domingo, 9 de outubro de 2011

A alegre e ruiva Ann Margret

Alegre e ruiva, virou símbolo sexual de hollywood dos anos 60. Sueca, a adolescente Ann Margret cantava com uma banda quando George Burns a descobriu. Estreou nas telas em Dama por um Dia, mas foi sua tórrida aparição como cantora no Oscar de 1962 que a transformou em estrela.

Ann Margret (Ann-Margret Olsson), atriz, cantora e dançarina, nasceu em Valsjobyn, Suécia, em 28/04/1941. Mudou-se muito jovem para os EUA. Ainda adolescente, cantou em uma banda, e em uma de suas apresentações George Burns a viu e logo percebeu que ela tinha muitas possibilidades de sucesso. Foi então que a convidou para atuar em seu espetáculo, na cidade de Las Vegas.

Assim que percebeu o universo de Hollywood, Ann-Margret se sentiu fortemente atraída por este meio artístico, e em pouco tempo já estreava nas telas de cinema interpretando uma personagem inocente no filme “Dama por Um Dia”, a filha da personagem interpretada por Bette Davis.

Murderers' Row (1966)
Na glamourosa cerimônia de entrega da mais importante premiação do cinema, o Oscar, no ano de 1962, Ann-Margret fez uma aparição torrida cujo efeito foi a sua transformação em estrela, quase que imediatamente, o que lhe proporcionou um ótimo contrato de trabalho em uma série contendo seis filmes, estando incluído entre eles o filme “Adeus Amor”, de 1963.

Nas telas de cinema e mesmo fora delas Ann-Margret teve atuações marcantes, foi par de Elvis Presley no filme “Amor a Toda Felicidade”, no ano de 1964.

John Kennedy, em seu último aniversário ainda como presidente dos Estados Unidos, mereceu uma festa na qual Ann-Margret cantou especialmente para ele.

Apesar de sucesso quase que instantâneo, esta bela mulher sofreu com a própria decadência que veio quase tão rápida quanto a fama, mas ela se recuperou trabalhando como dançarina na cidade de Las Vegas.

Muitos anos depois, em 1971, Ann-Margret retorna as telas de cinema com o filme chamado “Ânsia de Amar”, que também foi determinante para lhe trazer de volta o prestígio que havia perdido. No ano de 1975 fez uma atuação bastante insinuante que lhe trouxe admiradores novos.

Em 1984 em “Uma Rua Chamada Pecado”, sua atuação também agradou muito.

The Swinger (1966)

Curiosidades

No ano de 1972 Ann-Margret foi vítima de uma queda grave, quase fatal, em um palco da cidade de Las Vegas. Deste acidente Ann-Margret ficou com lesões múltiplas.

Posteriormente teve problemas envolvendo o alcoolismo, mas apesar de todos os problemas por ela enfrentados, no ano de 1993 ela volta a brilhar no filme “Dois Velhos Rabugentos”, e mesmo aos 50 anos de idade demonstrou a todos o seu forte poder de sedução.

Filmes

Bye Bye Birdie  (1963)
•  A Handful of Beans (2010)
•  All's Faire in Love (2009)
•  The Loss of a Teardrop Diamond (2008)
•  Memory (2006)
•  The Santa Clause 3: The Escape Clause (2006)
•  The Break-Up (2006)
•  Taxi (2004)
•  A Place Called Home (2004)
•  Interstate 60: Episodes of the Road (2002)
•  A Woman's a Helluva Thing (2001)
•  Blonde (2001)
•  The Last Producer (2000)
•  Any Given Sunday (1999)
•  Happy Face Murders (1999)
•  Life of the Party: The Pamela Harriman Story (1998)
•  Blue Rodeo (1996)
•  Seduced by Madness: The Diane Borchardt Story (1996)
•  Grumpier Old Men (1995)
•  Following Her Heart (1994)
•  Nobody's Children (1994)
•  Grumpy Old Men (1993)
•  Newsies (1992)
•  Our Sons (1991)
•  A New Life (1988)
•  A Tiger's Tale (1987)
•  The Two Mrs. Grenvilles (1987)
•  52 Pick-Up (1986)
•  Twice in a Lifetime (1985)
•  A Streetcar Named Desire (1984)
•  Who Will Love My Children? (1983)
•  Lookin' to Get Out (1982)
•  I Ought to Be in Pictures (1982)
•  The Return of the Soldier (1982)
•  Middle Age Crazy (1980)
•  The Villain (1979)
•  Magic (1978)
•  The Cheap Detective (1978)
•  The Last Remake of Beau Geste (1977)
•  Joseph Andrews (1977)
•  Folies bourgeoises (1976)
•  Tommy (1975)
•  The Train Robbers (1973)
•  Un homme est mort (1972)
•  Dames at Sea (1971)
•  Carnal Knowledge - Ânsia de Amar (1971)
•  Swing Out, Sweet Land (1970)
•  C.C. and Company (1970)
•  R.P.M. (1970)
•  Rebus (1969)
•  Sette uomini e un cervello (1968)
•  Il profeta (1968)
•  Il tigre (1967)
•  Murderers' Row (1966)
•  The Swinger (1966)
•  Stagecoach (1966)
•  Made in Paris (1966)
•  The Cincinnati Kid - A mesa do diabo (1965)
•  Once a Thief - A Marca de um erro (1965)
•  Bus Riley's Back in Town (1965)
•  The Pleasure Seekers (1964)
•  Kitten with a Whip (1964)
•  Viva Las Vegas - Amor a toda velocidade (1964)
•  Bye Bye Birdie - Adeus, Amor (1963)
•  State Fair (1962)
•  Pocketful of Miracles - Dama por um dia (1961)

Fontes: Cinema Clássico, NostalgiaBR, CulturaMix.
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Leopoldo Fróes

Leopoldo Fróes (Leopoldo Constantino Fróes da Cruz), ator, compositor e teatrólogo, nasceu em Niterói-RJ, em 30/09/1882, e faleceu em Davos, Suíça, em 02/03/1932. Formado em Direito, nunca exerceu a profissão, estreando como ator, em Portugal, na peça O rei maldito, de Marcelino Mesquita. 

Retornando ao Brasil em 1908, deu início a uma longa atividade teatral como ator (em que obteve grande êxito), produtor e líder de classe.

Escreveu duas peças para o teatro musicado, Outro amor e A mimosa, de onde saiu sua famosa canção de mesmo nome, que ele próprio gravou em disco Odeon (da Casa Edison), em 1921, sua única atuação como cantor. Além disso, compôs o lundu Samba fidalgo, o one-step Aime l'amour, o choro Samba choroso (com J. F. Machado) entre outros.

Atuou também como ator cinematográfico no filme Perdida, em 1916, sob a direção de Luís de Barros, e Minha noite de núpcias, filme português produzido pela Paramount em Paris, França, em 1931, com Beatriz Costa e Estevan Amarante.

O cantor

Mimosa (canção, 1921) - Leopoldo Fróes

Mimosa !
Tão delicada e melindrosa...
Mimosa !...Mimosa!
Mimosa!
Deus que te fez assim formosa
Tens o perfume de uma rosa
Mimosa! ... Mimosa!

Quando tu passas pela estrada
Ou pela fresca madrugada
Ou pela noite enluarada
minha alma fica magoada
E o meu amor te apoteosa
Maldosa!... Mimosa!






Curiosidades

- Sempre quis dedicar-se ao teatro. Mas a família não permitia.

- Formou-se em Direito e seu pai conseguiu-lhe um cargo diplomático.

- Foi trabalhar em Paris, mas não era visto jamais na Embaixada.

- Depois, em Portugal, iniciou a carreira artística.

- Voltou ao Brasil e, em 1915, foi contratado pela Cia. de Dias Braga. Formou sua primeira empresa com a atriz Lucília Péres, de quem se separaria dois anos depois.

- Com o lançamento da comédia de Cláudio de Sousa "Flores da Sombra" (1917), Fróes possibilitou a eclosão da saga de comédia de costumes de cunho nacionalista que marcou os anos do pós-guerra.

- A partir dessa época e até meados dos anos 20, firmou-se como o mais importante ator e empresário brasileiro. Mas, contrário à instituição da SBAT, recusava-se a encenar peças de autores filiados a essa Sociedade. Foi por isso que brigou com Renato Vianna, quando este filiou-se à SBAT, estando levando com extraordinário sucesso a peça "Gigolô" (1924). Foi impedido pelo autor (com a ajuda da polícia) de continuar apresentando a obra.

- O extraordinário talento de Leopoldo Fróes servia-lhe para improvisações. Pouco ensaiava os textos e raramente os estudava. Isso ocasionou prematuro declínio em sua carreira, quando seu trabalho começou a ser comparado ao de jovens atores como Procópio Ferreira ou Jayme Costa, ficando em desfavor.

- Sentindo-se abandonado pela platéia, voltou a Portugal e trabalhou com algumas companhias.

- Estava já doente, no inverno, e fazia papel em um filme, em Paris. O esforço físico e o rigor das baixas temperaturas minaram-lhe as últimas forças. Internou-se em um sanatório na Suíça, onde veio a falecer em 1932.

- O documentário em curta-metragem A Companhia Leopoldo Fróes consta como "Filme desaparecido" na Cinemateca Brasileira

- Imprensa Animada V.2 N.029 (1942) é um filme em homenagem a ele e Apolônia Pinto, "Um reconhecimento do Governo Brasileiro aos seus filhos ilustres".

Fontes: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora - PubliFolha; Instituto Moreira Salles; Meu cinema brasileiro - Leopoldo Froes.
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Lélia Abramo

Lélia Abramo, atriz, nasceu em São Paulo, SP, em 8 de fevereiro de 1911, e faleceu na mesma cidade, em 9 de abril de 2004. Intérprete de grandes recursos, envolvida em significativos movimentos a favor de um teatro culturalmente empenhado. Alia à sua atividade artística forte participação política e cultural.

Integrante da família Abramo, formada por jornalistas, pintores e críticos de arte, Lélia passa a infância em meio ao ambiente cultural, integrando grupos teatrais amadores de origem socialista.

É amiga do crítico de arte Mário Pedrosa, de quem partilha as idéias, tendo sido presa na Itália na luta contra Mussolini. De volta ao Brasil, reintegra-se ao movimento cultural, estreando profissionalmente no papel de Romana, a mãe de Eles Não Usam Black-Tie, peça de Gianfrancesco Guarnieri dirigida por José Renato, no Teatro de Arena, em 1958. Arrebata os prêmios Saci, Associação Paulista de Críticos Teatrais (APCT), e Governador do Estado de melhor atriz coadjuvante.

No ano seguinte, está em Gente como a Gente, direção de Augusto Boal, texto de Roberto Freire. Em 1960, destaca-se no papel-título de Mãe Coragem e Seus Filhos, polêmica montagem do texto de Bertolt Brecht por Alberto D'Aversa e produzida por Ruth Escobar.

No Teatro Cacilda Becker (TCB), participa de Raízes, de Arnold Wesker, direção de Antônio Abujamra; Os Rinocerontes, de Eugène Ionesco, com o comando de Walmor Chagas; e Oscar, de Claude Magnier, dirigido por Cacilda Becker, todas em 1961.

A partir de 1962, entra para o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), projetando-se em Yerma, de Federico García Lorca, direção de Antunes Filho, 1962; Os Ossos do Barão, encenação de Maurice Vaneau, 1963, e Vereda da Salvação, de Jorge Andrade, 1964, mais um espetáculo de Antunes.

Boas oportunidades surgem em Os Espectros, de Henrik Ibsen, com o comando de Alberto D'Aversa, em 1965; e Lisístrata, A Greve do Sexo, novamente com Vaneau, agora numa produção de Ruth Escobar, 1967. Como Clitemnestra, na montagem de Maria José de Carvalho para Agamemnon, de Ésquilo, atinge novo ponto alto na carreira, 1968/1969.

Seu perfil trágico encontra novo realce como Margarida de Anjou, personagem de Ricardo III, de William Shakespeare, na encenação de Antunes Filho de 1975. Em chave altamente dramática cria Pozzo, o patrão de Esperando Godot, de Samuel Beckett, também direção de Antunes Filho com elenco totalmente feminino que destaca Eva Wilma e Lilian Lemmertz nos papéis centrais, 1976.

Afastada dos palcos durante muitos anos, dedica-se à causas políticas e culturais, ocupando o desempenho central de A Mãe, de Máximo Gorki, encenação de João das Neves, efetivada em 1985 com alunos da CAL - Casa das Artes de Laranjeiras, escola carioca de formação de atores.

Lélia possui intensa participação no cinema, com ênfase nos filmes Vereda da Salvação, 1963, O Caso dos Irmãos Naves, 1967; Joana, a Francesa, 1972, ao lado de Jeanne Moreau; O Sonho Não Acabou, 1980; Eles Não Usam Black-Tie, 1981; e Janete, 1982.

Na televisão possui longa e profícua participação, iniciada com A Muralha,1962, ao vivo, na TV Cultura, São Paulo; prosseguindo em diversas emissoras: Prisioneiro de um Sonho, 1964-1965, na TV Record, SP; Redenção, 1966, na TV Excelsior, SP; Nossa Filha Gabriela, 1971/1972, na TV Tupi, SP; e nas produções da Rede Globo Uma Rosa Com Amor, 1972/1973, e Os Ossos do Barão, 1973/1974.

Toda essa intensa participação na vida cultural brasileira está registrada em seu livro autobiográfico, lançado em 1997, Vida e Arte, onde reuniu reflexões sobre o ofício. Analisando sua trajetória, fixa o cenógrafo Gianni Ratto: "As circunstâncias profissionais da "gens theatralis" são quase sempre imprevisíveis; no caso de Lélia, a passagem por um grupo amador de língua italiana foi indiretamente responsável pelo convite que ela recebeu para atuar em Eles Não Usam Black-Tie, de Gianfrancesco Guarnieri, interpretação que confirmou nela, revelando-o aos outros, um talento do qual nunca tinha duvidado. [...] O que me parece extraordinário em Lélia é a capacidade que ela tem de coordenar uma visão estético-crítica que sempre norteará seu trabalho com a postura sociopolítica que até hoje não a abandona, e, o que mais me surpreende, é que em todas as suas atitudes, talvez sem percebê-lo, é luminosamente suprapartidária".

Fontes: Wikipedia; Enciclopédia Itaú Cultural - Teatro.
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