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domingo, 13 de julho de 2014

Seleção filipesca e o Salim


Então? Chega de falar de Copa, não é? Uma TV brasileira, dona da mídia, só tenta explicar e as outras daqui, pelo que me parece, nem aí ... Passou, então. A FIFA manda ver e entendam como quiserem ...   

Salim e Samira chegam ao consultório de um terapeuta sexual.

— O que posso fazer por vocês?

Salim responde:

— O senior, bur vavor, bode ver nois transando?

O médico olha espantado, mas concorda. Quando a transa termina, o médico diz:

— Não há nada de errado na maneira como vocês fazem sexo.

E então o médico cobra R$ 70,00 pela consulta.

Isto se repete por várias semanas! O casal marca horário, faz sexo sem nenhum problema, paga o médico e deixa o consultório. Finalmente o médico resolve perguntar:

— O que vocês estão tentando descobrir?

Daí Salim responde:

— Nada. A broblema é que Zamira é casada e Salim não bode ir no casa dela. Eu também sou casado e Zamira não bode ir na casa de Salim. Na Play Love Motel, um quarto custa R$ 140,00. Na Fujiama Motel custa R$ 120,00. Aqui nós transa por R$ 70,00, com acompanhamento médico, tem um atestado e recibo, Salim reembolsa R$ 42,00 bela UNIMED e ainda tem uma restituição da IR de R$ 19,20. Tudo calculado, Salim só gasta R$ 8,80.


Fontes: Piadas disseminadas pela Net; Copas realmente da FIFA.
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domingo, 1 de abril de 2012

Copa do Mundo 1934

A conquista da seleção dona da casa é usada como propaganda para o regime fascista. Ganhar a Copa do Mundo que sediaria era um ponto de honra para a Itália de Benito Mussolini. O fascismo avançava na Europa e a vitória dos italianos seria propaganda desse regime autoritário.

Para garantir o melhor time possível, Mussolini mudou leis para facilitar a naturalização de bons jogadores descendentes de italianos que nasceram em outros países. Pela primeira vez, o número de países inscritos (32) superou o número de vagas (16), obrigando o início do sistema de eliminatórias.

O Uruguai, campeão em 1930, boicotou o torneio em protesto à ausência da maioria das seleções européias na primeira Copa. O torneio adotou o sistema de eliminatória simples, do tipo "perdeu, cai fora". Nenhum país das Américas venceu na estréia. O maior adversário da Itália foi a Espanha, considerada por muitos o melhor time da Copa. Para vencê-lo, a Itália jogou 210 minutos: 1 a 1 na primeira partida (com prorrogação) e 1 a 0 no jogo-desempate. Na final, com o time cansado, a Itália venceu a Tchecoslováquia por um minguado 2 a 1.


Seleção brasileira decepciona

Outra briga, desta vez entre profissionais e amadores, enfraqueceu o Brasil para a Copa da Itália. A CBD, amadora, teve dificuldade para montar uma boa seleção, pois surgira uma nova entidade – a Federação Brasileira de Futebol, profissional. A maioria dos bons jogadores brasileiros atuava em clubes profissionais, filiados à FBF. Não houve acordo para uma trégua durante a Copa. A solução foi negociar diretamente com os jogadores. A CBD aliciou Leônidas (Vasco), Luizinho e Waldemar de Brito (São Paulo), entre outros. Os clubes profissionais eram contra: o Palestra Itália (hoje Palmeiras) escondeu seus jogadores em uma fazenda.

Espanha 3 x 1 Brasil, a defesa da Espanha desceu a bota nos brasileiros: quatro contra um.
A campanha foi curta. O Brasil foi eliminado na estréia, em Gênova, pela forte seleção espanhola: 3 a 1. Com 30 minutos de jogo, os espanhóis já venciam por 3 a 0, dois gols de Langara e um de Irarogorri, de pênalti. No segundo tempo, o Brasil melhorou. Leônidas pegou um rebote do goleiro Zamora e descontou aos 7 min. Oito minutos depois, Luizinho teve um gol anulado pelo juiz alemão Birlem, por impedimento. Aos 25 min, Waldemar de Brito desperdiçou um pênalti, defendido pelo grande Zamora. Waldemar se redimiria muito mais tarde: foi ele quem descobriu o talento de Pelé.

Na Copa de 1934, a estréia do Brasil foi também a despedida: Espanha 3 x 1

Curiosidades

Lenço na cabeça - O atacante italiano Luigi Bertolini, melhor cabeceador da Europa, disputou a Copa com seu tradicional lenço branco amarrado na cabeça. As bolas tinham costuras externas grosseiras que machucavam a testa do jogador.

Brasileiro campeão - Anfilogino Guarisi, o Filó, brasileiro que jogou no ataque do Corinthians, foi um dos italianos naturalizados no time campeão.

Comentário - "Ides para um país que se renova moral e materialmente. O italiano, que se sentia deprimido antes do advento do fascismo, sente-se agora orgulhoso de sua própria raça. É esse o exemplo que deve guiar os esportistas brasileiros". De Getúlio Vargas, então presidente, à delegação que seguia para a Itália.

Informações gerais

Participantes - 16
Anfitrião - Itália
Período - 27 de Maio – 10 de Junho
Gols - 70 (média de 4,1)
Campeão - Itália
Vice-campeão - Tchecoslováquia
Artilheiro - Oldřich Nejedlý (Tchecoslováquia), 5 gols
Maior goleada - Itália 7 – 1 Estados Unidos - Stadio Nazionale PNF, Roma, 27/5
Público - 358.000 (média de 21.058)

Classificação: 1º - Itália / 2º - Tchecoslováquia / 3º - Alemanha / 4º - Áustria

A Seleção Italiana posando antes da final. Em pé, da esquerda para a direita, estão Combi, Monti, Ferraris IV, Allemandi, Guaita e Ferrari; agachados, Schiavio, Meazza, Monzeglio, Bertolini e Orsi
A campanha do campeão:

Oitavas-de-final
27/5 Itália 7 x 1 Estados Unidos
Quartas-de-final
31/5 Itália 1 x 1 Espanha
31/5 Itália 1 x 0 Espanha
Semifinal
3/6  Itália 1 x 0 Áustria
Final
10/6 Itália 2 x 1 Tchecoslováquia

Fonte: http://www.cassio.com.br/bolabrasil/copa1934.html
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sábado, 29 de outubro de 2011

Desculpe, seu Zagalo

Neeskens (13) encobre o goleiro Leão, em Dortmund: eliminação brasileira na Copa de 1974

Em relação ao tricampeonato Mundial em 1970, nossa seleção chegou na Copa seguinte muito modificada. Dos titulares da final contra a Itália, apenas Rivelino começou jogando contra a "Laranja Mecânica", que contava com uma ótima equipe com destaques para Cruyff, Neeskens, Rensenbrink, e Krol.

Acabou prevalecendo a superioridade (ou incompetência de nosso técnico e da comissão técnica?) da seleção de Rinus Michels, que venceu o Brasil por 2 a 0, com gols de Neeskens e Cruijff. Local e data: Westfalenstadiun, Dortmund, Alemanha - 03/07/1974.

C7+   A7        Dm                G7
Desculpe seu Zagalo/     Mexe nesse time 
  C7+     Em             Eb0       Dm
Que tá muito fraco/ Levaram uma flecha, 
esqueceram o arco
               G7             C7+
Botaram muito fogo e sopraram o furacão
          A7 
Que nem saiu do chão
        Dm         G7
Desculpe seu Zagalo/   Puseram uma palhinha 
    C7+       Em          Eb0       Dm
Na sua fogueira/ E se não fosse a força desse tal Pereira
     G7                  C7+
Comiam um frango assado lá na jaula do Leão
   
Mas não tem nada não !
  E7
Cuidado seu Zagalo/O garoto do parque 
              Am            D7
Está muito nervoso/ E nesse meio-campo fica perigoso
                G7
Parece que desliza nesse vai não vai
         A7
Quando não cai

Dm     G7           C 
É camisa dez da seleção, laiá laiá laiá -  BIS
     Dm                               C
Dez é a camisa dele/ Quem é que vai no lugar dele - BIS

       E7      Am
Desculpe seu Zagalo/A crítica que faço é pura brincadeira
                   D7
Espírito de humor , torcida brasileira !
             G7                  A7
A turma está sorrindo para não chorar ... /   Tá devagar

Autor: Luiz Américo

Fonte: MPB Cifrantiga
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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Copa do Mundo de 1930

O Uruguai foi escolhido como sede da primeira Copa pois sua seleção havia vencido os torneios olímpicos de 1924 (em Paris) e 1928 (Amsterdã). Das seleções européias, apenas França, Bélgica, Romênia e Iugoslávia se dispuseram a tomar o navio para Montevidéu.

Essas quatro seleções e mais nove das Américas iniciaram a Copa no dia 13 de julho, sem que nem ao menos as obras do estádio Centenário estivessem concluídas. A final foi uma repetição da decisão da Olímpiada de 28, entre uruguaios e argentinos. Depois de perder o primeiro tempo por 2 a 1, o Uruguai foi empurrado por 90 mil torcedores para uma virada espetacular, 4 a 2.

Briga atrapalha participação do Brasil

Uma briga entre Rio e São Paulo estragou a participação do Brasil nessa primeira Copa. A Associação Paulista de Esportes Atléticos (Apea) se recusou a ceder à Confederação Brasileira de Desportos (CBD) os jogadores paulistas. O pretexto foi a recusa da CBD em admitir na comissão técnica um membro da Apea.

Com isso, o Brasil foi a Montevidéu desfalcado de jogadores como o atacante Friedenreich, o beque Del Debbio e o goleiro Athié. A seleção foi formada por cariocas e fluminenses, com apenas um paulista, Araken Patuska. Ele brigara com o Santos e estava sem clube.

Brasil e Iugoslávia, na estréia de ambas as seleções: os atletas são Milovan Jakšić (goleiro), Đorđe Vujadinović e Preguinho, autor do primeiro gol brasileiro na história das Copas.

A equipe jogou com moral baixo e estreou perdendo por 2 a 1 para a Iugoslávia. A derrota "dos cariocas" foi festejada em São Paulo. No jogo seguinte, o Brasil bateu a Bolívia por 4 a 0. Mas já estava eliminado, pois os iugoslavos haviam derrotado os bolivianos. O único destaque brasileiro foi o beque vascaíno Fausto, apelidado "Maravilha Negra".

Curiosidades

A primeira expulsão: o beque peruano De Las Casas foi o único jogador expulso na primeira Copa. Ele empurrou o árbitro chileno Alberto Warken na partida em que sua equipe foi derrotada pela Romênia por 3 a 1.

Um dos gols uruguaios da final contra a Argentina
O dilema das bolas: Uruguai e Argentina disputaram a final com uma bola diferente em cada tempo. Os dirigentes dos dois lados queriam jogar com bolas fabricadas em seus países.

A bola uruguaia era mais pesada que a argentina. O árbitro belga John Langenus optou pelo "rodízio" na final.

Tínhamos pena de ver os brasileiros

"Na tarde em que os brasileiros, pela fatalidade, perdiam de 2 a 1 dos iugoslavos, eu passava por uma rua onde tinha um jornal. Vivas e mais vivas eram entoados e eu disse ao meu companheiro: 'Os brasileiros venceram.' Um rapaz próximo de mim disse então: 'Não senhor, os cariocas perderam por 2 a 1.' E com espanto maior vi desfilar um funeral, onde os cânticos fúnebres e morras aos cariocas ecoaram! Fiquei bobo e pensei como nós, argentinos, tínhamos pena de ver os brasileiros, alijados do campeonato, gozarem seus irmãos! Pensei que não era o território brasileiro..." (Feliz Inarra, dirigente do Huracán da Argentina, que excursionava em São Paulo na época da Copa de 30).

Delegação Brasileira: Araken Patuska, Benedicto, Benevenuto, Brilhante, Carvalho Leite, Doca, Fausto, Fernando Giudicelli, Fortes, Hermógenes, Itália, Ivan Mariz, Manoelzinho, Moderato, Nilo, Oscarino, Pamplona, Poly, Preguinho, Russinho, Theóphilo, Velloso, Zé Luiz e Técnico Píndaro de Carvalho Rodrigues.
Informações gerais

Jogos - 18
Gols - 70
Média de gols/jogo - 3,9
Nº de participantes - 13
Média de público - 24.139

A campanha do campeão:

Primeira fase
18/7 Uruguai 3 x 0 Peru
21/7 Uruguai 4 x 0 Romênia
Semifinal
27/7 Uruguai 6 x 1 Iugoslávia
Final
30/7 Uruguai 4 x 2 Argentina

A Seleção Uruguaia posando antes da final. Em pé, da esquerda para a direita, estão Mascheroni, Nasazzi, Ballesteros, Fernández, Andrade e Gestido; agachados, Dorado, Scarone, Castro, Cea e Iriartes.
O Uruguai formou com: Ballestrero; Nasazzi e Mascheroni; Andrade, Fernández e Gestido; Dorado, Scarone, Castro, Cea e Iriarte. Técnico - Alberto Suppicci. A Argentina formou com: Botasso; Della Torre e Paternoster; J.Evaristo, Monti e Suárez; Peucelle, Varallo, Stábile, M.Ferreyra e M.Evaristo. Local - Estádio Centenário (Montevidéu); Juiz - John Langenus (Bélgica); Gols - Dorado 12min, Peucelle 20min e Stábile 37min do 1º; Cea 12min, Iriarte 23min e Castro 44min do 2º.

Artilheiro: 8 gols - Stábile (Argentina)


Classificação: 1º - Uruguai / 2º - Argentina / 3º - EUA e Iugoslávia / 5º - Chile / 6º - Brasil / 7º - Romênia / 8º - Paraguai / 9º - França / 10º - Peru / 11º - Bélgica / 12º - Bolívia / 13º - México.

A seleção da Copa: Thépot (França) / Nazassi (Uruguai) / Mascheroni (Uruguai) / J.Evaristo (Argentina) / Fausto (Brasil) / Gestido (Uruguai) / Peucelle (Argentina) / Scarone (Uruguai) / Stábile (Argentina) / Ferreyra (Argentina) / Iriarte (Uruguai) .

Fonte: http://www.cassio.com.br/bolabrasil/copa1930.html
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terça-feira, 31 de maio de 2011

Mitu no menu

Se o distinto aí tivesse ido a Liverpool, durante a lamentada Copa do Mundo, ficaria espantado com o grande número de patrícios desembarcados no movimentado porto inglês.

Dizem até que lá chegou um navio da Cos­teira, cheio de torcedor apaixonado, dois dias depois de a seleção brasileira ter ido pra cucuia. Dizem também que o navio voltou de marcha à ré - mas isto eu não afirmo, apenas comento de ouvir dizer.

O que eu vi mesmo foi muito brasileiro se virando pra poder dormir. Lembro-me de uma tarde, em que saímos do Press Center" - eu e o coleguinha Achilles Chirol, que não me deixa mentir. A gente ia saindo e conver­sando em português, porque era muito pedante ficar ali gastando inglês entre si, quando se aproximaram três su­jeitos meio ressabiados. Um deles virou-se para o colegui­nha e perguntou:

— Os senhores são brasileiros?

Nós éramos (e ainda somos). O cara então quis saber se naquele prédio de onde saíamos tinha poltronas no corredor. O Achilles disse que tinha e os três ficaram muito contentes. Entreolharam-se e um deles propôs:

— Vamos entrar aí, turma. Assim a gente dorme um pouquinho nas poltronas.

To contando o caso, para vocês sentirem o drama de quem faz do futebol uma paixão capaz de levar um coita­do a atravessar um oceano para ir dormir em banco de jardim, numa cidade onde chove de duas em duas horas, e onde o verão é tão extenso que — no ano passado — caiu num domingo.

A sorte desses dignos representantes da plebe ignara que foram parar em Liverpool era a quantidade de brasi­leiros presentes. No idioma pátrio eles conseguiam pedir uma ajudazinha e iam maneirando. Mas, depois que o Bra­sil foi eliminado e os jornalistas tiveram que partir para outras cidades, onde prosseguiria o campeonato mundi­al, eles ficaram na maior bananosa, e quem não conse­guiu passagem de volta nos primeiros aviões passou até fome.

Foi o caso do homem que comia mitu!

Deu-se que, uma tarde, descia um grupo de jornalis­tas a principal avenida de Liverpool (cujo nome eu esque­ci, porque de Liverpool não estou querendo me lembrar de nada), quando apareceu o homem que comia mitu. Eu estava no grupo e vi quando ele se aproximou. Disse que era brasileiro, que não falava nem "yes" de inglês, e per­guntou se não podia almoçar com a gente. Vimos logo que ele estava pedindo benção a mendigo e chamando cachorro de dindinho. Quem lhe pagaria o almoço seria mesmo o grupo, mas como éramos vários nesse grupo, concordamos em levá-lo. Saía barato e era menos um nor­destino com fome (o nossa-amizade era pernambucano).

No restaurante, cada um pediu seu prato. O penúlti­mo a escolher pediu costeletas de carneiro com legumes, e o último, como quisesse a mesma coisa, disse, em in­glês, para o garçom:

— Me too!

Quando vieram os pratos o fominha olhou para as costeletas, depois olhou pro garçom e — como ouvira a pedida — apontou para o prato e disse:

-Mitu!

Ora, "mitu" pode ser "me too", e o garçom trouxe o mesmo prato para ele também.

Depois soubemos que o distinto dava o golpe em tudo que era brasileiro que entrava em restaurante. Pedia para almoçar junto e era o último a pedir: — Mitu! — e o garçom trazia.

Mas aí o Brasil entrou bem, os brasileiros se manda­ram e ele ficou lá. Consta que, depois de muita luta, arran­jou uns "shillings" e entrou num restaurante. Quando o garçom se aproximou, fez a pedida:

- Mitu!

O garçom não entendeu nada. Parece que, depois que os brasileiros foram embora... o mitu acabou.
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Por: Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto).

Fonte: FEBEAPÁ 1: primeiro festival de besteira que assola o país / Stanislaw Ponte Preta; prefácio e ilustração de Jaguar. — 12. ed. — Rio de Janeiro; Civilização Brasileira, 1996.
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