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terça-feira, 20 de março de 2012

A ilusão da lua no horizonte

Por que a Lua parece maior quando está próxima ao horizonte? Esta pergunta foi ponderada por centenas, se não, há milhares de anos. Este problema é comumente conhecido como ilusão da lua.

Algumas pessoas especularam que existe algum efeito que faz a atmosfera agir como uma lente de aumento que amplia a Lua, fazendo-a parecer maior. O fato é que, na verdade, qualquer distorção causada pela atmosfera, faria a Lua parecer um pouco menor.

A maioria dos cientistas concorda que o motivo da Lua parecer maior simplesmente está em nossas mentes. Nossa mente interpreta as coisas que vemos de maneiras interessantes. Por exemplo, se você olhar para qualquer batente de porta, verá que ele é retangular. Mas se você fizer um esboço do contorno do batente do ângulo que você está olhando para ele, muito provavelmente você esboçará um trapezóide. Sua mente ajusta a porta para que você a perceba como um retângulo de qualquer ângulo que você olhar para ela. Essa teoria é chamada de constância de forma.

A constância de tamanho ocorre todo o tempo. Se você olhar na rua e vir um carro esporte a cerca de 15 m de distância e, atrás dele, a cerca de 30 m, uma grande Van, você sabe que a Van é maior, apesar de ela produzir uma imagem menor na sua retina.

Uma teoria sobre a ilusão da lua diz que quando a Lua está próxima do horizonte a percebemos mais distante de nós do que quando ela está no alto do céu. Mas como a Lua, de fato, tem o mesmo tamanho, nossas mentes a fazem parecer maior quando ela está próxima do horizonte para compensar a distância aumentada.

Uma maneira de você enganar a sua mente quanto à ilusão da lua é se curvar sobre a cintura e olhar para a Lua de cabeça para baixo por entre as suas pernas.

Uma explicação alternativa sustenta que a ilusão da lua é causada pela maneira como os nossos olhos focam objetos distantes e próximos. Quando focamos a Lua no horizonte, focamos a Lua a uma distância maior. A Lua acima de nossas cabeças não nos dá dicas do quão distante ela está, assim, focamos a Lua como se ela estivesse a uma curta distância de nós.

Assim, por hora, o que sabemos é que não há uma resposta certa. Mas, em uma coisa as pessoas concordam: a Lua não muda fisicamente o seu tamanho ou sua distância da Terra enquanto se move no céu. Tudo se passa nas nossas mentes.

Fonte: HowStuffWorks.
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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O barulho do mar nas conchas

Qual criança nunca ouviu dos pais ou dos avós que dá para escutar o barulho do mar ouvindo uma concha? Na praia ou mesmo em casa, longe do litoral, ao encostar uma concha na orelha pode-se captar um ruído abafado e distante, parecido com o das ondas ou, às vezes, como uma televisão fora de sintonia.

Depois de um tempo, alguém conta que aquilo não é verdade e o som do oceano na concha entra para a estante dos mitos junto com o Papai Noel e a Fada do Dente.

Mas, então, porque ouvimos aquele ruído? Quando você “escuta” uma concha, você está apenas ouvindo a todos os sons que estão ao seu redor. A forma de concha funciona como um amplificador do som ambiente. É por isso que alguns anfiteatros ao ar livre têm este formato. Encostando a concha na orelha, o ar que passar por ali vai bater e voltar nas superfícies curvadas da concha, esta ressonância do ar acaba criando o som que a gente percebe.

Quando maior a concha, mais tempo o ar vai demorar para reverberar na superfície, assim, a altura do som será mais baixa. Com as conchinhas, o efeito é o contrário.

O bom é que realmente lembra o barulho do mar. Se você estiver em casa, longe da praia e sem um aquário com conchinhas por perto, não tem problema, basta colocar as mãos dobradas em forma de concha tampando os ouvidos, e pronto, é como voltar à infância.

Fonte:Life's Little Mysteries
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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Raios!

Nosso imenso país é rico em recursos naturais (mas não sabe explorar o turismo), em corrupção, em churrascarias (eh eh he), em desnível social, em analfabetismo e campeão absoluto em raios... (???)

Isso mesmo: o Brasil é o país mais atingido por raios em todo o mundo. De acordo com levantamento feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o País tem a maior porcentagem de mortos por esse tipo de incidente e sofre mais prejuízos econômicos em decorrência de tempestades elétricas do que os outros.

O coordenador do Grupo de Eletricidade, Osmar Pinto Júnior, explica que o território brasileiro é atingido por 70 milhões de raios por ano, ou seja, duas ou três descargas elétricas por segundo.

“Os raios costumam ocorrer em regiões tropicais, e como o Brasil é o maior país tropical, é mais fácil ser atingido”, acrescenta o coordenador. As descargas elétricas naturais causam um prejuízo anual de US$ 200 milhões ao País, em danos nas linhas de distribuição e transmissão de energia, redes de telefonia, indústrias, telecomunicações, propriedades privadas e também em vidas.

Cerca de 100 pessoas morrem anualmente no País após serem atingidas por raios, o que eqüivale a 10% de todas as mortes relacionadas com descargas elétricas no mundo. “Durante o ano, no Brasil, 300 pessoas são atingidas por descargas elétricas e as que não morrem, ficam com seqüelas diversas”, disse o coordenador.

Em parceria com a Nasa, que há quatro anos monitora os raios com um sensor no espaço, o INPE elaborou um mapa que mede a incidência dos raios e aponta ainda as regiões do País mais sujeitas aos raios. A principal delas é o sul do Mato Grosso do Sul, onde são registradas 20 descargas por quilômetro quadrado ao ano.





Fonte: Agência Brasil – Portal Terra de Notícias
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