terça-feira, 19 de março de 2013

Veronica Lake

Veronica Lake (Constance Frances Marie Ockelman), atriz, nascida no Brooklyn, Nova Iorque, EUA, em 14 de Novembro de 1922 (em 1919, porém em sua autobiografia afirma ter sido em 1922), e falecida em Burlington, Vermont, EUA, em 7 de julho, 1973, foi famosa por seus papéis de mulher fatal em filmes noir com Alan Ladd durante os anos 40.

Mudou-se para Hollywood com a mãe e o padrasto em 1938 e conseguiu seu primeiro papel no cinema no ano seguinte, usando o nome Constance Keane.

Em 1941 passou a se chamar Veronica Lake e assinou contrato com a Paramount. Medindo pouco mais de 1m50, formou par romântico com o também baixinho Alan Ladd nos policiais Alma Torturada (1942), Capitulou Sorrindo (1942) e A Dália Azul (1946). Encarnou uma bruxa na comédia romântica Casei-me com uma Feiticeira (1942), dirigida por René Clair.

Fez diversos filmes de baixa qualidade e teve sua carreira praticamente encerrada em 1949. Voltou às telas em 1966, num filme de suspense. Sua última aparição no cinema aconteceu no medonho filme de horror Flesh Feast (1970), no qual vive uma cientista e assina como produtora executiva.

Veronica Lake viveu em Nova York e na Flórida antes de mudar-se para a Califórnia, onde estudou artes dramáticas na Bliss Hayden School of Acting, em Hollywood. A atriz trilhou uma carreira incerta em Hollywood devido ao alcoolismo e foi processada pela mãe, que exigiu na justiça parte do que ela ganhara com sua atuação, pela assistência prestada.

Faleceu em Burlington, Vermont, vítima de hepatite, aos 53 anos, em 7 de julho de 1973.

Veronica Lake / Paramount Pictures 1945



Filmografia

Flesh Feast (1970)
Footsteps in the Snow (1966)
Stronghold (1951)
O furacão da vida (1949)
Ama-me Esta Noite (1948)
The Sainted Sisters (1948)
Saigon (1948)
A Fúria Abrasadora (1947)
A Dália Azul (1946)
A Vida é uma Só (1946)
Agarro esta Loura (1945)
Do Outro Mundo (1945)
A Taverna de Duffy (1945)
Bring on the Girls (1945)
The Hour Before the Dawn (1944)
A Legião Branca (1943)
Casei-me com uma Feitiçeira (1942)
Capitulou Sorrindo (1942)
Alma Torturada (1942)
Contrastes Humanos (1941)
A Porta de Ouro (1941)
Revoada das Águias (1941)
40 Little Mothers (1940)
Young as You Feel (1940)
All Women Have Secrets (1939)
Dancing Co-Ed (1939)
The Wrong Room (1939)
Sorority House (1939)

Fontes: Wikipédia; Memorial da Fama.
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Abraçar é saudável

Pesquisas já apontaram que o ato de abraçar pode trazer uma série de benefícios ao organismo, e até mesmo ajuda a controlar a pressão arterial. Isso porque aumenta a quantidade do hormônio ocitocina no sangue. Mas o efeito só ocorre quando o abraço é sincero e o ato foi desejado por quem abraça. Segundo pesquisa da Universidade de Viena, na Áustria, abraçar apenas por educação pode ter o efeito contrário. As informações são do site do jornal Daily Mail.

"O efeito positivo acontece se as pessoas confiam uma nas outras, se os sentimentos associados são mútuos e se outros sinais estão incluídos. Se as pessoas não se conhecem ou o abraço não é desejado por ambos, o efeito é perdido", afirmou o neurologista Jürgen Sandkühler ao jornal.

Quando abraçamos alguém, o hormônio ocitocina, produzido pela glândula pituitária, ajuda a baixar a pressão arterial, reduzir o estresse e a ansiedade e até pode melhorar a memória. A substância é associada à criação de laços entre os humanos, que permite o comportamento social e a aproximação de pais, crianças e entre o casal.

Pares que vivem em harmonia ou mães que estão amamentando possuem altos níveis do hormônio. Outro benefício apontado decorrente do ato de abraçar é de tornar a personalidade mais suave, pois deixa a pessoa mais empática ao longo do tempo.

Já quando o abraço não é desejado, o hormônio ocitocina não é liberado e os níveis de ansiedade aumentam. "Isso pode levar ao estresse porque o desejo de distância foi rompido e o corpo secreta cortisona, o hormônio do estresse", explica o especialista.

Portanto, o estudo conclui que abraçar traz benefícios, mas que muito mais do que a frequência no gesto, o que vale é a confiança entre as pessoas. De outra maneira, é entendido como ato que causa desconforto emocional. "Todos entendem esse efeito, por exemplo, quando alguém que não conhecemos se aproxima muito sem motivo aparente. Isso é percebido como desconcertante ou até mesmo ameaçador", disse.

Fonte: Ponto a Ponto Ideias / Terra
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terça-feira, 12 de março de 2013

A morte na boca do povo

"A morte para todos faz capa escura,
E faz da terra uma toalha;
Sem distinção ela nos serve,
Põe os segredos a descoberto,
A morte liberta o escravo,
A morte submete rei e papa
E paga a cada um seu salário,
E devolve ao pobre o que ele perde
E toma do rico o que ele abocanha." (1)


Abaixo, algumas locuções e expressões populares que designam o verbo morrer:

A

Abalar-se para o além
Abarcar os sete palmos
Abecar a dama negra
Abonar o coveiro
Abotoar o paletó
Abotoar o pijama de madeira
Abreviar a viagem
Acampar no cemitério
Ajuntar os pés
Amanhecer olhando o dedo grande do pé
Apitar
Apresentar-se ao papa do inferno
Atacar o paletó
Atingir a reta da chegada
Atolar o carro
Arriar a bandeira

B

Bacafuzar-se
Badalar o sino
Bater a alcatra na terra ingrata
Bater a biela
Bater a bola
Bater a pacutinga
Bater a paquera
Bater a passarinha
Bater as botas
Bater o pacau
Bater o vinte e sete
Bater o vinte e um

C

Cair no esquecimento
Casar com a mulher da foice
Cessar a suspiração
Chegar a hora
Chegar ao fim da estória
Chispar no cavalo da morte
Coalhar o sangue
Comer terra na cara
Comer pão de terra
Comer capim pela raiz
Cumprir a vontade de Deus

D

Dar adeus a jerimum
Dar com o rabo na cerca
Dar o banzé
Dar o couro à vara
Dar o créu
Dar o último suspiro
Defuntar
Deixar de comer farinha
Deixar de viver
Desarmar a tenda
Descansar
Desencadernar
Desligar a tomada
Desocupar o beco
Dizer adeus ao mundo

E

Embarcar
Embiocar
Enfrentar São Pedro
Engajar no batalhão da morte
Entrar no rol dos bons
Entregar a alma a Deus
Envelopar-se
Espichar a canela
Estancar o motor
Estar na terra da verdade
Estar na terra de onde não se volta
Esticar o cambito
Esticar o molambo
Esticar o pernil
Esvaziar os pneus

F

Falecer da vida presente
Fazer a última viagem
Fazer companhia aos defuntos
Fazer gosto ao cão
Fazer a vontade de Deus
Fechar a sueca
Fechar o furico
Fechar os olhos
Ficar de olho vidrado
Findar
Fumar-se

G

Ganhar o descanso eterno
Gastar a mola
Guardar a ferramenta

I

Inteirar o tempo
Ir dar conta do feijão que comeu
Ir desta para melhor
Ir para a buíca
Ir para a cidade de pés juntos
Ir para o Acre
Ir para o buraco de camunda
Ir para o envelope
Ir para o vinagre
Ir pro beleléu
Ir-se

L

Largar a casca
Levar bandeira a meio-pau
Limpar o lugar
Liquidar o negócio

M

Mascar barro
Morar na pensão de Santo Amaro
Morrer na vez que lhe coube
Mudar de planeta
Mudar-se para o cemitério
Mudar-se
Muquecar-se

N

Não comer mais feijão
Não comer mais pirão

P

Passar
Passar desta para melhor
Pedir baixa
Pegar o expresso de madeira somente com passagem de ida
Peitar a parca
Perder o garrão
Perder o rumo da seguição
Picar a mula
Pifar
Pitar macaia
Promover-se a defunto

Q

Quebrar o rabicho
Quebrar a tira
Queimar o fusível
Queimar a piriquita

R

Rachar o quengo
Receber as incelenças
Refinar a rapadura
Render a alma ao criador
Render o espírito
Render o fôlego

S

Sair da cancha
Saldar as dívidas
Secar o mucumbu
Selar os olhos
Sustar o jogo

T

Tomar a benção a São Pedro
Tomar chá de buraco

V

Ver o céu por dentro
Vestir pijama de madeira
Viajar
Virar defunto
Virar picolé
Visitar São Pedro
Voar no pau

 (1) Hélinand de Froidmont. Os Versos da Morte. Poema do século XII, 1996: 50, vv. 361-372)
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Em Maior, Mário Souto. “A morte na fala do povo”. Em Revista brasileira de folclore, ano XII, nº 36, maio/agosto de 1973. Ministério da Educação e Cultura, Departamento de Assuntos Culturais.

Fonte: Jangada Brasil.
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