O “frio na barriga” é uma reação involuntária, causada pela impressão de estar frente ao desconhecido e ao imprevisível ou de falta de peso causada pela inércia dos órgãos abdominais, que não são corpos rígidos e têm certa mobilidade.
É desencadeado pelo cérebro na emissão de uma descarga de adrenalina causada por um medo, susto intenso ou ansiedade. É como se a adrenalina causasse no organismo uma sensação de “dormência instântanea”.
Os órgãos possuem células nervosas chamadas mecanoreceptores, que detectam mudanças bruscas de aceleração, causadas basicamente por aumento ou redução na ação da gravidade. Assim quando deslizamos numa montanha-russa, por exemplo, a queda é tão brusca que não há tempo para os órgãos se adaptarem à nova condição ou seja, descemos, mas nossas vísceras como que permanecem no mesmo lugar onde estavam.
Parece estranho, mas não é. Durante a queda ou a subida, a concentração de átomos eletricamente carregados dentro das células muda rapidamente, devido a uma mudança estrutural na membrana. A mensagem elétrica é, então, enviada para o cérebro, que processa a informação e a transforma no sintomático frio na barriga.
Fonte: Diário de Biologia.
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