sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Uísque é o mais nobre

Uísque, whisky ou whiskey, são abreviaturas de "usquebaugh" a partir do gaélico "uisce beatha", que significa "água da vida". É considerada a mais nobre das bebidas destiladas devido a seu sabor peculiar, à sensação de bem estar que provoca e pelas características de sua produção.

"Whisky" é o nome geralmente dado à bebida no Reino Unido (incluindo a Escócia), no Canadá e no Japão, enquanto o termo usado nos Estados Unidos e na Irlanda é "whiskey".

Seus ingredientes básicos são a cevada e o centeio dos quais é produzido um xarope básico chamado de malte. A partir dele, ocorre o processo de destilação no qual ele é misturado com água. Após a destilação ocorre o processo de filtragem e o por último o de envelhecimento. Tipos de uísque:

Uísque escocês

* Malte puro (pure malt) é feito com 100% de cereais maltados provenientes de uma única destilação e, por isso mesmo, pode apresentar sabores diversos de acordo com cada processo.Os puro maltes podem ser engarrafados como single malt, ou seja, destilado em apenas uma única destilaria, ou como vatted onde misturam-se vários uísques de diferentes destilarias. Entre os apreciadores, é comum afirmar que o single malt é um músico solista se apresentando, enquanto o vatted é toda a orquestra tocando junta.

* Blended é feito com uma mistura de destilações diversas calibradas de forma a se chegar sempre a um mesmo sabor para aquele uísque, sendo muito mais barato do que os acima mencionados. Nestes uísques ocorre uma mistura de maltes puros com destilações feitas a partir de outros cereais não maltados como o milho e o arroz. Os blends identificam quase sempre o tipo de uísque que está na base da sua produção, por exemplo, escocês blendado ou canadense blendado.

Há quatro tipos de uísque reconhecidos oficialmente na Escócia:

* O primeiro deles é o single malt, com registros históricos que datam de 1494. Um destilado exclusivo de cevada, é o tipo mais raro e caro de uísque. Existem 87 destilarias deste tipo em toda a Escócia e cada uma faz um produto diferente. O single malt deve ser tomado puro, sem gelo, e em copos pequenos.

* O segundo tipo de scotch é o vatted, uma mescla de dois ou mais barris de single malts. Antigamente chamado de "puro malte", teve seu nome modificado para não confundir os consumidores. O vatted deve ser apreciado da mesma forma que o single malt.

* O terceiro estilo é o grain whisky, destilado de grãos, principalmente do trigo, milho e centeio. A produção industrial, mais simples e barata, foi desenvolvida em 1853 pela destilaria Usher's a pedido de clientes ingleses. O grain pode ser tomado em copos de qualquer tamanho, com ou sem gelo.

* O quarto estilo é o blended, o mais popular dos scotches. Ele nasce da mistura de grains e single malts e normalmente possui na sua composição cerca de quarenta uísques diferentes. O blended standard não tem indicação de idade, mas a bebida só pode ter a denominação de scotch se envelhecer no mínimo três anos em um barril. Hoje, mais de 80% do uísque consumido no mundo é do tipo standard.

Os uísques single malt e vatted devem ser bebidos puros, gelados ou não. Já os do tipo blend podem ser bebidos puros, com água ou gelo, ou ainda misturados a outras bebidas tais como soda, Rye & Coke ou Rye & Ginger Ale.

Uísque americano

Vários tipos de straight whiskey, envelhecidos em barris de carvalho novos, como Rye Whiskey, Tennessee whiskey e Bourbon whiskey, são produzidos nos Estados Unidos da América.

* Blended bourbon , feito com uma mistura de destilações diversas calibradas de forma a se chegar sempre a um mesmo sabor, produzidos nos Estados Unidos da América, Canadá e Irlanda.

* Uísque leve é um tipo de uísque norte-americano feito quase inteiramente de destilações neutras, com pequenas quantidades (normalmente menos de 5-10% do volume total) de straight whiskey e com ginja adicionada para dar cor e sabor. No caso do uísque, o tempo mínimo de envelhecimento em barris de carvalho é de oito anos. Uma vez a bebida engarrafada o processo de envelhecimento é interrompido.

Anteriormente, a maior parte do uísque produzido nos Estados Unidos da América era engarrafado in bond, de acordo com os termos de um ato do Congresso de 1898; esta prática foi largamente abandonada, visto que um dos requisitos do ato era que o dito uísque fosse produzido com 50% de álcool por volume. Pouco uísque tão forte é produzido atualmente nos Estados Unidos da América, em parte porque o gosto dos consumidores mudou mas também porque um conteúdo alcoólico tão elevado é ilegal em muitos países, o que limitaria a exportação do produto.

Outros tipos

Existe também o rye-whisky uma variedade fermentada a partir de centeio e comum nos Estados Unidos da América, Canadá e Irlanda.

Fontes: Blog do Aderaldo; Wikipedia.
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Alho: um santo remédio

O alho (allium sativum l.) é membro da família das cebolas e tem sido cultivado por milhares de anos. É usado largamente por seu atributo culinário e medicinal. À medida que nos tornamos mais acostumados ao seu sabor, e nos tornamos conhecedores dos múltiplos benefícios que comê-lo traz à saúde, a popularidade desta especiaria tem crescido.

A maioria das espécies cresce em clima ameno. As espécies nativas em clima amenos e transportadas para clima frio, normalmente não se desenvolvem bem e quase sempre apresentam um sabor excessivamente forte. O alho é uma espécie de planta adaptável a diversos climas, entretanto, e ao longo de milhares de anos, foram desenvolvidas variedades que crescem bem em clima frio e sempre com um sabor melhor.

Está disponível o ano inteiro, e sob diversas formas além do alho fresco, como em pó, em flocos, óleo ou purê.

Benefícios à saúde

As propriedades medicinais e os benefícios que o alho traz à saúde são de há muito conhecidas. O alho tem sido considerado a "maravilha das drogas" herbáticas, com a reputação folclórica de "curar desde um simples resfriado até a peste bubônica".

Tem sido muito usado na medicina fitoterápica. Cru, tem sido aplicado no tratamento de alguns sintomas da acne, e há algumas evidencias de que pode ajudar na administração dos níveis de colesterol. Pode ser usado até como repelente natural de mosquitos.

Em geral, quanto mais forte o seu sabor maior é o teor de enxofre, portanto, maior o seu valor medicinal. Algumas pessoas sugerem que o alho orgânico tende a ter mais enxofre ainda.

Alguns preferem consumir os suplementos do alho (pílulas e cápsulas) o que evita seu hálito.

A ciência moderna mostrou que o alho é um poderoso antibiótico, embora de ação generalizado, não específica a algum tipo de infecção, com a grande vantagem de que o organismo parece não desenvolver resistência conta ele, o que possibilita um benefício à saúde e capacidade curativa contínua, ao longo do tempo.

Antioxidante

Dois estudos mostram que o alho - especialmente o envelhecido - podem ter um poderoso efeito ante oxidante. Os antioxidantes ajudam a proteger o corpo contra os "radicais livres".

Anticoagulante

Pela sua característica anticoagulante, é recomendável para pessoas com pressão arterial elevada, não sendo recomendado o seu consumo pra pessoas recém submetidas a cirurgias.

Desobstrui as vias respiratórias

Por na boca um dente de alho cru, levemente ferido, desobstrui as vias respiratórias, sendo possível até que sejam repelidas crises de asma.

Efeitos colaterais

1) Quando consumido cru e em grande quantidade pode trazer problemas ao sistema digestivo; 2) Pela sua característica anticoagulante, não é recomendado o seu consumo pra pessoas recém submetidas a cirurgias; 3) Alergias ao alho podem apresentar ressecamento da pele, elevação da temperatura do corpo (estado febril) e dor de cabeça.

Você sabia?

O alho elefante não é realmente alho e seu sabor é muito mais moderado que o do alho branco.

Fonte: http://www.guiadecachoeiras.com.br/conteudo.php?codigo=308&tipo=
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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Boris Karloff, a criatura de Frankenstein

Ao interpretar em 1931 a lendária criatura de Frankenstein, Boris Karloff (Dulwich, Londres, 23 de novembro de 1887 - Sussex, 2 de fevereiro de 1969) consagrou-se como um imortal mito do cinema de horror, juntamente com Lon Chaney e Bela Lugosi.

Esses ícones do horror marcaram seus nomes na história por suas marcantes interpretações nas décadas de 1920, 30 e 40, e somados a Vincent Price, Peter Cushing, John Carradine e Christopher Lee (único ainda vivo), estes a partir dos anos 50, construíram as bases do gênero as quais permanecerão para sempre.

Apesar de um pouco menos de um terço de seus 156 filmes (entre mudos e sonoros) serem de horror, Boris Karloff é considerado um personagem eterno do gênero.

Nasceu em 23 de novembro de 1887, no subúrbio londrino de Camberwell. Vindo de uma família de classe média, seu nome de batismo foi William Henry Pratt. Sua família era composta ainda por mais sete irmãos e uma irmã e seus pais morreram ainda na sua infância.

Em maio de 1909 ele foi para o Canadá tentar a carreira de ator. Nessa época criou seu nome artístico e tão conhecido pelo público. Segundo ele, o nome Karloff veio dos ancestrais russos pelo lado de sua mãe e Boris foi escolhido ao acaso.

Trabalhou em teatro e rádio até que finalmente em 1919 fez seu primeiro filme, então com 32 anos de idade, "His Majesty, the American" (United Artists), um filme mudo dirigido por Joseph Henabery, onde Karloff aparece apenas como um figurante numa história de aventura.

A partir daí ele apareceu em outros 48 filmes mudos e 15 sonoros, até consagrar-se em 1931 atuando como o monstro do cientista louco Frankenstein, uma criatura formada a partir de restos de cadáveres humanos, no clássico dirigido por James Whale, "Frankenstein". Esse filme, que inicialmente seria dirigido por Robert Florey e estrelado por Bela Lugosi (que acabava de atuar em "Drácula"), foi mudado na última hora e chamaram Karloff para o papel do monstro e Florey e Lugosi acabaram fazendo "The Murders in the Rue Morgue", baseado em Edgar Allan Poe .

Contando com a ajuda importante do maquiador da Universal, Jack Pierce, a criatura de Frankenstein tornou-se assustadora e fascinou o público. O filme foi um grande sucesso de bilheteria e arrecadou cerca de 12 milhões de dólares, superando em muito a modesta produção de 250 mil dólares.

Nos anos seguintes Karloff foi muito requisitado, principalmente pela Universal, e estrelou diversos outros clássicos como "The Old Dark House" (1932), onde interpretou um mordomo mudo e assassino de um casarão gótico, "A Múmia" (1933), personificando uma múmia egípciade 3700 anos que revive na Inglaterra, e no mesmo ano atuou em "The Ghoul", primeiro trabalho com produção inglesa, interpretando um professor que morre e retorna à vida como um zumbi. Foi só em 1935 que Karloff voltou ao papel do monstro em "A Noiva de Frankenstein", outro sucesso superando até o original de 1931, fechando a trilogia em 1939 com "O Filho de Frankenstein", e nunca mais atuando como a famosa criatura que o imortalizou.

Entre o fim da década de 30 e início dos anos 40, realizou vários filmes pela Columbia interpretando cientistas loucos em meio as suas macabras experiências, como podemos ver em películas como "The Invisible Ray" (O Raio Invisível, 1936), onde Karloff descobre um raio poderoso que o transformou num assassino, "The Man They Could Not Hang" (1939), sobre um coração mecânico, "The Man With Nine Lives" (1940), com o tema da cura do câncer por congelamento, "Before I Hang" (1940), tratando do rejuvenescimento, "The Devil Commands" (1940), sobre pesquisas das ondas cerebrais de pessoas mortas, e em "The Boogie Man Will Get You" (1942), onde o ator cria uma máquina de transformar super-homens.

Em "A Casa de Frankenstein" (1944), ele interpretou um cientista louco (de novo!) que foge da prisão e ressuscita Drácula (John Carradine), Lobisomem (Lon Chaney Jr.) e a criatura de Frankenstein (Glenn Strange), mostrando um argumento no mínimo curioso.

Ainda na década de 40, Karloff fez uma série de filmes pela RKO em parceria com o produtor Val Lewton. O resultado foi uma série de pequenas obras-primas do horror como "O Túmulo Vazio" (The Bodysnatcher, 1945) com Bela Lugosi e sendo o último trabalho deles juntos, "Isle of the Dead" (1945) e "Bedlam" (1946).

Os anos 50 foram fracos para o ator com nenhum filme marcante. Ele fez alguns trabalhos de humor negro com a dupla de comediantes Abbott e Costello, e em 1958 interpretou o cientista em "O Castelo de Frankenstein" (Frankenstein 1970) com Mike Lane dessa vez no papel da criatura.

Agora é a vez de Roger Corman e sua produtora "American International", que a exemplo de Val Lewton nos anos 40, fez parceria com Karloff na década de 60 e rodaram juntos vários filmes ao lado de grandes atores como Basil Rathbone, Vincent Price, Peter Lorre e Jack Nicholson. Dessa parceria saíram grandes jóias do humor negro como as produções de 1963 "O Corvo" (The Raven), "Farsa Trágica (The Comedy of Terrors) ou ainda "Sombras do Terror" (The Terror), onde neste interpretou um velho barão recluso em sua mansão macabra.

Em 1964 apresentou "Black Sabbath", dirigido pelo cineasta italiano especialista em horror Mario Bava e dividido em 3 episódios onde Karloff também interpretou um deles como um vampiro, e em 1965 fez "Morte Para Um Monstro" (Die, Monster, Die!) baseado em história de H. P. Lovecraft. Já em 1968 estrelou "Na Mira da Morte" (Targets), fazendo um ator de filmes de horror (seu alter-ego), dirigido por Peter Bogdanovich e um de seus últimos filmes.

A partir daí, já bastante idoso, o estado de saúde de Karloff declina fortemente, com graves problemas respiratórios que o levaram à morte em 2 de fevereiro de 1969, na Inglaterra, aos 81 anos de idade. Mesmo após a sua morte, vários filmes foram lançados em 1970-71 e que ele havia rodado em 1967-68. "A Maldição do Artar Escarlate" (The Crimson Cult, 1970) com Christopher Lee e história baseada em H. P. Lovecraft, e "Cauldron of Blood" (1971) foram filmados com Karloff preso a uma cadeira de rodas, devido ao precário estado de saúde.

E em 1971 foram lançados quatro filmes com produção mexicana, onde Karloff filmou sua participação nos Estados Unidos com as cenas sendo montadas posteriormente no México. Dessa série de filmes, que tornaram-se grande raridade e cultuados, destaca-se "Serenata Macabra" (House of Evil) onde interpretou um velho milionário que convoca seus parentes para a divulgação de seu testamento. O último trabalho da carreira de Karloff foi na série de TV "The Name of the Game" com o episódio "The White Birch" em 29 de novembro de 1968.

No total foram 156 filmes de vários gêneros ao longo de 50 anos de carreira, além de aproximadamente 90 aparições em 75 programas de televisão diferentes, entre shows e séries. Toda essa vasta filmografia e suas interpretações marcantes que fizeram a história do cinema fantástico ao longo desse século, manterão sempre viva sua imagem de eterno imortal do horror.

Principais filmes de Boris Karloff

* Frankenstein (Frankenstein, 1931)
* The Old Dark House (1932)
* A Múmia (The Mummy, 1932)
* The Ghoul (1933)
* O Gato Preto (The Black Cat , 1934)
* A Noiva de Frankenstein (The Bride of Frankenstein, 1935)
* The Black Room (1935)
* O Corvo, 1935)
* O Raio Invisível (The Invisible Ray, 1936)
* The Walking Dead (1936)
* The Man Who Lived Again (1936)
* O Filho de Frankenstein Son of Frankenstein, 1939)
* The Man They Could Not Hang (1939)
* Before I Hang (1940)
* The Man With Nine Lives (1940)
* The Devil Commands (1940)
* The Boogie Man Will Get You (1942)
* A Casa de Frankenstein (1944)
* O Túmulo Vazio (The Bodysnatcher, 1945)
* Isle of the Dead (1945)
* Bedlam (1946)
* Monster of the Island (1953)
* O Castelo de Frankenstein (Frankenstein 1970, 1958)
* O Corvo (The Raven, 1963)
* Sombras do Terror (The Terror, 1963)
* Farsa Trágica (The Comedy of Terrors, 1963)
* Black Sabbath (1964)
* Morte Para Um Monstro (Die, Monster, Die!, 1965)
* Na Mira da Morte (Targets, 1968)
* A Maldição do Altar Escarlate (The Crimson Cult, 1970)
* The Snake People (1971)
* Invasão Sinistra (The Incredible Invasion, 1971)
* A Câmara do Terror (The Fear Chamber, 1971)
* Serenata Macabra (House of Evil, 1971)

Fonte: Boca do Inferno - Bóris Karloff
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