"Era
um menino triste. Todos os amigos e irmãos corriam atrás da bola, menos
ele. Proibição médica, pois ele tivera febre amarela, infecção nos
pulmões, e pequenos transtornos cardíacos. 'Todo mundo me enchia de
cuidados, impedindo-me de fazer grandes esforços. Mas, eu queria jogar
futebol, e achei que no gol seria menos exigido', contou tempos depois.
Nasceu assim o maior guarda-metas dos primórdios do futebol brasileiro.”
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Com excelente sentido de colocação, ótima
visão das jogadas e uma mistura precisa de arrojo e segurança, Marcos
mudou a concepção de que jogar no gol era apenas para os pernas-de-pau.
Também iniciou a tradição de goleiros-galãs. Elegante, arrebatava corações femininos, principalmente quando entrava em campo com uma fitinha roxa amarrada no calção.
Também iniciou a tradição de goleiros-galãs. Elegante, arrebatava corações femininos, principalmente quando entrava em campo com uma fitinha roxa amarrada no calção.
Marcos Carneiro de Mendonça, historiador,
escritor e futebolista, nasceu em Cataguases, em 25/12/1894, e faleceu
no Rio de Janeiro em 19/10/1988. Foi o primeiro goleiro da Seleção
Brasileira e detém até os dias atuais o título de goleiro mais jovem a
ser selecionado, pois tinha 19 anos quando de seu primeiro jogo, contra o
Exeter City, da Inglaterra em 21 de Julho de 1914. Foi titular por nove
anos, conquistando os campeonatos sul americanos de 1919 e 1922.
Marcos começou a sua carreira no time do
Haddock Lobo, com a fusão deste clube ao América Futebol Clube passou a
defender o time rubro, onde foi campeão carioca de 1913. Tinha 1,87 m.
Assim como outras dezenas
de sócios e atletas do América, descontentes com a diretoria, Marcos se
transferiu para o Fluminense F. C. em 1914, tendo sido seu goleiro
titular até 1922. Em 127 jogos nesse período, sofreu 164 gols e foi
tricampeão carioca em 1917/1918/1919.
Casado com a poetisa Anna Amélia Carneiro de Mendonça, pai da crítica teatral Bárbara Heliodora, uma das maiores especialistas em Shakespeare, que escreve semanalmente, coluna no jornal O Globo. Após encerrar a sua carreira, Marcos trabalhou como historiador e foi presidente do Fluminense, conquistando como dirigente, o bicampeonato carioca em 1940/41.
Títulos
América RJ - Campeonato Carioca: 1913; Fluminense - Campeonato Carioca: 1917, 1918 e 1919; Seleção Brasileira - Copa Roca: 1914 / Campeonato Sul-Americano: 1919 e 1922
Fontes: Wikipédia; Revista Placar.
Casado com a poetisa Anna Amélia Carneiro de Mendonça, pai da crítica teatral Bárbara Heliodora, uma das maiores especialistas em Shakespeare, que escreve semanalmente, coluna no jornal O Globo. Após encerrar a sua carreira, Marcos trabalhou como historiador e foi presidente do Fluminense, conquistando como dirigente, o bicampeonato carioca em 1940/41.
Títulos
América RJ - Campeonato Carioca: 1913; Fluminense - Campeonato Carioca: 1917, 1918 e 1919; Seleção Brasileira - Copa Roca: 1914 / Campeonato Sul-Americano: 1919 e 1922
Fontes: Wikipédia; Revista Placar.