Vindo da Suécia tudo é possível. Pois bem, esse país começa neste mês
uma nova revolução social, com a introdução da chamada "Sociedade B" -
uma sociedade que leva em conta os diferentes ritmos biológicos dos
indivíduos para introduzir horários alternativos de funcionamento para
escolas, locais de trabalho, universidades e organizações.
A
primeira instituição sueca a implementar o esquema é uma escola
secundária de Gotemburgo, que a partir de setembro vai oferecer turnos
opcionais entre 20h e 8h.
"Por que precisamos trabalhar todos no
mesmo horário e enfrentar os mesmos engarrafamentos?", pergunta o
manifesto do movimento B-Samfundet ("Sociedade B"). "Por que temos de
correr ao mesmo tempo para pegar as crianças na escola antes que elas
fechem? Por que tudo tem de funcionar nos mesmos ritmos e horários se
isso causa problemas gigantescos na infra-estrutura da sociedade?"
O
B-Samfundet tem origem na Dinamarca, onde foi criado no ano passado.
Ainda neste outono europeu, a Sociedade B será introduzida na Noruega e
na Finlândia, e para outubro está previsto o lançamento no Reino Unido.
A
Sociedade B se baseia em pesquisas científicas que indicam que cada
indivíduo tem seu próprio ritmo biológico, uma espécie de "relógio
interno" que é geneticamente determinado.
Segundo essas
pesquisas, uma "pessoa B" possui um ritmo interno de 25 a 27 horas,
enquanto o de uma "pessoa A" tem um ciclo de 23 horas. As "pessoas B"
são mais produtivas no final do dia e têm dificuldades de despertar de
manhã cedo, que é quando as "pessoas A" são mais ativas.
Para os
criadores, esse é um movimento contra a tirania do despertador, que ao
mesmo tempo se encaixa no debate sobre a criação de uma sociedade de
horários mais flexíveis, com maior equilíbrio entre trabalho e lazer - e
melhor qualidade de vida.
Fonte: www.bravosamores.com.br
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Horários especiais para notívagos
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