segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Supremacia

O diálogo abaixo é verídico, e foi travado em outubro de 1995 entre um navio da marinha norte-americana e as autoridades costeiras do Canadá, próximo ao litoral de Newfoundland.

Os americanos começaram na maciota:

- Favor alterar seu curso 15 graus para norte para evitar colisão com nossa embarcação.

Os canadenses responderam de pronto:

- Recomendo mudar o seu curso 15 graus para sul.

O americano ficou mordido:

- Aqui é o capitão de um navio da Marinha Americana. Repito, mude o seu curso.

Mas o canadense insistiu:

- Não. Mude o seu curso atual.

O negócio começou a ficar feio. O capitão americano berrou ao microfone:

- Este é porta-aviões USS Lincoln, o segundo maior navio da frota americana no Atlântico. Estamos acompanhados de três destroyers, três fragatas e numerosos navios de suporte. Eu exijo que vocês mudem seu curso 15 graus para norte, ou então tomaremos contramedidas para garantir a segurança do navio.

E o canadense respondeu:

- Aqui é um farol, desligo!

Fonte: Pérolas da Velahttp://www.popa.com.br/
Leia mais...

A ignorância ao alcance de todos

Já não me lembro qual o motivo do almoço. Lembro-me, isto sim, que íamos caminhando, quando Alvinho disse, em voz alta:

- Leônio Xanás!

- O quê? Perguntei, e Alvinho explicou que Leônio Xanás era o nome do pintor que estava pintando seu apartamento. Até me mostrou um cartãozinho, escrito: Leônio Xanás - Pinturas em geral - Peça Orçamento.

- Hoje acordei com o nome dele na cabeça. Toda hora digo Leônio Xanás - contava o escritor. Ainda agorinha, ao entrar no lotação, disse alto “Leônio Xanás” e levei um susto, quando o motorista respondeu: Passa perto! Ele pensou que eu estava perguntando por determinada rua e foi dizendo logo que passa perto, sem, ao menos, saber que rua era.

Foi aí que nos nasceu a vontade de experimentar a sinceridade do próximo e nos nasceu a certeza de que ninguém gosta de confessar-se ignorante mesmo em relação às coisas mais corriqueiras. Entramos numa farmácia para comprar Alka- Seltzer (pretendíamos tomar vinho no almoço) e Alvinho experimentou de novo, perguntando ao farmacêutico:

- Tem Leônio Xanás?

- Estamos em falta - foi a resposta.

E assim foi a coisa. Ninguém foi capaz de dizer que não conhecia nenhum Leônio Xanás ou que não sabia o que era Leônio Xanás. Nem mesmo a gerente de uma loja de roupas, que, geralmente, são senhoras de comprovada gentileza. Entramos num elegante magazine do centro da cidade para comprar um lenço de seda para presente. Vimos vários, todos bacanérrimos, mas - para continuar a pesquisa indagamos a vendedora:

- Não tem nenhum da marca Leônio Xanás?

A mocinha pediu que esperássemos um momento, foi até lá dentro e voltou com a prestativa senhora gerente. Esta sorriu e quis saber qual era mesmo a marca:

- Leônio Xanás - repeti, com esta impressionante cara-de-pau que Deus me deu.

Madame voltou a sorrir e respondeu: - Tínhamos, sim, senhor. Mas acabou. Estamos esperando nova remessa.

Foi uma pena não ter. Compramos de outra marca qualquer e fomos almoçar. Foi um almoço simpático com o velho amigo. Lembro-me que, na hora do vinho, quando o garçom trouxe a carta, Alvinho deu uma olhadela e disse, em tom resoluto:

- Queremos uma garrafa de Leônio Xanás tinto.

O garçom fez uma mesura: - O senhor vai me perdoar, doutor. Mas eu não aconselho este vinho.

Devia ser uma questão de safra, daí a aconselhar outro:

- O Ferreirinha não serve?

Servia.

É, irmãos, mal de muitos consolo é, mas ignorante que existe às pampas, ninguém quer ser.

Leia mais...

Ilusões de ótica

As ilusões de ótica podem surgir naturalmente ou serem criadas por astúcias visuais específicas que demonstram certas hipóteses sobre o funcionamento do sistema visual humano.

O exemplo da bailarina: quem consegue vê-la girando no sentido horário é porque usa o lado esquerdo do cérebro, já quem vê-la girando no sentido anti-horário, está usando o lado direito do cérebro (ou é tudo o contrário, não importa). O lance é conseguir ver os giros nos dois sentidos e mostrar que pode usar os dois lados do cérebro. Caso não consiga na primeira olhada, insista. Feche os olhos, concentre-se e visualize-a mentalmente girando no sentido que você quer ver. Depois abra os olhos... Clique na imagem.
Image Hosted by ImageShack.us
O exemplo da espiral: basta olhar diretamente pro centro da espiral durante 20 segundos. Depois olhe para as costas de sua mão direita e pire! Clique na imagem para começar.

Image Hosted by ImageShack.us
Fonte: Clavatown: Ilusões de órica: A Bailarina e a Espiral
Leia mais...