sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Varizes: causas e tratamento

O comum problema das varizes, veias dilatadas das pernas e pés, atingem 70% das pessoas com até 70 anos e, além de prejuízos estéticos, podem causar dor, desconforto, inchaço e demandar cirurgia. Por isso, fique atento aos sinais na pele e aprenda a cuidar deste quadro.
 

O que é?

As varizes são aquelas veias que se dilatam e deixam de ser retas, ficando tortas e saltadas na pele. Segundo o secretário-geral da Sociedade Brasileira de Angeologia e de Cirurgia Vascular, Dr. Celso Bregalda Neves, “varizes são veias que nós vemos”. Ele destaca que o que é popularmente chamado de “varizes internas” não existe, as veias comprometidas que ficam mais profundas nos músculos são tratadas como outra condição venosa chamada de doença das veias profundas.

Os vasinhos se diferenciam das varizes apenas em calibre e posição, já que ficam na camada mais superficial da pele e tem 1mm de diâmetro, enquanto as varizes apresentam 3mm. As causas e os tratamentos também são bem similares.

Conheça as causas

O principal fator é a predisposição familiar, ou seja, a doença é passada de geração em geração, caso pais, avós e tios apresentem os mesmo sintomas.

Em seguida, as mulheres são as mais prejudicadas. Segundo o Dr. Celso Bregalda, são registrados entre 2,5 e 3 casos de mulher com varizes para cada homem com a doença. O motivo são os hormônios femininos que diminuem a força das paredes das veias, deixando os vasos mais fracos. Por isso, reposição hormonal e métodos anticoncepcionais podem ajudar com que as varizes apareçam antes da hora. Pela mesma razão, durante a gravidez, as chances também crescem e, aumentam a cada nova gestação.

A idade é outro fator de risco. Varizes não são nada comuns em bebês e normalmente começam a aparecer na puberdade, quando os homens esticam no tamanho e, as mulheres, recebem maior carga de hormônio. Além disso, o colágeno das veias começa a diminuir com a idade, por isso elas tendem a dilatar mais facilmente.

Além destes fatores naturais, hábitos incorretos também são grandes motivos. Ficar muito tempo na mesma posição, seja em pé ou sentado, prejudica a circulação do sangue nos membros inferiores.

Além da obesidade e sedentarismo, a longo prazo, pessoas com intestino preguiçoso, que por vários anos, fazem força para evacuar acabam pressionando as veias nas pernas, aumentando as chances das varizes aparecerem.

Salto alto, piora?

“Existe um certo conflito na literatura médica sobre o uso do salto alto”, comentou o Dr. Celso Bregalda . Ele explica que por causa do salto alto, o sangue pode ficar mais facilmente preso na região da panturrilha pela dificuldade que a posição da babata da perna causa. No entanto, o pé reto também exige mais esforço dos músculos para bombearem o sangue de volta ao coração. “O ideal é um saltinho pequeno, com um ou dois centímetros, para que a perna fique em posição confortável”, explicou.

“A panturrilha é o coração da perna”. Cuide bem dela!

O Dr. Celso Bregalda explica que, depois de bombeado, o sangue precisa voltar para o coração e, para isso, depende da panturrilha. “É preciso fazer o ciclo completo da movimentação do sangue e, quando as veias das pernas estão comprimidas e os membros parados, o sangue fica represado nas batatas das pernas, o que prejudica a circulação e, entre outros fatores, causa varizes. A panturrilha é o coração da perna”, explicou.

Por isso, durante o período de trabalho, é preciso ter cuidados com os hábitos. Para quem fica o dia todo sentado, por exemplo, os males serão maiores do que para um carteiro que, apesar de ficar em pé boa parte do tempo, ele apresenta menos problemas já que está se movimentando e não parado na mesma posição. “O importante é o movimento, não a posição”, explica o Dr. Celso Bregalda.

Como melhorar a circulação do sangue nas pernas

Levantar a cada uma ou duas horas para movimentar os músculos é a melhor alternativa. Mas fazer exercícios com as pernas, mesmo sentado, também ajuda. Uma das dicas é levantar e abaixar os pés, como se estivesse acelerando um carro, por cinco vezes a cada meia hora.

Outra maneira, menos agradável e menos estética, é o uso das meias elásticas de compressão graduada. Elas fazem pressão nos pés e tornozelo ajudando o sangue a subir em direção ao coração. Além do clássico tamanho 3x4, que vai até abaixo do joelho, há ainda a 7x8, até a coxa e a meia-calça convencional.

Atualmente, as marcas investem em cores como preto, branco e com brilho para sair do bege. Tecidos mais leves também têm sido experimentados para diminuir o desconforto. “Além de não ser muito estético, no calor também esquenta, mas é muito recomendado o uso da meia”, informou o Dr. Celso Bregalda.

Como tratar?

Os vasinhos – manchinhas nas pernas que parecem riscos de caneta - podem ser  tratados com aplicação, nas quais substâncias são injetadas com agulha e causam a inflamação da veia, sendo depois absorvida pelo organismo. O laser também é outra opção, procedimento no qual o sangue da veia é esquentado até queimar o vaso. No entanto, ao contrário do que se pensa, lazer dói tanto quanto as aplicações com agulha e, cada nova emissão de luz, dá a sensação de uma picada de agulha.

No caso das varizes, o método mais comum é a retirada das veias dilatadas com procedimento cirúrgico. “Este método ainda tem o melhor custo benefício estético”, informou o Dr. Celso Bregalda.

A aplicação de espumas segue o mesmo princípio da aplicação dos vasinhos. No entanto, uma desvantagem é a possibilidade de ficar manchas na pele, já que como a extensão da veia danificada é extensa, pode acontecer de o corpo não conseguir absorvê-la por completo.

Ao contrário do laser nos vasinhos (que é um disparo), no caso das varizes, é injetado uma fibra que vai queimando as veias internamente. A desvantagem também é a possibilidade de ficarem manchas.

Há também o método da radiofrequência, um instrumento que esquenta a ponta e queima a veia por dentro da pele, diminuindo a extensão e podendo eliminar o vaso comprometido.

Saiba como escolher o exercício perfeito para evitar e tratar as varizes
Todos os tipos de atividades físicas são benéficas, no entanto, para ter melhores resultados no tratamento e prevenção das varizes é preciso apenas ter atenção aos resultados e escolher a melhor opção.

Segundo a Dra. Tais Tinucci, nefrologista e professora na Escola de Educação Física e Esporte da USP, devem ser priorizados os exercícios aeróbicos e evitados aqueles que precisam de grande explosão muscular. “É comprovado que o exercício aeróbico como caminhada, bicicleta e natação, tem aspecto preventivo e de melhora das varizes porque melhora a função da panturrilha”, explicou.

“Mas os exercícios de força que aumentam a pressão dentro da cavidade abdominal e exigem prender a respiração podem ter um caráter de piora para quem tem predisposição ao problema”, informou a Dra. Tais. Segundo ela, levantamento de peso e musculação, por exemplo, não são totalmente contraindicados, mas podem atrapalhar o quadro.

Fique atento às complicações

As varizes mais simples e fáceis de serem tratadas são os vasinhos. Com a complicação da situação das veias, pode haver inchaço das pernas e pés, dor e desconforto. Caso esta situação se prolongue por muitos anos, pode aparecer manchas na pele, chamadas de dermatite ocre e que acontece entre 2% e 3% dos pacientes.

Em seguida, a forma mais grave de varizes é quando surgem úlceras, que são feridas na pele. Comum em pessoas de idade mais avançada, este tipo demanda um tratamento mais difícil para eliminar a dor e as possíveis infecções.

Como prevenir

A melhor maneira de prevenir os vasinhos e varizes é adotar um estilo de vida saudável. Evitar o excesso de peso, fazer exercício aeróbico com frequência , ter uma alimentação balanceada para evitar a síndrome do intestino preguiçoso, manter a hidratação e usar a meia elástica.

“Não existe remédio para evitar o surgimento das varizes. Existem apenas remédios que melhoram os sintomas, como inchaço, dor e cãibra, que podem ser usados via oral ou em cremes, e são receitados em situações bem especificas”, comentou o Dr. Celso Bregalda.

Fonte: Terra / Texto: Aline Lacerda
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O primeiro dentista da história

Dente coberto por cera na parte amarela
Dente de 6,5 mil anos com cera de abelha pode ser 1º vestígio de dentista. Um osso de mandíbula com coroa foi achado na Eslovênia, no Leste Europeu. Esse material pode ter servido para diminuir a dor e sensibilidade de rachadura.

Um dente de 6,5 mil anos de idade encontrado na Eslovênia, no Leste Europeu, pode ser o vestígio mais antigo da existência de um dentista, aponta um novo estudo italiano publicado na revista científica "PLoS One". Isso porque a coroa continha um preenchimento de cera de abelha que pode ter sido aplicado para diminuir a dor e a sensibilidade da pessoa.

Os pesquisadores, liderados por Federico Bernardini e Tuniz Claudio, do Centro Internacional Abdus Salam de Física Teórica, analisaram um osso de mandíbula que incluía um dente humano.

Trabalhando em conjunto com o laboratório de física Sincrotrone Trieste e outras instituições, a equipe concluiu que a cera foi aplicada na época da morte do indivíduo, mas não é possível saber se foi antes ou depois.

Se o material foi colocado antes, provavelmente se destinou a reduzir o desconforto provocado por uma rachadura vertical nas camadas de esmalte (externa) e dentina (mais interna).

Segundo Tuniz, o desgaste severo do dente ocorreu possivelmente por um uso em atividades não alimentares, como a tecelagem, normalmente feita por mulheres do período Neolítico - entre 10 mil a.C. e 3 mil anos a.C.

Evidências odontológicas na pré-históra são escassas, por isso esse novo objeto pode ajudar a fornecer informações sobre os primeiros "consultórios" dentários. A descoberta, de acordo com Bernardini, pode ser a evidência mais antiga de odontologia e terapia paliativa dental em toda a Europa.

Fonte: G1
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Garrincha, o orgasmo da galera

Quando o homem chegava com a bola, os adversários olhavam seus pés e olhos. Não adiantava nada. Ele ia passar por todos, sempre...

A revelação

O juiz apita o início do jogo. Didi imediatamente lança Garrincha. O lateral russo Kuznetsov chega para a marcação. Mané faz que vai, não vai, foi. Kuznetsov cai. Segundos depois, bola de novo com o Brasil. De novo com Garrincha. Agora, além do lateral-direito, os russos marcam Mané com os zagueiros Voinov e Krijevski. Garrincha faz que vai, não vai, foi. E mete uma bomba no poste do goleiro Yashin. Bola para fora, tiro de meta mal batido, bola para Mané, trave de novo.

Enquanto Garrincha desnorteia toda a defesa soviética, Didi lança Vavá que marca o primeiro gol. O cronômetro registra três minutos. "Foram os três minutos mais fantásticos da história do futebol e a mais assombrosa aparição de um ponta-direita", escreveu o cronista francês Gabriel Hannot. Naquela tarde sueca, no Estádio Nya Ullevi, o Brasil venceria o tão decantado "futebol científico" da URSS por dois a zero e passaria às quartas-de-final na Copa de 1958. Mas, mais importante do que o placar, seria a descoberta de Garrincha.

Não foi apenas o mundo que descobriu Mané. O próprio Brasil não sabia direito que tinha na sua Seleção o maior ponta-direita de todos os tempos. Na comissão técnica havia muitas reservas quanto à capacidade de Garrincha. Alguns fatos contribuíam para isso. O primeiro foi a péssima avaliação nos testes psicotécnicos promovidos pelo Dr. João Carvalhaes, o psicólogo da Seleção. Garrincha tinha feito 38 pontos de 123 possíveis, o que o colocava quase como débil mental.


O maior problema, entretanto, residia na sua fama de indisciplinado taticamente e fominha. Fama que pareceu confirmada num jogo preparatório contra a Fiorentina, da Itália, uma semana antes do Mundial. O Brasil ganhou de 4 a 0, num jogo em que Garrincha protagonizou um lance genial. Depois de driblar o lateral e o goleiro, Mané ficou com o gol livre para marcar. Mas esperou a volta do zagueiro Robotti para dar mais um drible. Com a finta, o italiano deu com a cara na trave e Garrincha empurrou para o gol. Em vez de demonstração de virtuosismo, o drible extra foi interpretado como irresponsabilidade pela comissão técnica e Mané começou a Copa no banco. Não tivesse entrado contra a URSS, talvez jamais tivesse se revelado.

As oportunidades, aliás, nunca se apresentaram muito fáceis para aquele menino nascido no pobre vilarejo de Pau Grande, interior do Rio de Janeiro, em 28 de outubro de 1933. Seu nome de batismo era Manoel dos Santos, embora sempre assinasse um Francisco no meio. Habilidoso nos times amadores em que jogava, Garrincha até tentou treinar no Vasco, Fluminense e São Cristóvão, mas sempre desistia quando via aquele mundaréu de gente nas peneiras. Só mesmo depois de se casar é que se viu obrigado a tentar ganhar algo mais com o futebol. Garrincha já tinha 19 anos.


Os Joões

"As coisas estão tão ruins que agora até aleijado vem treinar no Botafogo", disseram alguns torcedores quando viram aquele rapaz de pernas tortas na peneira. Quando os jogadores souberam que o garoto tinha sido trazido por Arati, sujeito de jogo duro, pensaram: "Mais um que veio para dar botinada". No final, Garrincha se apresentou muito bem no aspirantes e foi treinar entre os profissionais. "Bem, agora ele não vai ter chance. O lateral-esquerdo é o Nilton Santos". Na primeira bola, entretanto, Garrincha meteu no meio das pernas do lateral da Seleção. Nilton na hora foi falar com o técnico Gentil Cardoso para contratar o rapaz. "Imaginou ele no time adversário? Nunca mais eu ia poder dormir direito", lembra o primeiro "João".

A partir de então quem perdeu noites de sono foram os laterais-esquerdos dos outros clubes, aos quais Garrincha insistia em chamar de Joões. Não por desrespeito, mas porque Mané era um simples que não conhecia os nomes dos jogadores e, muitas vezes, das esquadras adversárias. Para ele, a Inglaterra, por exemplo, era "aquele time com a camisa igual à do São Cristóvão".

Suas vítimas históricas foram Altair, do Fluminense, Coronel, do Vasco, e Jordan, do Flamengo. O rubro-negro, aliás, passou à história como o melhor marcador de Garrincha. Também histórica era a lealdade com que tentava parar o botafoguense. "Eu não conseguia dormir antes do jogo, mas ficava com a consciência tranquila depois"’, lembra o lateral. O mesmo não podiam dizer os outros jogadores. Garrincha era caçado em campo. Derrubado, não esboçava contrariedade, apenas se levantava e voltava a jogar. Era um passarinho.

Certa vez, o zagueiro Pinheiro, do Fluminense, se machucou e a bola sobrou livre para Mané. Em vez de partir para o gol, Garrincha jogou a pelota para fora permitindo o atendimento do adversário. Foi a primeira vez que isto aconteceu num campo de futebol. Hoje, todo mundo joga a bola para a lateral quando tem um jogador contundido, sem saber que esta é uma invenção de Garrincha.

Foi também com Mané que surgiu a expressão "fazer a fila". É que o técnico Flávio Costa, do Vasco, colocava a defesa em linha, um dando cobertura para o outro para tentar neutralizar Garrincha. De nada adiantava. Mané passava pelo primeiro, pelo segundo, pelo terceiro, enfim, "fazia a fila".

O "olé" é outra expressão que nasceu com ele. Garrincha excursionava pelo México quando o Botafogo enfrentou o River Plate, da Argentina. Toda vez que Mané driblava o lateral Vairo, que jogava na Seleção Argentina, os mexicanos gritavam "olé" para aquela autêntica tourada. Quando o Botafogo voltou ao Brasil, trouxe junto o "olé". Onde quer que se apresentasse, Mané justificava a fama de Alegria do Povo.



Para entender

A capacidade de Garrincha repetir com sucesso sempre a mesma jogada (balançar o corpo para a esquerda e sair pela direita) intrigava o mundo. Se todos sabiam para onde ele ia sair, por que ninguém conseguia marcá-lo? Uma das explicações mais correntes diz respeito às pernas de Mané.    

A direita era torta para o lado de fora e a esquerda, torta para dentro. Além disso, uma era 6 cm maior que a outra. Por isso, seu corpo ficava inclinado para o lado direito. Isto permitiria que disparasse sempre na frente do adversário.

Já o cronista esportivo Mário Filho preferia explicar Garrincha não pela anatomia, mas pelo fato de o jogador ter sido um caçador inveterado na infância. Acompanhe o raciocínio: "Só se compreende Garrincha identificando-o com o caçador. Ou melhor, com a caça. Foram os passarinhos, as pacas, os gambás que lhe ensinaram o melhor dele em futebol. As pacas, os gambás, ficavam olhando para ele, para sentir-lhe o menor movimento. Quantas vezes o bicho o driblara e o jogara no chão, de pernas para o ar? Garrincha, diante de um marcador, se sentia como uma paca, um gambá. Não olhava para os olhos do marcador: olhava para as pernas dele. E de repente fingia que ia. Jogava o corpo para um lado, anunciando o drible. Não ia, só ia quando o marcador descambava o corpo para o lado que ele queria. Então enveredava pelo outro. Era queda na certa."

Rei da Copa de 1962

Se a estréia de Garrincha nas Copas, em 1958, foi arrasadora, o mundo não imaginava o que ele iria aprontar na seguinte. A Seleção chegou ao Chile, em 1962, um pouco mais velha, mas contando com Garrincha e Pelé no apogeu. Pelé principalmente, que já ostentava o título de Rei do futebol. Só que na segunda partida, o camisa 10 sofre uma distensão na virilha e fica fora do Mundial.

Ninguém da Seleção fala nada, mas todos os olhos se voltam para o camisa 7. Queriam o impossível: que Mané jogasse por ele e por Pelé. O impossível. E Mané fez o impossível. Comandou a Seleção na campanha vitoriosa do bicampeonato: marcou gols de cabeça, perna esquerda, falta, desnorteou os adversários com seu drible manjado. O técnico Aimoré Moreira até que tentou manter Garrincha na ponta-direita, mas Mané jogou por todo o campo, para sorte do Brasil.

Na terceira partida contra a todo-poderosa Espanha, o Brasil parecia perdido quando Garrincha driblou dois adversários e deu o gol da vitória para Amarildo. No jogo seguinte contra a Inglaterra, fez gol até de cabeça. Contra o Chile, o dono da casa, arrebentou, mas acabou expulso depois de revidar uma agressão com um desmoralizante chute nos fundilhos do jogador chileno. Para contar com Mané na partida decisiva, o Brasil mobilizou até o presidente da República. Garrincha entrou, mas, com um febrão, só serviu para preocupar terrivelmente os tchecos enquanto os outros craques brasileiros garantiam a vitória por 3 a 1. Por tudo, foi coroado o Rei da Copa de 1962.

Infelizmente, quando seu futebol se acabou, o mundo se esqueceu de cuidar de Mané. Então, passou a beber e correr em busca do tempo perdido. Morreu em 1983, minado pelo álcool.

Fonte: Revista Placar - 100 Anos de Futebol
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