quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A história do xadrez

Existem diversas mitologias associadas à criação do jogo de xadrez, sendo uma das mais famosas aquela que a atribui a um jovem brâmane indiano chamado Lahur Sessa. Segundo a lenda do xadrez, contada em O Homem que Calculava, do escritor e matemático Malba Tahan, numa província indiana chamada Taligana havia um poderoso rajá que havia perdido o filho em batalha. O rajá estava em constante depressão e passou a descuidar-se de si e do reino.

Certo dia o rajá foi visitado por Sessa, que apresentou ao rajá um tabuleiro com 64 casas brancas e negras com diversas peças que representava a infantaria, a cavalaria, os carros de combate, os condutores de elefantes, o principal vizir e o próprio rajá. Sessa explicou que a prática do jogo daria conforto espiritual ao rajá, que finalmente encontraria a cura para a sua depressão, o que realmente ocorreu.

O rajá, agradecido, insistiu para que Sessa aceitasse uma recompensa por sua invenção e o brâmane pediu simplesmente um grão de trigo para a primeira casa do tabuleiro, dois para a segunda, quatro para a terceira, oito para a quarta e assim sucessivamente até a última casa. Espantado com a modéstia do pedido, o rajá ordenou que fosse pago imediatamente a quantia em grãos que fora pedida.

Depois que foram feitos os cálculos, os sábios do rajá ficaram atônitos com o resultado que a quantidade grãos havia atingido, pois, segundo eles, toda a safra do reino durante 2.000 anos não seriam suficientes para cobri-la. Impressionado com a inteligência do brâmane, o rajá o convidou para ser o principal vizir do reino, sendo perdoado por Sessa de sua grande dívida em trigo.

Origens históricas


Muito embora diversas civilizações antigas tenham sido apontadas como o berço do xadrez, tais como o Antigo Egito e a China dinástica, na atualidade a maioria dos pesquisadores concorda que o jogo tenha se originado na Índia por volta do Século VI d.C., na forma de uma antiga modalidade de xadrez com regras diferentes das atuais e denominado Chaturanga em sânscrito.

Posteriormente o Chaturanga difundiu-se na Pérsia durante o Século VII, recebendo o nome persa Shatranj, provavelmente com regras diferenciadas em relação ao jogo indiano. O Shatranj, por sua vez, foi assimilado pelo Mundo Islâmico após a conquista da Pérsia pelos muçulmanos, porém as peças se mantiveram durante muito tempo com os seus nomes persas originais. Dentre os praticantes de Shatranj à época, aqueles que mais se notabilizaram foram al-Razi, al-Adli e o historiador al-Suli e seu discípulo e sucessor al-Lajlaj. Diversos estudos foram feitos por al-Suli com o objetivo de compreender os princípios das aberturas e os finais de partida, além de classificar os praticantes de Shatranj em cinco categorias em razão de sua força de jogo.

Na passagem do primeiro milênio da nossa era, o jogo já tinha se difundido por toda a Europa e atingido a Península Ibérica no Século X, sendo citado no manuscrito do Século XIII, o Libro de los juegos, que discorria sobre o Shatranj, dentre outros jogos.

Origens do xadrez moderno (1450-1850)


As peças no jogo antecessor ao xadrez eram muito limitadas em seus movimentos: o elefante (o antecessor do moderno bispo) somente podia mover-se em saltos por duas casas nas diagonais, o vizir (o antecessor da dama) somente uma casa nas diagonais, os peões não podiam andar duas casas em seu primeiro movimento e não existia ainda o roque. Os peões somente podiam ser promovidos a vizir que era a peça mais fraca, depois do peão, em razão da sua limitada mobilidade.

Por volta do ano de 1200, as regras do xadrez começaram a sofrer modificações na Europa e aproximadamente em 1475, deram origem ao jogo assim como o conhecemos nos dias de hoje. As regras modernas foram adotadas primeiramente na Itália (ou, segundo outras fontes, na Espanha): os peões adquiriram a capacidade de mover-se por duas casas no seu primeiro movimento e de tomar outros peões en passant, enquanto bispos e damas obtiveram sua mobilidade atual. A dama tornou-se a peça mais poderosa do jogo. Estas mudanças rapidamente se difundiram por toda a Europa Ocidental, com exceção das regras sobre o empate, cuja diversidade de local para local somente se consolidou em regras únicas no início do Século XIX.

Por esta época iniciou-se o desenvolvimento da teoria enxadrística. A mais antiga obra impressa sobre o xadrez, Repetición de Amores y Arte de Ajedrez, escrito pelo sacerdote espanhol Luís de Lucena, foi publicado em Salamanca no ano de 1497. Lucena e outros antigos mestres do Séculos XVI e XVII, como o português Pedro Damiano de Odemira, os italianos Giovanni Leonardo Di Bonna, Giulio Cesare Polerio, Gioacchino Greco e o bispo espanhol Ruy López de Segura, desenvolveram elementos de aberturas e defesas, tais como Abertura Italiana, Ruy López e o Gambito do Rei, além de terem feito as primeiras análises sobre os finais.

No Século XVIII, a França passou a ocupar o centro dos acontecimentos enxadrísticos. Os mais importantes mestres eram o músico André Philidor, que descobriu a importância dos peões na estratégia do xadrez, e Louis de la Bourdonnais que venceu uma famosa série de matches contra o mais forte enxadrista britânico da época, Alexander McDonnell, em 1834. O centro da vida enxadrística nesse período eram as coffee houses nas maiores cidades européias, dentre elas o Café de la Régence em Paris e o Simpson’s Divan em Londres.

Durante todo o Século XIX, as entidades enxadrísticas se desenvolveram rapidamente. Diversos clubes de xadrez e vários livros sobre enxadrismo foram publicados. Passaram a ocorrer matches por correspondência entre cidades, tais como o ocorrido entre o London Chess Club contra o Edinburgh Chess Club em 1824. As composições de xadrez tornaram-se comuns nos jornais, nos quais Bernhard Horwitz, Josef Kling e Samuel Loyd compuseram alguns dos mais famosos problemas de xadrez daquela época. No ano de 1843, a primeira edição do Handbuch des Schachspiels foi publicada, escrita pelos mestres germânicos Paul Rudolf von Bilguer e Tassilo von Heydebrand, sendo considerada a primeira obra completa sobre a teoria enxadrística.

O nascimento de um esporte

As competições enxadrísticas oficiais tiveram início ainda no Século XIX, sendo Wilhelm Steinitz considerado o primeiro campeão mundial de xadrez. Existe ainda o campeonato internacional por equipes realizado a cada dois anos, a Olimpíada de Xadrez. Desde o início do Século XX, duas organizações de caráter mundial, a Federação Internacional de Xadrez e a Federação Internacional de Xadrez Postal vêm organizando eventos que congregam os melhores enxadristas do mundo. O atual campeão do mundo (2007) é o indiano Vishy Anand e a campeã mundial (2008) é a russa Alexandra Kosteniuk.

O enxadrismo foi reconhecido como esporte pelo Comitê Olímpico Internacional em 2001, tendo sua olimpíada específica e campeonatos mundiais em todas as suas categorias.

O Dia Internacional do Enxadrismo é comemorado todos os anos no dia 19 de novembro, data de nascimento de José Raúl Capablanca, considerado um dos maiores enxadristas de todos os tempos e o único hispano-americano a se sagrar campeão mundial.

Fonte: História do Xadrez; Wikipédia.
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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Molhes e Atalaia

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Itajaí (SC) - Novembro 2011, um álbum no Flickr.
Molhes e praia de Atalaia no dia 19/11/2011.

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Janet Leigh

Janet Leigh (Jeanette Helen Morrison), atriz, nasceu em Merced, California, em 06/07/1927, faleceu em Beverly Hills, Los Angeles, California, em 0/10/2004, e imortalizou-se no filme "Psicose" (Psycho), de 1960.

Filha única, inteligente e afoita, saltou vários anos na escola e acabou o secundário com apenas quinze anos. Um pouco solitária, passava a maior parte do seu tempo no cinema. Depois de se mudar para Stockton, na California, foi estudar música e psicologia na Universidade do Pacífico.

Janet no final dos anos 1940: o início.
Os pais trabalhavam num resort de ski, quando a ex-atriz da MGM Norma Shearer viu uma fotografia de Jeanette na recepção do resort, local de trabalho do pai. Norma levou a fotografia para os estúdios e lá, arranjaram-lhe um screen test e um primeiro papel em "The Romance of Rosy Ridge" (1947). Foi neste drama passado após a guerra civil americana, em que contracenou com Van Johnson, que o público teve pela primeira vez contato com a atriz.

Segundo se conta, foi Van Johnson que inventou o nome pelo qual Jeanette Morrison viria a ser conhecida no mundo do cinema como Janet Leigh. Esta, a início, não gostou da idéia, por ser semelhante à da atriz Vivien Leigh (do épico "E o Vento Levou").

Ainda na MGM fez "If Winter Comes" de Victor Saville, na qual desempenhava o papel de um jovem grávida de um soldado que parte para a guerra e que é acolhida por um homem casado e infeliz. "Words and Music" de, 1948 seria o seu terceiro filme: uma biografia sobre os compositores Rodgers e Hart, onde contracenava com nomes como Judy Garland, Mickey Rooney e Gene Kelly.

Foi no final dos anos 40, também uma época da transformação do Studio System, que Janet Leigh foi construindo uma imagem de menina ingênua. Com 20 anos contracena com Robert Ryan e Van Heflin em "Act of Violence" de Fred Zinemann, um melodrama sobre um ex-soldado que após a guerra tenta vingar-se de um informante de um dos campos de prisioneiros. Ainda no mesmo ano de 1948, protagoniza um dos filmes da popular cadela Lassie, "Hills of Home".

No ano seguinte, tem o seu primeiro grande sucesso, "Little Women" (no Brasil, "Quatro destinos"), de Mervyn LeRoy, adaptação da famosa novela de Louise May Alcott. Nesta obra, Janet desenvolveu uma enorme cumplicidade com as suas "irmãs" Elizabeth Taylor, June Allyson e Margaret O’Brien.

Em The "Red Danube", de George Sidney, Janet é uma bailarina russa que tem de voltar contra vontade, ao seu país após ter se estabelecido na Viena do pós-guerra. Em seguida faz "Doctor and the Girl" de Curtis Bernhardt, um drama com Glenn Ford no papel de um médico que deseja ajudar os pobres e desfavorecidos.

Baseado no romance "A Man of Property" de John Galsworthy, seu próximo filme foi "That Forsythe Woman", um drama de época com um elenco fabuloso: Errol Flynn, Greer Garson, Walter Pidgeon e ela. Os últimos filmes de 1949 são "Hollyday Affair" de Don Hartman com Robert Mitchum, sobre uma jovem viúva que se apaixona por um vendedor de brinquedos e ainda "How to Smuggle a Hernia Across the Boarder" de Jerry Lewis.

Em 1950, a atriz conhece Tony Curtis, também ele uma estrela em ascensão. Ambos começam a namorar, e nesse período a atriz abraça sobretudo comédias e musicais aproveitando o seu ar imaculado e bem disposto. Após o casamento com Curtis no ano seguinte, a sua imagem vai ganhar cores de sedução e sensualidade.

Em 1951, retoma a sua carreira com  as comédias "Strictly Dishonorable" e "Angels in the Outfield".  Em "Two Tickets to Broadway", é Nancy Peterson, uma moça do interior que vem tentar a sorte em Nova Iorque. "It’s a Big Country" é o último filme de 1951, um drama em diferentes episódios dirigido por vários realizadores.

Em 1952, Leigh faz "Just This Once", de Don Weis, uma comédia na qual a atriz faz uma advogada que tem de controlar os gastos de um milionário, protagonizado por Peter Lawford. Segue-se "Scaramouche", aventura de George Sidney no qual Stewart Granger e Mel Ferrer lutam pelo amor de uma mulher. "Fearless Fagan", de Stanley Donan, é considerado o pior filme de Janet Leigh. Neste, um leão vai criar problemas a uma jovem cantora que deseja visitar um acampamento militar.

Em seguida vem um dos melhores papéis da carreira da atriz, "The Naked Spur" (1953), de Anthony Mann, um western intenso e psicológico, James Stewart é um caçador de recompensas que tenta trazer à justiça um criminoso foragido, interpretado por Robert Ryan. Leigh desempenha o papel de filha de um assaltante de bancos, que o criminoso acolhe na sua quadrilha e que faz lembrar Stewart de uma mulher que amou.

"Confidentially Connie" é um drama sobre um pobre professor e a sua mulher que não têm dinheiro para comer carne apesar do pai dele ser dono de um importante rancho.

Mais típico dos seus filmes dos anos 50 foi "Houdini", de George Marshall no qual contracenou com o marido Tony Curtis. Foi o primeiro dos cinco filmes em que contracenaram juntos. O filme acompanha a vida do casal Houdini embora de uma forma muito estilizada à Hollywood. Segue-se "Walking My Baby Back Home", uma obra sobre músicos amadores.

O primeiro filme de 1954 é "Prince Valiant", um filme de aventura com Robert Wagner encarnando um jovem príncipe viking que ajuda o Rei Artur a lutar contra a traição em seu reino. Segue-se "Living it Up", uma comédia divertida com Jerry Lewis e Dean Martin. Ainda do mesmo ano são "The Black Shield of Falworth", o segundo trabalho com o marido num filme de aventuras sobre cavaleiros e duelos, e "Rogue Cop", um noir com Robert Taylor, sobre um detetive que vai para o lado da crime.

Em 1955, dois outros títulos menores: "Pete Kelly’s Blues", uma comédia sobre músicos de jazz que se envolvem com a máfia, e "My Sister Eileen", um musical onde Leigh contracenaria com Jack Lemmon. Em 1956 protagoniza "Safari", um filme de aventuras de Terence Young sobre um caçador, Victor Mature, que se apaixona pela mulher do seu empregado. No ano seguinte faz "Jet Pilot", o encontro de Leigh com o mestre austríaco Josef Von Sternberg. Trata-se de um filme de aventuras em que uma aviadora russa e um piloto americano, John Wayne, se perdem de amores um pelo outro.

Após anos, o público tinha de Janet a idéia de uma atriz competente mas mediana, sem grande brilho. Mas isso iria mudar com A "Marca da Maldade" (1958), de Orson Welles, um das mais famosas obras da história do cinema. É uma mulher que foi de lua de mel para o México com o seu marido, Ramon Vargas (Charlton Heston). Lá vêem-se envolvidos numa investigação de um assassinato que poderá comprometer a dignidade da polícia local. Este thriller noir modificou a imagem de Janet Leigh. É a primeira personagem da atriz cheia de carga sexual.

Psycho, 1960: a cena no chuveiro.
Antes ainda daquele que é reconhecido como o seu mais popular trabalho (Marion Crane, em "Psicose" - 1960 -, de Alfred Hitchcock), Janet viria a protagonizar ainda três filmes. São eles "The Vikings", de 1958, com Tony Curtis e Kirk Douglas, "The Perferct Furlough" (1959), de Blake Edwards, também com Curtis, e, finalmente, "Who Was That Lady?", de George Sidney com Curtis e Dean Martin.

Assim, foi sem surpresa que em 1960 Janet foi escolhida para interpretar o papel de Marion Crane no thriller "Psicose", uma adaptação de uma novela de Robert Bloch que por sua vez se baseava nas atrocidades do famoso psicopata Ed Gein.

Janet ficou sobretudo conhecida pelo seu assassinato no chuveiro, cena que a colocou instantaneamente nos anais da história do cinema. Algo que a fez nunca mais tomar duchas e tomar banho de imersão sempre de porta aberta. Por esta interpretação a atriz recebeu a única nomeação para o Oscar de melhor Atriz (coadjuvante/secundária).

Em 1962, Janet protagonizaria outra das obras que ficariam marcadas a ouro na sua carreira. Em "The Manchurian Candidate" de John Frankenheimer, contracenaria com Frank Sinatra, Laurence Harvey e Angela Lansbury. Trata-se de uma obra de ação profética, pois lidava com a lavagem cerebral por parte do exército chinês de soldados americanos para que assassinassem o candidato presidencial americano. Da ficção à realidade foi um passo, e no ano seguinte, o presidente Kennedy foi morto em Dallas. Janet acabara de se separar de Tony Curtis, e, ironicamente, na pequena cena em que a atriz protagoniza no início do filme, num bordel, há uma moça coreana que está a ler uma revista que tem Tony e Janet na capa, como feliz casal. Após 10 anos de casamento, a união com Curtis chegava ao fim. O resultado eram duas filhas: Jamie Lee Curtis e Kelly Lee.

No ano seguinte, houve o regresso à comédia musical com "Bye Bye Birdie", do já "cúmplice" George Sidney. Tratava-se de uma adaptação de um êxito da Broadway mas na qual estava já implicito um maior destaque dado à adolescente Ann-Margret. A partir daqui a sua carreira sofreu um notável abrandamento, mais por decisão própria do que imposta. Assim, resolveu dedicar-se às duas filhas e ao recente marido, o corretor da bolsa Robert Brandt, com o qual se manteve casada até ao fim. Ainda em 1963 faz uma comédia "Wives and Lovers" sobre um escritor frustrado, cujo inesperado sucesso vai afetar a sua relação conjugal. No resto dos anos sessenta, setenta e oitenta, Janet Leigh vai sobretudo dedicar-se à televisão aparecendo em inúmeras séries.


Destaque ainda para "The Fog", de John Carpenter, já de 1980, uma obra de terror que vai juntar pela primeira vez mãe e filha, Jamie Lee Curtis. Voltariam a encontrar-se vinte anos depois em "Halloween H20: 20 years later de Steve Miner", uma filme que retoma a carnificina de Michael Myers duas décadas depois.

O seu último trabalho foi "Bad Girls from Valley High", um filme produzido em 2004 e lançado no ano seguinte, ou seja, 2005, após sua morte.

Janet Leigh faleceu aos 77 anos em Beverly Hills. A causa da morte, dizem, foi vasculite, uma doença que contraíra há pouco tempo. Esta foi também uma fase da sua vida na qual escreveu a sua autobiografia "There Really Was a Hollywood", um filme sobre a feitura de "Psycho" intitulado "Behind tyhe Scenes of a Classic Chiller" e ainda um romance, "House of Destiny".

Filmografia

The Romance of Rosy Ridge (1947)
If Winter Comes (1947)
Act of Violence (1948)
Hills of Home (1948)
Words and Music (1948)
Holiday Affair (1949)
Little Women (1949)
The Red Danube (1949)
That Forsyte Woman (1950)
Angels in the Outfield (1951)
Scaramouche (1952)
Just This Once (1952)
Confidentially Connie (1953)
The Naked Spur (1953)
Houdini (1953)
Walking My Baby Back Home (1953)
Prince Valiant (1954)
The Black Shield of Falworth (1954)
Living It Up (1954)
Rogue Cop (1954)
Pete Kelly's Blues (1955)
My Sister Eileen (1955)
Jet Pilot (1957)
Touch of Evil (1958)
The Vikings (1958)
The Perfect Furlough (1959)
Psycho (1960)
Who Was That Lady? (1960)
Pepe (1961)
The Manchurian Candidate (1962)
Bye Bye Birdie (1963)
Wives and Lovers (1963)
Three on a Couch (1966)
Harper (1966)
Kid Rodelo (1966)
Grand Slam (1967)
Hello Down There (1969)
Night of the Lepus (1972)
One Is a Lonely Number (1972)
Columbo: Forgotten Lady (TV) (1975)
Boardwalk (1979)
The Fog (1980)
Psycho II (1983) (flashback)
Terror in the Aisles (1984) (pequena aparição)
Psycho III (1986) (flashback)
Halloween H20: 20 Years Later (1998)
Bad Girls from Valley High (2005 - filmado em 2004)

Fonte: Wikipédia.
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