Antes de sabermos sobre o porquê do ardido da pimenta, é bom conferir os benefícios desse tempero para o nosso organismo:
1) Para quem sofre de enxaquecas, eis a solução: a capsaicina, substância presente na pimenta, provoca a liberação de endorfinas (analgésicos naturais extremamente potentes fabricados pelo nosso cérebro). Quanto maior a liberação de endorfina, menor a sensação de dor e crises de enxaqueca;
2) Auxilia na digestão: a substância picante da pimenta (capsaicina) melhora o funcionamento do intestino;
3) Poder antioxidante: a pimenta possui a propriedade antioxidativa que retarda o envelhecimento de nossas células;
4) Propriedade anticâncer.
Diante de tantos efeitos benéficos, fica a pergunta: mesmo para quem não gosta do sabor picante da pimenta, vale a pena ingerí-la só para garantir uma vida saudável? É claro que sim. Conheça agora a química responsável pela característica apimentada.
As pimentas ardem porque possuem as chamadas capsaicinóides. Essas substâncias de nome esquisito não têm cheiro nem sabor, mas estimulam as células nervosas da boca, produzindo aquela sensação de ardor, como se a boca estivesse pegando fogo. As capsaicinóides são produzidas por glândulas localizadas nas placentas das pimentas - aquele tecido esbranquiçado onde ficam grudadas as sementinhas.
A "temperatura" de cada espécie desse fruto depende da concentração de capsaicinóides que ela possui. E, por incrível que pareça, existe até uma unidade específica para se medir o ardor: a Unidade de Calor Scoville (SHU) - nome em homenagem ao farmacologista Wilbur L. Scoville, pioneiro na medição do poder de fogo desse condimento. O SHU de cada pimenta é obtido após testes bioquímicos em máquinas com líquidos de alta pressão. O Guinness Book, o "livro dos recordes", já apontou em uma de suas edições a californiana red savina habanero como a pimenta mais ardida do mundo, atingindo a marca de até 580 mil SHU.
Só para comparar, a nossa "quentíssima" e popular malagueta atinge cerca de 200 mil SHU. Num ranking completo das espécies mais poderosas, é provável que a malagueta conseguisse um lugar entre as cinco primeiras.
Fontes: Mundo Estranho; Mundo Educação.
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1) Para quem sofre de enxaquecas, eis a solução: a capsaicina, substância presente na pimenta, provoca a liberação de endorfinas (analgésicos naturais extremamente potentes fabricados pelo nosso cérebro). Quanto maior a liberação de endorfina, menor a sensação de dor e crises de enxaqueca;
2) Auxilia na digestão: a substância picante da pimenta (capsaicina) melhora o funcionamento do intestino;
3) Poder antioxidante: a pimenta possui a propriedade antioxidativa que retarda o envelhecimento de nossas células;
4) Propriedade anticâncer.
Diante de tantos efeitos benéficos, fica a pergunta: mesmo para quem não gosta do sabor picante da pimenta, vale a pena ingerí-la só para garantir uma vida saudável? É claro que sim. Conheça agora a química responsável pela característica apimentada.
As pimentas ardem porque possuem as chamadas capsaicinóides. Essas substâncias de nome esquisito não têm cheiro nem sabor, mas estimulam as células nervosas da boca, produzindo aquela sensação de ardor, como se a boca estivesse pegando fogo. As capsaicinóides são produzidas por glândulas localizadas nas placentas das pimentas - aquele tecido esbranquiçado onde ficam grudadas as sementinhas.
A "temperatura" de cada espécie desse fruto depende da concentração de capsaicinóides que ela possui. E, por incrível que pareça, existe até uma unidade específica para se medir o ardor: a Unidade de Calor Scoville (SHU) - nome em homenagem ao farmacologista Wilbur L. Scoville, pioneiro na medição do poder de fogo desse condimento. O SHU de cada pimenta é obtido após testes bioquímicos em máquinas com líquidos de alta pressão. O Guinness Book, o "livro dos recordes", já apontou em uma de suas edições a californiana red savina habanero como a pimenta mais ardida do mundo, atingindo a marca de até 580 mil SHU.
Só para comparar, a nossa "quentíssima" e popular malagueta atinge cerca de 200 mil SHU. Num ranking completo das espécies mais poderosas, é provável que a malagueta conseguisse um lugar entre as cinco primeiras.
Fontes: Mundo Estranho; Mundo Educação.