quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Mensagens subliminares

Mensagem subliminar é a definição usada para o tipo de mensagem que não pode ser captada diretamente pelos sentidos humanos. Subliminar é tudo aquilo que está abaixo do limiar, a menor sensação detectável conscientemente.

Você tem que ter uma percepção para poder encontrar as mensagens subliminares e entendê-las. Essa técnica será muito utilizada e importante para todos os futuros comunicólogos. Abaixo, tentem analisar algumas imagens e descubram os segredos subliminares...

Observe esta imagem na horizontal, o desenho que se forma quando contornamos o casaco do garoto que está chorando:



Cuidado com os desenhos que o seu filho está assistindo e principalmente com as mensagens neles implantadas. Você consegue ver um senhor idoso, uma mulher com uma criança no colo, um cachorro, uma mão, um grande rosto de uma pessoa idosa?


Cubra a cabeça e a taça e veja com o quê a imagem se parece, pornográfico? Era a propaganda de uma bebida, o que você acha?

Fonte: Varejo Social - Mensagens Subliminares
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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Miniatura da antiga catedral

Ita - SC
Itá, a linda cidadezinha do Oeste Catarinense - 23/09/2010
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sábado, 18 de setembro de 2010

Dicionário do Macanudo

Dicionário regionalista:

Abichornado – crioulo – acovardado, apequenado.

Afeitar – espanhol – fazer a barba

Âiga-te (âigale-te) – espanhol – interjeição de surpresa que enaltece o que foi ouvido; âigate.

A la pucha (a la putcha) – espanhol – interjeição de surpresa que enaltece o que foi ouvido; âigate.

Alcaide – provavelmente espanhol, pois tem significado muito oposto do homônimo português, oriundo do árabe – cavalo velho, ruim inútil; serve para pessoas também.

Andar a/pelo cabresto – português – o mesmo termo que designa a condução do animal, indica que alguém está sendo conduzido por outro.

Andar de rédea solta – português – também se referindo a pessoas, significa que alguém não sofre controle estrito de nada nem ninguém; um momento de folga.

Bagual – crioulo – cavalo que não foi castrado; homem.

Balaquear – crioulo – gabar-se, mentir, conversar fiado; vanguardar-se.

Barbaridade – português – barbarismo. Tanto adjetiva como pode ser uma interjeição de espanto.

Bate-coxa – português – baile, dança.

Bombacha – espanhol platino – peça (calça) que caracteriza a indumentária gaúcha. Tem origem turca e foi introduzida na América pelos comerciantes ingleses, de presença marcante no pampa platino.

Buenacho – espanhol – muito bom, excelente; bondoso, cavalheiro.

Campanha – português – planície rio-grandense; pampa.

Capilé – francês – refresco de verão, feita com um pouco de vinho tinto, água e muito açúcar.

Castelhano – espanhol – indivíduo oriundo de Uruguai ou Argentino

Cevador – português – pessoa que prepara o chimarrão e o distribui entre os que estão tomando.

Charque – espanhol platino – carne de gado, salgada em mantas.

Chasque – quíchua – mensageiro, estafeta.

Chiru (xiru) – tupi – índio velho, indivíduo de raça cabocla.

Chucro (xucro) – quíchua – animal arisco, nunca domado; pessoa de mesmo temperamento ou sem empirismo, inexperiente.

Cusco – espanhol platino, provavelmente já emprestado do quíchua – cachorro pequeno e de raça ordinária (ou sem); guaipeca.

De orelha em pé – português – da mesma forma que o animal de sobreaviso ergue as orelhas, tal supõe-se faça o homem.

Engasga-gato – português – ensopado feito com pedaços de charque da manta da barrigueira.

Garupa – francês - A parte superior do corpo das cavalgaduras que se estende do lombo aos quartos traseiros; também usado para definir a mesma área no corpo humano.

Gaúcho – origem desconhecida – termo, inicialmente, utilizado de forma pejorativa para descrever a cruza ibero-indígena, hoje é o gentílico de quem nasce no estado do Rio Grande do Sul.

Gauchada – crioulo – grande número de gaúchos; façanha típica de gaúcho, cometimento, muito arriscado, proeza no serviço campeiro, ação nobre, impressionante.

Gauderiar – espanhol platino – vagabundear, andar errante, sem ocupação séria; haragano.

Gaudério – espanhol platino – vagabundo, desocupado, nômade. Atualmente, é uma referência estadual ao povo da campanha, simplesmente, como gaúcho.

Guaiaca – quíchua – invenção gauchesca que se usa sobre o “cinturão europeu”. Significa bolsa em sua língua original.

Guaipeca – tupi – cachorro pequeno e de raça ordinária (ou sem), cusco.

Guri – tupi – criança, menino; serviçais que faziam trabalho leve nas estâncias.

Haragano – espanhol – Nômade, renitente; cavalo que dificilmente se deixa agarrar.

Japiraca – tupi – mulher de temperamento irascível, insuportável.

Jururu – tupi – triste, cabisbaixo, pensativo.

Macanudo – indicado como sendo espanhol platino – bom, superior, poderoso, forte, inteligente, belo rico, respeitável; um adjetivo positivo de uso genérico.

Mate – quíchua – bebida preparada em um porongo, com erva-mate e água quente; chimarrão.

Minuano – indicado como sendo espanhol platino – vento andino, frio e seco, que sopra do sudoeste no inverno.

Morocha – espanhol platino – moça morena, mestiça, mulata; rapariga de campanha.

Nativismo – português – amor pelo chão onde se nasce e sua tradição.

Orelhano (aurelhano) – espanhol platino – animal sem marca nem sinal; também serve para pessoas.

Pago – espanhol/português – lugar onde se nasceu. Como o gaúcho original era um nativo descendente de imigrantes e não pretendia deixar seu solo em hipótese alguma, o termo também designa, genericamente, a região da Campanha.

Pampa – quíchua – vastas planícies do Rio Grande do Sul, Uruguai e Argentina, coberta de excelentes pastagens que servem para criação de gado. Em quíchua, “pampa” significa “planície”.

Paisano – português/espanhol – patrício, amigo, camarada; camponês e não-militares.

Pêlo duro – espanhol – crioulo, genuinamente rio-grandense; também significa pessoa ou animal sem estirpe.

Poncho – origem incerta, araucano ou espanhol – espécie de capa de pano de lã de forma retangular, ovalada ou redonda, com uma abertura no centro, para a passagem da cabeça.

Puchero (putchero) – espanhol – sopão com muito vegetal e carne de peito, sem tutano e sem pirão. 

Querência – espanhol – o lugar onde se vive. Derivado de “querer”, caracteriza o amor que o gaúcho tem pela sua terra.

Tapejara – tupi – vaqueano, guia ou prático dos caminhos; gaúcho perito, conhecedor da região.

Tchê – provavelmente espanhol – termo vocativo pelo qual se tratam os gaúchos. É o mesmo “che” (‘txê’) do espanhol, que se consagrou com Ernesto Guevara, o “Che”.

Topete – português/espanhol – audácia, arrogância, atrevimento; saliência da erva-mate que fica fora d’água na cuia de chimarrão.

Tropeiro – português/espanhol – condutor de tropas, de gado.

Fontes: Felipe Simões Pires / Turma da Anita.
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