quinta-feira, 12 de abril de 2012

O que causa a verruga?

A verruga é uma lesão saliente da pele, áspera e chega a medir de meio a três centímetros. Pode ser redonda ou oval, da mesma cor da pele, mais clara ou até bem mais escura. Seu aparecimento é muito mais comum do que se imagina.

É é causada por um dos vários tipos do papiloma vírus humano, conhecido como HPV. Esse vírus é transmissível, ou seja, pode passar de uma pessoa para outra. Isso ocorre facilmente, já que o HPV está presente em todos os lugares. Em geral, surge depois de um corte na pele por onde entra o vírus.

Para impedir sua reprodução, as células de defesa do organismo iniciam um processo inflamatório que provoca o aumento da camada de queratina (substância encontrada também na unha e cabelo) que fica na região superficial da pele. O excesso dessa substância torna o local mais duro e espesso, formando uma lesão elevada. Esse processo é demorado: o tempo entre o primeiro contato com o vírus e o desenvolvimento de lesões visíveis é de alguns meses.

A verruga pode aparecer em qualquer parte do corpo, mas é vista com mais frequência nas mãos, pés, rosto e joelhos. Ocorre mais facilmente em áreas onde a pele está danificada, como o dedo de quem rói unha ou tem a cutícula ferida.

A maioria das verrugas desaparece naturalmente na infância porque no crescimento, o organismo vai adquirindo maior imunidade. Mas pode demorar anos. Por isso, a história de que elas caem por simpatia, mágica ou métodos caseiros (como amarrar uma linha) é pura lenda.

Saiba mais

- A tal verruga de bruxa, na verdade, é uma pinta chamada nevo. Essa pinta é saliente e pode ter coloração castanha, preta ou rósea, e também apresentar pelos. Pode aparecer em qualquer período da vida e é mais comum em pessoas que têm a pele mais clara.

- Verruga ou berruga? O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa considera corretas as duas formas, embora alguns condenem a palavra berruga por não estar de acordo com o termo latino verruca.

- Há vários tipos de verrugas, dependendo da área onde nascem. As mais comuns são as vulgares que crescem em volta das unhas, dedos e mãos; as plantares ocorrem na sola dos pés; as planas são as menores e mais macias e crescem mais no rosto; e as genitais aparecem na região íntima e são as mais perigosas.

- Os animais também têm verrugas, principalmente, os mamíferos. São mais comuns na boca e lábios, e sua coloração varia entre o branco, o cinza e o negro.

Fonte: Diário do Grande ABC.
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Os peixes bebem água?

Beber não é bem o termo, pois eles praticamente não ingerem líquido. A pequena quantidade que entra pela boca vai para as brânquias, órgãos respiratórios onde também acontecem as trocas de água com o ambiente.

Nos peixes de água doce, o líquido entra naturalmente no organismo, por osmose. Isso acontece devido à concentração de sais ser maior no corpo do peixedo que na água que o cerca. Como absorvem muita água, eles possuem um rim bem desenvolvido, capaz de eliminar excessos.

Já nos peixes marinhos, a tendência é inversa: o animal é que perde água para o ambiente e os rins são pouco desenvolvidos (justamente para evitar maior perda de líquido). O excesso de sais é eliminado por meio de glândulas especiais localizadas nas brânquias. Para realizar todas essas funções, é fundamental manter uma boa circulação de água.

Por isso, depois da entrada do líquido, o peixe fecha a boca e pequenos ossos chamados opérculos obstruem a superfície das brânquias, também conhecidas como guelras. "Com esses orifícios fechados, cria-se uma pressão que impulsiona a água em direção aos filamentos branquiais, responsáveis pela retirada do oxigênio", explica o biólogo Naércio Aquino Menezes, do Museu de Zoologiada USP.

O sangue flui nos vasos capilares localizados nas brânquias em sentido contrário ao da água. Essa contra-corrente faz o oxigênio passar para o sangue, enquanto a água absorve o gás carbônico. Após esse processo, que dura poucos segundos, o peixeabre os opérculos, eliminando a água.

Por viverem em meio líquido, os peixes não precisam beber água para hidratar a pele, ao contrário dos animais terrestres.

Fonte: ME
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Ademir Da Guia, o Divino

Ademir Da Guia não herdou do pai, Domingos, apenas o apelido de Divino. Herdou também o futehol maravilhoso com o qual encantou a torcida e ditou a cadência do esquadrão do Palmeiras no início da década de 70. Estilo clássico, eficiência impressionante nos passes, era um polivalente. Podia jogar atrás dos zagueiros em uma partida para em outra partir para a frente e marcar gols. Como o pai, começou no Bangu mas logo se transferiu para um grande clube. No Palmeiras, sagrou-se campeão paulista em 1963, 66. 72, 74 e 76, e brasileiro em 1967, 69, 72 e 73. Apesar de ser considerado um fora-de-série, jogou apenas 45 minutos de Copa do Mundo, em 1974.

Ademir da Guia, um dos maiores ídolos do Palmeiras, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 3 de abril de 1942. Considerado pela crítica como um dos melhores jogadores do futebol brasileiro de todos os tempos pela classe com que jogava, herdou o apelido de seu pai, Domingos da Guia, e passou a ser chamado de "Divino".

Também é tido como um dos craques mais injustiçados da história do futebol brasileiro, pois durante toda a sua longa carreira, foi convocado apenas 14 vezes para a Seleção, e disputou apenas uma partida em Copas do Mundo, a de 1974, quando o Brasil já estava desclassificado, na disputa pelo 3º lugar contra a Polônia.

Ademir é filho do zagueiro brasileiro Domingos da Guia, chamado de "O Divino Mestre", considerado um dos maiores zagueiros do futebol brasileiro. Alto e esguio, Ademir chegou a atuar como centroavante no início da carreira, mas sempre preferiu o meio-de-campo.

Chegou em São Paulo em 1961 vindo do Bangu-RJ, clube que o revelou para o futebol, assim como a seu pai e a seu tio, Ladislau da Guia (até hoje o maior artilheiro da história do Bangu, com 215 gols), para jogar no Palmeiras onde permaneceu até encerrar a carreira em 1977.

Um dos maiores ídolos da história do clube, formou o célebre meio-de campo Dudu & Ademir, teve a biografia publicada em 2001. Em 2006, foi lançado um documentário sobre a sua carreira, intitulado Um craque chamado Divino.

Ademir da Guia já foi vereador da cidade São Paulo, tendo sido eleito pelo PC do B, e migrado posteriormente para o PL, atual Partido da República-PR.

Clubes

Céres - (1952 a 1956) (categoria de Base); Bangu - (1956 a 1961); Palmeiras - (Agosto de 1961 a 1977)

Títulos pelo Palmeiras

Internacionais: Troféu Ramón de Carranza (Espanha): 1969, 1974 e 1975; Torneio Mar del Plata (Argentina): 1972.

Nacionais: Taça Brasil: 02; Campeonato Brasileiro: 5 (1967, 1967, 1969, 1972 e 1973)

Regionais: Campeonato Paulista: 1963,1966,1972,1974 e 1976; Torneio Rio-São Paulo: 1965.

Outros: Torneio IV Centenário da Cidade do Rio de Janeiro: 1965; Torneio Laudo Natel: 1972.

Estatísticas


Partidas pelo Palmeiras: 901 (recordista do clube)
Partidas oficiais: 980
Gols pelo Palmeiras: 153 (3° maior goleador do clube)
Gols na carreira: 165
Partidas pela Seleção: 1
Gols pela Seleção: nenhum

Fonte: Wikipédia; Placar.
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