grande Otelo, Apolo Correia, Pérola Negra e Índia do Brasil.

A peça foi bem recebida pela crítica da época, e Celeste foi chamada de a flor da companhia por Mário Nunes, crítico de O Globo. Seu número de maior êxito foi o samba A Carne é Negra, que cantou ao lado de Grande Otelo.

Em seguida, Celeste foi convidada por Álvaro Pinto a participar da revista Camisa Amarela, em março de 1939, no Recreio. Ela executava o principal quadro, o samba de Ary Barroso, que dava nome ao espetáculo. Novamente Celeste foi a figura mais destacada de um elenco ainda mais estelar que o anterior, Oscarito, Eva Todor, Margot Louro e Pedro Dias.

Após a temporada no Recreio, alcançou o status de vedete, causando polêmica por fazer apresentações com roupas sumárias, sempre com o umbigo de fora. Celeste já era uma figura de destaque no elenco, quando começou a se desnudar em cena. Lançou no palco o maiô de duas peças, bem antes do biquíni. Não era exatamente bonita, era inclusive meio gordinha. Fugia um pouco do padrão de mulher boa. Mas tinha graça, um belo sorriso, e era extremamente simpática e articulada. Cativava pelo conjunto da obra.

Como a beleza não era o seu forte começou, também, a investir no tipo cômico. Uma de suas criações mais frequentes era a da mulher-invertida, uma representação da lésbica, com figurino e trejeitos masculinos. Fazia também mulheres sisudas e antipáticas. Apesar de ter construído uma carreira bem-sucedida como caricata, Celeste Aída jamais deixou de ser vedete. Exímia sambista e ótima cantora, sempre participava dos números musicais populares.

Em 1940, fez sua primeira excursão artística: uma turnê pelos Estados Unidos. Na época, chegou a ser confundida com Carmen Miranda, que ainda não era muito conhecida dos americanos.

Apesar de todo esse sucesso, Celeste não conseguia sobreviver só do ordenado de atriz. Passou a conciliar a carreira com outra atividade: foi vendedora, numa boutique da Cinelândia, centro do Rio. No mesmo ano recebeu proposta para atuar no filme argentino Embrujo, no papel de uma macumbeira. Celeste aceitou o convite. Pediu demissão de seu emprego de vendedora e recusou um contrato com Walter Pinto. Emagreceu 9 kg para atuar no filme. Mas a companhia atrasou as filmagens. Celeste perdeu dinheiro e desistiu do filme. Em seguida, ingressou na companhia de Pascoal Segreto.

Nessa época apaixonou-se pelo palhaço de circo, Petrônio Santana, conhecido como Picolé. Celeste quis ajudá-lo, financeira e artisticamente lançando-o na revista Hoje tem Marmelada?, encenada pela Companhia Jardel Jércolis, no Recreio. Era outubro de 1942, e a peça apresentava inovações, com incursões circenses.

No ano seguinte, se casou com Petrônio e trocou seu nome artístico para Colé Santana. Iniciam uma carreira como dupla, fazendo números cômicos e dançando o famoso maxixe acrobático, executado graças ao jogo de corpo adquirido pela formação circense de Colé. Em seus números de comédia, um ridicularizava o outro. Celeste passou a fazer o tipo da esposa jararaca e machona, que terminava a discussão espancando o franzino e submisso marido. O sucesso da dupla alcançou o rádio e o cinema. Colé foi a revelação cômica da época.

Celeste, com a influência de seu nome, conseguia bons contratos para o marido. Continuava com seu trabalho solo nas revistas. Sua imitação de Josephine Baker se tornou muito popular. O número passou a ser seu carro-chefe. 

No fim dos anos 1940, o casal assinava com a companhia de Geysa Bôscoli, atuando em mais de uma dezena de espetáculos, e participando de uma bem-sucedida turnê pela Argentina, no ano de 1950. Brotinhos e Tubarões (1949); Olha a Boa! (1949); Bonde do Catete (1950); Rabo de Peixe (1950) e Boca de Siri (1951) são alguns espetáculos dessa fase. Nessa época, Colé já era considerado um grande cômico. Ele era o número um da companhia enquanto Celeste ficava à sombra do sucesso do marido. Aos poucos, o casamento foi se desgastando.

Em 1951, a Cia. Geysa Bôscoli contratou um novo nome: a vedete Nélia Paula, uma mulher lindíssima, no auge da beleza e mocidade. Colé não resistiu e começou a se relacionar com a morena. O romance acontecia à vista de todos. A imprensa publicava notas sobre o affair, até que Celeste desistiu do casamento de nove anos. Pediu o desquite, em 1952. O assunto virou manchete de jornal e capa da Revista do Rádio.

Foi um período muito triste em sua vida. A traição foi dupla, pois Nélia era sua amiga e confidente. Não se deixando abater, Celeste voltou aos palcos pouco tempo depois. Foi a principal atração dos shows da recém-inaugurada boate Mandarim, em Copacabana.Tomava parte nos quadros cômicos, ao lado de Ankito. Mas foi um fracasso. Em seguida, atuou na série de espetáculos de Genésio Arruda no Teatro República. Eram peças de Tom Bill, autointituladas de comédias-chanchadas, com balé popular e números de plateia por conta da atriz.

Enquanto Colé elevava Nélia Paula ao estrelato e preparava para montar companhia própria, Celeste Aída enfrentava dificuldades sem o marido. Demorou a emplacar novamente.Tentou carreira na vida noturna de São Paulo, cantando em boates. 

Em 1955 fez sua primeira experiência como empresária e, finalmente, voltou a sentir o sabor do sucesso. Fez uma curta temporada no Teatro Madureira, da amiga Zaquia Jorge e, em seguida, estreou noTeatrinho Jardel, em Copacabana. Apresentou a revista Coquetel de Estrelas, com Lya Mara, Evilásio Marçal, Carla Nell.

A carreira de empresária, apesar da boa receptividade do público, foi pontual na carreira de Celeste Aída. Conseguiu emplacar alguns sucessos, mas constantemente era arrasada pela imprensa. No final dos anos 1950, passou a estrelar todos os seus espetáculos, atuando também como diretora artística. 

Um de seus melhores trabalhos nesse período foi a revista Disfarça e... Entra, encenada no Teatro Zaquia Jorge (antigo Madureira), em 1961. O programa da peça apresentava-a como a fulgurante estrela Celeste Aída. 

Até meados dos anos 70, continuou no teatro de revista (já em decadência), fazendo espetáculos com Silva Filho, e outros heróis da resistência. 

O ano de 1978 marcou uma tragédia em sua vida. No teatro, terminava uma temporada de Esse Lixo é um Luxo, e na televisão participava da novela Sem Lenço, sem Documento, na Rede Globo. Celeste era diabética e não sabia. Um dia, cortando um calo no pé esquerdo, machucou-se, teve uma infecção que virou gangrena. Abandonou os palcos. Depois de quatro cirurgias, amputaram-lhe a perna. Sem dinheiro para custear o tratamento e com muitas dificuldades, foi viver no Retiro dos Artistas, em Jacarepaguá.

Mesmo sem uma perna e vivendo no Retiro, Celeste não desanimava e declarava à Imprensa que queria retornar aos palcos. Seu desejo foi atendido. Foi dirigida por Hermínio Bello de Carvalho, como estrela do show Nossas Vidas são um Palco Esculachado, no João Caetano, em 1981. 

De cadeira de rodas, no mesmo teatro em que estreou em 1938, Celeste Aída fez apresentações de seus conhecidos monólogos e músicas do repertório do teatro de revista. O espetáculo, do projeto Seis e Meia, foi muito bem recebido pelo público e elogiadíssimo pela crítica.

No entanto, nova tragédia se abateu sobre Celeste. Problemas de saúde obrigaram a amputação da outra perna. Retornou ao Retiro dos Artistas e às condições modestas de vida. Vivia com apenas um salário mínimo, que mal cobria a despesa com os remédios. 

Por sua luta e vontade de viver, recebeu o título de artista símbolo do Ano Internacional do Deficiente Físico. Voltou às manchetes dando uma longa entrevista para O Globo, com o título Sem amor, sem pernas e sem dinheiro. Na reportagem só pedia que lhe concedessem um nova oportunidade para voltar aos palcos. Faleceu sem conseguir o que tanto queria.

Poucos meses antes de sua morte, a Rede Globo apresentou um programa sobre sua vida, o Caso Verdade Amar a Vida. Exibido em outubro de 1983, com direção de Milton Gonçalves, toda a carreira da atriz era narrada e interpretada por outros atores, entremeando depoimentos de colegas, como Renata Fronzi, Dercy Gonçalves e o crítico Jota Efegê.

No dia 11 de junho de 1984, aos 68 anos, foi encontrada morta em sua residência no Retiro. O corpo foi velado no Teatro Glauce Rocha, a seu pedido, e sepultado no cemitério do Caju, no Rio de Janeiro.

Fonte: As Grandes Vedetes do Brasil - de Neyde Veneziano.
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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Catherine Deneuve Photoset

Algumas fotos da parisiense e lindérrima Catherine Deneuve, descoberta por Roger Vadim. Considerada um modelo de elegância e beleza gálica e uma das mais respeitadas atrizes do cinema francês e mundial. Nos anos 1960, fez a reputação de símbolo sexual frio e inacessível através de filmes em que interpretava donzelas lindas e frígidas como "A Bela da Tarde" de Luis Buñuel e "Repulsa ao Sexo" de Roman Polanski.





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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Isa Rodrigues

Isa Rodrigues - c. 1940
Isa Rodrigues (Elisa Rodrigues), considerada a "Shirley Temple brasileira", nasceu em São Paulo, no dia 17 de Julho de 1927. Seus pais eram os atores Alzira e Benito Rodrigues. Isa, como já era chamada desde pequena, cresceu no ambiente teatral e foi incentivada pela própria mãe. Sua estreia deu-se em Santos, na companhia de Nino Nello e Tom Bill, com um espetáculo de variedades intitulado "O Team da Gargalhada".

Isa tinha 8 anos, mas cantou e dançou como gente grande. A menina agradou tanto que passou a integrar o elenco da companhia, que viajava pelo Estado de São Paulo. A menina era tão boa que passou a ser anunciada como a grande atração. Apresentava-se cantando e dançando samba e maxixe.

Em 1936, com nove anos de idade, já é conhecida pelo público paulista e também em outros Estados. A família, então, mudou-separa o Rio de Janeiro.

A menina foi chamada a se apresentar em um show no Teatro República (RJ), em homenagem à vedete chilena Eva Stachino, que se despedia do Brasil. No dia do grande espetáculo, estavam na plateia Carmen Miranda, Francisco Alves, Orlando Silva,Oscarito, Aracy Côrtes e Sílvio Caldas.

A menina cantou e dançou com tal desembaraço e graciosidade que foi considerada o maior sucesso da noite. Luís Iglésias, propôs um contrato com a menina, para estrear na sua próxima revista, no Recreio. O pai Benito recusou, pois estava negociando com outra companhia. Iglésias não quis nem saber o fim da história. Cobriu a oferta e ainda contratou, de quebra, os pais. Nascia a Shirley Temple brasileira.

Sua estreia aconteceu na revista É Batatal!, ao lado de gigantes como Oscarito, Aracy Côrtes e Eva Todor. Ela fez um dueto histórico com Oscarito, cantando No Tabuleiro da Baiana, na época, recém-gravada por Carmen Miranda. O jogo de cena entre Oscarito e Isa era impagável. A crítica consagrou o surgimento da nova estrela.

A pequena Isa foi capa da tradicional Revista de Theatro, vestida de baiana. Embaixo de sua fotografia, estavam estampados os seguintes dizeres: Isa Rodrigues, a vedeta de 1937. E durante os anos seguintes ela explodiu em popularidade. Era como se fosse uma minirreprodução das grandes vedetes da Praça Tiradentes. Exímia sapateadora, pode-se dizer que foi a primeira criança prodígio na cena teatral brasileira.

Com o fim das apresentações de É Batatal!, o Recreio lançou O Palhaço o Que é?, e logo depois Mamãe eu Quero e Rumo ao Catete; Isa estava nestes elencos, repetindo o êxito.

A Menina de Ouro foi uma revista escrita especialmente para ela. Estreou no Recreio, em 1937, escrita por Freire Jr. e J. Cabral. A produção apresentava-a como a menor vedete dos palcos brasileiros e, com certeza, dos teatros do mundo. A peça contava a história da americana Shirley Temple que decide tirar umas férias no sul da Califórnia. Para despistar os fãs e a imprensa, forja uma visita ao Brasil, contratando uma sósia brasileira que, se passando pela atriz, comparece a todos os eventos, atuando em cinema e teatro, enganando a todos. Mas a farsa dura pouco tempo: é descoberta e levada a julgamento. Na hora do veredicto, o clímax da peça, Isa tinha uma grande cena dramática, que emocionava todas as noites.

Entre 1937 e 1941, a nossa Shirley Temple reinou absoluta na PraçaTiradentes. Seu sucesso era enorme. Havia uma mutidão se amassando para ver a estrelinha.

Em 1939, depois de excursionar pelo País, Isa perdeu a maior oportunidade de sua vida: uma proposta para filmar em Hollywood, ao lado da própria Shirley Temple, feita por dois representantes da MGM na América Latina. O pai Benito recusou, pois tinha acabado de renovar com a Cia. Manoel Pinto.

Em 1941, Isa tentou interromper sua carreira para estudar, mas voltou para ajudar as finanças dos pais que dependiam dela. Ela havia crescido no palco. Em 1950 casou-se com o ator Carlos Mello, pai de seu único filho, Carlos Alberto.Tornou-se uma atriz versátil que havia passado com desenvoltura do teatro de revista para a comédia.

Em 1953, aos 26 anos, Isa retornou à revista em Mulheres de Todo o Mundo, no Teatro Carlos Gomes, ao lado da amiga desde os tempos do Recreio, Dercy Gonçalves. A exmenina-prodígio e revelação na comédia, pela primeira vez, veste maiô e bota as pernas de fora. O público e a crítica adoraram. Com Dercy Gonçalves ainda atuaria em Bomba da Paz, no João Caetano. Agora como vedete passou por muitas companhias.

Isa e Carlos Melo - 1960
Em 1955, foi elevada ao estrelato como vedete na temporada paulista com Colé, noTeatro Alumínio. Encabeçou o elenco de Gostei Demais... e Gente Bem & Champanhota, onde substitui Nélia Paula. Aproveitou a estada em São Paulo para filmar seu primeiro longa-metragem, Eva no Brasil.

Estrelou outras revistas como Te Futuco... num Futuca (1959) e Rio, Amor e Fantasia (1960). Sua especialidade eram os números de samba e as cenas cômicas. Isa Rodrigues, com Consuelo Leandro e Sonia Mamed, sabia fazer a caricata bonita, engraçada e sensual, ao mesmo tempo.

Em 1962, Isa era a artista mais bem paga da Tv Excelsior. Ao lado de outros egressos do teatro de revista, participou dos mais célebres programas humorísticos Noites Cariocas, O Riso é o Limite, Vovô Deville e Times Square.

Nos anos 1970, participava dos programas do Chico Anysio e dos Trapalhões da Rede Globo. Sua despedida dos palcos acontece em 1985, com a peça Viva a Nova República encenado no Copacabana Palace, ao lado de Íris Bruzzi e Milton Moraes.

Nos anos 1990, com a morte do marido, Isa mudou-se, por vontade própria, para o Retiro dos Artistas, onde vive até hoje. Aos 82 anos de vida e 75 de carreira, se considera uma mulher feliz.

Fonte: As Grandes Vedetes do Brasil - de Neyde Veneziano.
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Mary Daniel

Maria Irma Lopes Daniel nasceu em 20 de julho de 1911. Era argentina, da cidade de Salta. De tradicional família circense, estreou no Circo Ventura, de propriedade de seus pais. Tinha apenas seis anos de idade e cantava acompanhada por um violino, tocado por seu irmão.

Já mocinha, passou a se arriscar em números de trapézio, a grande especialidade da família Lopes. Mesmo morrendo de medo, fazia um difícil número, o passeio aéreo. Não gostava, preferia cantar e dançar no chão mesmo, onde não corria nenhum perigo.

E foi também no circo que estreou como atriz. Fazia pequenos papéis nas representações dramáticas, que aconteciam na segunda parte do espetáculo. Representava tradicionais melodramas circenses como Honrarás tua Mãe, o espetáculo em que estreou o comediante Oscarito.

Com o fechamento do Circo Ventura, Maria Irma e a irmã Alba mudaram-se para a Europa. Lá aprenderam bailados típicos, ginástica, balé clássico e acrobacia, com professores famosos. Dominadas as técnicas, as irmãs estrearam na França, em teatros e palcos de cinema. Depois, seguiram para Itália e Espanha, onde já foram apresentadas como atração principal do Gran Teatro, em Madri. O que as diferenciava era que não executavam só giros e saltos mortais, mas também faziam números com comicidade. O sucesso da dupla era enorme. Mary, além das acrobacias, também fazia números de bailado, típicos, como a clássica zarzuela espanhola.

No Brasil, Mary & Alba estrearam no cineteatro Roxy, no centro do Rio de Janeiro, na companhia dos comediantes Genésio Arruda e Tom Bill. Mas foi com Jardel Jércolis que a dupla ganhou os palcos brasileiros. Contratadas pelo empresário, as irmãs estrearam, no Teatro Carlos Gomes, no início da década de 1930.

No elenco da Cia. Grandes Espetáculos Modernos, de Jardel, a dupla era apresentada como legítimas vedetes espanholas. O êxito foi tanto que o nome da dupla subiu para primeiro plano nos programas das peças, acima de toda a companhia, composta por artistas consagrados como Aracy Côrtes, Sílvio Caldas, Olga Navarro e Lódia Silva.

Mary também começou a representar em números de cortinas e esquetes cômicos. Surgia, discretamente, uma vedete. Era uma mulher de beleza rara. Loura, dona de olhos verdes cor de esmeralda, postura impecável, resultado do trabalho como acrobata. Das revistas em que atuou, destacam-se Angu de Caroço (1932), Traz a Nota! (1933), Alô... Alô... Rio? (1934) e o sucesso Goal! (1935), de Nestor Tangerini.

No ano de 1935, casou-se com Juan Daniel, na Espanha. Juan era atração da companhia, cantando tangos. A família da moça foi contra e a paz familiar só veio depois do nascimento do primogênito, Daniel Filho.

Mary ficou na Cia. de Jardel Jércolis até o início da década de 1940. Depois montou uma companhia com o marido (ele cantando tangos e boleros), para se apresentar em cassinos.

Após a proibição dos cassinos (1946), milhares de artistas ficaram desempregados, e a classe médio-burguesa ficou sem divertimento. Foi quando Juan e Mary levaram o teatro de revista para a zona sul do Rio de Janeiro, mais precisamente para Copacabana.

Em 1949, inauguraram o Teatro Follies, com a revista Já vi Tudo!. Era um teatrinho pequeno, do tipo teatro de bolso, pois Juan não tinha muito dinheiro. Foi quando Mary se lançou como autora de revistas, sob o pseudônimo de Alberto Flores. É que Mary gostava mesmo era de escrever, uma paixão velada desde os tempos de menina.

Suas peças fizeram muito sucesso, com elenco reduzido, mas extremamente selecionado. Conseguiu juntar no palco Elvira Pagã e Luz del Fuego, que resultou numa explosão de bilheteria. Também alçou ao estrelato Zaquia Jorge que, inspirada no Follies, abriria seu próprio teatro em Madureira.

Da necessidade nasceu a estrela: quando alguma artista faltava, ou deixava a companhia antes do término da temporada, lá estava Mary, para substituí-la. Seu espírito empresarial sabia o quanto era importante se envolver de corpo e alma na companhia. E aos poucos, foi se consolidando como vedete.

Entre os sucessos do Follies, estão: A Verdade Nua (1952); Boa-noite, Rio! (1950); O Que é Que o BikiniTem? (1953); É Rei, sim! (1951); Eva no Paraíso (1950) e Tira a Mão daí (1952).

Com o fim do Follies, em meados de 1950, o casal continuou com companhia própria, no mesmo esquema. Um dos últimos grandes sucessos no gênero foi O Negócio é Bitebite, em 1961.

Com o desaparecimento do teatro de revista, Mary se recolheu das atividades artísticas, fez algumas aparições na televisão, como na novela Fogo sobre Terra (1974), na Rede Globo.

 Fonte: As Grandes Vedetes do Brasil - de Neyde Veneziano.
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domingo, 18 de março de 2012

June Allyson

June Allyson (Ella Geisman), cantora e atriz de cinema, nasceu no Bronx, Nova York, EUA, em 07/10/1917, e faleceu em Ojai, Califónia, em 08/07/2006. Iniciou sua carreira, primeiro como corista, depois, dançarina e cantora. Sua estréia no cinema foi com o filme "Girl crazy", com Mickey Rooney em 1943.

Apesar de sua pequena estatura (1,52 cm) e sua voz rouca, destacou-se em Hollywood como uma das mais cativantes personalidades. June Allyson era considerada por seus colegas como uma pessoa sincera, alegre e jovial.

Aos oito anos foi atingida por um pesado galho de árvore que se partira com um raio causando-lhe sérios ferimentos e imobilizando-a por um longo período. Aprendeu a dançar em casa, sem professor.

Ia ao cinema para aprender os passos da atriz Ginger Rogers, que no futuro se transfomaria em sua amiga. Foi tanto o esforço e o desejo de voltar a caminhar, depois do acidente, que o cinema, especialmente os musicais, lhe devolveram a esperança de recuperar a mobilidade de suas pernas. Conseguiu voltar a caminhar e ainda a incursionar como dançarina nos cenários de Broadway.

The Reformer and the Redhead, 1950
Estudava Ciências Humanas quando decidiu seguir a carreira dramática. Tentou a Broadway na revista "Sing out the news" como corista. Foi escolhida para substituir Betty Hutton no musical da Broadway, "Panama Hattie", que lhe abriu as portas ao sucesso.

Em 1938 participou do musical "The Best foot forward" que lhe permitiu chegar aos estúdios da MGM, depois de ser escolhida para participar da versão para cinema desse musical.

A partir de 1942 foi contratada pela M.G.M e a partir daí foram muitos anos de sucessos, como "Two girls and a Sailor" em 1944, "Two sisters from Boston" em 1946, "Good news" em 1947, "The Three mosqueters" em 1948 e "Little Woman em 1949.

Em 1944 trabalhou no filme "Meet the people", contracenando com Dick Powell, com quem se casaria em 19 de Agosto de 1945. Anos mais tarde, após a morte de Dick em 1963, casou-se duas vezes com o barbeiro dele, primeiro em 1963, divorciando-se em 1965 e depois em 1966 separando-se definitivamente em 1970. Em 1976 se casa com o médico David Ashrow, com quem viveu até sua morte em 2006. Teve apenas dois filhos com Dick Powell.

Quando deixou o cinema, fez fortuna na TV com o "June Allyson Show", sendo que em 1970 estrelou, na Broadway, a comédia "Quarenta quilates", após ter feito algumas operações que lhe modificaram o nariz, puxaram seus olhos e extraíram um calo de sua garganta, deixando-a para sempre, sem a característica voz rouca.

Faleceu em 2006, aos 88 anos de idade, de insuficiência respiratória e bronquite aguda.

Filmografia

2001 - These Old Broads
2001 - A Girl, Three Guys, and a Gun
1989 - Wilfrid's Special Christmas
1982 - The Kid with the Broken Halo
1978 - Blackout
1978 - Three on a Date
1977 - Curse of the Black Widow
1973 - Letters from Three Lovers
1972 - They Only Kill Their Masters
1971 - See the Man Run (TV)
1959 - A Stranger in My Arms
1957 - My Man Godfrey
1957 - Interlude
1956 - You Can't Run Away from It
1956 - The Opposite Sex
1955 - The McConnell Story
1955 - The Shrike
1955 - Strategic Air Command
1954 - Woman's World
1954 - Executive Suite
1954 - The Glenn Miller Story
1953 - Remains to Be Seen
1953 - Battle Circus
1952 - The Girl in White
1951 - Too Young to Kiss
1950 - Right Cross
1950 - The Reformer and the Redhead
1949 - The Stratton Story
1949 - Little Women
1948 - Words and Music
1948 - The Three Musketeers
1948 - The Bride Goes Wild
1947 - Good News
1947 - High Barbaree
1946 - The Secret Heart
1946 - Till the Clouds Roll By
1946 - Two Sisters from Boston
1945 - The Sailor Takes a Wife
1945 - Her Highness and the Bellboy
1944 - Music for Millions
1944 - Meet the People
1944 - Two Girls and a Sailor
1943 - Girl Crazy
1943 - Best Foot Forward
1940 - All Girl Revue
1939 - Rollin' in Rhythm
1938 - The Knight Is Young
1938 - The Prisoner of Swing
1938 - Sing for Sweetie
1937 - Dates and Nuts
1937 - Dime a Dance
1937 - Ups and Downs
1937 - Pixilated
1937 - Swing for Sale

Fonte: Wikipédia.
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domingo, 11 de março de 2012

Shirley Temple, a atriz mirim

Shirley Temple (Shirley Jane Temple), atriz e diplomata, nasceu em Santa Monica, Califórnia, EUA, em 23/04/1928. Foi a mais jovem atriz a ganhar um Oscar: aos 6 anos de idade. Foi uma verdadeira campeã de bilheteria (salvando a Fox) e encantando a todos com seu incansável otimismo.

Nunca uma estrela infantil fez tanto sucesso: aos três anos ela já sapateava e começou a carreira numa paródia a estrelas e astros adultos. Aos 6 anos, contratada pela Fox, cantou “Baby take a Box” em Stand Up and cheer (1934). Em Little Miss Marker, no mesmo ano, solidificou sua carreira.

Cartão do Dia de São Valentim,
com ilustr. baseada em Shirley
Tornou-se objeto de consumo na América, com produtos que levavam seu nome e rosto, como bonecas e livros. Por esses anos atuou em diversos filmes de sucesso, dentre os quais “Little Miss Marker”, “Change of Heart”, “Now I’ll Tell”, “Now and Forever” e “Olhos Encantados” (no qual cantou seu mais popular sucesso “On The Good Ship Lollipop”).

A entrada da adolescência fez com que os papéis rareassem até que ela se aposentasse precocemente, em 1949. Tentou ainda apresentar alguns programas populares (o Shirley Temple’s storybook), mas não deu certo.

Shirley começou a ter aula de dança com três anos de idade e foi contratada para participar de uma série de curtas chamadas "Baby Burlesks", que parodiavam estrelas e astros adultos, mais notadamente Marlene Dietrich. No mesmo ano, atuou numa sucessão de curta metragens e filmes, incluindo "Little Miss Marker", "Change of Heart", "Now I'll Tell", "Now and Forever" e "Bright Eyes" (no qual cantou seu mais popular sucesso, a canção "On The Good Ship Lollipop").

Ganhadora de um Oscar especial aos seis anos de idade, Temple foi a salvadora da Fox e do público na época da Grande Depressão. Inclusive o presidente norte-americano Franklin D. Roosevelt sucumbiu a seus encantos e lhe agradeceu por "ter feito a América atravessar a Grande Depressão com um sorriso".

Shirley foi campeã de bilheteria de 1935 a 1938 com seu eterno otimismo e seu sorriso vencedor. Depois de adulta porém, não teve o mesmo sucesso como atriz, e aposentou-se do cinema em 1949, e em 1967, se candidatou ao cargo de representante do estado da Califórnia no congresso norte-americano, mas não obteve êxito. Nos anos de 1969 e 1970, foi delegada junto às Organizações Nações Unidas (ONU).

Também foi embaixadora americana em Ghana (1974-1976), foi chefe de protocolo para o presidente Gerald R. Ford (1976-1977) e membro da delegação americana que tratava dos problemas dos refugiados africanos (1981). De 1989 até 1992, Shirley Temple serviu como embaixadora na Tchecoslováquia.

Filmes

A Kiss for Corliss - O Eco de um beijo (1949)
The Story of Seabiscuit - Têmpera de um Vencedor (1949)
Adventure in Baltimore - Aventura em Baltimore (1949)
Mr. Belvedere Goes to College - O Gênio do Colégio (1949)
Fort Apache- Sangue de Herói  (1948)
That Hagen Girl - Marcado pela calúnia (1947)
The Bachelor and the Bobby-Soxer - O Solteirão cobiçado (1947)
Honeymoon - Lua de mel à três (1947)
American Creed (1946)
Shirley em 1944
Kiss and Tell (1945)
I'll Be Seeing You - Ver-te-ei outra vez (1944)
Since You Went Away - Desde que você foi embora (1944)
Miss Annie Rooney (1942)
Kathleen (1941)
Young People - Mocidade (1940)
The Blue Bird - O Pássaro Azul (1940)
Susannah of the Mounties - Susana (1939)
The Little Princess - A Pequena princesa (1939)
Just Around the Corner - Anjo de Felicidade (1938)
Little Miss Broadway - Miss Broadway (1938)
Rebecca of Sunnybrook Farm - Sonho de Moça (1938)
Heidi (1937)
Wee Willie Winkie - Shiley, Soldado da Índia (1937)
Stowaway - A pequena clandestina (1936)
Dimples - Princesinha das ruas (1936)
Poor Little Rich Girl - A pobre menina rica (1936)
Captain January - O anjo do farol (1936)
The Littlest Rebel - A Pequena Rebelde (1935)
Curly Top - A Pequena Órfã (1935)
Our Little Girl  (1935)
The Little Colonel - O Mascote do Regimento (1935)
Bright Eyes - Olhos Encantados (1934)
Now and Forever - Agora e Sempre (1934) DOWNLOAD
Baby Take a Bow (1934)
Now I'll Tell (1934)
Little Miss Marker - A Pequena Miss Marker (1934)
Change of Heart (1934)
Stand Up and Cheer! - Alegria de Viver (1934)
Managed Money (1934)
As the Earth Turns (1934)
Carolina (1934)
Pardon My Pups (1934)
What's to Do? (1933)
Shirley em 1992
Merrily Yours (1933)
Kid 'in' Africa (1933) .
To the Last Man (1933)
Dora's Dunking Doughnuts (1933)
Polly Tix in Washington (1933)
The Kid's Last Fight (1933)
Out All Night (1933)
Kid in Hollywood (1933)
Glad Rags to Riches (1933)
New Deal Rhythm (1933)
The Pie-Covered Wagon (1932)
The Red-Haired Alibi (1932)
War Babies (1932)
Runt Page (1932)
Kid's Last Stand (1932)

Fontes: Cinema Clássico - Shirley Temple; Wikipédia.
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