quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Carole Landis

Carole Landis (Frances Lillian Mary Ridste), atriz americana, nasceu em 01/01/1919 em Fairchild, Wisconsin, e faleceu em 05/07/1948, em Pacific Palisades, Los Angeles, California. Filha de pai norueguês, Alfred Ridste, e mãe polonesa, Clara Stentek Ridste, estreou em espetáculos ainda na fase escolar.

Depois de deixar a escola, em 1934, casou-se com Irving Wheeler. Devido à idade, pois tinha 15 anos, o casamento foi revogado, e os dois se casaram em agosto do mesmo ano. Durante o casamento, ela abandonou as pretensões em ser atriz, e foi vendedora de chapéus, garçonete. Até que, ao mudar-se para San Francisco, começou a cantar em casas noturnas, adotando o nome de Carole Lombard.

Ela se mudou para Hollywood para tentar carreira no cinema, e em 1937, fez sua estréia com um pequeno papel no filme "Nasce Uma Estrela" (A Star Is Born), que foi seguido por outros também sem muita importância em comédias e filmes de faroeste da série B. 

Em 1940, Carole foi contratada pelo produtor e diretor Hal Roach, que lhe deu um papel principal no filme "Um Milhão de Anos antes de Cristo" (One Million BC). O filme, ambientado nos tempos pré-históricos, teve um sucesso sensacional, e também lançou seu parceiro, o ator Victor Mature. Da noite para o dia, ela se tornou uma estrela, admirada por sua beleza marcante e seu glamour natural.

Assinou contrato com a 20th Century Fox e começou uma relação com Darryl F. Zanuck. Interpretou papéis de antagonista de Betty Grable em "Moon Over Miami" and "I Wake Up Screaming", ambos em 1941. Quando Carole terminou seu relacionamento com Zanuck, sua carreira sofreu e ela começou a aparecer novamente em filmes B.

Em 1942 realizou uma longa turnê na Inglaterra e na África do Norte, participando com outras celebridades, incluindo atrizes Kay Francis e Martha Raye, entretendo as tropas americanas comprometidas no front durante a Segunda Guerra Mundial.

Em 1944, ela continuou a contribuir para o esforço de guerra dos Estados Unidos se deslocando para o front no Pacífico Sul, uma turnê com o comediante Jack Benny, e continuou suas performances num ritmo incansável, inclusive adoecendo e quase morrendo de malária.

Seu compromisso e sua simpatia, combinado com a beleza fotogênica, a consagrou entre as pinups mais populares entre os soldados americanos na época. A atriz descreveu sobre essas experiências no front, em vários artigos de jornais e no livro "Four Jills", que foi publicado em 1944.

Após a guerra ele retornou ao cinema. Em 1946 ela obteve o papel principal na comédia "Scandal in Paris" (1946), por Douglas Sirk, onde ela representa como Loretta De Richet, uma dançarina e esposa de um policial.

O declínio de sua carreira começou a minar a fragilidade da atriz, que já sofrera uma série de casamentos fracassados e da dificuldade em obter papéis principais nos filmes. Em 1948 teve um romance com o ator Rex Harrison, na época casado com a atriz Lilli Palmer. Foi um relacionamento conturbado, em que foi perseguida implacavelmente pela imprensa, o que a levou à autodestruição. 

Após a recusa de Harrison de se divorciar de sua esposa, Carole cometeu suicídio tomando secanol, e deixando uma carta emocionante para sua mãe. Era 5 de julho de 1948 e ela tinha apenas 29 anos.

Filmografia

Brass Monkey (1948)
Noose (1948)
Out of the Blue (1947)
It Shouldn't Happen to a Dog (1946)
Scandal in Paris (1946)
Behind Green Lights (1946)
Having Wonderful Crime (1945)
Secret Command (1944)
Four Jills in a Jeep - Quatro moças num jeep (1944)
Wintertime (1943)
The Powers Girl (1943)
Manila Calling (1942)
Orchestra Wives (1942)
It Happened in Flatbush (1942)
My Gal Sal - Minha namorada favorita (1942)
A Gentleman at Heart (1942)
Cadet Girl (1941)
I Wake Up Screaming (1941)
Dance Hall (1941)
Moon Over Miami (1941)
Topper Returns - A volta do fantasma (1941)
Road Show (1941)
Mystery Sea Raider (1940)
Turnabout - A Dança das Sexos (1940)
One Million B.C. - Um Milhão de Anos antes de Cristo (1940)
Reno (1939) 
Cowboys from Texas (1939)
Daredevils of the Red Circle (1939)
Three Texas Steers (1939)
Boy Meets Girl (1938) 
Four's a Crowd - Amando sem saber (1938)
Penrod's Double Trouble (1938) 
When Were You Born (1938) 
Men Are Such Fools (1938) 
Gold Diggers in Paris (1938)
Women Are Like That (1938) 
Over the Wall (1938) 
Love, Honor and Behave (1938) 
A Slight Case of Murder (1938)
Blondes at Work (1938)
The Invisible Menace (1938)
Hollywood Hotel (1937)
The Adventurous Blonde (1937) 
Over the Goal (1937) 
Alcatraz Island (1937) 
Varsity Show (1937) 
Broadway Melody - Melodias da Broadway (1937)
The Emperor's Candlesticks - Os Candelabros do Imperador (1937)
Fly Away Baby (1937) 
A Day at the Races (1937) 
A Star Is Born - Nasce Uma estrela (1937) 
The King and the Chorus Girl (1937)

Fonte: Cinema Clássico; Wikipedia.
Leia mais...

O barulho do mar nas conchas

Qual criança nunca ouviu dos pais ou dos avós que dá para escutar o barulho do mar ouvindo uma concha? Na praia ou mesmo em casa, longe do litoral, ao encostar uma concha na orelha pode-se captar um ruído abafado e distante, parecido com o das ondas ou, às vezes, como uma televisão fora de sintonia.

Depois de um tempo, alguém conta que aquilo não é verdade e o som do oceano na concha entra para a estante dos mitos junto com o Papai Noel e a Fada do Dente.

Mas, então, porque ouvimos aquele ruído? Quando você “escuta” uma concha, você está apenas ouvindo a todos os sons que estão ao seu redor. A forma de concha funciona como um amplificador do som ambiente. É por isso que alguns anfiteatros ao ar livre têm este formato. Encostando a concha na orelha, o ar que passar por ali vai bater e voltar nas superfícies curvadas da concha, esta ressonância do ar acaba criando o som que a gente percebe.

Quando maior a concha, mais tempo o ar vai demorar para reverberar na superfície, assim, a altura do som será mais baixa. Com as conchinhas, o efeito é o contrário.

O bom é que realmente lembra o barulho do mar. Se você estiver em casa, longe da praia e sem um aquário com conchinhas por perto, não tem problema, basta colocar as mãos dobradas em forma de concha tampando os ouvidos, e pronto, é como voltar à infância.

Fonte:Life's Little Mysteries
Leia mais...

Quando surgiu a escova dental?

A escova dental mais antiga de que se tem notícia foi encontrada numa tumba egípcia de 3.000 anos a.C. Era um pequeno ramo com ponta desfiada até chegar às fibras, que eram esfregadas contra os dentes

Os assírios já tentavam resolver o problema usando o dedo para limpar os dentes. Contudo, outras culturas buscaram hastes, madeiras, ervas e misturas que pudessem superar os incômodos que a sujeira e o mau hálito sempre causaram. Por volta do século IV a.C., o médico grego Diocles de Caristo receitava aos seus pacientes explorarem os poderes aromáticos que as folhas de hortelã produziam quando esfregadas nos dentes e nas gengivas.

Nos anos em que foi aprendiz do filósofo Aristóteles, o lendário imperador Alexandre, O Grande, foi detalhadamente orientado sobre como limpar os dentes, todas as manhãs, com uma toalha feita de linho. Entre os romanos constata-se o uso de uma mirabolante mistura com areia, ervas e cinzas de ossos e dentes de animais. O lugar da higiene bucal era tão expressivo entre os patrícios romanos que se davam ao luxo de terem escravos incumbidos de realizar esta única tarefa.

Por volta de 1490, os chineses inventaram um rústico modelo daquilo que já poderíamos chamar de escova dental. O protótipo oriental era constituído por uma haste de bambu ou osso dotada de um feixe de pelos de porco. Além de ser um artefato muito caro, a escova chinesa acabava prejudicando seus usuários na medida em que as cerdas de origem animal mofavam e, por isso, deixam toda a cavidade bucal exposta ao ataque de fungos.

Na Europa Medieval, o cuidado com os dentes já desfrutava de avanços consideráveis, tendo em vista o grau de elaboração das pastas dentárias. Entretanto, a cura do mau hálito era medicada com um asqueroso bochecho de urina. Nessa mesma época, o profeta árabe Maomé (570-633) recomendava aos seguidores do islamismo a utilização de uma haste de madeira aromática que, se esfregada várias vezes ao dia, poderia limpar e clarear os dentes.

Chegando ao século XVIII, um prisioneiro britânico chamado William Addis teve a brilhante ideia de desenvolver a primeira versão moderna de escova de dente. Primeiramente, ele guardou um pedaço de osso animal de sua refeição diária. Realizou pequenos furos em uma de suas pontas e conseguiu algumas cerdas com um carcereiro. Amarrando as cerdas em feixes minúsculos e fixando-as com cola nos buracos do osso, ele desenvolveu a tecnologia fundamental do invento.

No século XX, vários estudiosos passaram a observar detalhadamente os elementos constituintes da várias escovas disponíveis no mercado. A anatomia do cabo, a disposição dos feixes, o processo de desgaste foram sistematicamente analisados para que o instrumento fosse aprimorado. Em 1938, a utilização do náilon permitiu que as escovas realizassem a limpeza dos dentes sem que as gengivas sofressem grandes agressões.

Fontes: Superinteressante; Brasil Escola.
Leia mais...