sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Uma poeta itajaiense

Falar de Itajaí, Santa Catarina, é muito fácil. É a terra das dezenas de praias, é o porto exportador, das famílias tradicionais e grandes vultos históricos. Agora tento descrever uma colega minha do curso de Letras da UNIVALI em 2005. Mas essa menina mandou-me a biografia. Poetisa (ela, não gosta. Ela diz que o termo "poetisa" é inerente, é feio) é poeta dos pés à cabeça.

Começou, com suas pequenas economias, fazendo edições limitadas para expor suas poesias. O talento também ajudou e aí, tudo deu certo.

"Fernanda Mazzetto Moroso, nascida a 18 de maio de 1983, sob o signo de touros, na cidade de Ponte Serrada (SC), fixou suas raízes em Itajaí (SC) em 1997. Desde criança, mostrava agrado às letras. No ano de 1994, com 11 anos, escreveu seu primeiro livro, como uma espécie de passatempo: A vida dos brasileiros no ano de 1994. Mas foi aos 16 anos que teve sua primeira publicação. Participando do primeiro concurso realizado pela Associação dos Magistrados Catarinenses, em outubro de 2000, obteve a colocação do 11°lugar com o conto “Fio Gasto”, concorrendo com juízes e desembargadores.

Em 2001, participou novamente do mesmo concurso com a crônica “Um feito de sentidos” e obteve a colocação do 5°lugar. Em fins de 2001, Fernanda publicou o seu primeiro livro intitulado Um feito de sentidos (poesia). Durante todo o ano de 2002, publicou mais duas obras: Eu e você: um grande amor (poesia), Pensamentos (livro de bolso).

A jovem escritora sempre publicou suas obras de forma independente, através de patrocínio. Ainda em 2002, Fernanda lançou a série Um pouco de tudo – Para todos lerem, que formava um livro por mês, de 40 páginas aproximadamente. Um pouco de tudo por serem textos diversos, poesia, crônica, conto, mensagem e pensamentos, Para todos lerem, pois, eram livros sem idade, dizia ela. A série permaneceu atuante por dois anos e quatro meses, rendendo-lhe mais de trinta títulos.

Em julho de 2003, Fernanda ingressou na Academia Itajaiense de Letras, ocupando a cadeira de número 34, cujo patrono é o poeta Hermes Guedes da Fonseca. Atualmente, Fernanda é a Vice-Presidente da AIL, gestão 2007 a 2009.

Em fins de 2004, lançou Os Sentimentos de Todos os Dias (poesia). E em 2006, lançou seu primeiro livro em prosa: Diário de Crônicas e Outras Histórias.

Formou-se em Letras pela Universidade do Vale do Itajaí em dezembro de 2007. Foi colunista do jornal Diário da Cidade (de Itajaí), de dezembro/06 a dezembro/07; atividade que abnegou por conta de seus novos estudos no Rio de Janeiro, cidade onde mora atualmente."

A escritora Fernanda M. Moroso lança neste sábado (04/11), o livro "Diário de Crônicas e Outras Histórias", às 19 horas, no Espaço Cultural Angeloni, que fica na Rua Brusque, 358, em Itajaí. O livro é patrocinado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura. O livro, contém histórias criadas pela autora baseadas no cotidiano, contendo mensagens do dia a dia.

É um livro para quem deseja uma descontraída leitura e também fornece histórias vividas pela própria escritora, que busca sempre expandir sua cultura literária.Divide-se entre crônicas e histórias, e tem como finalidade mostrar que, mesmo na correria da vida dos homens é possível encontrar a arte mais bela de todas: a de viver. A de saber viver com as lágrimas que se afundam dentro da alma, como também com as lágrimas que se extravasam numa boa gargalhada.
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domingo, 28 de setembro de 2008

Mais uma do Buraco

Praia do Buraco

Praia do Buraco - Balneário Camboriú - 27/09/2008.
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segunda-feira, 28 de abril de 2008

O catarinense Nuno Roland

Reinold Correia de Oliveira, o Nuno Roland (1/03/1913 – 20/12/1975) foi um dos grandes cantores da época de ouro do rádio brasileiro. Natural de Joinville, SC, começou a cantar profissionalmente em 1931 num cassino de Passo Fundo, RS e depois em Porto Alegre. Durante sua passagem pelo Rio Grande do Sul conheceu Lupicínio Rodrigues, de quem se tornou amigo.
Em 1934, seguiu para São Paulo onde fez grande sucesso se apresentado inicialmente na Rádio Record e depois na Rádio Educadora Paulista. Foi em São Paulo que adotou o nome artístico de Nuno Roland.

Em 24 de agosto de 1934, gravou na Odeon seu primeiro disco com as canções Pensemos num lindo futuro e Cantigas de quem te vê, de Ulisses Lelot Filho. Atuando principalmente como crooner de orquestras, passou a cantar vários gêneros musicais, inclusive estrangeiros.

Em 1936 mudou-se para o Rio de Janeiro onde assinou contrato com a Rádio Nacional, estreando na inauguração dessa emissora em 12 de setembro daquele ano.

Apesar de sua presença constante no rádio e no disco, só alcançou o sucesso em 1947, com a marcha carnavalesca Pirata da perna de pau, de João de Barro, gravada na Continental. Nessa gravadora, viveu a melhor fase de sua carreira, em que lançou os sucessos Fim de semana em Paquetá, Tem gato na tuba (ambas de João de Barro e Alberto Ribeiro), Tem marujo no samba (João de Barro), em dueto com Emilinha Borba, Lancha nova (João de Barro e Antônio Almeida) e os hinos dos clubes cariocas Botafogo e Olaria, da série composta por Lamartine Babo.

A partir dos anos de 1960, declinou sua atividade profissional, gravando esporadicamente.
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