terça-feira, 14 de maio de 2013

Nossa Sociedade

Faz muitos anos que nos deram de presente "Nossa Sociedade", trabalho caprichado e caprichoso de senhoras que se dedicaram a organizar uma espécie de catálogo, muito bem apresentado, com a relação das pessoas "bem" do nosso Brasil amado, predominando nessa relação gente "bem" do Rio e gente "bem" de São Paulo.

Faz muito tempo, mesmo, que nos deram de presente o "Nossa Sociedade". Foi há bem uns dez anos, tanto que é a primeira edição. Tudo se resume em dar a ficha da pessoa "bem", catalogada entre "solteiros", "casados" e "solteiras", daqui ou dali.

Por exemplo: no setor das "solteiras" podemos encontrar: Mariazinha Pereira — filha de João Pereira e de Dona Maria Pereira — Residência: Rua Mata Cavalo, 35 — Casa de Veraneio: Avenida das Acácias, 25 (Petrópolis) — Telefones: Residência: 34-2020. Veraneio: 0012. Tudo muito legalzinho.

Se Dona Mariazinha Pereira trabalhasse, tinha o telefone e nome do patrão. E se Mariazinha Pereira fosse casada, estaria na lista dos "casados", junto com o nome do marido, mas constando também seu antigo nome de solteira. Há ainda uma lista diplomática extra.

Agora vimos numa vitrina de livraria society (dessas livrarias metidas a francesa, que vende muito bagulho com capa encadernada, mas onde a gente — de vez em quando — acha uma preciosidade que as outras livrarias não têm), vimos, repetimos, a mais recente edição do livro "Nossa Sociedade". É uma edição alguns anos (quase dez) mais nova do que a que nos mandaram, mas está tão desatualizada quanto aquela.

Comparando as duas edições é que pudemos notar o trabalho impressionante que devem ter as senhoras que organizam o livro, para poder atualizar a gente "bem". Vocês podem pensar que estamos exagerando, mas não estamos não. Muito camarada que era "casado" na primeira edição passou a "solteiro" na segunda, para ser novamente "casado" na terceira ou na quarta edição.

Nosso society não cultiva com escala razoável a tradição da residência e, por isto, um fulano podre de chique, que morava num palacete da Rua São Clemente (l.a edição), habita um apartamento da Avenida Atlântica (3.a edição). 0 elegante de 1950, que tinha moradia em Petrópolis com piscina e tudo, é um teso em 1954, já não tendo, portanto, a casa de veraneio, vendida antes de sair a segunda edição, para pagar suas firulas excessivas.

E na lista dos "casados", onde as casadas aparecem com o nome de solteira ao lado do respectivo marido, é que reside a grande dificuldade de atualização do livro. Gente "bem" muda muito e Mme. Fulano de Tal já não é mais, porque voltou pra lista das "solteiras", ou então está na lista dos "casados" ... mas com outro. É muito difícil manter atualizado o livro "Nossa Sociedade”.

Aconselhamos aos interessados a, anualmente, jogar fora a edição antiga e comprar a nova. E mesmo a nova, quando consultada, que o seja com cautela.
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Fonte: Tia Zulmira e Eu - Stanislaw Ponte Preta - 6.ª edição - Ilustrado por Jaguar - EDITORA CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA S.A.
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domingo, 12 de maio de 2013

Dia das Mães

No Brasil, o Dia das mães é comemorado sempre no segundo domingo de maio (de acordo com decreto assinado em 1932 pelo presidente Getúlio Vargas). É uma data especial, pois as mães recebem presentes e lembranças de seus filhos. Já se tornou uma tradição esta data comemorativa. Vamos entender um pouco mais sobre a história do Dia das Mães.

Encontramos na Grécia Antiga os primeiros indícios de comemoração desta data. Os gregos prestavam homenagens a deusa Reia, mãe comum de todos os seres. Neste dia, os  gregos faziam ofertas, oferecendo presentes, além de prestarem  homenagens à deusa.

Os romanos, que também eram politeístas e seguiam uma religião muita parecida com a grega, faziam este tipo de celebração. Em Roma, durava cerca de 3 dias ( entre 15 a 18 de março). Também eram realizadas festas em homenagem a Cibele,  mãe dos deuses.

Porém, a comemoração tomou um caráter cristão somente nos primórdios do cristianismo. Era uma celebração realizada  em homenagem a Virgem Maria, a mãe de Jesus.

Mas uma comemoração mais semelhante a dos dias atuais podemos encontrar na Inglaterra do século XVII. Era o “Domingo das Mães”.  Durante as missas, os filhos entregavam presentes para suas mães. Aqueles filhos que trabalhavam longe de casa, ganhavam o dia para poderem visitar suas mães. Portanto, era um dia destinado a visitar as mães e dar presentes, muito parecido com que fazemos atualmente.

Nos Estados Unidos, a ideia de criar uma data em homenagem às mães foi proposta, em 1904, por Anna Jarvis. A ideia de Anna era criar uma data em homenagem a sua mãe que havia sido um exemplo de mulher, pois havia prestado serviços comunitários durante a Guerra Civil Americana. Seus pedidos e sua campanha deram certo e a data foi oficializada, em 1914, pelo Congresso Norte-Americano. A lei, que declarou o Dia das Mães como festa nacional,  foi aprovada pelo presidente Woodrow Wilson. Após esta iniciativa, muitos outros países seguiram o exemplo e incluíram a data no calendário.

Após estes eventos, a data espalhou-se pelo mundo todo, porém ganhando um caráter comercial. A essência da data estava sendo esquecida e foco passou a ser a compra de presentes, ditado pelas lojas como objetivos meramente comerciais. Este fato desagradou Anna Jarvis, que estava muito desapontada em ver que o caráter de solidariedade e amor da data estavam se perdendo. Ela tentou modificar tudo isso. Em 1923, liderou uma campanha contra a comercialização desta data. Embora com muita repercussão, a campanha pouco conseguiu mudar.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/historia_dia_das_maes.htm 
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sábado, 11 de maio de 2013

Sábado de maio



Nessa tarde ensolarada de sábado, mas um pouco fria, mais uma boa caminhada pela Avenida Atlântica com meu caçula e minha fiel câmera xereta. A praia estava semi-deserta (11 de maio de 2013).







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