Reza a lenda que um rico mercador árabe, percorrendo o buliçoso mercado
de Bagdá, encontra a Morte e esta o informa que dentro de três dias lhe
vai levar o mais querido dos seus servos.
Aflito, o mercador chama o servo, dá-lhe um saco de moedas e ordena-lhe que viaje para Samarcanda, cidade longínqua e cosmopolita, situada na movimentada Rota da Seda, enganando assim os desígnios da Morte.
Dois dias depois, deambulando pela cidade, o mercador encontra de novo a Morte, e esta, surpreendida pergunta-lhe:
- Que estranho! Que fazes aqui?
Atrapalhado, o mercador respondeu:
- Exerço o meu mister. Porque perguntas isso? Ao que a Morte responde:
- Por nada de especial. Apenas fiquei espantada, pois tenho amanhã um encontro com o teu servo em Samarcanda e não te esperava encontrar aqui na cidade.
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Então é isso: ninguém foge ao seu destino. Um dia vai chegar a minha hora, a do caro leitor, de todo mundo: a morte é a única inevitabilidade que conhecemos a partir do dia em que nascemos.
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Aflito, o mercador chama o servo, dá-lhe um saco de moedas e ordena-lhe que viaje para Samarcanda, cidade longínqua e cosmopolita, situada na movimentada Rota da Seda, enganando assim os desígnios da Morte.
Dois dias depois, deambulando pela cidade, o mercador encontra de novo a Morte, e esta, surpreendida pergunta-lhe:
- Que estranho! Que fazes aqui?
Atrapalhado, o mercador respondeu:
- Exerço o meu mister. Porque perguntas isso? Ao que a Morte responde:
- Por nada de especial. Apenas fiquei espantada, pois tenho amanhã um encontro com o teu servo em Samarcanda e não te esperava encontrar aqui na cidade.
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Então é isso: ninguém foge ao seu destino. Um dia vai chegar a minha hora, a do caro leitor, de todo mundo: a morte é a única inevitabilidade que conhecemos a partir do dia em que nascemos.