"Gordinho
e meio careca, Romeu não tinha mesmo pinta de atleta. Foi, porém, um
dos maiores craques dos gramados brasileiros. Jogador cerebral, dispunha
de amplos recursos técnicos que usava exclusivamente em função do jogo
de equipe. 'O drible tem hora certa. Fora disso, é falsa malandragem',
ensinava. Começou a atuar como centroavante trombador, mas sua técnica
apurada 1ogo o conduziu para a meia-direita. Vaidoso, costumava usar uma
touca para esconder a calvície precoce."
Romeu Pellicciari, conhecido como Romeu, nasceu em Jundiaí, em 26/3/1911, e faleceu em São Paulo, em 15/7/1971. Descendente de italianos iniciou a carreira no futebol em times amadores de Jundiaí, como o E. C. São João.
Em 1930, foi contratado pelo Palestra Itália, com quem foi tricampeão paulista em 1932, 1933 e 1934. Fez parte da Seleção Paulista bicampeã do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais de 1933 e 1934, disputando, ao todo, 165 jogos pelo alviverde, marcando 106 gols.
Seu futebol atraiu o Fluminense, que acabaria por contratar a base da Seleção Paulista para reforçar sua equipe. Gordinho e careca, jogava sempre com objetividade, mas com imenso repertório de dribles inesperados e lançamentos precisos. A sua jogada mais famosa era o "passo de ganso", atualmente conhecida como "pedalada". No tricolor carioca, jogou 201 partidas e marcou 106 gols.
Tricampeão carioca em 1936, 1937 e 1938, virou ídolo nacional e foi convocado para a Seleção Brasileira que disputou a Copa do Mundo de 1938, onde foi artilheiro e nome do jogo contra a Itália, campeã mundial naquele ano. Pelo Brasil, ao todo, foram 13 jogos e 3 gols.
Sua atuação naquela competição fez surgirem muitas
propostas de clubes europeus. Ele, porém, se manteve fiel ao Fluminense,
onde ainda conquistaria o bicampeonato carioca de 1940 e 1941. No
total, disputou 202 partidas e fez 90 gols como meia-armador do Tricolor
carioca.
Em 1942, voltou para o Palmeiras e foi novamente campeão paulista naquele ano. A seguir, teve uma passagem pelo Comercial de Ribeirão Preto. Retornou então ao Palmeiras, onde encerrou sua exitosa carreira em 1947.
Apesar de ser filho de italianos, recusou várias propostas para se transferir para o futebol da Itália. Depois de abandonar os campos, montou uma cantina em São Paulo e não teve mais que se preocupar com a balança.
Fontes: Wikipedia; Revista Placar.
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Romeu Pellicciari, conhecido como Romeu, nasceu em Jundiaí, em 26/3/1911, e faleceu em São Paulo, em 15/7/1971. Descendente de italianos iniciou a carreira no futebol em times amadores de Jundiaí, como o E. C. São João.
Em 1930, foi contratado pelo Palestra Itália, com quem foi tricampeão paulista em 1932, 1933 e 1934. Fez parte da Seleção Paulista bicampeã do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais de 1933 e 1934, disputando, ao todo, 165 jogos pelo alviverde, marcando 106 gols.
Palestra Itália - Bicampeão Paulista em 1933. Em pé: Junqueira, Volponi, Carneira, Tunga e Cambon. Agachados: Avelino, Gabardo, Nascimento, Romeu, Carrazzo e Imparato. |
Seu futebol atraiu o Fluminense, que acabaria por contratar a base da Seleção Paulista para reforçar sua equipe. Gordinho e careca, jogava sempre com objetividade, mas com imenso repertório de dribles inesperados e lançamentos precisos. A sua jogada mais famosa era o "passo de ganso", atualmente conhecida como "pedalada". No tricolor carioca, jogou 201 partidas e marcou 106 gols.
Tricampeão carioca em 1936, 1937 e 1938, virou ídolo nacional e foi convocado para a Seleção Brasileira que disputou a Copa do Mundo de 1938, onde foi artilheiro e nome do jogo contra a Itália, campeã mundial naquele ano. Pelo Brasil, ao todo, foram 13 jogos e 3 gols.
Romeu, já no Fluminense |
Em 1942, voltou para o Palmeiras e foi novamente campeão paulista naquele ano. A seguir, teve uma passagem pelo Comercial de Ribeirão Preto. Retornou então ao Palmeiras, onde encerrou sua exitosa carreira em 1947.
Apesar de ser filho de italianos, recusou várias propostas para se transferir para o futebol da Itália. Depois de abandonar os campos, montou uma cantina em São Paulo e não teve mais que se preocupar com a balança.
Fontes: Wikipedia; Revista Placar.