A barbearia era na esquina da pracinha, ali naquele bairro pacato. Um recanto onde nunca havia bronca e o panorama era mais monótono que itinerário de elevador. Criancinhas brincando, babás namorando garbosos soldados do fogo em dia que o fogo dava folga, um sorveteiro que, de tão conhecido na zona, vendia pelo credi-picolé, e o português que viera do seu longínquo Alentejo para ser gigolô de bode: alugava dois carrinhos puxados por bodes magros, para as criancinhas darem a volta na pracinha.
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