Assédio moral ou violência moral no trabalho não é um fenômeno novo. Pode-se dizer que ele é tão antigo quanto o trabalho. A novidade reside na intensificação, gravidade, amplitude e banalização do fenômeno e na abordagem que tenta estabelecer o nexo-causal com a organização do trabalho e tratá-lo como não inerente ao trabalho.
Uma em cada três pessoas já sofreu assédio no trabalho, a maioria mulheres. Saiba como denunciar esse problema sem comprometer o seu emprego.
O que é assédio moral?
- Fazer brincadeiras cruéis ou críticas pesadas a um colega de trabalho.
- Submetê-lo a humilhações públicas e em particular.
- Estimular boatos maldosos ou calúnias sobre ele.
- Retirar instrumentos de trabalho (mesa, telefone ou computador) para constrangê-lo.
- Deixar o funcionário sem nenhuma tarefa.
- Transferi-lo de setor com intenção de isolá-lo.
- Alterar o horário da jornada sem explicação.
- Dar instruções erradas com o único objetivo de prejudicá-lo.
- Atribuir ao empregado erros inexistentes ou que foram feitos por outra pessoa.
- Proibir os colegas de falar ou almoçar com ele.
- Forçar a barra para que peça demissão.
Como agir numa situação dessas?
Saiba impor limites: diga a seu chefe, em uma conversa informal (e com todo jeitinho), que você se sentiu mal com o ocorrido. Não deixe o problema chegar ao extremo.
Mantenha o sigilo: evite falar sobre o assunto com os seus colegas ou mencionar o fato em uma entrevista de emprego. Se for inevitável, aponte a situação que a desagradou e pela qual não deseja passar novamente.
Analise o fato: por mais que você esteja certa, denunciar nem sempre é a melhor solução, já que pode haver consequências profissionais negativas.
Procure canais dentro da empresa: acessar a ouvidoria da sua firma vale a pena, desde que o órgão funcione e que seu chefe não faça parte dele.
Ignore as provocações: quem é nova ou se destaca no grupo tende a sofrer bullying. Se você não der ouvidos, porém, o pessoal logo perceberá que a estratégia não cola com você.
Junte provas: é preciso tornar evidentes os problemas psicológicos causados pelo assédio na hora de processar. Avalie também se existe uma situação repetitiva de perseguição e humilhação.
Em último caso, peça segredo de justiça: não rolou acordo? Então garanta seu anonimato. As empresas costumam pesquisar informações sobre o candidato antes de contratá-lo e você corre o risco de ser vista como criadora de caso pelo recrutador do novo emprego. Procure o RH e peça sigilo do caso.
Fonte: mdemulher.
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Uma em cada três pessoas já sofreu assédio no trabalho, a maioria mulheres. Saiba como denunciar esse problema sem comprometer o seu emprego.
O que é assédio moral?
- Fazer brincadeiras cruéis ou críticas pesadas a um colega de trabalho.
- Submetê-lo a humilhações públicas e em particular.
- Estimular boatos maldosos ou calúnias sobre ele.
- Retirar instrumentos de trabalho (mesa, telefone ou computador) para constrangê-lo.
- Deixar o funcionário sem nenhuma tarefa.
- Transferi-lo de setor com intenção de isolá-lo.
- Alterar o horário da jornada sem explicação.
- Dar instruções erradas com o único objetivo de prejudicá-lo.
- Atribuir ao empregado erros inexistentes ou que foram feitos por outra pessoa.
- Proibir os colegas de falar ou almoçar com ele.
- Forçar a barra para que peça demissão.
Como agir numa situação dessas?
Saiba impor limites: diga a seu chefe, em uma conversa informal (e com todo jeitinho), que você se sentiu mal com o ocorrido. Não deixe o problema chegar ao extremo.
Mantenha o sigilo: evite falar sobre o assunto com os seus colegas ou mencionar o fato em uma entrevista de emprego. Se for inevitável, aponte a situação que a desagradou e pela qual não deseja passar novamente.
Analise o fato: por mais que você esteja certa, denunciar nem sempre é a melhor solução, já que pode haver consequências profissionais negativas.
Procure canais dentro da empresa: acessar a ouvidoria da sua firma vale a pena, desde que o órgão funcione e que seu chefe não faça parte dele.
Ignore as provocações: quem é nova ou se destaca no grupo tende a sofrer bullying. Se você não der ouvidos, porém, o pessoal logo perceberá que a estratégia não cola com você.
Junte provas: é preciso tornar evidentes os problemas psicológicos causados pelo assédio na hora de processar. Avalie também se existe uma situação repetitiva de perseguição e humilhação.
Em último caso, peça segredo de justiça: não rolou acordo? Então garanta seu anonimato. As empresas costumam pesquisar informações sobre o candidato antes de contratá-lo e você corre o risco de ser vista como criadora de caso pelo recrutador do novo emprego. Procure o RH e peça sigilo do caso.
Fonte: mdemulher.