quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

História do Ioiô

O ioiô é um dos brinquedos mais antigo do mundo. A história desse simples objeto é tão fascinante quanto seu funcionamento.

A origem do ioiô é um mistério. Grécia, China, Filipinas. Diversos lugares do mundo podem ter sido o berço do ioiô. "Ioiôs" rústicos de barro e de metal já foram encontrados em ruínas gregas de cerca de 2500 anos. Brinquedos similares eram usados pelos chineses antes disso.

No fim da idade média o ioiô chegou à Europa, onde a nobreza da França e Inglaterra usava o ioiô para relaxar e se afastar um pouco das suas tarefas. Há relatos que afirmam que as tropas de Napoleão se divertiam com ioiôs antes das batalhas. Nessa época, ele era conhecido como l'emigrette ou bandalore.

O ioiô, na sua forma atual, nasceu nas Filipinas, onde é até hoje um brinquedo muito popular.

Foi só em 1928, no entanto, que o ioiô começou a se popularizar no resto do mundo, quando um filipino, Pedro Flores, levou o ioiô para os Estados Unidos e começou a comercializá-los.

Pouco tempo depois, o empresário Donald F. Duncan Sr., impressionado com a popularidade desse simples objeto, comprou a empresa de Pedro Flores, e a transformou na Duncan Company, que passaria a ser a responsável pela imensa popularização do ioiô nas décadas seguinte. Em 1962, só a Duncan chegou a vender 45 milhões de ioiôs nos Estados Unidos, onde a população de crianças era de apenas 40 milhões.

Nos últimos 20 anos, a tecnologia vem mudando a cara dos ioiôs. Nos anos 80, os ioiôs "inteligentes" que retornavam para a mão do dono automaticamente foram criados e nos anos 90 o uso de rolamentos nos ioiôs resultou em uma evolução inédita nas manobras realizadas.

Os ioiôs atuais empregam tecnologia de ponta, a madeira e plástico usados há decadas foram substituídos por novos materiais, como aço, alumínio e policarbonato.

Os truques e manobras acompanharam essa evolução e o ioiô agora é praticado com seriedade em muitos países. A destreza e habilidade dos melhores jogadores chegam a ser equiparadas àquelas dos grandes malabaristas.

Fonte: www.ioiobrasil.org
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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Guy de Maupassant

Henry René Albert Guy de Maupassant foi escritor, poeta e um dos maiores contistas de todos os tempos. Sua obra é conhecida por retratar situações psicológicas e fazer crítica social com técnica naturalista.

Maupassant teve uma infância e uma juventude aparentemente felizes no campo, em companhia da mãe, uma mulher culta e depressiva, que foi abandonada pelo marido.

Na década de 1870, ele se dirigiu a Paris, onde se firmou como contista e teve contato com os grandes escritores realistas e naturalistas da época: Zola, Flaubert e o russo Turguêniev.

Entre 1875 e 1885, produziu a maior parte de seus romances e contos. Escreveu pelo menos 300 histórias curtas, muitas das quais algumas se tornaram mundialmente conhecidas, como Bola de Sebo, O Colar, Uma Aventura Parisiense, Mademoiselle Fifi, Miss Harriett e O Horla.

Maupassant talvez tenha sido, nos últimos anos do século XIX, o escritor mais lido no mundo.

Rico e famoso, ele teve muitos casos amorosos, mas a sífilis o atormentou por mais de uma década, ocasionando-lhe pesadelos, angústia e de alucinações.

Em 1892, Guy de Maupassant tentou o suicídio. Morreu no ano seguinte, em um manicômio, aos 43 anos de idade. Foi enterrado no cemitério de Montparnasse, em Paris.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u759.jhtm
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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Serginho Chulapa: irreverências mil

Serginho Chulapa representava um pesadelo para os adversários. Não apenas por ser um artilheiro implacável, mas também por causa de seu gênio irreverente e, às vezes, intempestivo. O fato é que foi o maior artilheiro do São Paulo, com 248 gols. Também fez a festa da torcida do Santos, onde anotou outras 100 vezes. Alto e de ótima colocação, sabia como ninguém proteger a bola dos beques até o chute fatal. Foi artilheiro do Paulistão pelo Tricolor em 1975 e 1977 (ambos com 22 gols) e pelo Peixe em 1983 e 1984 (com 22 e 16 tentos, respectivamente). No Campeonato Brasileiro de 1983, somou à sua coleção mais 22 gols. Serginho só não arrebentou mesmo na Seleção. Na Copa de 1982,na Espanha, talvez a única oportunidade em que não fez sua catimba característica. marcou apenas duas vezes.

Sérgio Bernardino nasceu em São Paulo, SP, em 23 de dezembro de 1953. Aos 12 anos, começou a jogar em times de várzea da zona norte de São Paulo, como o Cruz da Esperança e o Vasco da Gama. "Se não tivesse ido para o esporte, certamente estaria na criminalidade", avalia hoje, em referência ao projeto social desses times. Depois de ser dispensado dos juvenis da Portuguesa, em 1968, e chegar a trabalhar como entregador de leite, Serginho participou, em 1970, de uma peneira na Casa Verde. Sua atuação encantou o técnico dos juvenis do São Paulo, que o chamou para jogar em seu time.

Sua estréia no elenco profissional do São Paulo foi promovida pelo técnico Telê Santana, em um amistoso contra o Bahia, em 6 de junho de 1973. Quatro dias depois, marcou seu primeiro gol como profissional, no empate em 1x1 contra o Corinthians. Naquele mesmo ano, foi emprestado ao Marília, voltando ao São Paulo em 1974.

Pelo São Paulo, jogou, entre 1973 e 1982, um total de 401 partidas (210 vitórias, 113 empates e 78 derrotas) e marcou 248 gols, tornando-se até hoje o maior artilheiro da história do clube. Nesse período, conquistou o Campeonato Paulista de 1975, 1980 e 1981 e o Campeonato Brasileiro de 1977.

Era nome certo para a Copa de 1978, porém acabou perdendo a chance de jogar quando teve que cumprir um ano de suspensão por agredir um bandeirinha. Em 1982 foi convocado para a reserva e acabou se tornando titular na Copa quando Careca se machucou antes da estréia.

No Santos, chegou já experiente, com 29 anos, e por isso mesmo evitou o rótulo de "salvador da pátria". O atleta se identificou com o clube ao longo de três passagens. A partir de 1983, conquistou a artilharia do Campeonato Brasileiro e a artilharia e o gol do título no Campeonato Paulista de 1984 contra o seu maior rival, o Corinthians, por 1 x 0. Ao todo, marcou 104 gols com a camisa do Santos e, junto do ponta-esquerda João Paulo, é um dos dois maiores goleadores da equipe após a Era Pelé.

Posteriormente, jogou no Corinthians, Marítimo Funchal (Portugal), Atlético Sorocaba, Portuguesa Santista e São Caetano, onde encerrou a carreira em 1993.

Confusões

Além dos muitos gols, as confusões se tornaram a marca registrada do jogador, como a briga com Mauro num jogo entre Santos e Corintians, a agressão ao goleiro Emerson Leão, após uma expulsão, e aos repórteres que estavam no campo depois do término do jogo final com o Flamengo em 1983, no primeiro vice-campeonato brasileiro do Santos. Mas também contava que não gostava de viajar, e quando o jogo era relativamente longe de São Paulo (São José do Rio Preto, por exemplo), dava sempre um jeito de ser expulso no jogo anterior com o objetivo de receber a suspensão automática de um jogo. Na Copa de 1982 chamou a atenção pelo seu bom comportamento e, diziam, havia jogado mal por ter sido "domesticado" em excesso pelo técnico Telê Santana.

No Campeonato Brasileiro de 1977, Serginho era o vice-artilheiro (com 15 gols, tinha 5 a menos que Reinaldo, do Atlético-MG) e principal jogador do São Paulo.[6] No dia 12 de fevereiro de 1978 (o campeonato de 1977 só terminou em março do ano seguinte), em uma partida em Ribeirão Preto, contra o Botafogo, o São Paulo perdia por 1x0, quando Serginho aparentemente empatou, aos 45 do segundo tempo. O árbitro Oscar Scolfaro, entretanto, anulou o gol, seguindo a indicação de impedimento do bandeirinha Vandevaldo Rangel.

O centroavante partiu para cima do auxiliar e, segundo a anotação da súmula da partida, "desferiu-lhe um pontapé na perna esquerda, altura da canela, ocasionando um ferimento de aproximadamente uns 10 centímetros, que sangrava abundantemente". Serginho, contudo, negou a agressão: "Eu não chutei, não. Eu fiquei muito nervoso, lógico. (…) Fui para cima dele para saber por que havia anulado o gol. Aí a torcida do Botafogo começou a jogar pedras e garrafas em mim e nos outros jogadores do São Paulo. Uma delas deve ter atingido o bandeirinha, e ele botou a culpa em mim." As imagens da televisão, no entanto, mostravam alguém chutando a canela do auxiliar.

Em 28 de fevereiro, ele foi condenado a uma suspensão de 14 meses, por agressão. Com isso, ficou de fora do segundo jogo das semifinais e da final do Brasileiro de 1977, em que o São Paulo conquistou o título. A suspensão, entretanto, foi ligeiramente abreviada, e ele voltou aos campos 11 meses depois, em 28 de janeiro de 1979, em derrota por 4x1 para o Santos, no Morumbi. Nesse jogo, ele marcou um gol e demonstrou ter superado a suspensão: ao longo de 1979, marcaria 28 gols em 55 jogos.

No peixe, já foi auxiliar técnico e técnico interino no clube, com bons resultados. Todavia, nervoso por uma derrota agrediu um repórter no vestiário, o que praticamente acabou com suas chances de dirigir outros clubes de ponta. Ficou afastado do clube no período em que Emerson Leão foi o treinador (2002-2004), mas retornou após a sua saída, deixando novamente o clube quando o técnico voltou ao clube, em 2008. Assumiu então o comando da Portuguesa Santista, tendo estreado em 2 de março, na vitória sobre o Taquaritinga por 3 a 2. Com a saída de Leão, voltou a ser auxilar técnico no Santos. Treinou ainda outros clubes do futebol paulista, como São Caetano e Sãocarlense.

Fontes: Wikipédia; Placar.
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