A atriz Sharon Tate, nascida em Dallas em 24 de janeiro de 1943, de uma beleza esfuziante e com carreira em ascenção depois de atuar em “Vale das Bonecas” (1967), de Mark Robinson, e “A Dança dos Vampiros” (1967), de Roman Polanski (com quem se casaria em 1968), foi assassinada brutalmente naquele agosto de 1969.
Já era quase meia noite de 9 de agosto de 1969 quando um homem e três mulheres subiram em um poste telefônico e cortaram a linha da propriedade de estilo country da 10050 Cielo Drive, na Califórnia.
Enviados pelo serial killer Charles Manson, Charles Watson, Susan Atkins, Linda Kasabian e Patricia Krenwinkel tinham uma missão naquela noite, destruir a casa do músico Terry Melcher e matar todo mundo que estivesse lá.
A obsessão de Manson por Melcher começou um ano antes, quando ambos foram apresentados pelo Beach Boy Dennis Wilson. Na época, o serial killer era um compositor de rock iniciante que queria um contrato. Terry Melcher se recusou a fechar um negócio.
Em março de 1969, Manson descobriu que Terry Melcher não morava mais na casa da Cielo Drive. O assassino foi procurar o músico na propriedade, apenas para descobrir que ela havia sido alugada pelo cineasta Roman Polanski e sua esposa, a atriz Sharon Tate. A ordem de destruição de propriedade e assassinato foi dada no dia 8 de agosto, e concretizada a sangue frio uma noite depois.
Polanski estava em Londres trabalhando em um filme, mas a casa não estava vazia. Além de Tate, estavam Wojciech Frykowski, amigo do cineasta, Jay Sebring, amiga da atriz, e a cabeleireira Abigail Folger.
Os quatro integrantes da família Manson encontraram primeiro Frykowski, que após ser agredido, ouviu de Susan Atkins "Eu sou o demônio, e vim aqui para fazer o trabalho do demônio". Todos então foram levados para uma sala, amarrados e esfaqueados brutalmente.
Em sua biografia, Charles Watson contou que esfaqueou Tate dezesseis vezes, enquanto ela implorava por misericórdia para ter seu filho. A atriz teria implorado para viver o suficiente apenas para dar a luz, até morrer dizendo apenas "mãe... mãe...". Antes de deixarem a casa, Susan Atkins ainda escreveu a palavra "porco" com o sangue da atriz na porta principal.
Os assassinos e Manson foram presos apenas em dezembro de 1969. O julgamento da Família Manson começou em 1970, mas terminou apenas em 1971. Todos foram condenados à pena de morte, mas tiveram suas sentenças reduzidas para prisões perpétuas. Linda Kasabian, porém, foi liberada por ter sido testemunha de acusação no mesmo ano.
Embora Manson tenha se tornado um completo recluso na prisão, Patricia Krenwinkel se tornou professora na cadeia, e é conhecida por seu comportamento exemplar. Já Charles Watson poderá tentar liberdade condicional em 2011, quando terá 65. Ele se converteu ao cristianismo e escreveu uma biografia sobre a Família Manson. Susan Atkins está com um câncer no cérebro, considerado uma doença terminal. Neste ano, seus advogados pediram misericórdia à Suprema Corte norte-americana, mas tiveram seu requerimento negado em junho.
Fontes: http://anos60.wordpress.com; http://www.rollingstone.com.br.
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